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Práticas sustentáveis na agricultura

Sabe-se que as práticas sustentáveis, além de contribuírem com a eficiência no uso de recursos e beneficiar o meio ambiente, colaboram com a redução de custos e trazem benefício econômico à sociedade. No que se refere à agricultura, existe um conceito conhecido como “agro sustentável”, um sistema de produção agrícola que visa o menor impacto ambiental e social. Por meio de técnicas utilizadas neste sistema, é possível produzir mais com menos e com boa qualidade, visando conservar os recursos e gerar baixo impacto ambiental, além de ser justo e responsável com a integridade das pessoas envolvidas no processo produtivo.

Os objetivos do agro sustentável, além de estarem relacionados com a melhoria da gestão dos recursos naturais, também promovem ações que aumentam a biodiversidade local e a produção de alimentos mais saudáveis, seguros e nutritivos, gerando alta produtividade/lucratividade das áreas agrícolas de modo a respeitar o meio ambiente e as pessoas.

São várias as práticas que colaboram com uma produção mais sustentável no campo. Dentre elas, pode-se citar algumas, como:

Mapeamento dos recursos naturais utilizados

 

Fontes de recursos naturais, tais como a água e energia, são primordiais para a produção no campo. Apesar disso, muitos destes recursos são finitos, ou seja, necessitam de uma utilização eficiente e sem desperdícios. Desta forma, realizar um mapeamento dos recursos naturais utilizados nos sistemas agrícolas permite identificar a sua disponibilidade futura, o que colabora com estratégias voltadas ao uso de fontes renováveis e tecnologias mais eficientes na produção.

Descarte correto de embalagens

 

A correta destinação de embalagens de defensivos agrícolas também faz parte de práticas sustentáveis. As embalagens devem passar por um processo de tríplice lavagem ou lavagem de alta pressão, inutilização e entrega a uma unidade de recebimento indicada pelo revendedor na nota fiscal. As indústrias são quem farão a retirada destas embalagens nas unidades de recebimento e darão uma correta finalização a elas (incineração ou reciclagem).

Integração lavoura-pecuária-floresta

 

O uso deste sistema visa combinar o cultivo de espécies vegetais com a criação de animais em uma mesma área de modo simultâneo e sequencial e com uso sustentável do solo, visando a máxima produção de alimentos, fibras e energia por unidade de área. Este sistema, além de colaborar com a recuperação de áreas degradadas de pastagens, também melhora a fertilidade do solo.

Rotação de culturas

 

O uso de rotação de culturas favorece as condições físicas, químicas e biológicas do solo, permitindo a reposição natural de nutrientes no sistema e contribuindo com o controle de pragas, doenças e plantas daninhas, o que melhora produtividade e rentabilidade dos cultivos de forma sustentável. 

Sistema de plantio direto

 

Essa tecnologia de plantio preserva o solo, evita processos erosivos e auxilia na manutenção ou incremento de matéria orgânica no solo, o que permite a melhor retenção de água e contribui com os microrganismos benéficos à produção.

 

Texto produzido por Victor Neves, engenheiro agrônomo. 

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Clima favorece cultivo da cevada

A colheita da cevada no Rio Grande do Sul se aproxima de 90% da área cultivada que é de 37.500 hectares. A amostragem em 70 municípios produtores apontou alteração na expectativa de produtividade em +3,8%, elevando de 3.237 kg/ha para 3.360 kg/ha, de acordo com levantamento da Emater/Ascar-RS.

 

Entre as principais regiões produtoras, a amplitude produtiva foi de aproximadamente 3.000 kg/ha, nas regiões de Ijuí e Frederico Westphalen, a 3.590 kg/ha, em Passo Fundo. A produção estimada foi revista para 126 mil toneladas. 

 

Foto: Getty Images

 

Nessa safra, as condições climáticas foram muito favoráveis à exploração, e o fator preponderante para definição da produtividade foi o destino a ser dado à produção, entre a indústria cervejeira, com mais cuidados no manejo de fertilidade e fitossanitário, e que obteve os maiores rendimentos, ou ao uso para arraçoamento animal, com menor uso de insumos, que obteve menores resultados. 

 

Na regional da Emater/RS-Ascar de Ijuí, a colheita foi finalizada. Com pouca atuação de empresas cervejeiras na região, a tendência de cultivo persistirá para alimentação animal, mesmo apresentando qualidade dentro dos padrões exigidos pela indústria. 

 

Em Erechim, a colheita está em fase final. A qualidade do grão é considerada excelente, e o destino da maior parte da produção é a fabricação de cerveja.

 

Aveia branca

 

A cultura está em processo de colheita, em finalização ou já finalizada a oeste gaúcho, em menor proporção, a leste. O índice estadual é de 93% colhidos. A revisão realizada por amostragem em 181 municípios aponta uma expectativa de produtividade de 2.590 kg/ha, representando a elevação de 4,5% em relação ao levantamento anterior, que apontava 2.478 kg/ha. A área de cultivo é de 350.641 hectares.

 

A aveia branca para a produção de grãos é o cultivo de inverno que apresenta maior diferença de produtividade entre regiões: em Bagé e Pelotas, é próxima a 1500 kg/ha, e em Caxias do Sul e Ijuí, próxima a 2.900 kg/ha. Essa diferença advém dos propósitos dos cultivos, ou seja, desde o uso para ração animal até comercialização para a indústria alimentar humana e seus diferentes manejos, os quais são fatores causadores dessa amplitude. A produção estimada revista é de 908.160 toneladas.

 

Em Ijuí, a cultura está com a colheita praticamente concluída, e a produtividade é considerada satisfatória. Os produtores que implantaram a cultura nas datas recomendadas pelo zoneamento de risco climático estão satisfeitos com a produtividade e com a qualidade do produto colhido. No entanto, há baixa liquidez no mercado regional, impulsionando a realização de troca do produto por insumos e a venda direta aos produtores de leite para uso na alimentação animal. Há grande variabilidade de preço final do produto conforme o destino da produção, e a venda direta aos produtores apresenta os menores preços, mas com pagamento a curto prazo.

 

Veja como fica o clima: 

 

 

Como monitorar o Clima na sua fazenda?

 

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Tempo seco favorece finalização da colheita da canola

A colheita da canola foi concluída no Rio Grande do Sul, de acordo com o levantamento da Emater/Ascar-RS.

 

O tempo predominantemente seco, ensolarado, com baixa umidade relativa do ar e ventos constantes apressaram a perda da umidade dos grãos da oleaginosa. A área de cultivo é de 53.415 hectares e a produtividade estimada, a partir de nova amostragem em 96 municípios, apontou 1.790 kg/ha, sendo 9,7% superior aos 1.638 kg/ha estimados em final de setembro.

 

As quatro regiões com maior extensão de cultivo – Bagé, Ijuí, Santa Maria e Santa Rosa são responsáveis por mais de 90% da produção e apresentam produtividades regionais muito semelhantes, entre 1.790 kg/ha e 1.860 kg/ha. A produção da safra é avaliada em 95.618 toneladas.

 

Foto: Getty Images

 

Na regional da Emater/RS-Ascar de Ijuí, a produtividade final foi excelente, acima das alcançadas nas safras anteriores. A operação foi muito tranquila, beneficiada pelo clima seco e pelo baixo volume precipitado. As condições climáticas permitiram aos produtores manter as lavouras até atingirem o melhor ponto de colheita, com as síliquas secas e com o reduzido número de grãos perdidos por debulha.

 

Em Santa Rosa, após a conclusão da colheita, os produtores e os técnicos avaliaram os resultados. Mesmo com danos pontuais por geadas e granizo em algumas lavouras, na maior parte dos cultivos, a produtividade superou a expectativa inicial. Os produtores que confiaram na produção da oleaginosa relatam satisfação com os resultados e pretendem repetir o cultivo no próximo ano agrícola.

 

Em Santa Maria e em Santiago, a produtividade foi de 2.082 kg/ha. Em Tupanciretã, em 1.800 kg/ha. 

 

Veja como fica o Clima para dezembro com a meteorologista Carine Gama, da Climatempo. Abaixo: 

 

 

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Safra de trigo é a maior da história do Rio Grande do Sul

A área de cultivo de trigo no Rio Grande do Sul alcançou 1.458.026 hectares na safra 2022. A maior parte das lavouras apresentam produtividade elevada e excelente qualidade do produto final colhido. A colheita alcançou 85% da área cultivada e já foi finalizada na região oeste do Estado.

 

Foto: Grazi Camargo – São Sepé – RS

 

 

Produtividade

 

Em nova amostragem, realizada em 331 municípios, entre os dias 23 e 27/11, a produtividade de trigo no Estado foi reavaliada em 3.410 kg/ha, sendo 6,2% superior à
projetada do final de setembro, em 3.210 kg/ha. O aumento da estimativa de produção
ocorreu em todas as regiões administrativas da Emater/RS-Ascar.

 

Em um primeiro agrupamento, com produtividade entre 2.500 a 2.750 kg/ha, estão as regiões de Porto Alegre, Pelotas e Bagé. Em um agrupamento intermediário, entre 3.250 e 3.400 kg/ha, estão as regiões de Frederico Westphalen, Santa Maria, Soledade e Lajeado. As de maior produtividade acima de 3.500 kg/ha estão as regiões de Santa Rosa, Ijuí, Erechim, Caxias do Sul e a de Passo Fundo, que detêm a maior produtividade regional, estimada em 3.730 kg/ha. A produção estadual, com a nova produtividade, é reavaliada para 4,97 milhões de toneladas.

 

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Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Caxias do Sul, a colheita está em andamento e, nos Campos de Cima da Serra, deverá ser concluída apenas na segunda
quinzena de dezembro. Está se confirmando a expectativa de alta produtividade, com relatos de alguns rendimentos que superam os 4.500 kg/ha em algumas lavouras e excelente qualidade de grãos, com peso hectolitro superior a 80. 

 

Em Erechim e Passo Fundo, cerca de 70% das lavouras já foram colhidas, e 30% estão maduras por colher. Em Frederico Westphalen, estima-se que 95% da área já esteja colhida, e as demais áreas já estão em fase final de maturação ou maduras, prontas para ser colhidas.

 

Em Ijuí, 98% das lavouras estão colhidas. Mesmo com grande variabilidade de produtividade alcançada pelos produtores, a média das lavouras colhidas aponta para maior produtividade da cultura comparativamente com os dados históricos registrados. Um número  reduzido de lavouras teve produtividade levemente inferior a 3.000 kg/ha em consequência de fatores climáticos adversos, como geada e granizo. Houve relatos de produtores com rendimento médio de lavouras superiores a 5.400 kg/ha e PH atingindo 87.

 

Em Pelotas, foram colhidos 45% das lavouras da região. O destaque é para São Lourenço do Sul, com 90%, depois em Jaguarão e Pelotas, com 75% colhidos. As produtividades de referência variaram entre 2.700 a 3.000 kg/hectare. Em outros 51% das áreas, já há grãos maduros e prontos para colher ou em conclusão; 4% de algumas áreas ainda estão na fase de granação. 

 

Em Santa Rosa, foi finalizada a colheita nos 301.400 hectares cultivados na região. Os produtores, os técnicos e os empresários cerealistas apontam a safra atual como a melhor já ocorrida na região. Algumas lavouras apresentaram média de produtividade superior a 4.800 kg/ha, demonstrando a alta qualidade genética das atuais variedades de trigo disponíveis para os produtores no Estado.

 

Veja como fica o clima para dezembro com a meteorologista Carine Gama, da Climatempo. Abaixo: 

 

 

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Paraná registra bom desenvolvimento da soja

O plantio da soja está avançando nos campos pelo Brasil. Em Atalaia, no Paraná, a soja nos campos da produtora Rosemari Montanher está em fase R1, ou seja, o início da fase reprodutiva caracterizado pelo início do florescimento com o aparecimento de uma flor aberta em qualquer nó da haste principal.  

 

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Foto: Rosemari Montanher – Atalaia – PR

 

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Foto: Rosemari Montanher – Atalaia – PR

 

Em São Sepé e em Dm Pedrito, ambas cidades gaúchas a soja se desenvolve com mais dificuldade por causa da falta de chuva.

 

“Estamos precisando de chuva aqui em São Sepé onde planto soja”, relata a produtora rural Grazi Camargo.

 

A produtora Veziane Sackser, de Dom Pedrito, acorda todos os dias olhando para o céu  na esperança de ver alguma nuvem de chuva.

 

“Faz uma semana que choveu cerca de 30 mm aqui na propriedade e de lá pra cá o tempo segue seco. Temos mais 250 hectares para plantar, mas não consigo entrar com a máquina no campo porque o solo está muito seco. E, onde plantei a soja começa sentir os efeitos do calor e da falta de chuva”, conta preocupada a produtora rural. 

 

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Foto: Veziane Sackser – Dom Pedrito – RS

 

Tendência do Clima 

 

Nesta quinta-feira (01/12) nuvens carregadas se espalham e entre o decorrer da manhã e ao longo da tarde há previsão de chuva com trovoadas em todo o estado do Rio Grande do Sul.

 

No litoral, o céu fica encoberto e há previsão de chuva a qualquer momento, com moderada a forte intensidade. Atenção para rajadas de vento intensas e constantes nas áreas costeiras. A precipitação mais forte acontece nas áreas de serra, no litoral, no norte, centro sul, no sul, depressão central, Campanha gaúcha, no noroeste e na Fronteira Oeste.

 

Na sexta-feira (02/12), o calor combinado com a umidade, além de instabilidades em altos níveis da atmosfera permanecem favorecendo a formação de nuvens carregadas  no Rio Grande do Sul. A previsão é de pancadas de chuva isoladas, com condições para temporais e queda de granizo, principalmente na Campanha Gaúcha. As temperaturas são extremamente elevadas em grande parte do Rio Grande do Sul, com destaque para a Fronteira Oeste, região central e Campanha.

 

No sábado, as instabilidades permanecem deixando o tempo instável em todo o Rio Grande do Sul. A previsão é de pancadas de chuva intercalando breves momentos de abertura de sol, os maiores volumes são previstos para a Campanha Gaúcha. As temperaturas diminuem, mas permanecem elevadas na região central. 

 

Paraná

 

Neste primeiro dia de dezembro, a chuva segue no estado, com destaque que ainda há condições para pancadas e temporais, como do sudoeste ao leste, como nas faixas sul e norte. Os temporais mais fortes acontecem principalmente no litoral, deixando os municípios afetados em alerta, além do sudeste e região metropolitana de Curitiba. Nas demais áreas, também de chuva forte, com rajadas que chegam aos 70km/h e com queda de granizo tanto nessas áreas, como do sudoeste ao norte e leste do estado. No noroeste paranaense, a chuva é mais isolada, mas também tem risco de granizo isolado. Como nessas áreas o sol aparece mais, as temperaturas são mais elevadas, já no leste do PR a sensação é mais amena.

 

Na sexta- feira (02/12), a chuva se torna mais isolada e pontual no Paraná nesta sexta-feira, os acumulados não são elevados, mas há condições para trovoadas e pancadas. No norte paranaense as temperaturas são mais elevadas e o sol aparece mais, o ar fica mais seco e os índices de UR ficam em níveis críticos. 

 

O fim de semana será marcado por tempo nublado e pancadas de chuva, com condições para temporais e queda isolada de granizo. Os municípios devem ficar em atenção. 

 

Leia também:  Quinta-feira com risco de temporais em todas as Regiões do país

Cebola, alho e salmão do Chile ganham espaço no BR

 

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Cebola, alho e salmão do Chile ganham espaço no BR

O Chile vem ampliando também suas exportações de alimentos ao Brasil. Entre janeiro e outubro deste ano, as vendas de cebola in natura chilenos subiram 220,24% e somaram mais de US$ 10 milhões quando comparados ao mesmo período do ano anterior. Já as exportações de alho in natura superam US$ 4 milhões (582,7%) no mesmo período analisado. O Brasil é o segundo mercado de destino dessas
exportações depois do México (US$ 19 milhões).

Chama atenção também a alta percebida para as carnes suínas chilena, que ultrapassaram US$ 2 milhões neste ano até outubro, representando um crescimento de 687,6% em relação ao mesmo período de 2021. O Brasil é o 13º mercado de destino deste produto, com participação de 0,24% no total das exportações chilenas.

 

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Foto: Getty Images

Quando se trata das exportações chilenas de salmão e truta para o mundo, elas somaram, entre janeiro e outubro deste ano, US$ 5,4 bilhões. Desse total, o Brasil – terceiro principal mercado, comprou US$ 673 milhões, crescimento de 12,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Os EUA lideraram o ranking, com US$ 2,4 bilhões, alta de 27,8%.

 

Azeite

 

O mercado de azeite chileno é uma novidade para o Brasil que vem ampliando a oferta do óleo aos consumidores brasileiros. Entre janeiro a outubro de 2022, as exportações de azeite do país andino somaram US$ 30 milhões, alta de 75,1% em relação ao mesmo período de 2021. O Brasil é o primeiro mercado de destino das exportações chilenas de azeite. Em segundo lugar estão os Estados Unidos (US$ 18 milhões) e em terceiro a Argentina (US$ 5 milhões).

Leia também: Chile é o principal fornecedor de vinhos para o BR

 

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Percepções Sobre o Agro. O Que Pensa o Brasileiro

O Agro está entre os setores mais admirados (68%) entre os entrevistados brasileiros, é o que mostra a pesquisa inédita intitulada Percepções Sobre o Agro. O Que Pensa O Brasileiro, idealizada pelo Movimento Todos a Uma Só Voz.

 

A pesquisa mostra ainda que 43% dos entrevistados possui grande envolvimento com o Agro, sendo o setor considerado como muito importante para o dia a dia desse perfil – que tem uma proximidade com o setor por ter familiar trabalhando no Agro ou já ter atuado. 24% possui médio conhecimento e médio envolvimento com o Agro e 33% representa o perfil mais distante do Agronegócio.

 

No episódio Agrotalk desta semana, você pode conferir outras percepções sobre a imagem dos brasileiros mais associada ao Agro e o que a maioria dos entrevistados declarou em relação ao setor. Veja abaixo:

 

 

Onde ouvir o podcast AgroTalk?

 

Todos os conteúdos do podcast AgroTalk também estão disponíveis nas plataformas Spotify, Deezer, Podcasts Connect da Apple. Ao acessar as plataformas é só procurar por AgroTalk.  Acompanhe aqui lista de todos os episódios do podcast AgroTalk.

 

Acesse a lista de matérias e vídeos do podcast AgroTalk. Se preferir veja também na playlist do Youtube  

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Plantio da soja avança devagar no Mato Grosso do Sul

O último boletim Aprosoja/MS referente a 4ª semana do mês de novembro trouxe dados do acompanhamento do plantio e desenvolvimento da soja na safra 2022/2023.

 

A área de soja no estado ainda está em constante crescimento, a estimativa é que a safra seja 2,5% maior em relação ao ciclo passado (2021/2022), atingindo a área de 3,842 milhões de hectares. A produtividade estimada é de 53,44 sc/ha.

 

A expectativa de produção é de 12,318 milhões de toneladas. A porcentagem de área plantada na safra 2022/2023, encontra-se inferior em aproximadamente 0,80 pontos percentuais em relação à safra 2021/2022, para a data de 25 de novembro.

 

Nos últimos 7 dias o plantio avançou 2,6 pontos percentuais. Na safra passada a operação encerrou dia 19/11. As lavouras de soja estão em 96% em condições boas e
4% em condições regulares.

 

No momento o trabalho de acompanhamento das lavouras está paralisado, devido ao período de levantamento de uso e ocupação do solo no estado de Mato Grosso do Sul. A equipe se concentra em levantar as culturas nas margens das rodovias, o levantamento ocorre entre os dias 21/11 e 02/11.

 

Foto: Getty Images

 

Tendência do clima 

 

Na última semana, o Mato Grosso do Sul registrou chuva, altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar. 

 

No decorrer desta semana (final de novembro e início de dezembro) são esperados apenas episódios isolados de chuva sobre áreas produtoras entre a região Sul, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Triângulo Mineiro, sul de Goiás e sul de Mato Grosso.

 

As chuvas devem continuar volumosas e persistentes, inclusive podem trazer transtornos, entre a Zona da Mata e o norte de Minas Gerais, Espírito Santo e interior do Matopiba, onde estão previstos de 100 a 130 mm até a próxima sexta-feira (02/12).

 

No centro-sul do país as chuvas voltam a ganhar intensidade e se tornam mais abrangentes a partir do próximo final de semana. Entre a primeira e a segunda semana de dezembro as chuvas devem migrar mais para o centro-sul do país, onde são esperados episódios mais frequentes.   

 

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Artigo: Quais são os produtos obtidos com a soja?

Por Décio Luiz Gazzoni, engenheiro agrônomo, pesquisador da Embrapa Soja, membro fundador do Comitê Estratégico Soja Brasil e do Conselho Científico Agro Sustentável

 

No artigo anterior (clique aqui) abordamos os processos básicos e tradicionais para obtenção de grandes linhas de insumos industriais, a partir da soja. No presente artigo vamos comentar sobre uma nova linha de obtenção de insumos e transformação industrial, a química verde.

 

A química verde utiliza fontes renováveis para produzir insumos, substituindo as fósseis, como petróleo, gás ou carvão. Um exemplo icônico é a soja com alto teor de ácido oleico, que resulta em óleo que permanece estável em altas temperaturas, fator essencial para obter combustíveis e lubrificantes automotivos. Outras categorias de produtos obtidos com soja são adesivos, revestimentos, fibras, papel, plástico, tintas, borrachas e solventes.

 

O óleo de soja emulsionado é uma tecnologia de processo econômico para biorremediação de águas subterrâneas. O processo é eficaz e dura mais tempo devido à lenta degradação e liberação de hidrogênio do que outros processos disponíveis. Formulações de óleo de soja também estão sendo usadas como auxiliares de recuperação de petróleo bruto.

 

Um agente aglutinante produzido com farinha de soja, usado no isolamento em construções, elimina a liberação de compostos orgânicos voláteis (COVs), como o formaldeído, que é um produto cancerígeno. Resinas isentas de formaldeído são obtidas com farelo ou farinha de soja e incorporadas em compostos de madeira como compensados, painéis, aglomerados e pisos.

 

Adesivos à base de proteína de soja modificada quimicamente redundam em ligações fortes e resistentes ao calor, ao aderir em substratos de papel, incluindo adesivos líquidos de secagem rápida para embalagens. Também são usados como redutores de ruídos em ambientes.

 

Pesquisas conduzidas na Iowa State University, financiadas pela Iowa Soybean Association, resultaram em asfalto à base de soja. O produto combina pavimento asfáltico 100% reciclado, misturado com um polímero derivado da soja, aumentando a durabilidade e a longevidade e reduzindo os custos de manutenção.

 

Foto: Getty Images 

 

Soja: de pneus a tintas

 

Desde 2017 a Goodyear produz pneus usando óleo de soja, com durabilidade garantida de 140 mil quilômetros. O objetivo da empresa é eliminar a dependência de petróleo até 2040, um bom indicador para a demanda futura de soja. Usando a mesma tecnologia, os tênis de corrida Skechers são produzidos com óleo de soja.

 

Muitos dos jornais diários dos Estados Unidos, e de outros países, usam tinta de soja em suas prensas. Além disso, pode ser usada em toner para copiadoras e impressoras de computador. Novas tecnologias de impressão a jato de tinta substituirão métodos tradicionais como offset, rotogravura, flexografia e serigrafia nos próximos anos, aumentando a demanda de soja.

 

A soja está presente não apenas na tinta, mas na indústria de papel. As aplicações na indústria de papel e papelão incluem agentes de colagem, remoção de adesivos, auxiliares de retenção e drenagem, surfactantes e revestimentos de barreira, aglutinantes e lubrificantes. A lipoxigenase do farelo de soja é usada para eliminar substâncias pegajosas em polpação e fabricação de papel. Tanto a lipoxigenase pura, quanto a farinha de soja, previnem a deposição de adesivos ou lipídios artificiais, substitutos para membranas artificiais ou folhas de fibra celulósica.

 

Existe um processo para obtenção de papel de embalagem resistente à água, que incorpora uma combinação de lecitina de soja e uma pequena quantidade de proteína de soja. Ainda na indústria papeleira, a substituição de 33% do óleo de linhaça por óleo de soja no revestimento de papel vegetal, reduz em 8% os custos, ao eliminar a mão de obra que era usada na remoção de resíduos, além dos custos de descarte e redução da pegajosidade do revestimento.

 

Química verde é uma forte tendência portadora de futuro. A sociedade mundial pressiona por processos mais sustentáveis para a obtenção de produtos de consumo, que substituam as fontes fósseis. É a grande oportunidade para a expansão dos usos da soja.

 

Leia também: Plantio do milho segue lento no Rio Grande do Sul

 

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