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Produtividade de trigo tem alta de 16% no RS

A produtividade média das lavouras de trigo no Rio Grande do Sul está estimada em 3.941 kg/ha, alta de 16% quando comparado com a projeção de janeiro, de acordo com levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

 

A elevação é resultado do Levantamento Objetivo da Produtividade (LOP) da cultura realizado no estado. Com isso, a produção gaúcha de trigo em 2022 ultrapassou as 5,7 milhões de toneladas.

 

“O trabalho reflete a mensuração dos componentes do rendimento de lavouras distribuídas em todo o estado. As lavouras foram avaliadas, preferencialmente, no estágio de maturidade fisiológica, o que permitiu a estimativa direta da produtividade mediante a extrapolação do peso das amostras, corrigidos pela umidade e adicionadas as perdas por amassamento, colheita, etc”, pondera o superintendente da Companhia no Rio Grande do Sul, Carlos Bestétti.

 

 

Foto: arquivo istock

 

Com o ajuste realizado, o aumento na colheita de trigo em 2022 chegou a 64% quando comparado com o resultado estimado em 2021, saindo de aproximadamente 3,49 milhões de toneladas para 5,73 milhões de toneladas. O aumento expressivo conjuga uma maior área plantada (em torno de 24,9%) e a melhora no rendimento médio dos grãos, uma vez que em 2021 os produtores gaúchos obtiveram produtividade média de 2.998 kg/ha. 

 

De acordo com os técnicos envolvidos no projeto de campo, o Levantamento Objetivo, por si só, já capta o efeito de todos os eventos, tanto climáticos quanto de manejo, ocorridos durante as fases de crescimento e desenvolvimento da cultura, refletindo na produtividade final. Esta análise torna-se especialmente relevante em relação ao trigo, uma vez que esta cultura, no Sul do Brasil, está muito sujeita a perdas decorrentes de geadas nas fases de floração e enchimento de grãos, bem como, ao excesso de chuvas no período pré-colheita.

 

Veja como fica o clima nos próximos dias:

 

 

Radar Meteorológico: Chuva

 

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Estudo destaca importância das árvores para prevenir mortes

Mais de 4% das mortes ocorridas nas cidades da Europa durante os meses de verão são devidas a ilhas de calor urbano, e um terço dessas mortes poderiam ser evitadas se a cobertura arbórea fosse de 30%. Essas são as principais conclusões de um estudo divulgado agora na revista The Lancet e realizado pelo Instituto de Saúde Global de Barcelona (ISGlobal).

 

Para entender melhor a modelagem utilizada na pesquisa e destacar as conclusões e os benefícios para as cidades afim de atenuar o impacto da mudança climática, a convidada do podcast desta semana é a pesquisadora Evelise Barboza. Veja:

 

 

Onde ouvir o podcast AgroTalk

 

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MS atingiu 5,1% de área colhida de soja

No Mato Grosso do Sul, a área de soja ainda está em constante crescimento. A estimativa é que a safra seja 2,5% maior em relação ao ciclo passado (2021/2022), atingindo a área de 3,842 milhões de hectares. A produtividade estimada é de 53,44 sc/ha e a expectativa de produção é de 12,318 milhões de toneladas.

 

Dados da Aprosoja (MS), do dia 10 de fevereiro mostra que Mato Grosso do Sul atingiu 5,1% de área colhida de soja na safra 2022/2023. A porcentagem da área colhida da safra 2022/2023, encontra-se inferior em aproximadamente 13,20 pontos percentuais em relação à safra 2021/2022.

 

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Segunda safra de milho

 

Para 2ª safra de Milho 2022/2023 a área estimada é de 2,325 milhões de hectares, considerando um aumento de 5,4% em relação a área da 2ª safra de 2021/2022. A produtividade estimada é de 80,33 sc/ha, gerando uma expectativa de produção de 11,206 milhões de toneladas. Mato Grosso do Sul atingiu 4,0% de área plantada de milho na 2ª safra 2022/2023.

 

Ainda de acordo com a Aprosoja (MS), referente ao dia 10 de fevereiro, a porcentagem de área plantada na 2ª safra 2022/2023, encontrava-se inferior em aproximadamente 9,2 pontos percentuais em relação à 2ª safra 2021/2022.

 

A baixa luminosidade nas lavouras está atrasando o fechamento do ciclo da cultura da soja no estado, adiando em média de 07 a 10 dias o encerramento. Subsequente afeta a operação de semeadura do milho.

 

Tendência do Clima

 

Nesta quarta-feira (15/02), há risco de temporais no Mato Grosso do Sul, com risco para queda de granizo. Na quinta (16/02), muitas áreas de instabilidades se espalham sobre o centro-sul de Mato Grosso do Sul e a previsão é de tempo severo, principalmente no sul do estado. Nas demais áreas do estado, o ar quente e úmido favorece a formação de nuvens e as pancadas de chuva com raios. Na sexta-feira (17/02), a maior parte do estado fica em alerta para tempo severo com rajadas de ventos e previsão de chuvas fortes, risco para granizo e alagamentos.      

 

Radar Meteorológico: Chuva

 

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Foto: Getty Images

 

 

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Estiagem no Rio Grande do Sul derrubou a produtividade

O Rally da Safra revisou as estimativas de produção de soja para 153,0 milhões de toneladas, 400 mil toneladas abaixo das projeções iniciais. Ainda é um volume 18,4% acima da temporada 21/22, reforçando a perspectiva de uma grande safra e isso se deve, principalmente, às excelentes condições na maior parte do país, confirma a organizadora Agroconsult.

 

As amostras coletadas pelos técnicos do Rally em algumas regiões, mostram o resultado da colheita da soja precoce e a avaliação sobre o desenvolvimento das áreas de ciclo médio e tardio sustentaram uma série de revisões positivas na estimativa de produtividade.

 

Foto: Técnicos do Rally da Safra avaliam lavoura de soja Giovane Rocha / Rally da Safra

 

No Mato Grosso, a produtividade, antes estimada em 60 sacas por hectare, foi revista para 63,5 sacas por hectare (com o acréscimo de 2,8 milhões de toneladas). Já no Mato Grosso do Sul, a produtividade saiu de 59,5 para 62 sacas/hectare (mais 0,6 milhão de toneladas).

 

Em Minas Gerais e no MATOPIBA, a elevação foi de 1,4 milhões de toneladas. A única exceção ao quadro geral animador é o Rio Grande do Sul, onde a seca levou a uma queda de 5,2 milhões de toneladas nas estimativas de produção.

 

“Em geral, continua sendo uma safra bastante diferente da anterior, na qual, logo em janeiro, foi preciso fazer um corte de quase 10 milhões de toneladas na produção devido à falta de chuva no Sul do Brasil”, diz André Debastiani, coordenador do Rally da Safra.

 

 

Na maior parte das regiões, as lavouras tiveram bom desenvolvimento em cenário de clima favorável.

 

“Nossos técnicos detectaram maior peso de grãos e aumento no número de grãos por hectare. A estimativa de produtividade média para a safra brasileira passou de 59,2 para 58,8 sacas por hectare desde o início do Rally da Safra, uma variação mínima até aqui.”, explica Debastiani.

 

Estiagem no Rio Grande do Sul

 

A situação no Rio Grande do Sul, porém, é preocupante. Nas últimas semanas, a estiagem se agravou justamente no momento que, devido ao plantio mais tardio nesta temporada, 80% da área plantada se encontravam em período reprodutivo, crítico para os resultados. A produtividade estimada caiu de 51,5 sacas por hectare (estimativa pré-Rally) para 38 sacas por hectare.

 

Caso prossiga a irregularidade do clima, sem as chuvas aguardadas esta semana, há a possibilidade de nova redução na produtividade. Se isso acontecer, a safra no Rio Grande do Sul poderá estar próxima de 10 milhões de toneladas de soja ou menos, o que repetiria o mau desempenho de 21/22, com impacto negativo para a produção brasileira.

 

O Rally avaliou 610 amostras colhidas nos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Paraná. Mais de 21 mil quilômetros foram percorridos desde 09 de janeiro por onze equipes.

 

Tendência do Clima

 

Nesta quarta-feira (15/02), ocorrem pancadas de chuva a qualquer hora do dia, com aberturas de sol entre Rio Grande, Tramandaí, Porto Alegre e Passo Fundo. Nas demais áreas do Rio Grande do Sul, como em Bagé, Santa Maria e São Luiz Gonzaga, as pancadas de chuva estão previstas entre a manhã e a tarde.

 

O sol predomina com pouca nebulosidade na maior parte do Espírito Santo, centro-norte de Minas Gerais e na maior parte do estado da Bahia. Vitória é a única capital sem previsão de chuva no Brasil.

 

As demais áreas do país ficam sujeitas à pancadas de chuva, com risco para chuva forte com raios e rajadas de vento em boa parte do estado de São Paulo, entre Minas Gerais e o Rio De Janeiro, centro-oeste de Santa Catarina, boa parte do Paraná, sul e oeste do Mato Grosso do Sul, nordeste do Mato Grosso, centro-leste e norte do Amazonas, sul de Roraima, noroeste e nordeste do Pará e litoral do Ceará.

 

A chuva cai leve e passageira em Salvador, Aracajú e Maceió. Por outro lado, as pancadas podem ocorrer em vários períodos do dia em Porto Alegre, Belém, Fortaleza, São Luís e Natal.

 

Até o próximo dia 18/02, os modelos meteorológicos apontam chuva de 50 a 70 mm entre São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, assim como Amazonas e Maranhão. Com volumes em tornos dos 100 mm, pontualmente em áreas do Acre, entre Amazonas e Rondônia e no leste e norte do Amapá. 

 

Produção brasileira de soja 

 

O trabalho de campo dos técnicos nas próximas semanas será fundamental para produzir informações mais precisas sobre a produção brasileira de soja. No total, 28 equipes percorrerão cerca de 60 mil quilômetros visitando mais de 1.500 lavouras em 12 estados. A expedição técnica chega à 20ª edição, com mais de um milhão de quilômetros percorridos e 32 mil lavouras avaliadas nas 19 edições anteriores.

 

Dezoito equipes do Rally da Safra estarão em campo até o dia 04 de abril. Quatro equipes farão visitas técnicas aos produtores entre abril e maio. Outras seis percorrerão as lavouras de milho segunda safra em maio e junho. O levantamento ocorre durante a fase de desenvolvimento das lavouras e colheita e os técnicos percorrerão polos produtores em 12 estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Bahia, Maranhão, Piauí e Tocantins, que respondem por 95% da área de produção de soja e 72% da área de milho.

 

Radar Meteorológico: Chuva

 

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Clima favorece colheita do feijão primeira safra

No Paraná, a colheita do feijão primeira safra avança graças ao clima favorável. A umidade acumulada nos solos manteve as condições favoráveis para as lavouras. No Rio Grande do Sul, o feijão preto está com a colheita praticamente finalizada, restando colher apenas algumas áreas no planalto superior que tiveram um plantio mais tardio. Para o feijão cores, a predominância é de lavouras em desenvolvimento vegetativo, mantendo uma evolução satisfatória, mesmo com a irregularidade das precipitações.

 

Análise climática para Maringá: o que esperar para 2023?

 

Em Minas Gerais, com o avanço da colheita, mantém-se a expectativa de redução de potencial produtivo nas lavouras do sul e triângulo mineiro, devido ao excesso de chuvas na fase reprodutiva, mas com boas perspectivas para o noroeste do estado.

 

Foto: arquivo istock

 

Em Goiás, mesmo com o período chuvoso, a colheita avançou e caminha para a conclusão dos trabalhos em campo. O rendimento dos grãos se mantém satisfatório, mas a qualidade do produto está comprometida devido ao excesso de umidade.

 

Na Bahia, a condição geral do feijão primeira safra é boa. Contudo, continua a restrição hídrica nas regiões centro-Sul e centro norte. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento, 45,5% da safra total já foi colhido.  

 

Tendência do Clima

 

Na quarta-feira (15/02), o sol predomina com pouca nebulosidade na maior parte do Espírito Santo, centro-norte de Minas Gerais e na maior parte do estado da Bahia. Vitória é a única capital sem previsão de chuva no Brasil. As demais áreas do país ficam sujeitas à pancadas de chuva, com risco para chuva forte com raios e rajadas de vento em boa parte do estado de São Paulo, entre Minas Gerais e o Rio de Janeiro, centro-oeste de Santa Catarina, boa parte do Paraná, sul e oeste do Mato Grosso do Sul, nordeste do Mato Grosso, centro-leste e norte do Amazonas, sul de Roraima, noroeste e nordeste do Pará e litoral do Ceará. A chuva cai leve e passageira em Salvador, Aracajú e Maceió. Por outro lado, as pancadas podem ocorrer em vários períodos do dia em Porto Alegre, Belém, Fortaleza, São Luís e Natal.

 

Mais de 100 mm previstos para o Paraná até o domingo (19)

 

Até o próximo dia 18/02, os modelos meteorológicos apontam chuva de 50 a 70 mm entre São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, assim como Amazonas e Maranhão. Com volumes em tornos dos 100 mm, pontualmente em áreas do Acre, entre Amazonas e Rondônia e no leste e norte do Amapá.

 

Radar Meteorológico: Chuva

 

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Clima favorece colheita da soja em Mato Grosso

De acordo com dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), os sojicultores de Mato Grosso colheram 44,1% da área cultivada na safra 2022/23, um salto de 20,05 pontos percentuais em uma semana, que permitiu ao maior Estado produtor encostar na média histórica de 44,56% para o período.

 

De acordo com a previsão da Climatempo, as condições do tempo irão favorecer a colheita no estado. Veja os detalhes com o meteorologista Willians Bini. 

 

 

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Veja também: Neutralidade climática deve predominar durante o Outono

 

Depois do La Niña, um El Niño. Será possível?

 

Foto: arquivo istock

 

 

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Colheita da maça começa lenta em São Joaquim

A maçã é uma fruta versátil e que pode ser consumida de diversas formas. Rica em cálcio, fósforo e potássio, além de fibras e um poderoso antioxidante, a maçã ajuda a reduzir os níveis de colesterol no sangue e diminuir a pressão arterial.

 

Abertura da colheita da maça em Santa Catarina

 

Santa Catarina é maior produtor nacional de maçã e espera este ano uma safra com frutas de excelente qualidade e sabor. Serão 570,8 mil toneladas, mais da metade de tudo o que é produzido no país, em 15,3 mil hectares plantados.

 

Segundo o diretor executivo Associação Brasileira de Produtores de Maçã (ABPM), Moisés Lopes de Albuquerque, este ano os produtores irão recuperar os patamares históricos de produção e o clima contribuiu para uma safra diferenciada.

 

“O clima foi favorável para formação de frutos de excelente qualidade. Nessa safra teremos frutas saborosas, crocantes, suculentas, coloridas e aromáticas, da forma que os consumidores gostam”, ressalta.

 

“Nós temos os agricultores mais eficientes do mundo, com o trabalho da Epagri, Cidasc, das cooperativas e da iniciativa privada, precisamos agora resolver os problemas além das porteiras, revela o secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Valdir Colatto.

 

O estado conta com aproximadamente três mil produtores, basicamente agricultores familiares na região de São Joaquim e Fraiburgo. Em Santa Catarina, as principais variedades produzidas são Gala e Fuji.

 

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Foto: Katia Fenner – São Joaquim – SC

 

A produtora rural de São Joaquim, Kátia Fenner é uma agricultora familiar. Além da maça também planta batata. Ela disse que a colheita da maça em sua região está bem lenta, apenas os locais mais baixos e quentes que iniciaram os trabalhos nos pomares e, mesmo assim a maça não está muito graúda. O ritmo ganha força nos locais de maior altitude no final de fevereiro e início de março. 

 

“O frio como foi muito prolongado e atrasou a florada e o crescimento do fruto. Há algumas áreas mais altas que apresentam frutos muito verdes, ainda. Outro fator é o aparecimento do rust em algumas propriedades. É uma casquinha que fica em cima da maça com uma aparência feia de ferrugem no fruto”, comenta preocupada Fenner.  

 

Em valores brutos da produção, a maçã contribui com cerca de 50% da fruticultura estadual, um total de R$ 570 milhões. Para a armazenagem, distribuição e comercialização em mercados atacadista e de varejo, há o envolvimento de outros serviços, que ampliam a contribuição da cadeia produtiva e de comercialização de maçã para mais de R$ 2,5 bilhões anuais na economia catarinense.

 

Tendência do Clima

 

Na terça-feira (14), o avanço da frente fria associada à área de baixa pressão atmosférica, leva temporais para Santa Catarina, inclusive para as áreas onde estão os pomares de maça. 

 

Na quarta-feira (15/02) o tempo fica instável, com muita nebulosidade e chuva a qualquer hora na maior parte do estado. Na região serrana e no litoral ocorrem pancadas de chuva isoladas acompanhadas de raios. 

 

Entre os dias 16 e 17 de fevereiro a chuva será persistente sobre grande parte de Santa Catarina, com previsão de temporais e rajadas de vento.

 

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Leia também: Depois do La Niña, um El Niño. Será possível? 

 

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Chuva à vista para produtores gaúchos

Embora o plantio de soja tenha tecnicamente encerrado, segue a preocupação dos produtores gaúchos. As últimas precipitações foram irregulares e de baixo volume, insuficiente para alterar o quadro de estiagem, com exceção em áreas onde os volumes registrados forma mais expressivos. 

 

De acordo com o levantamento da EMATER/ASCAR-RS (09/02), estão em floração 47% da área de soja, fase considerada crítica em relação à necessidade de água.

 

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Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, estima-se que não haverá
condições de umidade para o término do plantio na maioria dos municípios. Em Bagé, a estimativa de prejuízo da cultura já é de 20%. O município que apresenta cenário mais favorável é Dom Pedrito, onde há 160.000 hectares plantados. 

 

Em Caxias do Sul, nos Campos de Cima da Serra, as precipitações vêm ocorrendo com maior regularidade, e as lavouras apresentam bom desenvolvimento e boa sanidade. Até o momento, mantém-se a expectativa inicial de rendimento para a safra. Na faixa oeste da região, as precipitações foram menores, e há perdas em virtude do déficit hídrico. 

 

Veja abaixo como fica as condições do clima para os próximos dias com a meteorologista Eliana Gatti:

 

 

Leia também: Depois do La Niña, um El Niño. Será possível?

 

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Foto: Getty images

 

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Análise climática para Maringá: o que esperar para 2023?

Recentemente divulgamos no portal Agroclima uma análise climática para o município de Londrina no Paraná, onde abordamos os históricos meteorológicos e as projeções para os próximos meses, baseado nos resultados dos modelos numéricos e nas projeções climáticas de El Niño e La Niña.

 

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Foto: Reprodução Getty Images

 

Vale lembrar que a safra 2022-2023 foi a terceira seguida sobre a influência do fenômeno La Niña e para o produtor rural da Região sul do Brasil, trazendo uma influência negativa sobre o extremo sul do Brasil. Em relação ao Paraná, felizmente, o fenômeno La Niña não foi um fator que trouxe prejuízos na última safra.

 

Histórico de chuvas

 

O município de Maringá possui uma estação oficial do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), e por esse motivo, os dados não são interpolados. O gráfico abaixo mostra o comportamento das chuvas em termos de acumulado mensal para Maringá entre setembro de 2022 a Janeiro de 2023.Londrina. No mesmo gráfico (rachurado) temos a climatologia mensal, que representa a média dos últimos 30 anos.

 

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Com exceção do mês de novembro, os demais tiveram chuva dentro ou acima da média. Vale ressaltar que o início de safra (entre agosto e setembro) as chuva foram acima da média, ajudando no balanço hídrico e na umidade do solo em um momento tão importante.

 

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Projeções Climáticas 2023

 

O Agroclima vem divulgando o enfraquecimento do La Niña devido ao aquecimento gradativo das águas do Oceano Pacífico Equatorial. A imagem abaixo mostra que as anomalias negativas (manchas em azul) ainda estão presentes, porém com menor magnitude.

 

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As últimas atualizações do modelo divulgado pelo IRI (Instituto de Pesquisas Internacionais da Universidade da Columbia) e pelo CPC/NOAA (Centro de Previsões e Clima da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional), reforçam a transição do La Niña para Neutralidade climática ao longo primeiro semestre de 2023.

 

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Previsão probabilística de desenvolvimento de fenômenos El Niño ou La Niña ou neutralidade climática para os próximos trimestres.
Fonte: Consenso CPC/NOAA e IRI/Universidade de Colúmbia.

 

O que esperar para os próximos meses em Maringá?

 

Com o enfraquecimento, a grande questão a partir de agora é analisar o que os modelos de previsão indicam para os próximos meses em termos de temperatura e precipitação para Maringá. A plataforma Agroclima PRO permite visualizar e extrair a previsão 180 dias para qualquer coordenada geográfica. Abaixo os gráficos representativos dessas duas variáveis para Maringá.

 

As chuvas devem seguir regulares, com um redução gradativa, até o final de março. Após esse período, espera-se uma redução bastante significativa, com algumas ocorrências de chuva no mês de maio. Durante o Inverno, estação climatologicamente seca, deve apresentar eventos isoladas de chuva, associado a passagens de frentes frias.

 

Já em termos de temperatura, por enquanto, sem projeções de intensas ondas de frio, porém as massas de ar estarão presentes, trazendo queda nas temperaturas.

 

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Fonte: Agroclima PRO

 

A Climatempo tem como objetivo acompanhar e monitorar as projeções meteorológicas e suas influências na agricultura. A próxima safra ainda não está definida em termos de padrões climáticos. A expectativa gira em torno do retorno do El Niño, ainda em 2023. Nas próximas semanas traremos mais informações para toda comunidade Agroclima.

 

Texto produzido por Willians Bini, head de agronegócios da Climatempo.

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Arroz catarinense registra boa produtividade

Segundo Boletim Agropecuário divulgado pela Epagri/Cepa (SC), o estado deve produzir pouco mais de 1,2 milhão de toneladas de arroz na safra 2022/23, com uma produtividade de mais de 8,4 mil quilos por hectare.

 

O Sindicato das Indústrias do Arroz do Estado (SindArroz-SC) projeta que o ano de 2023 deva trazer bons negócios no segmento, tanto para os produtores, quando para as empresas responsáveis pelo processo de beneficiamento. A boa produtividade registrada, aliada aos produtos de alta qualidade, faz com que o arroz cultivado em solo catarinense seja um dos melhores do país.

 

“Esses números nos fazem acreditar que teremos uma colheita muito boa, com um arroz de extrema qualidade e preços que se mantêm equilibrados. Para o produtor, a perspectiva é de uma grande safra, com bons resultados, e as indústrias também ficarão satisfeitas, pela qualidade do que foi cultivado. Todo esse trabalho, para que o consumidor tenha na sua mesa um excelente produto”, destaca o presidente do SindArroz-SC, Walmir Rampinelli.

 

Os bons resultados contribuem, ainda, para o fortalecimento da cadeia produtiva do arroz em Santa Catarina, que é o segundo maior estado produtor do cereal no Brasil e líder em produtividade.

 

“Precisamos trabalhar para manter o setor sempre em alta e começamos este novo ano com grande esperança, uma vez que tivemos bons retornos do Governo do Estado no que diz respeito à vontade do poder público em ter, nas terras catarinenses, uma agricultura cada vez mais forte e pujante”, reforça Rampinelli.

 

Foto: Getty Images 

 

Abertura da colheita de arroz

 

Durante a 5º Abertura da Colheita do Arroz em Santa Catarina realizada no último dia 09 de fevereiro, na cidade de Tubarão, o presidente da Copagro, Dionísio Bressan Lemos, avaliou positivamente o cenário da safra que será colhida.

 

“Como o preço está bom, a safra é pequena e o estoque de passagem, baixo, temos a expectativa que seja um ano positivo para o produtor, com preços bons. Podemos dizer que a safra deste ano está praticamente estável em Santa Catarina, o que faz com que os próprios produtores e o parque industrial tenham a segurança de possuir uma boa matéria prima para trabalhar durante o ano”, ressalta.

 

Tendência do Clima

 

A sexta-feira (10/02), será marcada por temporais por boa parte das regiões de Santa Catarina, sendo mais fortes no centro leste e sudeste do estado. As precipitações são mais isoladas, mas ainda fortes nas demais áreas. Os acumulados de chuva mais elevados devem ser registrados no leste catarinense. 

 

No fim de semana (11 e 12/02), não há condições de chuva em boa parte do estado catarinense. Pancadas de chuva isoladas devem acontecer em áreas do leste próximas ao litoral e região serrana. 

 

Depois do La Niña, um El Niño. Será possível?

 

Radar Meteorológico: Chuva

 

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