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Setor de alimentação animal registra crescimento de 1,3%

O Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações) divulgou o balanço do setor de alimentação animal em 2022. Os resultados apurados até este momento apontam para produção de aproximadamente 82 milhões de toneladas de rações, com estimativa final de crescimento de 1,3%.

 

Os segmentos com perspectiva de melhor desempenho do setor são suínos, com crescimento de 4%; gado de corte, aumento de 3%; e cães e gatos, com avanço de mais de 6,0%. Poedeiras e leite seguem com desempenho negativo quando comparadas ao exercício anterior, e poderão retroceder até 4% e 3%, respectivamente.

 

“O ambiente inflacionário que afligiu toda cadeia produtiva global de proteína animal comprometeu os resultados dos produtores brasileiros de carnes, ovos e leite, sejam eles verticalizados ou independentes, impactando os índices do setor. Ainda assim, é louvável o desempenho do setor diante da escassez de insumos e da inflação cambial, as quais continuam turbinando os custos de produção e os preços de produtos e serviços que corroeram o poder de compra dos consumidores”, disse Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações.

 

Para 2023, a projeção de desempenho está além dos fatores de risco ou sucesso inerentes do mercado.

 

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“Apesar da aflitiva instabilidade geopolítica e fragilidade socioeconômica contemporânea, a projeção que posso fazer é sobre o invejável desempenho do Brasil como protagonista global na produção e exportação de gêneros agropecuários, em boa parte pela inovação e pelo robusto potencial energético renovável, necessário ao combate dos indesejáveis efeitos das alterações climáticas”, complementa Zani.

 

Evolução do preço do grão 

 

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Suínos

 

Segundo o IBGE, o abate de suínos de janeiro a setembro superou em 4,5% aquele contabilizado no ano passado. Em resposta, a demanda de rações avançou 3,6% e atingiu 14,6 milhões de toneladas. Apesar do descompasso entre o custo de produção e o preço pago/kg vivo ao produtor, é possível alcançar durante todo o ano de 2022, cerca de 20,5 milhões de toneladas de rações para suínos e ainda avançar 4% em relação ao que foi produzido em 2021.

 

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Bovinos de Leite 

 

O custo de produção para os produtores de leite e a fraca demanda por lácteos no varejo determinaram razoável retrocesso na atividade, principalmente durante o primeiro semestre. A melhora nas pastagens com a chegada das chuvas e, principalmente no incremento do preço do leite pago ao produtor a partir de julho, redundou na demanda de 4,5 milhões de toneladas de rações, montante quase 3,5% menor quando comparado àquele produzido no mesmo período do ano passado.

 

Foto: Getty Images

 

Apesar da forte competição imposta pelo leite importado e interrupção na valorização do preço do leite cru, a melhora nas pastagens por conta das chuvas poderá ainda minimizar as dificuldades da atividade e culminar na produção de 6,2 milhões de toneladas de ração.

 

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Calor aumenta no Sul. Chuva diminui no Sudeste

 

Para ver na íntegra o Boletim do balanço do setor de alimentação animal 2022 clique aqui 

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