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Produtora rural contabiliza perda por causa da estiagem no RS

Em Frederico Westphalen (RS), a condição climática de baixa umidade tem gerado uma menor pressão de doenças. Em Tenente Portela, as lavouras têm desenvolvimento bem variado. Há áreas muito prejudicadas pela estiagem e com perdas irreversíveis bem como áreas com potencial produtivo próximo à expectativa inicial. Essa situação é comum em quase todos os municípios, pois há grande variabilidade de potencial produtivo entre as lavouras, conforme o volume de chuvas acumulado no período de desenvolvimento da cultura.

 

Em Jóia, ainda não foi possível finalizar a semeadura da cultura. Em Ibirubá, as chuvas observadas na semana do Carnaval contribuíram para minimizar os danos causados pela estiagem aos diversos estádios fenológicos. As precipitações bem distribuídas nos dias 15 e 17/02 permitiram a rápida retomada do desenvolvimento da soja, melhorando o potencial produtivo das lavouras.  

 

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Em Santa Rosa, os tratamentos para o controle de ervas daninhas e de doenças fúngicas estão sendo efetuados conforme as condições mínimas de umidade no solo e no ar. 

 

Em São Sepé, na propriedade da produtora Grazi Camargo, a estiagem afetou quase toda sua produção.

 

soja_GraziCamargo_SAOSepe_RSFoto: Grazi Camargo – São Sepé – RS – campo de soja afetado pela estiagem   

 

Alguns produtores da região da Campanha realizaram o plantio e o replantio de lavouras de soja, situação também observada em algumas propriedades na Fronteira Oeste, em São Borja. Porém, a maior parte dos produtores que não plantaram toda a área planejada já desistiram e devem focar no cultivo de inverno para aproveitar parte dos insumos já adquiridos.

 

As lavouras que receberam bons volumes de chuvas no período entre 15 e 17 de fevereiro apresentam diferentes condições. Há casos de áreas com elevado índice de mortalidade de plantas, onde o potencial produtivo já foi severamente comprometido, bem como áreas de cultivares precoces, que haviam sofrido aborto de grande quantidade de flores e de vagens nas semanas anteriores e que já se encontram na fase de enchimento de grãos. Estas últimas não possuem quantidade suficiente de folhas novas nem conseguem recuperar o porte e o tempo de ciclo para emissão de flores. 

 

As áreas de cultivares de ciclo mais longo implantadas em novembro, que estão no final da fase de floração, e as áreas implantadas no final de dezembro e em janeiro, apesar de apresentarem porte baixo, ainda tem ciclo suficiente para aproveitar a melhoria das condições de umidade no solo.

 

Veja como fica o clima nos próximos dias:

 

 

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