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A história da chegada das máquinas no campo

A mecanização teve início durante a revolução industrial, que foi o marco histórico em que a homem deixou de utilizar métodos de produção artesanais. O tempo foi passando e novas maquinas foram sendo inventadas e aprimoradas.

 

As máquinas ajudam muito a humanidade no fornecimento de alimento. É muito importante conhecer um pouco desta história, como as máquinas chegaram aos campos brasileiros e sua evolução até os dias de hoje.

 

Veja no episódio desta semana no Agrotalk:

 

 

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Volume comercializado da soja em novembro foi maior em 2%

O principal destino da soja brasileira continua sendo a China, responsável por importar cerca de 80% da soja do nosso país. Já foram exportadas 77,03 milhões de toneladas de soja em 2022, porém 6,36 milhões de toneladas a menos (-8%) do que em 2021 para o período de janeiro a novembro, de acordo com o levantamento da Aprosoja/MS. 

 

Foto: arquivo Istock 

 

Comercialização

 

O volume comercializado em novembro de 2022 foi maior em 2% quando comparado a novembro de 2021, cerca de 53,87 mil toneladas a mais exportadas para o comércio internacional. Porém, em valor monetário a exportação de soja em novembro de 2022 foi 22% superior a novembro de 2021, devido ao preço elevado do grão. Em relação a outubro de 2022, a redução de 31,6% do volume exportado para o exterior foi inferior em 1,22 milhões de toneladas.

 

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Mato Grosso do Sul 

 

A exportação da soja sul-mato-grossense em novembro de 2022 foi 76,65% menor em comparação a novembro de 2021. Foram 173,3 mil toneladas a menos exportadas em relação ao mesmo período do ano passado. Em relação ao mês anterior, outubro de 2022, o volume destinado ao comércio internacional foi 4,91% menor, isto é, 2,73 mil toneladas a menos exportadas. Em valor monetário a redução em relação a novembro de 2021 foi de 70%, e em relação a outubro de 2022, foi de 0,36%. 

 

Já foram exportadas 3,48 milhões de toneladas de soja em grão. O valor não deve ultrapassar 4 milhões de toneladas, cerca de 1 milhão a menos do que o esperado no início do ano. A comercialização lenta e o baixo estoque disponível são responsáveis por essa redução.

 

 

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Leia também: Clima quente e seco agrava situação das lavouras de milho no RS

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Balança comercial: MS exporta mais milho em novembro

O volume comercializado em novembro de 2022 foi superior em 154% quando comparado a novembro de 2021, cerca de 3,67 milhões de toneladas a mais exportadas para o comércio internacional. Em valor monetário a exportação de milho em novembro de 2022 foi 255% superior a novembro de 2021.

 

Em relação a outubro de 2022, houve redução do volume exportado para o exterior em 11%, isto é, 769,4 mil toneladas a menos. 

 

Foto: Getty Images

 

O volume exportado em novembro foi o maior desde 2013, para o respectivo mês. Já foram exportadas de janeiro a novembro de 2022 cerca de 37,2 milhões de toneladas de milho em grão. O valor supera o total exportado em 2021 em 119%.

 

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Mato Grosso do Sul

 

De acordo com dados levantados pela economista da Aprosoja/MS, Renata Farias, o volume comercializado de milho em novembro de 2022, no Mato Grosso do Sul foi superior em 490% quando comparado a novembro de 2021, cerca de 364,5 mil toneladas a mais exportadas para o comércio internacional. Em relação a outubro de 2022, houve redução do volume exportado para o exterior em 32%, isto é, 205,2 mil toneladas a menos. 

 

Já foram exportadas de janeiro a novembro de 2022 cerca de 2,87 milhões de toneladas de milho em grão. O valor supera o total exportado em 2021 em 390%. O volume exportado em 2022 já ultrapassou o recorde de 2015 (2,87 milhões de toneladas) e de 2019 (2,66 milhões de toneladas).

 

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Leia também: Clima quente e seco agrava situação das lavouras de milho no RS

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Clima quente e seco agrava situação das lavouras de milho no RS

Uma frente fria, que avança pela costa do Brasil e um ciclone no oceano organizam a umidade sobre o interior do Brasil. Ao longo desta semana a chuva acontecerá de forma mais abrangente e forte entre as regiões Sudeste e Centro-Oeste. Áreas mais atingidas entre o norte de São Paulo, sul e Triângulo Mineiro, além de áreas do Cerrado entre Minas Gerais e Goiás devem receber de 50 a 70mm até a próxima sexta-feira (09/12).

 

A chuva persistente ao longo da semana deve diminuir o calor, ajuda na manutenção da umidade no solo, mas pode trazer transtornos em alguns momentos porque pode ocorrer na forma de tempestade e acompanhada por granizo.

 

Entre esta terça (06/12) e a quarta-feira (07/12), o risco é alto para temporais sobre áreas produtoras de café da Alta Mogiana e sul de Minas Gerais. Áreas do interior de São Paulo, norte do Paraná, norte de Mato Grosso do Sul, sul de Goiás e de Mato Grosso devem receber volumes moderados, em torno de 30mm, enquanto o interior da região Sul e metade sul de Mato Grosso do Sul devem ter novamente intensificação do tempo seco ao longo desta semana.

 

 

No interior gaúcho o calor vai se intensificar ainda mais e as temperaturas podem chegar a 40°C na segunda metade da semana causando ainda mais estresse especialmente para as lavouras de milho em desenvolvimento.

 

Foto: Débora Cristina – Roncador – PR

 

Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento, (CONAB), o clima quente e seco tem agravado a situação das lavouras, principalmente as mais adiantadas. Observa-se lavouras com folhas retorcidas, folhas basais em senescência e falha na formação de grãos em todo o estado, principalmente no noroeste do estado gaúcho. Por outro lado, o tempo seco e quente favorece a finalização da colheita do trigo, que tem apresentado boa produtividade no Rio Grande do Sul.

 

No Matopiba, as chuvas devem aumentar na segunda metade da semana e a partir da próxima semana as chuvas devem se intensificar ainda mais. Há alerta para volumes que podem ultrapassar 100mm entre os dias 10 e 15 de dezembro sobre o interior do Matopiba, Espírito Santo, centro e norte de Minas Gerais e Goiás.

 

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SRB recebe liderança do Agro em reunião especial

A Sociedade Rural Brasileira recebeu na segunda-feira (05/12) em sua sede na cidade de São Paulo, a ex-ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e à partir de janeiro de 2023, senadora eleita pelo estado de Mato Grosso do Sul, Tereza Cristina para um bate papo sobre o balanço de 2022 e as perspectivas futuras para o Agronegócio brasileiro.

 

Muitas lideranças do cenário agro brasileiro estiverem presentes na capital paulista para ouvir e debater alguns pontos futuros do agro, como o atual secretário de Agricultura de São Paulo, Francisco Matturro. 

 

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Foto: Angela Ruiz – São Paulo – SP  

 

Tereza Cristina falou sobre a força do Brasil em produzir alimentos e parabenizou os produtores que mais uma vez estão a beira de bater um novo recorde na produção de grãos com aproximadamente 300 milhões de toneladas, na safra 2022. 

 

Ela também falou sobre políticas e relações internacionais ligadas à agropecuária, e sobre a legislação referente a fertilizantes e defensivos agrícolas e a necessidade de uma produção nacional nesse setor.

 

“Temos um desafio na segurança alimentar e nos preços futuros. As indústrias vão precisar evoluir no ponto de vista da fabricação de moléculas biológicas aqui dentro do país em benefício da produção agrícola, disse Teresa Cristina.   

 

Outros pontos importantes observados por Tereza durante o encontro:

 

-Brasil é o país com grande potencial de produzir de maneira sustentável;  

 

– Plano Nacional de Fertilizante avançar e abrir espaço para o fosfato brasileiro com a reabertura de minas;

 

– Brasil consumindo menos arroz e o estado do Rio Grande do Sul mudando seu perfil para essa cultura;

 

-estimular assistência técnica com mais crédito para investimento para o pequeno agricultor;

 

O atual secretário de Agricultura de São Paulo, Francisco Matturro fez um balanço do trabalho paulista e exaltou o trabalho executado pela Secretaria com o Cadastro Ambiental Rural (CAR), mencionando que o Estado de São Paulo é o único a ter a totalidade das propriedades rurais processadas e analisadas, de acordo com o Código Florestal. 

 

O Secretário também falou sobre a reabertura das casas de agricultura no apoio a 188 mil propriedades com área abaixo de 20 hectares e a entrega de viaturas pelo Programa Segurança no Campo, Rotas Rurais, Milho São Paulo, Solo Fértil, a parceria com a Rede Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e sobre a aprovação da Lei dos Artesanais do Agro.

 

 

O Embaixador Alexandre Peña Ghisleni, discursou sobre aspectos agro econômicos (preços internacionais) com países parceiros do Brasil e prevê que até o fim do primeiro trimestre 2023, os EUA já publiquem sua lei para sustentabilidade.

 

“A União Européia também irá deixar para 2023 a publicação do documento texto anti-lei de desmatamento e é bem provável que Lei Britânica faça o mesmo, e períodos próximos”, lembrou o embaixador.

 

Leia também: A importância do clima para o solo

 

Como monitorar o Clima na sua fazenda?

 

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A importância do clima para o solo

O clima exerce influência na formação dos solos principalmente através da precipitação e temperatura. Em ambientes extremos, como desertos frios ou quentes, a água está em estado sólido (gelo) ou ausente, o que dificulta ou mesmo impede a formação do solo. Para atuação de processos de intemperismo e de formação do solo há necessidade de existir água em estado líquido.

 

Precipitações e temperaturas elevadas favorecem os processos de formação do solo. Climas úmidos e quentes (regiões tropicais) são fatores favoráveis à formação de solos muito intemperizados (alterados em relação à rocha), profundos e pobres, o que resulta em acidez e baixa fertilidade, como é o caso da maioria dos solos brasileiros.

 

Em regiões de baixa precipitação (áridas e semi-áridas), os solos são menos intemperizados, mais rasos, de melhor fertilidade e, geralmente, pedregosos. Graças à vegetação escassa, a quantidade de matéria orgânica, adicionada em climas secos, é inferior à dos solos de regiões úmidas.

 

Portanto, o clima influencia a formação da vegetação, e a vegetação contribui para a dinâmica do solo. Dessa forma, é clara a existência de uma relação entre vegetação, clima e solo. 

 

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Figuras 1 e 2:  Valmiqui Costa Lima e Marcelo Ricardo de Lima – Engenheiro Agrônomo, Doutor, Professor do Departamento de Solos e Engenharia Agrícola da UFPR

 

Aspectos que interferem em uma boa colheita

 

Clima inadequado, tempo de intervalo incorreto entre o plantio e alta quantidade de pragas são alguns exemplos que podem contribuir para uma má colheita. Entretanto, ainda é necessário atenção sobre outro fator importante nesta equação: a qualidade do solo. É por meio do campo de plantio que os alimentos absorvem a água e os nutrientes necessários para o seu crescimento.

 

“Investir no tratamento adequado do solo é crucial para uma colheita mais produtiva. Além disso, é preciso também observar se os recursos que já são utilizados não contribuem para o desgaste da superfície utilizada para o plantio”, explica Marcelo Leonessa, CEO da Effatha Technology.

 

Marcelo destaca que a conservação da terra é uma das maiores dificuldades para os produtores rurais.

 

“A degradação do solo pode ser extremamente prejudicial para os agricultores, uma vez que um terreno infertil ou pobre em nutrientes pode impedir uma boa colheita e gerar redução de qualidade dos alimentos, além de perdas de lucratividade”, pontua.

 

Marcelo explica que a utilização de soluções via satélite podem ser a alternativa ideal para aqueles que já entendem a importância da preservação deste importante recurso natural.

 

“O solo é um recurso natural, que assim como todos os outros, é limitado e deve ser preservado.  É necessário ter em mente sempre quais tipos de ferramentas e produtos que estamos utilizando e se, a longo prazo, poderemos contar com toda a eficiência e benefícios que o solo proporciona às plantações”, finaliza.

 

Para o pesquisador Alberto Bernardi, da Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos – SP), solo saudável é sinônimo de alto rendimento para o produtor e é fundamental para a segurança alimentar. Ele explica que para ser considerado saudável o solo precisa ter estrutura bem desenvolvida, teor adequado de matéria orgânica, propriedades físicas, químicas e biológicas favoráveis ao crescimento das culturas.

 

Práticas como a integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) podem promover a melhoria da qualidade do solo e, além disso, contribuir para incrementar os serviços ambientais desse recurso, que, muitas vezes, passam despercebidos.

 

Regulação do fornecimento de água, controle das emissões de gases de efeito estufa, armazenamento de carbono, ciclagem de nutrientes, manutenção da biodiversidade e controle biológico são algumas das vantagens ambientais proporcionadas por um solo bem manejado.

 

Leia também: Umidade do solo baixa provoca lentidão no plantio da soja 

 

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Chuva irá beneficiar áreas produtoras do cerrado mineiro

Final de semana foi marcado por temporais no Sul do Brasil, com ocorrência de granizo no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. No estado gaúcho o granizo trouxe prejuízos às lavouras de fumo. Os acumulados variaram entre 85 a 165mm.

Além disso, um novo ciclone se forma entre o Sul e o Sudeste nesta semana e deve causar chuva volumosa nas áreas costeiras desde Santa Catarina até o Espírito Santo.

 

Entre os dias 10 e 14 de dezembro, um corredor de umidade se forma com chance de chuva volumosa no SE e em GO. Destaque para áreas produtoras do Triângulo Mineiro, do Cerrado de Minas e do norte de MS que podem receber uma quantidade de água significativa e aumentar os índices de água no solo.

 

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Umidade do solo baixa provoca lentidão no plantio da soja

A área projetada para a safra de soja 2022/2023 no Rio Grande do Sul é de 6.568.607 hectares. A produtividade estimada é de 3.131 kg/ha. A cultura teve avanço da semeadura para 73% da área projetada. 

 

O desenvolvimento inicial da cultura apresenta-se um pouco lento devido à baixa umidade nos solos, às temperaturas muito elevadas no período da tarde, à baixa umidade relativa do ar e à presença de ventos do quadrante sul, que aumentaram a evapotranspiração real das plantas. As lavouras semeadas até dia 15/11 estão em estádio de desenvolvimento com emissão dos trifólios. As lavouras semeadas após 15/11 apresentam desuniformidade na emergência.

 

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Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Caxias do Sul, em algumas localidades, a semeadura foi paralisada porque os volumes de chuva foram baixos, e o solo está muito seco para que ocorra boa germinação. No geral, as lavouras apresentam boa germinação e bom estabelecimento inicial. Há também atraso da semeadura nos Campos de Cima da Serra, onde há cerca de 40 mil hectares de trigo e aveia que ainda não foram colhidos e, portanto, não foi liberado espaço para a semeadura da soja.

 

Em Ijuí, a semeadura avançou de forma lenta e com condições de umidade do solo  abaixo da adequada, mas alcançou 70% da área projetada. Nas localidades onde o volume de chuvas foi acima de 15 mm, a emergência é uniforme. As sementes em início de germinação estão depositadas no solo e não apresentam sintomas de deterioração até o momento.

 

Foto: Veziane Sackser – Dom Pedrito – RS

 

Em Pelotas, a semeadura avançou rapidamente para 72% depois das precipitações dos dias 22 e 23/11, mesmo que em volumes variados. Com a retomada da umidade ideal nos solos, será possível encerrar o plantio até a primeira metade de dezembro. Em alguns municípios, foi possível avançar mais e já se aproximar do final, como em Santa Vitória do Palmar, onde 92% foram semeados, e em Rio Grande, 88%. As lavouras estão com muito bom desenvolvimento e estande de plantas. 

 

Em Porto Alegre, houve avanço no plantio, beneficiado inicialmente pela ocorrência de chuvas que repuseram umidade nos solos. Contudo, já no final da semana, a operação foi suspensa devido à diminuição acentuada de umidade, às altas temperaturas e aos ventos fortes incidentes. 

 

Em Santa Rosa, na Fronteira Noroeste, com baixos volumes precipitados, não foi possível dar continuidade ao plantio nem às pulverizações de dessecação das áreas para o plantio devido à baixa umidade do solo. Nas Missões, onde o volume de chuvas foi superior a 15 mm, os agricultores, aproveitando a umidade, realizaram as operações. Assim, a área semeada atingiu 70% da prevista.

 

Nos municípios próximos à fronteira com a Argentina (Doutor Mauricio Cardoso, Tucunduva e Novo Machado), o plantio da safra foi concluído, e uma nova implantação será realizada em janeiro de 2023, como safrinha. As lavouras semeadas em solo com baixas condições de umidade, e que aguardam as chuvas previstas  para 21 e 22/11, apresentam falhas na germinação e provável redução de estande, que poderão acarretar a necessidade de uma ressemeadura ou redução no potencial produtivo,
pois as chuvas foram insuficientes. 

 

Tendência do clima 

 

A terça-feira será ensolarada no oeste, noroeste e sudoeste do estado gaúcho e sem chuva. As temperaturas sobem ainda mais e a umidade relativa do ar começa ficar baixa, com índices inferiores a 30%. Esse ar seco vai se expandindo mais nos próximos dias. Dia de sol e pancadas de chuva no litoral, capital e Região Serrana. Pontualmente a chuva pode vir com moderada a forte intensidade, mas de forma mais irregular. 

 

Na quarta-feira, o ar seco continua ganhando força e a maior parte do estado segue sem chuva. Ainda destaque para o calor e as altas temperaturas no interior gaúcho. Sol e chuva passageira, apenas na Região Serrana e nas áreas que fazem divisa com o litoral sul de Santa Catarina. Demais regiões, sem chuva e com umidade relativa do ar baixa à tarde.

 

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Vacinação contra a febre aftosa é prorrogada até 17 de dezembro

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) prorrogou a segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa em todas unidades da Federação. O novo prazo será até 17 de dezembro de 2022, podendo a declaração da vacinação pelo produtor ser realizada até dia 24 de dezembro. Ao todo, espera-se vacinar cerca de 161 milhões de animais.

 

A medida foi definida após solicitação de alguns estados, motivadas, em parte, pela a aprovação e liberação de lotes de partidas de vacina ao final da etapa. “A ampliação do prazo foi definida para evitar transtornos ao produtor e evitar prejuízos à cobertura vacinal”, explica o diretor do Departamento de Saúde Animal, Geraldo Moraes.

 

Foto: arquivo istock

 

A vacinação ocorre em animais de até 24 meses em dez estados (AL, AM, CE, MA, PA, PB, PE, PI, RR e RN), conforme o calendário nacional de vacinação. Já nas 11 unidades da Federação (BA, ES, GO, MG, MS, MT, RJ, SE, SP, TO e DF), que compõem o Bloco IV do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância da Febre Aftosa (PE-PNEFA), a vacinação é para bovinos e bubalinos de todas as idades. 

 

As vacinas devem ser adquiridas nas revendas autorizadas e mantidas entre 2°C e 8°C, desde a aquisição até o momento da utilização – incluindo o transporte e a aplicação, já na fazenda. Devem ser usadas agulhas novas para aplicação da dose de 2 ml na tábua do pescoço de cada animal, preferindo as horas mais frescas do dia, para fazer a contenção adequada dos animais e a aplicação da vacina.

 

Veja a temperatura para sua cidade aqui 

 

Além da vacinação, os produtores devem fazer a comprovação junto ao órgão executor de defesa sanitária animal de seu estado. A declaração da vacina pode ser entregue de forma online ou, quando não for possível, presencialmente nos postos designados pelo serviço veterinário estadual nos prazos estipulados. Em caso de dúvidas, a orientação é para que procurem o órgão executor de defesa sanitária animal de seu estado.

 

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Brasil entra em alerta para gripe aviária

A gripe aviária é uma doença que acomete aves e é provocada pelo vírus influenza A.

A condição raramente acomete os humanos e também é conhecida como gripe do frango e influenza aviária. 

 

A doença está presente na China, Europa, Estados Unidos, Colômbia, Peru e Equador. O Brasil entrou em estado de alerta e uma operação com gabinete de prevenção já foi montado.

 

Os estragos que a doença pode causar na produção de carne de frango são enormes, por isso todos os países da América Latina estão discutindo as medidas de defesa, operação, mapeamento de áreas, treinamento de profissionais e até a proibição de visitas as granjas.

 

“Estamos nos preparando para o pior, mas espero que isso não ocorra”, diz Ricardo Santin, presidente da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal).

 

 

Foto: Getty Images

 

O que causa a gripe aviária?

 

A gripe aviária é causada pelo vírus influenza A e pode ser dos tipos H5N1, H5N8, H7N9 ou H9N2. Essa condição raramente afeta os humanos e não passa de pessoa para pessoa, a sua transmissão acontece somente pelo contato com aves contaminadas. Portanto, o efeito da influenza aviária é grande na avicultura. Além da necessidade do abate das aves, há um retardamento no ciclo de produção.

 

Mercado

 

O Brasil é o segundo maior produtor, com 14,4 milhões de toneladas, mas lidera as exportações mundiais, comercializando 4,9 milhões de toneladas de carne de frango no exterior.

 

O Brasil detém 35% das exportações mundiais, e deve atingir US$ 10 bilhões neste ano. Para o mercado interno uma eventual confirmação da chegada desta doença em terras brasileiras terá um impacto negativo e um prejuízo aos consumidores.

 

O momento agora é de prevenção, controle e agilidade se a doença for identificada. De acordo com Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), se por ventura for identificado uma suspeita, imediatamente os testes serão aplicados e o isolamento será rápido e fundamental para o controle.

 

“Os controles sanitários brasileiros vão funcionar. A exigência de um nível máximo de alerta, porém, deve estar presente a todo instante a partir de agora”, diz Santin.

 

Leia também: Safra de trigo é a maior da história do Rio Grande do Sul

 

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