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Produção de trigo no BR cresceu 76%, nos últimos 5 anos

O trigo representa 30% da produção mundial de grãos, sendo o segundo grão mais consumido pela humanidade. O Brasil é o 8º maior importador de trigo do mundo, mas esta posição pode mudar nos próximos anos. Nos últimos cinco anos, a produção brasileira cresceu 76%. Os resultados de 2022 mostram a maior safra de trigo da história do Brasil, chegando aos 9,5 milhões de toneladas de grãos.

 

Quando foram intensificadas as pesquisas com o trigo no Brasil, na década de 1970, a produção tritícola nacional era incipiente, com cultivares de baixo rendimento e inexistência de tecnologias agrícolas apropriadas. Nessa evolução, a média de produtividade das lavouras brasileiras saiu de 800 quilos por hectares (kg/ha) em 1970 para um rendimento superior a 3000 kg/ha em 2022. Entre 1977 e 2022, o crescimento na produtividade foi, em média, de 3,5% ao ano (série histórica CONAB).

 

Evolução para garantir o abastecimento

 

O trigo é o segundo alimento mais consumido no mundo, logo após o leite e derivados. A medida em que o desenvolvimento econômico evolui nos países, também aumenta a ingestão calórica. É neste cenário que, nos últimos cinco anos, o consumo de trigo cresceu 8% no mundo, enquanto a produção cresceu 4,6% no mesmo período (USDA).

 

No Brasil, nos últimos cinco anos, a produção de trigo cresceu 76%, enquanto a área cresceu 50% e o consumo cresceu 4,2%, segundo dados da Conab. Ainda há espaço para crescer já que o consumo brasileiro de trigo é estimado em 53 kg por habitante ao ano, metade do consumo dos europeus, por exemplo (Abitrigo).

 

Foto: arquivo istock

 

Aumento de área

 

Na questão de aumento da área, novas fronteiras têm sido prospectadas pela pesquisa em diversos ambientes do País, de norte à sul, intensificando os sistemas de produção agropecuária já existentes, com o trigo na rotação de culturas, na alimentação animal e no melhor aproveitamento de áreas que ficam ociosas no inverno.

 

Em 2015, o Brasil colheu 5,5 milhões de toneladas. Em 2020, a produção chegou a 6,2 milhões. Em 2021, atingiu 7,7 milhões e em 2022, a safra encerrou com 9,5 milhões de toneladas, volume que atende 76% da demanda nacional.

 

Projeções da Embrapa Trigo indicam que, caso a produção de trigo continue crescendo 10% ao ano, o Brasil poderá chegar aos 20 milhões de toneladas até 2030. Com o consumo interno estimado entre 12 e 14 milhões de toneladas, o Brasil poderá exportar o superavit para o mundo,  saindo de grande importador para entrar na lista de países exportadores de trigo no mercado internacional.

 

Em 2022 (janeiro a novembro), o volume de exportações chegou a 2,5 milhões de toneladas, mais do que o dobro do volume exportado no ano anterior. Por outro lado, as importações brasileiras tiveram queda de 9,7% devido à maior oferta do cereal no mercado interno e aumento de preços internacionais (MDIC).

 

Para  Jorge Lemainski, chefe-geral da Embrapa Trigo, o trigo está seguindo o mesmo caminho que o milho e a soja percorreram no Brasil, é já começa a alterar a geopolítica de grãos no mundo.

 

“O Brasil tem área, conhecimento e demanda aquecida. A expansão do trigo no país precisa assegurar tanto a oferta de alimento de qualidade ao consumidor, quanto a rentabilidade do produtor. Para isso é necessário diversificar mercados, internos e externos”, ressalta Lemainski.

 

Resultados animam o produtor

 

O trigo de sequeiro faz parte do sistema de produção nas propriedades da família Bortoncello em Cristalina (GO) e Paracatu (MG) desde o final dos anos 1990, na rotação com soja, milho, feijão e sorgo. A família já cultivava o cereal em Xanxerê (SC) e, com a migração para o Centro-oeste há 26 anos, o produtor Odacir Bortoncello precisou avaliar fatores como altitude, clima e logística para investir no trigo tropical no Cerrado.

 

“Há quatro anos, perdemos toda a lavoura para a brusone e, no ano seguinte, o prejuízo veio com déficit hídrico. Mas não desistimos, ajustamos o manejo e os bons resultados vieram na sequência, superando os 60 sacos por hectare nesta safra, o dobro da média do trigo em sequeiro na região”, conta o produtor.

 

A área, que em 2022 contou com 200 hectares de trigo, com três cultivares em cultivo de sequeiro, deverá ser triplicada na próxima safra.

 

“Com investimento em fertilidade e bom manejo do solo, nosso rendimento passou dos 2 mil kg/ha para 3.650 kg/ha nesta safra, e a meta é chegar a 6 mil kg/ha no prazo de dois anos”, planeja Bortoncello, destacando que o caminho para o sucesso é buscar genética de qualidade e interação constante com instituições de pesquisa e assistência técnica.

 

“Estou muito otimista com o trigo. A cultura está equiparando à rentabilidade da soja e com grande liquidez na região. Acredito que a área com trigo deverá crescer muito no cerrado na próxima safra”, diz o produtor.

 

Em Passo Fundo (RS), a colheita do trigo avançou sobre o mês de dezembro na propriedade do Mauro Fabiani. Na região, ao norte do estado, chuvas intensas nos meses de junho e julho atrasaram a semeadura de inverno, mas o atraso acabou beneficiando o trigo, evitando problemas com geadas tardias e perda de fertilizantes no escoamento do solo. Na média final de rendimento da lavoura de 70 hectares foram contabilizados 76 sacos por hectare (sc/ha), mas nos talhões onde houve atraso na semeadura o rendimento chegou a 89 sc/ha.

 

Os grãos foram comercializados a R$ 94,00/sc de 60kg, rentabilidade e liquidez consideradas boas pelo produtor.

 

“Como eu antecipei a compra dos fertilizantes, consegui bons preços antes da alta. Isso me garantiu uma boa rentabilidade nesta safra. Tivemos até oferta de contratos acima de R$ 100,00 a saca uns dois meses antes da colheita, mas os riscos com clima causam muita insegurança quanto às possíveis frustrações na qualidade”, explica Mauro.

 

No próximo dia 01 de março ocorre a primeira reunião da Câmara Setorial do Trigo de São Paulo de 2023. O encontro será realizado em formato híbrido. Na pauta, a conjuntura nacional e mundial do trigo, que segue sofrendo as consequências do conflito entre Rússia e Ucrânia um ano após o início dessa crise, além de questões de melhoramento genético do grão que é plantado em solo paulista, com a apresentação de novos materiais disponíveis para cultivo.

 

Radar Meteorológico: Chuva

 

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Brasil confirma caso de vaca louca no Pará

O Ministério da Agricultura confirmou um caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (mal da vaca louca) em um animal macho de 9 anos em uma pequena propriedade no município de Marabá (PA) e adotou todas as providências governamentais para o mercado de carnes brasileiras. 

 

A agência de defesa agropecuária do estado do Pará disse que trata-se da forma atípica da doença, que surge espontaneamente na natureza em animais mais velhos, não causando risco de disseminação ao rebanho e ao ser humano. O animal, criado em pasto, sem ração, foi abatido e sua carcaça incinerada no local. A propriedade em que o caso foi encontrado, possui 160 cabeças de gado, já está isolada pela agência.

 

O Ministério da Agricultura informou que as exportações de carne bovina do Brasil para a China estarão suspensas temporariamente a partir de quinta-feira (23), seguindo um protocolo sanitário oficial devido à confirmação de um caso atípico. O diálogo com as autoridades está sendo intensificado para demonstrar todas as informações e o pronto restabelecimento do comércio da carne brasileira.

 

Foi feito o comunicado à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e as amostras foram enviadas para o laboratório referência da instituição em Alberta, no Canadá, que poderá confirmar se o caso é atípico.

 

“Todas as providências estão sendo adotadas imediatamente em cada etapa da investigação e o assunto está sendo tratado com total transparência para garantir aos consumidores brasileiros e mundiais a qualidade reconhecida da nossa carne”, ressaltou o ministro Carlos Fávaro.

 

Foto: arquivo istock

 

O que é a doença da vaca louca?

 

A encefalopatia espongiforme bovina surgiu na década de 80, na Europa, como uma nova doença nos rebanhos bovinos. A enfermidade é degenerativa, crônica e fatal e afeta o sistema nervoso central dos animais. Há duas formas da doença da vaca louca: a atípica e a clássica.

 

Atípica: não tem relação com o consumo de alimento proibido e ocorre de forma espontânea e isolada em bovinos; acomete principalmente bovinos com idade superior a 8 anos.

 

Clássica: é provocada pela forma infectante de uma proteína encontrada nos restos mortais de bovinos que manifestaram a doença. Nesse caso, a contaminação em outros animais, inclusive os humanos, se dá por meio do consumo de alimento que contém proteína e gordura de origem animal, como farinha de ossos, carnes e carcaças. Essa prática é proibida na alimentação tanto de outros bovinos como de bubalinos, caprinos e ovinos.

 

Os animais ficam com o comportamento alterado. É uma doença grave, que não tem cura e provoca grandes prejuízos aos produtores.

 

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Temporais vão impactar colheita da soja entre PR e MS

Os produtores estão no campo para a colheita da soja. Em algumas localidades do país, como no Paraná, há relatos que a chuva não dá trégua e dificulta o trabalho. Há um impacto também na segunda safra de milho já que o plantio fica impossibilitado, devido ao atraso na colheita da soja.

 

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Foto: Tatiane Tomazeli -Nova Aurora – Paraná

 

Para a produtora Tatiana Tomazelli, de Nova Aurora (PR), a chuva além de atrapalhar o avanço da colheita pode causar problemas de umidade elevada no grão.  

 

 

Em Atalaia (PR), a produtora Rosemari Montanher já iniciou a colheita da soja em sua propriedade e a expectativa é de uma safra com excelente produtividade. 

 

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Foto: Rosemari Montanher – Atalaia – PR

 

A tendência é que os últimos dias de fevereiro sejam marcados por chuva na maioria das áreas brasileiras. Entre os dias 23 e 28 de fevereiro de 2023 a tendência é de um aumento da chuva na Região Sul, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, no Mato Grosso do Sul, no Amazonas, Pará, Amapá, e do norte do Maranhão ao litoral da Paraíba, além do centro norte do Mato Grosso. Veja os detalhes com a meteorologista Nadiara Pereira:

 

 

 

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AgroTalk: Recursos genéticos e mudanças do clima

Os efeitos das mudanças do clima em todo o mundo tem desafiado não só o produtor rural no campo, mas toda a comunidade científica no Brasil e fora dele na busca por alternativas seguras e sustentáveis aos sistemas agroalimentares. A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) incluiu pela 1ª vez a temática micro-organismos para análise de recursos genéticos animais e mudanças do clima na pauta.

 

Ouça o podcast desta semana e entenda mais sobre a novidade e todas as discussões sobre buscar melhores alternativas na fisiologia animal e consequentemente para a cadeia de produção de alimentos.

 

 

Onde ouvir o podcast AgroTalk

 

Todos os conteúdos do podcast AgroTalk também estão disponíveis nas plataformas Spotify, Deezer, Podcasts Connect da Apple. Ao acessar as plataformas é só procurar por AgroTalk. Acompanhe aqui lista de todos os episódios do podcast AgroTalk.

 

Acesse a lista de matérias e vídeos do podcast AgroTalk. Se preferir veja também na playlist do Youtube  

 

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Lavouras 22/23 estão em boas condições de desenvolvimento

Segundo o monitoramento dos cultivos de verão realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), as lavouras se encontram em boas condições de desenvolvimento na safra 2022/2023, com exceção do Rio Grande do Sul, parte da Bahia e de Minas Gerais.

 

Ainda de acordo com as análises estão no Boletim de Monitoramento Agrícola (16/02), a safra atual está evoluindo de forma similar ou acima da média nos principais estados produtores do país, o que indica um bom potencial produtivo das lavouras de soja e milho primeira safra.

 

O estudo avalia a situação agrometeorológica e o comportamento dos índices de vegetação obtidos a partir de dados de clima,  da fenologia e do sensoriamento remoto para analisar a condição do desenvolvimento das áreas cultivadas em diversas regiões produtoras.

 

O dado mais recente mostra que os maiores volumes de chuva na primeira quinzena de fevereiro ocorreram nas regiões Norte e parte das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do país, favorecendo o desenvolvimento das lavouras e o início da segunda safra de grãos. Por outro lado, o excesso de precipitações em algumas áreas causaram danos pontuais às lavouras e interromperam as operações de colheita da primeira safra.

 

Foto: Getty Images

 

Ainda de acordo com o boletim, os menores índices de chuva foram registrados em parte da região Nordeste, Sudeste e no Rio Grande do Sul. No Matopiba, o menor volume de chuvas foi suficiente para a demanda hídrica das lavouras e favoreceu o início da colheita de primeira safra. No Rio Grande do Sul, as chuvas foram irregulares. Devido às altas temperaturas, permanece a condição de restrição hídrica, principalmente para as lavouras em floração e enchimento de grãos.

 

Leia também: Semeadura do milho atinge 50,28% e está atrasada em MT

 

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Semeadura do milho atinge 50,28% e está atrasada em MT

No último dia 17/02, apesar do melhor ritmo semanal, a semeadura  do milho apresentava um atraso de 18,12 p.p. quando comparada com a da safra 21-22 e 13,09 p.p. ante a média das últimas cinco safras. Essa menor evolução dos trabalhos a campo foi provocada pelos altos níveis de precipitações que dificultaram o avanço na colheita da soja e comprometeram a semeadura do milho de segunda safra.

 

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A projeção é que mais de 69,23% das áreas ficarão dentro da janela, segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA). Nas próximas semanas, o avanço do plantio e a chuva serão fatores decisivos, uma vez que o fim da janela ideal no estado é até o dia 28 de fevereiro.

 

Tendência do Clima

 

No decorrer desta segunda metade da semana, uma área de baixa pressão atmosférica entre o norte da Argentina e o Paraguai vai avançar espalhando chuvas fortes e risco de tempestades entre o Paraná, Mato Grosso do Sul e áreas mais ao sul e oeste de São Paulo.

 

Nestas áreas, algumas localidades podem receber mais de 100 mm, até o próximo final de semana e essa chuva, além de trazer risco de transtornos para algumas lavouras, por conta de ventania e até eventual queda de granizo, também deve paralisar momentaneamente as atividades no campo e retardar o plantio do milho segunda safra.

 

Episódios de chuva também devem se espalhar pelo Rio Grande do Sul, mas de uma forma mais isolada e com menores acumulados, trazendo apenas alívio pontual para estiagem.

 

Na metade Norte do Brasil a chuva deve acontecer com moderada intensidade entre a metade sul de Minas Gerais, interior de Goiás, interior de Mato Grosso e grande parte dos estados da região Norte e do interior do Matopiba. Nestas áreas, de uma forma geral, a chuva deve ocorrer na forma de pancadas, alternadas com períodos melhoria.

 

Apenas na faixa norte do país, devido a influência da Zona de Convergência Intertropical, tem previsão para volumes expressivos de água e de forma persistente, que podem provocar um período mais prolongado fechado, entre o Amapá, norte do Pará, norte do Maranhão, norte do Piauí e Ceará.

 

Por outro lado, do interior de Pernambuco, passando por interior de Alagoas, Sergipe, Bahia até o norte de Minas Gerais e grande parte do Espírito Santo, a expectativa é de predomínio do tempo seco. Na Bahia a situação já é preocupante, devido ao período prolongado de tempo seco, que ocasiona declínio rápido da umidade no solo e pode impactar no desenvolvimento das lavouras.

 

Leia também: Milho 2ª safra: clima deve contribuir para aumento da produção  

 

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Foto: Getty Images

 

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Etanol de milho impactará nas exportações já nesta segunda safra

Terceiro maior produtor de milho, o Brasil deve aumentar a produção em 2023, mas avançará também no consumo interno, proporcionalmente. Parte desse avanço do consumo se deve à produção de etanol de milho, que se torna realidade em estados, como Mato Grosso do Sul, Goiás e Mato Grosso. As informações são da Abramilho – Associação Brasileira dos Produtores de Milho, que lançou o plantio nacional do milho segunda safra na última quarta-feira (15), em Campo Grande (MS).

 

Segundo a Associação, o Brasil atingiu em 2022 a marca de 5,5 bilhões de litros de etanol de milho, um aumento de 800% nos últimos 5 anos. A expectativa para 2030 é de 10 bilhões de litros do combustível.

 

“O Brasil se tornará líder nas exportações nesta safra 2022/23, ainda que produza apenas 10% de todo milho do mundo. Mas internamente acontecerá uma revolução no consumo do cereal, com previsão de valorização, muito devido ao etanol de milho, que deve abrir oportunidades para os produtores rurais. Assim como aconteceu em Mato Grosso, outros estados devem aproveitar dessa oportunidade. E pela necessidade de maior volume desse cereal, o Brasil deverá avançar na produção nos próximos anos, para seguir atendendo as exportações”, explica Glauber Silveira, presidente da Abramilho.

 

Segundo o secretário Semadesc – Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de Mato Grosso do Sul, Jaime Verruck, o etanol traz a possibilidade de valorização do milho.

 

Foto: agro agência assessoria

 

“A demanda da suinocultura e avicultura, junto à destinação do milho para produção de etanol, poderá virar uma chave. Isso aconteceu em Mato Grosso, onde se pagava o preço mínimo do milho e depois do DDG, foi visível a valorização. Aqui em MS as duas usinas juntas demandarão 30% da safra do estado”, aponta Verruck.

 

A partir dessa necessidade de maior volume de produção, em um cenário sustentável, especialistas defendem maior produtividade, sem aberturas de novas áreas. E segundo ele, isso passa pela escolha de híbridos ideais, já testados em suas regiões.

 

“Área a ser plantada, a tecnologia que envolve a semente, fertilidade do solo, adução a ser utilizada no sistema e como este material se comporta ao complexo de molicutes (cigarrinha), esses são alguns dos pontos que o produtor rural precisa se atentar, a fim de estimular sua produtividade”, explica o engenheiro agrônomo, Juliano Ribeiro.

 

“O mercado do Mato Grosso, que hoje é o maior produtor de etanol de milho, consome mais de 20% de sua produção estadual, em Mato Grosso do Sul as usinas devem demandar 30%, nesse ritmo, precisaremos evoluir nossas produtividades, para seguir atendendo as exportações”, finaliza o agrônomo.

 

Tendência do Clima

 

Uma frente fria e um ciclone que esta se formando no oceano, próximo a costa da região Sul, espalham muitas instabilidades sobre o centro-sul do Brasil e devem intensificar as chuvas sobre áreas produtoras do interior do Brasil nos próximos dias.

 

A partir do final de semana (18 e 19/02) a frente fria avança em direção a costa do Sudeste e estão previstas chuvas persistentes e volumosas até a próxima semana entre o Paraná, São Paulo, sul e Triângulo Mineiro, grande parte do Centro-Oeste e Norte do Brasil. Nestas áreas há risco para invernada, que deve paralisar momentaneamente as atividades no campo e deve diminuir os períodos de luminosidade até a próxima semana.

 

Por outro lado, na maior parte do interior da região Sul, o final de semana será marcado por tempo seco e temperaturas baixas, devido a atuação de uma massa de ar frio, que pode provocar temperaturas abaixo de 10°C em algumas cidades produtoras entre Santa Catarina e Paraná.

 

No início da próximo semana novas áreas de instabilidade voltam a provocar chuvas sobre áreas produtoras entre o norte gaúcho e do Paraná. No Matopiba as chuvas voltam a se espalhar e aumentar gradualmente, inclusive na Bahia, no decorrer desta segunda quinzena de fevereiro.

 

Radar Meteorológico: Chuva

 

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Milho 2ª safra: clima deve contribuir para aumento da produção

PROJEÇÕES PARA A SAFRA 2022/23

 

As projeções para a safra atual vêm indicando um recorde de produção da grãos no Brasil e boa parte se deve as expectativas de produção de milho, em especial da segunda safra.  Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de grãos para o ciclo 2022/23 está estimada em 310,6 milhões de toneladas. O quinto Levantamento da Safra de Grãos, sinaliza um incremento de 38,2 milhões de toneladas em relação à temporada anterior.

 

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Foto: Reprodução Getty Images

 

Para o milho, a previsão é de 123,4 milhões de toneladas, um aumento esperado de 9,1% comparando-se à safra anterior. Esse aumento na produção total é resultado do aumento de área de milho segunda safra em conjunto com uma recuperação da produtividade projetada em campo das três safras. A Conab projeta um aumento de 3,4% na área plantada e de 7,3% da produtividade do setor. A produtividade só não será maior, devido à estiagem e o calor excessivo que tem atingido o Rio Grande do Sul e provocado perdas de produtividade na primeira safra no Estado.

 

Porém, as condições mais favoráveis do clima devem alavancar a produtividade das lavouras na área central do país e as projeções climáticas previstas estão favoráveis a uma boa segunda safra de milho. Somente da segunda safra se esperam 95 milhões de toneladas, com variação positiva de 10,6%.

 

PLANTIO DO MILHO SEGUNDA SAFRA

 

O plantio do milho segunda safra avança em muitas áreas produtoras à medida que a soja é colhida das lavouras. Porém, o que se observa nas lavouras é um atraso na instalação do milho, devido ao atraso da colheita da soja, ocasionado por excesso das chuvas. Até o dia 11 de fevereiro a área plantada da segunda safra superava 20%, bem abaixo dos 35% semeados no mesmo período da safra passada. O estado mais avançado com o plantio é Mato Grosso, com 35,9% da área plantada, mas também bastante atrasado em relação ao ciclo anterior, quando nesta mesma época já havia sido plantada 58,5% da área estimada.

 

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Além do atraso da colheita da soja, devido às chuvas volumosas, houve também um atraso no plantio da soja em algumas áreas e o alongamento do ciclo da cultura por causa das baixas temperaturas registradas no início da temporada nas áreas mais ao Sul do país. Esse atraso resulta em uma menor janela ideal para o plantio do milho e por isso alguns produtores podem optar pela troca de culturas a serem semeadas como sorgo ou feijão. No Sul, por exemplo, onde os produtores evitam plantar o milho muito tarde para diminuir o risco das lavouras serem afetadas por frio intenso, na fase de desenvolvimento das lavouras, os produtores podem priorizar as culturas de inverno e passar a apostar mais no trigo. 

 

COMO A DISTRIBUIÇÃO DAS CHUVAS PODE IMPACTAR

A SEGUNDA SAFRA DO MILHO NOS PRÓXIMOS PERÍODOS?

 

A curto prazo estão previstas chuvas fortes nas principais áreas produtoras da cultura, o que deve continuar impactando a colheita da soja e retardando o plantio do milho segunda safra.  Na última semana do mês de fevereiro, a atuação de uma frente fria e um ciclone extratropical no oceano devem provocar chuvas fortes e persistentes sobre áreas produtoras do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Além das chuvas, há expectativa para declínio da temperatura máxima, uma condição típica de invernada, condição que paralisa as atividades no campo, especialmente entre o Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, sul de Minas Gerais, sul de Goiás e em Mato Grosso. 

 

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Precipitação acumulada prevista para os próximos 5 dias | Temperatura máxima prevista para os próximos 5 dias

 

PREVISÃO PARA OS PRÓXIMOS MESES 

 

Para os próximos meses, a tendência é que a umidade fique mais concentrada sobre a metade norte do Brasil e são esperadas, inclusive, chuvas acima da média entre março e abril sobre partes do centro e norte do País. Grande parte das áreas produtoras do Sudeste, do Centro-Oeste e do Matopiba devem registrar chuvas entre a média ou ligeiramente acima da média, o que, apesar de em alguns momentos impactar os trabalhos em campo, deve favorecer a manutenção da umidade do solo para o bom desenvolvimento das lavouras de milho segunda safra.

 

Áreas entre o interior da região Sul, interior de São Paulo e Mato Grosso do Sul devem ter uma mudança de padrão, em relação aos últimos períodos, e uma redução das chuvas. Os episódios dever ocorrer mais espaçados e os volumes devem ocorrer entre a média ou ligeiramente abaixo da média nos próximos meses. Ainda assim, não há previsão para corte das chuvas sobre essas áreas. Vale chamar a atenção, que devido o enfraquecimento do fenômeno La Niña, o risco de encurtamento do período chuvoso sobre interior do Brasil, no outono, diminui.

 

As chuvas devem ocorrer sobre grande parte das áreas produtoras até pelo menos o mês de abril e previsões mais estendidas indicam que até mesmo maio, que costuma ser um mês bastante seco no interior do país,  há possibilidade para eventuais episódios de chuva chegando as áreas produtoras do Brasil central. Áreas do sul e oeste do Paraná e sul de Mato Grosso do Sul merecem mais atenção, pois podem ser mais afetadas pela falta de umidade. Tanto em abril, quanto em maio tem previsão de desvio negativo de precipitação mais acentuado.

 

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Previsão de desvio da precipitação para março, abril e maio de 2023. Fonte: Climatempo

 

Quanto às temperaturas, as previsões estendidas indicam risco de frio mais intenso sobre o Sul, a partir de meados de maio e principalmente no decorrer do mês de junho. Ainda é muito cedo para falarmos de risco de geada, no entanto, as previsões de longo prazo indicam risco maior para esse fenômeno a partir da segunda quinzena de junho sobre áreas produtoras entre o sul e oeste do Paraná.

 

É importante monitorar essas condições, pois as previsões mais estendidas ainda podem sofrer oscilações e geada é um fenômeno com previsibilidade de curtíssimo prazo. Vale ressaltar que a maior parte do outono deve ser marcada por neutralidade climática no Oceano Pacífico Equatorial, mas ainda com viés frio, devido ao período prolongado sob influência do fenômeno La Niña. Como entraremos na próxima estação com uma atmosfera mais fria, não se descarta a antecipação de ondas de frio mais intensas neste ano.  

 

TEMPERATURAS PREVISTAS PARA TOLEDO – PR

 

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Temperaturas mínimas e máximas previstas entre maio e junho de 2023 para a cidade de Toledo – PR.

Fonte: Agroclima PRO 

 

Texto produzido por Nadiara Pereira, meteorologista da Climatempo

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Gaúchos iniciam colheita das olivas

No dia 9 de fevereiro, ocorreu a 11° abertura da colheita da Oliva em Encruzilhada do Sul (RS), na propriedade da família Bock. Os pomares com oliveiras ultrapassam 6.000 hectares, destes 58% em produção e 42% ainda em desenvolvimento, com menos de três anos de implantação.

 

Qual o clima ideal para produção de olivas?

 

O Rio Grande do Sul apresenta grande potencial para a produção de excelentes azeites de oliva devido às condições de solo e de clima adequadas à cultura e à logística, que favorece o rápido processamento da produção.

 

A oliveira é uma planta que tem demonstrado importante capacidade de resiliência, como pôde ser observado em relação à estiagem de 2021/2022. De acordo com a Embrapa, dentro do zoneamento agroclimático da oliveira para o estado gaúcho, as melhores regiões para o plantio estão localizadas no oeste e na metade sul (longe das regiões serranas e do litoral), onde a umidade relativa do ar é menor, principalmente na fase de florescimento, favorecendo a produção  de frutos. Devem-se evitar as regiões com ventos fortes.

 

Mesmo nas regiões favoráveis existem riscos climáticos, devendo-se evitar as zonas com microclimas desfavoráveis, principalmente as baixadas com elevada umidade relativa, com formação de nevoeiro pela manhã ou à noite, assim como os topos de morros com ventos fortes.

 

Na região da serra, litoral, parte da Depressão Central e na fronteira com a Argentina, não é recomendado o cultivo da oliveira, devido à elevada umidade relativa na época de florescimento.

 

Foto: arquivo istock

 

Como o clima influencia as oliveiras?

 

Todas as fases do cultivo de oliveira são diretamente influenciadas pelas condições climáticas. O plantio é recomendado em setembro, quando começam as chuvas. Em abril e maio é feita a poda. Nos meses de junho e julho, a planta diminui o desenvolvimento vegetativo em função do estresse causado pela poda, frio e seca, o que a faz florescer a partir de agosto. 

 

Para frutificar, a planta precisa do retorno da chuva, que contribui para o crescimento, desenvolvimento e enchimento da azeitona. Também é necessária a elevação da temperatura, em torno de 22º C a 28º C, para fornecer condições térmicas as quais proporcionam o desenvolvimento do fruto e a maturação.

 

Para enfrentar os ventos, a planta precisa da instalação de estaca junto ao seu tronco, até próximo dos dois anos da planta ou até ela se firmar. Essa técnica, chamada tutoramento mantém a planta firme e ereta, apesar da ação dos ventos.  Para manter a qualidade do azeite, é necessário fazer a extração em até 24 horas após a colheita da azeitona. Em média, o rendimento é de 12%, ou seja, são necessários 100 quilos do fruto para produzir de dez a 12 litros de azeite.

 

Principais variedades de oliva

 

As principais variedades cultivadas são Arbequina, Koroneiki, Picual, Arbosana e Frantoio, sendo que a Arbequina e a Koroneiki são encontradas em, respectivamente, 96% e 90% dos pomares de oliveiras. O principal destino da produção gaúcha de azeites de oliva são outros estados, como  São Paulo e Rio de Janeiro, assim como o mercado de exportação.

 

De acordo com dados do cadastro da Olivicultura de 2022, elaborado pela Secretaria
Estadual de Agricultura, com a colaboração da Emater/RS, Ibraoliva e do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA), existem 322 produtores de oliva em 110 municípios da metade sul do Rio Grande do Sul.

 

Radar Meteorológico: Chuva

 

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Brasil continua livre da Influenza Aviária

A influenza aviária, também conhecida como gripe aviária, é uma doença viral altamente contagiosa que afeta principalmente aves domésticas e silvestres. 

 

“Estamos tomando providências preventivas, reforçando nosso sistema de vigilância nas fronteiras, mas garantindo que, por ora, o Brasil continua com status livre da gripe aviária”, disse o ministro Carlos Fávaro em entrevista à imprensa, ressaltando que a doença não é transmitida pela carne de aves e nem pelo consumo de ovos.

 

Além do aumento das medidas de vigilância ativa, que inclui o fortalecimento da fiscalização pelo Ministério da Agricultura, o ministro destacou a importância da vigilância passiva, que é a comunicação da doença por produtores e pelos cidadãos que percebam sintomas em aves caseiras ou silvestres. Ao perceber aves com sinais respiratórios, nervosos, digestivos ou alta mortalidade, inclusive em aves de vida livre, a informação deve ser feita imediatamente ao Serviço Veterinário Oficial municipal ou pela internet na plataforma e-Sisbravet.

 

O ministro também destacou a eficiência do sistema de vigilância do Brasil. 

 

“Temos um bom sistema, que previne muito. Estamos preparados para enfrentar e continuar garantindo as nossas exportações e o status de um país que tem liderança regional na vigilância sanitária”, disse. 

 

Foto: Getty Images

 

Brasil continua livre da Influenza Aviária

 

Até o momento, nenhum caso de gripe aviária foi confirmado no Brasil. Recentemente, foram encontradas duas aves com sintomas no Rio Grande do Sul e uma no Amazonas, mas após coleta e análises de amostras, foi descartada a hipótese de H5N5. As amostras são enviadas ao laboratório de referência em Influenza Aviária, o LFDA- SP, em Campinas. O LFDA é referência para a detecção da Influenza Aviária na América Latina, tendo confirmado casos em países vizinhos do Brasil.

 

O secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Carlos Goulart, informou que o risco mais alto e agudo da entrada da doença no país acontece até abril e maio, pois o risco é relacionado à migração das aves.

 

“Estamos passando pela fase aguda de risco de ocorrência, até elas voltarem à sua migração natural que ocorre todos os anos para o hemisfério norte”, disse. 

 

O Mapa está realizando reunião com todo o Sistema Brasileiro de Defesa Agropecuária, que reúne órgãos públicos e representantes da iniciativa privada, para estabelecer a cadeia de comando e ação para os casos de detecção ou sintoma de influenza aviária. O Departamento de Saúde Animal também está em contato em tempo real com as autoridades sanitárias dos países vizinhos, segundo Goulart.  

 

O Mapa também já tem um plano de contingência elaborado para desenvolver ações no caso da entrada da doença no país.

 

“Se por acaso entrar a doença no país, o serviço veterinário oficial dos estados já entra com ações de bloqueio da área e outras ações previstas dentro do plano são executadas em um raio de 10 quilômetros da detecção. É uma série de ações que vão sendo desencadeadas à medida da necessidade”, explica a coordenadora de Assuntos Estratégicos do Departamento de Saúde Animal do Mapa, Anderlise Borsoi.  

 

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