Plano Safra anima setor da irrigação

Recursos serão de R$ 2,37 Bi para investimentos nas fazendas

O recente anúncio do novo plano safra 2023/24 demonstra o reconhecimento em relação a importância econômica do agronegócio para o Brasil e para o setor da irrigação.

Em áreas mais secas, por exemplo, a irrigação é uma aliada para suprir a deficiência hídrica colaborando para aumentar o potencial dos insumos que são utilizados na agricultura. Além de agregar tecnologia, práticas e técnicas, a irrigação auxilia nos resultados da produção, já que em algumas localidades podem aumentar a produção desde que se tenha um estudo bem aplicado do clima, solo, topografia da região e a cultura que irá plantar.

Para Alfredo Teixeira Mendes, diretor geral da Rivulis Brasil e América Latina, o setor deve ser reconhecido mundialmente por sua diversidade e sustentabilidade e tem como desafio aumentar a produção de alimentos sem afetar o ambiente para gerações futuras.

“A preocupação com a sustentabilidade e uso eficiente de recursos configura-se hoje como uma prerrogativa entre produtores rurais e toda a cadeia produtiva não só do agronegócio, mas da economia global”, afirma Mendes.

Como novidade, o Plano Safra 2023/2024 incentivará o fortalecimento dos sistemas de produção ambientalmente sustentáveis, com redução das taxas de juros para recuperação de pastagens e premiação para os produtores rurais que adotam práticas agropecuárias consideradas mais sustentáveis. Neste quesito a irrigação pode ser tranquilamente incluída uma vez que é uma importante ferramenta para a gestão da água e para a produção de alimentos.

“O volume de recursos disponibilizados para a irrigação, cerca de R$ 2,37 bilhões vai permitir que o produtor invista em uma tecnologia capaz de garantir a colheita do que plantou”, pontua Mendes.

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