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Semeadura do milho atinge 50,28% e está atrasada em MT

No último dia 17/02, apesar do melhor ritmo semanal, a semeadura  do milho apresentava um atraso de 18,12 p.p. quando comparada com a da safra 21-22 e 13,09 p.p. ante a média das últimas cinco safras. Essa menor evolução dos trabalhos a campo foi provocada pelos altos níveis de precipitações que dificultaram o avanço na colheita da soja e comprometeram a semeadura do milho de segunda safra.

 

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A projeção é que mais de 69,23% das áreas ficarão dentro da janela, segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA). Nas próximas semanas, o avanço do plantio e a chuva serão fatores decisivos, uma vez que o fim da janela ideal no estado é até o dia 28 de fevereiro.

 

Tendência do Clima

 

No decorrer desta segunda metade da semana, uma área de baixa pressão atmosférica entre o norte da Argentina e o Paraguai vai avançar espalhando chuvas fortes e risco de tempestades entre o Paraná, Mato Grosso do Sul e áreas mais ao sul e oeste de São Paulo.

 

Nestas áreas, algumas localidades podem receber mais de 100 mm, até o próximo final de semana e essa chuva, além de trazer risco de transtornos para algumas lavouras, por conta de ventania e até eventual queda de granizo, também deve paralisar momentaneamente as atividades no campo e retardar o plantio do milho segunda safra.

 

Episódios de chuva também devem se espalhar pelo Rio Grande do Sul, mas de uma forma mais isolada e com menores acumulados, trazendo apenas alívio pontual para estiagem.

 

Na metade Norte do Brasil a chuva deve acontecer com moderada intensidade entre a metade sul de Minas Gerais, interior de Goiás, interior de Mato Grosso e grande parte dos estados da região Norte e do interior do Matopiba. Nestas áreas, de uma forma geral, a chuva deve ocorrer na forma de pancadas, alternadas com períodos melhoria.

 

Apenas na faixa norte do país, devido a influência da Zona de Convergência Intertropical, tem previsão para volumes expressivos de água e de forma persistente, que podem provocar um período mais prolongado fechado, entre o Amapá, norte do Pará, norte do Maranhão, norte do Piauí e Ceará.

 

Por outro lado, do interior de Pernambuco, passando por interior de Alagoas, Sergipe, Bahia até o norte de Minas Gerais e grande parte do Espírito Santo, a expectativa é de predomínio do tempo seco. Na Bahia a situação já é preocupante, devido ao período prolongado de tempo seco, que ocasiona declínio rápido da umidade no solo e pode impactar no desenvolvimento das lavouras.

 

Leia também: Milho 2ª safra: clima deve contribuir para aumento da produção  

 

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Foto: Getty Images

 

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