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Estresse hídrico marca safra de soja 22/23

A produção de soja deve bater o recorde na safra 2022/23 com a colheita de 146 milhões de toneladas, aumento de 12,14% ou 16 milhões de toneladas em relação à safra anterior. Os números refletem o aumento da produtividade e a expansão de área plantada. A projeção foi realizada pela startup 4intelligence.

 

A soja deverá registrar alta na produtividade de 7,2% e a de área ampliará em 4,6%, chegando a 43 milhões de hectares. A safra está sendo marcada por estresses hídricos pontuais no Centro-Oeste, devido à irregularidade das chuvas nos meses de plantio e recuperação parcial das lavouras no Sul, que sofreram os efeitos da restrição hídrica severa provocada pelo fenômeno La Niña, na safra 2021/22.

 

Os ganhos em relação à colheita anterior devem se concentrar nas regiões Sul, Sudeste e no estado do Mato Grosso do Sul, região atingida por falta de chuvas em novembro e dezembro de 2021, período de plantio da safra de soja 21/22.

 

Foto: Getty Images

 

A safra de 22/23 será de recuperação, mesmo que parcial, para os estados da Região Sul, e para o Mato Grosso do Sul. Mesmo com a persistência do fenômeno La Niña nos últimos meses de 2022, a produtividade em terras gaúchas deve aumentar em média 70,0% e em 32,3% nas lavouras paranaenses.

 

Já no Mato Grosso e em Goiás, a safra 2022/23 deve ser regular, com produtividade similar ao patamar registrado nos últimos anos. A expectativa é a redução média da produtividade de 7,7% no Mato Grosso e de 2,8% em Goiás. No sudoeste de Goiás, onde as chuvas de outubro e novembro ficaram abaixo do padrão histórico, a estimativa é que a produtividade média na cidade de Rio Verde, por exemplo, atinja 53,5 sacas por hectare. Por outro lado, em Sorriso, centro-norte do Mato Grosso, onde choveu mais, deve ser possível colher 61,1 sacas por hectare.

 

Tendência do clima para os próximos dias

 

Nesta quinta-feira (09/03), as condições são de alerta para temporais em São Paulo, Triângulo Mineiro ao sul de Minas Gerais, centro-sul de Goiás, no Mato Grosso do sul, sudeste, oeste e noroeste do Mato Grosso, boa parte de Rondônia, leste e sudeste do Amapá, no centro leste e sudoeste do Pará, no norte e litoral do Maranhão, do Piauí e do Ceará, no extremo oeste, norte e leste do Paraná, no oeste e nordeste de Santa Catarina (Vale do Itajaí e litoral norte), além do sudeste e sul do Acre e o sudeste do Amazonas.

 

Onde há condições para temporais a chuva forte, a rajada de vento prevista na média varia entre 50 a 70km/h, podendo ultrapassar esses valores em pontos isolados, desde o norte gaúcho até o Amapá e o Ceará.

 

Hoje (09) os acumulados de chuva mais elevados serão observados do oeste ao norte do Mato Grosso, no Pará, Amazonas, no centro norte do Maranhão, no norte do Piauí e do Ceará, no centro sul e nordeste do Mato Grosso do Sul, em pontos do estado de São Paulo, no sul de Minas Gerais e pontos do centro oeste do Rio de Janeiro. Há possibilidade de queda de granizo sobre o estado do Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e no sul de Goiás. 

 

O deslocamento de uma nova frente associada a um ciclone extratropical, além da presença de um cavado meteorológico serão destaques nestes próximos dias. Com o avanço deste sistema há potencial de chuvas fortes, temporais, rajadas de vento e transtornos causados pelos altos acumulados. Fique atento as notícias e alertas aqui

 

Radar Meteorológico para áreas agrícolas

 

O Radar Meteorológico é um dos únicos equipamentos utilizados que pode estimar espacialmente a taxa de precipitação baseada em sensoriamento remoto. Clique aqui e saiba mais!

 

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Chuvas vão impactar colheita na metade norte do país

No Paraná, as chuvas contínuas reduziram novamente o ritmo da colheita da soja e tem favorecido o avanço das doenças de final de ciclo, alerta a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), no seu último levantamento semanal.

 

No Rio Grande do Sul, o cenário de perdas devido à estiagem segue mantido. As chuvas ocorridas favoreceram as poucas lavouras que estão em desenvolvimento vegetativo.

 

Em Goiás, a colheita avança em todas as regiões, favorecida pelo clima seco. Em Mato Grosso do Sul, a alta umidade continua prejudicando a evolução da colheita, principalmente no sudoeste e leste do estado. Em Mato Grosso, a colheita da soja está na reta final e os desempenhos continuam satisfatórios. 

 

Foto: Getty Images

 

Na Bahia, a cultura apresenta boas condições fisiológicas. No Maranhão, as precipitações frequentes têm reduzido o ritmo da colheita, principalmente no sul do estado. No Piauí, a colheita evolui em ritmo normal. 

 

No Pará, a colheita já terminou no sudoeste do estado. Nas demais regiões as lavouras continuam em ótima condição. No Tocantins, as produtividades obtidas têm superado as expectativas.

 

De acordo com a meteorologista Nadiara Pereira, as chuvas vão impactar a colheita na metade norte do Brasil, nos próximos dias. Veja as condições também para a instalação do milho 2ªsafra, no vídeo abaixo:

 

 

Radar Meteorológico para áreas agrícolas

 

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Quais tecnologias estão disponíveis para ajudar reduzir custos?

Quando pensamos em melhorar a eficiência na produção rural, a adoção de tecnologias está no radar do produtor que convive, safra após safra, com um grande desafio: aumentar a produtividade e ao mesmo tempo reduzir os impactos ao meio ambiente. A utilização da tecnologia no campo é o elo para promover esta equação.

No episódio desta semana do Agrotalk, Marcelo Pierossi faz uma análise do uso da tecnologia e o que é simples de ser feito para reduzir os custos e buscar uma maior rentabilidade. Acompanhe:

  

Onde ouvir o podcast AgroTalk

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Acesse a lista de matérias e vídeos do podcast AgroTalk. Se preferir veja também na playlist do Youtube  

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Dia de Campo irá reunir mulheres para debater o futuro do Agro

A fazenda Palmeiras, localizada em Ipameri (GO), da produtora rural Sônia Bonato, participa do Projeto internacional Rural Sustentável – Cerrado e recebe, no sábado, dia 11/03, a partir das 8h, o 2º Dia de Campo com o tema: Terra, trabalho e família: mulheres para o futuro. O evento irá reunir mulheres, famílias, profissionais da cadeia do agronegócio de 09 estados brasileiros, entidades e autoridades do setor.  

 

Sônia trabalha com a produção de soja, silagem, milho e genética Brahman e sua propriedade é uma unidade demonstrativa do PRS – Cerrado, identificada como uma propriedade modelo na aplicação de práticas produtivas sustentáveis. A programação envolve palestras, rodas de conversa e ocorre no formato oficina participativa. 

 

“Quando a mulher passa a trabalhar na propriedade, com seu olhar e cuidado diferenciado e vendo além, ela transmite a todas as outras a segurança que ela é capaz de sair da zona de conforto, tendo iniciativa!”, destaca Sônia.

 

O PRS – Cerrado é fruto de parcerias: Governo do Reino Unido; Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID); Ministério da Agricultura e Pecuária; Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade, o IABS; além da Embrapa e Rede ILPF. Tem como objetivo aumentar a renda e a produtividade da terra de pequenas e médias propriedades rurais em 4 estados do Cerrado – Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.  

 

Foto: acervo IABS – fazenda Palmeiras – Ipameri – GO

 

Leia também: Soja e milho apresentam queda de produtividade no RS

 

Radar Meteorológico para áreas agrícolas

 

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Brasil poderá exportar carne bovina para o México

A carne bovina produzida no Brasil pode ser comercializada para o México a partir desta semana. O país já abre o mercado para o produto brasileiro com a habilitação de 34 plantas frigoríficas.

 

“É um momento histórico para as relações comerciais brasileiras, especialmente para a carne bovina. O Brasil mostra a potência e a grandiosidade da sua pecuária e a expansão de mercados está se tornando uma grande oportunidade para a retomada do crescimento desta atividade econômica. Habilitar 34 plantas frigoríficas para o México é um sonho de mais de uma década que o Brasil tinha e conseguimos realizar”, comenta o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

 

Com a publicação dos requisitos zoosanitários para a importação da carne bovina brasileira pelo governo mexicano, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) conclui a negociação iniciada há mais de 12 anos para a comercialização do produto entre os países. Ainda neste ano, o México ampliou o mercado para a carne suína.

 

Poderão ser exportadas a carne bovina proveniente de Santa Catarina, que conta com o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) de zona livre de febre aftosa e também a carne in natura e desossada de outros 14 estados brasileiros.

 

Foto: Getty Images

 

Leia também: Soja e milho apresentam queda de produtividade no RS

Algodão baiano precisa de mais chuva até o final do ciclo

 

Radar Meteorológico: Chuva

 

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Exportações de carne de frango crescem 10,6% no 1° bimestre

As exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 379,2 mil toneladas em fevereiro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 1,3% o total registrado no mesmo período de 2022, quando foram embarcadas 374,5 mil toneladas.

 

Em receita, a alta chega a 11,1%, com US$ 736,3 milhões em fevereiro deste ano, contra US$ 663 milhões no segundo mês de 2022. No acumulado do ano, as vendas de carne de frango alcançaram 800,1 mil toneladas, número 10,6% maior do que o total alcançado no primeiro bimestre de 2022, com 723,7 mil toneladas.

 

Já o resultado em receita das vendas de carne de frango brasileiras chegou a US$ 1,593 bilhão no primeiro bimestre deste ano, superando em 24,5% o total registrado em 2022, com US$ 1,280 bilhão.

 

Foto: Getty Images

 

Principal destino das exportações brasileiras, a China importou 111,7 mil toneladas no primeiro bimestre deste ano, volume 23,2% superior ao registrado no mesmo período de 2022, com 90,6 mil toneladas. Retornando ao segundo posto, a Arábia Saudita importou neste ano 62,4 mil toneladas (+71,9%), seguida por África do Sul, com 61,7 mil toneladas (+9,6%), Emirados Árabes Unidos, com 61,2 mil toneladas (-28,5%), Japão, com 60,7 mil toneladas (+10%) e União Europeia, com 40,1 mil toneladas (+15,8%). 

 

“A demanda internacional pelo produto brasileiro segue em alta, com pontuais mudanças sendo compensadas pela elevação das compras de outros países importadores.  Neste ano, vimos mercados tradicionais, como China e União Europeia, retomarem protagonismo no desempenho dos embarques de carne de frango do Brasil, indicando uma tendência de comportamento de compras que deve se manter ao longo de 2023”, analisa o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

 

Leia também: Soja e milho apresentam queda de produtividade no RS

 

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Soja e milho apresentam queda de produtividade no RS

Os dados relativos à segunda estimativa da safra de grãos de verão no Rio Grande do Sul foram divulgados nesta terça-feira (07/03), pela Emater/RS-Ascar, em parceria com as secretarias estaduais da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) e do Desenvolvimento Rural (SDR), durante o evento Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS). Os números de produção apresentam variação negativa e o motivo são os fatores climáticos.  

 

Captura de tela 2023-03-07 184912

 

O cenário é de perda de produtividade devido à estiagem. As chuvas nos últimos dias em algumas cidades favoreceram as poucas lavouras de soja que estão em desenvolvimento vegetativo. A colheita do milho 1ª safra, evolui e as perdas devido ao déficit hídrico e as altas temperaturas se consolidam. Veja os detalhes abaixo:

 

Soja

 

De acordo com o relatório, a produção total estimada é de 24,73 milhões de toneladas. Os dados são referentes a segunda quinzena de fevereiro, período do levantamento. Principal cultura em termos de área e produção no estado, a soja obteve um prognóstico de safra de 14,16 milhões de toneladas, em uma área plantada de 6,51 milhões de hectares.

 

A soja apresenta estimativa de produtividade média no Rio Grande do Sul de 36,25 sacas por hectare (2.175 kg/ha). Comparado à estimativa inicial, que foi de 52,18 sacas por hectare (3.131 kg/ha), a cultura apresenta uma redução de produtividade de 30,52%. A Emater/Ascar-RS irá realizar um novo levantamento no encerramento da colheita.

 

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Milho

 

O milho, importante cultura para diferentes atividades produtivas, teve uma área plantada de 810,38 mil e uma produção de 3,59 milhões de toneladas. A cultura do milho também apresentou uma redução expressiva na produtividade. Com uma estimativa atual de produtividade média de 74 sacas por hectare (4.440 kg/ha), o milho apresenta uma redução de produtividade da ordem de 39,49%, em decorrência da estimativa inicial, que previa uma produtividade de 122 sacas por hectare (7.337 kg/ha).

 

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Feijão

 

O feijão 1ª safra, em uma área de 31,4 mil hectares, alcançou uma produção próxima a 49,55 mil toneladas. Já na 2ª safra, a estimativa é que o feijão seja cultivado em 20,43 mil hectares e obtenha uma produção de 28,12 mil toneladas.

 

Arroz

 

O arroz ocupa uma área de 889,54 mil hectares e, nesta estimativa atual, terá uma produção de 6,88 milhões de toneladas.

 

Tendência do Clima

 

No Rio Grande do Sul, a semana será marcada por maiores períodos de tempo aberto e elevação das temperaturas. Porém, deve terminar com a influência de uma frente fria.  O sol aparece em todas as áreas gaúchas, pela manhã, mas entre tarde e noite, há previsão para pancadas de chuva podendo vir com trovoadas, inclusive em Porto Alegre. De maneira geral, de 07 até 15 de março, os maiores acumulados de chuva ficaram concentrados mais no nordeste gaúcho, com valores entre 15 e 100mm.

 

De acordo com a análise da meteorologista Nadiara Pereira, chuvas importantes que irão contribuir para a recuperação da umidade acontecerá no mês de maio, mas mesmo assim não vai abranger todas as áreas do estado. 

 

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Foto: Getty Images
 

 

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Dia Internacional da Mulher: mercado de flores estima incremento

A floricultura nacional está otimista e aguarda um incremento entre 8% e 10% nas vendas de flores e plantas ornamentais para o Dia Internacional da Mulher, a ser comemorado nesta próxima quarta-feira, dia 8 de março. Junto com o Dia das Mães e Dia dos Namorados, todos no primeiro semestre, o mercado deve movimentar 32% das vendas anuais do setor. 

“As rosas vermelhas são as flores mais procuradas nesta data, mas a melhora na formação de preços e na procura é geral, abrangendo também as demais espécies. Em seguida, as atenções e esforços dos produtores estarão voltados para o Dia das Mães, que continua sendo a principal data em vendas para o setor, representando cerca de 16% do total do ano”, explica Kees Schoenmaker, presidente do Ibraflor – Instituto Brasileiro de Floricultura.

Produção de Rosas

Para o Dia da Mulher foi colhida uma quantidade 50% a mais do que a média semanal para o abastecimento do mercado, principalmente de rosas vermelhas, o produto carro-chefe da data.

“Somente no sul de Minas Gerais, são 15 dos principais produtores de rosas da região, responsáveis por cerca de 80% do mercado desta flor no Brasil”, explica Adriano Van Royeen, presidente da Andraflores – Associação dos Produtores de Rosas de Andradas.

Cultura das rosas é perene

A cultura da rosa é perene, sendo que as primeiras hastes já podem ser colhidas diariamente após 6 meses do primeiro plantio. Em média, entre 50 e 60 dias antes das datas de maior demanda é realizado a poda das roseiras para ter uma colheita extra (pico).

Foto: Ceaflor – arquivo

A Cooperativa Veiling Holambra (CVH) projeta 8% de crescimento no faturamento referente ao Dia Internacional da Mulher, na comparação com o mesmo período do ano passado. Em relação ao volume, não houve variação expressiva. No leilão da última quarta-feira (1º de março), dia considerado como pico de venda para o Dia da Mulher, foram comercializados cerca de 6 mil carrinhos.

Os produtos mais procurados nesta data continuaram sendo as orquídeas, os kalanchoes e as rosas, tanto de corte quanto na versão flor de vaso. Para impulsionar a venda de outros produtos, alguns cooperados investiram em embalagens comemorativas, como o lírio de vaso.

O Ceaflor, o maior mercado de flores, plantas e acessórios para floricultura, paisagismo e decoração do país, também espera um volume de vendas este ano entre 8% e 10% maior que o registrado em 2022. Rosas de corte para compor buquês e orquídeas, antúrios, violetas, gérberas e begônias em vaso são os produtos líderes em vendas.

Leia também: Algodão baiano precisa de mais chuva até o final do ciclo

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Algodão baiano precisa de mais chuva até o final do ciclo

A área com algodão plantada pelo produtores brasileiros devem voltar a ultrapassar três milhões de toneladas da fibra, na safra 2022/2023. Nesta safra 22/23 as lavouras brasileiras de algodão ocuparam 1,65 milhão de hectares, e a expectativa é de que a produtividade fique em torno de 1.827 quilos por hectare. Os números são da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).

Os cotonicultores estão otimistas, mas são unânimes em dizer que é cedo para contar a estimativa como certa, pois o clima será definitivo para a produção deste ano safra.

“Nós estamos na metade do ciclo do algodão e precisamos, ainda, de muita chuva até o final. Dependemos da produtividade para compensar uma safra plantada com custos muito altos, e ter uma rentabilidade satisfatória. A causa dos custos altos foi, principalmente, a elevação dos preços dos fertilizantes, que chegaram a ser até quatro vezes mais caros do que vínhamos pagando. Sem esse insumo, não se forma lavoura”, comenta o presidente da câmara e ex-presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato.

Foto: Getty Images

“Não apenas mantivemos nossa área, quando a situação se tornou desfavorável, como até tivemos um pequeno incremento. Temos uma estrutura que é específica para o algodão e não podemos deixa-la ociosa. Nós acreditamos na cotonicultura, temos compromisso com o mercado, e, talvez antes mesmo do que esperávamos, vamos ser o primeiro exportador do produto no ranking mundial. O mundo pode contar com nosso algodão, que, além de escala, tem sustentabilidade e rastreabilidade”, pontua Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa.

O estado de Mato Grosso, maior produtor nacional de algodão, concluiu o plantio da safra, quase no limite da janela permitida, por causa do atraso na colheita da soja. As lavouras mato-grossenses somam 1,18 milhão de hectares.

Na Bahia, segundo maior produtor brasileiro, a área plantada ficou em 312 mil hectares, um incremento de 1,8% em relação ao ano agrícola de 2021/2022, e até o momento, as lavouras se desenvolvem bem.

Tendência do Clima para os próximos dias

No Centro-Oeste tem previsão de chuva de moderada a forte intensidade entre o interior de Mato Grosso do Sul, Goiás e Mato Grosso. Em relação os últimos períodos, a chuva se intensifica entre Goiás e Mato Grosso, podendo vir com volumes de 50 a 70 milímetros nas áreas mais atingidas e essa chuva pode impactar as atividades no campo.

Volumes ainda maiores de precipitação são esperados sobre o Norte do Brasil, devido as instabilidades associados a umidade da Amazônia e também a influência da Zona de Convergência Intertropical – ZCIT. Entre o interior do Amazonas, Rondônia, Pará, norte do Tocantins e no Amapá estão previstos volume de águas que podem ultrapassar 100 mm no decorrer dos próximos cinco dias.

No interior nordestino não tem previsão para mudanças significativas no tempo nesta semana e o ar seco vai continuar predominando e fazendo com que a umidade do solo diminua ainda mais. A chuvas devem retornar para estas áreas de forma mais generalizada depois do dia 12 de março.

Radar Meteorológico: Chuva

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Mais chuva igual disponibilidade de pasto para o gado

A estação de monta é um período comum na criação de bovinos, onde as fêmeas em reprodução são expostas ao touro ou à inseminação artificial durante uma determinada época do ano, com a finalidade de concentrar os partos e em seguida as operações consequentes.

 

Os fatores que definem o período mais adequado para a estação de monta devem ser condizentes ao momento do ano com um maior número de chuva, gerando uma maior disponibilidade de pasto para o gado. Dessa maneira, essa prática normalmente ocorre entre o fim de um ano e o começo do outro. 

 

Com o maior volume da época chuvosa neste ano, alguns produtores estenderam essa estratégia. Porém, com o fim da estação de monta, o produtor rural deverá tomar uma decisão com a vaca que não conseguiu emprenhar.

 

A médica veterinária da Reino Rural Saúde no Campo, Fabiana Sabino, afirma que o pecuarista terá que definir se esse animal será engordado para abate ou irá mantê-lo para a próxima estação de monta, mas que isso irá depender muito da atual situação do produtor.

 

“Se o produtor rural estiver capitalizado, ou seja, não necessitar de recurso financeiro neste momento, ele poderá esperar com esses animais para o próximo ano. Mas se ele está precisando fazer caixa, então é melhor engordar o animal e levar para abate”, conta Fabiana.

 

A veterinária ainda explica que se o pecuarista contar com animais para substituir, também é outra opção.

 

“Caso conte com um lote de novilhas que já está no ponto de substituir essas vacas, a decisão para o lado do abate será mais fácil. Entretanto, se não contar com substituição para o próximo ano, será um pouco mais complicado, pois ele ficará com um lote menor, sendo mais viável manter o animal.”

 

 

Foto: Getty Images

 

Manter o animal para a próxima estação de monta

 

Caso o produtor rural tome a decisão de manter o animal para a próxima estação de monta, uma das recomendações é a de que ele faça um exame clínico na vaca, para que assim ele entenda os motivos dela não ter emprenhado.

 

“Primeiro é preciso identificar se o animal está com algum problema de saúde, ou até mesmo problema morfológico. Após essa análise, será definido a nutrição ideal para a vaca”, explica Sabino.

 

A veterinária ainda ressalta que a nutrição irá depender do escore corporal que o animal está atualmente.

 

“Ele não pode estar nem gordo e nem magro, ele deve estar com um bom escore corporal, para chegar bem na próxima estação de monta.”

 

Suplementação para o próximo período de monta

 

Com o animal mantido para a próxima estação de monta, é essencial que o produtor rural inclua na dieta dessa vaca alguns suplementos minerais, que irão contribuir para uma boa evolução do bovino.

 

Engorda do animal em período chuvoso

 

Se a opção definida pelo produtor rural for a de engordar os animais para abate, é importante que ele aproveite esse período chuvoso, pois terá mais fartura de pastagem e o animal irá engordar ainda mais rápido.

 

“Essa vaca vai conseguir engordar com mais facilidade, pelo fato de ser um animal adulto. Portanto, neste momento, uma boa opção para complementar a dieta deste rebanho é oferecer melhoradores de desempenho, dessa forma é possível gerar uma resposta mais rápida, fazendo com que ele consiga engordar esses animais aproveitando essa pastagem”, salienta a veterinária. 

Por fim, Sabino ainda afirma que o tempo de engorda deste animal irá depender das condições da pastagem, ou seja, o volume de pasto que ele tem disponível. “É possível engordar com seis meses, no máximo oito meses. Mas isso se o animal tiver disponibilidade de pastagem, se não houver, poderá prolongar um pouco mais.”

 

Tendência do Clima no Brasil nos próximos dias

 

Uma área de baixa pressão atmosférica próximo a costa da região Sul vai continuar gerando muitas instabilidades sobre a faixa leste da região e tem previsão para volumes bastante elevados de precipitação, que podem ocorrer acompanhados por fortes rajadas de vento, desde o nordeste gaúcho, passando pelo leste catarinense até o leste do Paraná. No entanto, no interior da Região Sul os volumes de chuva serão menores e os episódios bem mais isolados. No Rio Grande do Sul essa semana será marcada por maiores períodos de tempo aberto e elevação das temperaturas. No Paraná a chuva terá moderada intensidade, mas também ocorrerá alternada com períodos de melhoria, possibilitando o avanço das atividades no campo.

 

Entre as Regiões Sudeste e Centro-Oeste um corredor de umidade vai intensificar as chuvas no decorrer desta semana. No Sudeste, estão previstos fortes episódios, que podem ocorrer acompanhados por rajadas de vento e queda de granizo entre a metade norte de São Paulo, sul, Triângulo e Cerrado Mineiro.

 

No Centro-Oeste tem previsão de chuva de moderada a forte intensidade entre o interior de Mato Grosso do Sul, Goiás e Mato Grosso. Em relação os últimos períodos, a chuva se intensifica entre Goiás e Mato Grosso, podendo vir com volumes de 50 a 70 milímetros nas áreas mais atingidas e essa chuva pode impactar as atividades no campo e a instalação do milho segunda safra.

 

Volumes ainda maiores de precipitação são esperados sobre o Norte do Brasil, devido as instabilidades associados a umidade da Amazônia e também a influência da Zona de Convergência Intertropical – ZCIT. Entre o interior do Amazonas, Rondônia, Pará, norte do Tocantins e no Amapá estão previstos volume de águas que podem ultrapassar 100 mm no decorrer dos próximos cinco dias.

 

Entre o interior Nordestino, norte de Minas Gerais e Espírito Santo não tem previsão para mudanças significativas no tempo nesta semana e o ar seco vai continuar predominando e fazendo com que a umidade do solo diminua ainda mais. A chuvas devem retornar para estas áreas de forma mais generalizada depois do dia 12 de março.

 

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