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Chuva forte e volumosa provoca perdas no arroz em SC

No Rio Grande do Sul, o sol predomina e a radiação solar nas lavouras de arroz está propícia e os reservatórios de água estão em níveis adequados. As plantas apresentam excelente desenvolvimento e os produtores intensificaram os trabalhos de manejo preventivo de doenças nas áreas em fase reprodutiva, de acordo com o último levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). 

 

Em Santa Catarina, o plantio foi concluído. Com a ocorrência de chuvas fortes e volumosas boa parte das lavouras foram alagadas na região norte e nordeste do estado, apresentando perdas significativas, prejudicando também os tratos culturais em algumas áreas. Nas áreas não atingidas pela enchente, o desenvolvimento das lavouras é satisfatório.

 

Foto: Getty Images

 

No Tocantins, o plantio avança e as lavouras estão com bom desenvolvimento vegetativo. No norte do estado de Goiás, as lavouras de arroz seguem em boas condições de desenvolvimento. No entanto, a semeadura do arroz irrigado está paralisada devido as últimas chuvas.

 

Tendência do clima nas regiões produtoras

 

O sol e calor voltou a Região Sul. O destaque serão as temperaturas máximas entre hoje (29/12) até o sábado (31/12), que podem ultrapassar 40°C no meio oeste gaúcho. A partir do domingo (01/01/23) uma intensa área de instabilidade volta a espalhar chuvas pelo interior da Região Sul e são esperadas chuvas de moderada intensidade, que ajudam na recuperação da umidade do solo e aliviam o calorão. Porém, áreas do sul e oeste gaúcho não devem receber volumes tão expressivos de chuva neste evento.

 

A estiagem, que atinge o Rio Grande do Sul desde a primavera vai continuar trazendo impactos para a produtividade do milho, pois ao longo de janeiro não há previsão para regularização das chuvas no Estado.

 

No Sudeste, a sexta-feira (30/12),  será marcada pela chuva que se espalha mais pela Região. A ZCAS continua atuando provocando temporais, rajadas de vento forte e diminuição das temperaturas no centro-sul e oeste de Minas Gerais, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Volta a chover no litoral e leste do Espírito Santo, mas é pouca chuva.

 

No sábado, último dia do ano, o tempo fica firme entre o sul e oeste de São Paulo e no norte de Minas Gerais, nas demais regiões, pancadas de chuva e trovoadas, com o maiores acumulados no norte de São Paulo, Baixada Santista e sudeste de Minas Gerais. As temperaturas ficam amenas.

 

Nas áreas produtoras do Centro-Oeste, a sexta-feira (30/12), terá chuva persistente em Mato Grosso, sul de Goiás e norte de Mato Grosso do Sul. O risco de temporais persiste nestas áreas. Chove fraco em Campo Grande e no Distrito Federal.

No sábado, (31/12) o tempo fica firme no extremo sul do Mato Grosso do Sul, enquanto nas demais regiões a chuva permanece de moderada a forte e acompanhada por trovoadas. Os maiores acumulados são no norte do Mato Grosso do Sul, Goiás e em Mato Grosso. 

 

No Nordeste, a sexta-feira (30/12) segue com tempo firme no centro-norte da Bahia e chuva nas demais áreas do Nordeste. Não há risco para grandes temporais, mas as pancadas podem vir fortes no Maranhão, Piauí e Ceará, de forma isolada. No litoral, há bastante sol e calor, com chuva rápida e passageira.

No sábado (31/12) previsão de muita chuva para o Maranhão, Piauí e Ceará, enquanto entre Rio Grande do Norte Sergipe ocorrem pancadas mais isoladas intercalando períodos com céu nublado. Tempo firme entre o centro-sul e a região central da Bahia.

 

No Norte do Brasil, os últimos dias de dezembro serão marcados por tempo abafado e pancadas de chuva intercalando aberturas de sol. O calor continua sendo destaque, e nas capitais, as máximas passam de 30 °C. Temporais isolados entre tarde e noite.

No sábado, ocorrem temporais por toda a Região. Os maiores acumulados são no Amazonas, Acre e Rondônia. A chuva vem acompanhada por trovoadas e temporais pontualmente fortes e volumosos.

 

Leia também: Calor de 40°C volta a atingir lavouras de milho da região Sul

 

Como monitorar o Clima na sua fazenda?

 

AgroclimaPRO é um serviço de tecnologia da Climatempo que utiliza o conhecimento meteorológico. Com ele você pode acessar o histórico de dados de Clima para sua fazenda e pode detectar áreas com menor vigor vegetativo. Além disso, você fica sabendo como será a demanda hídrica da sua lavoura nos próximos 15 dias e ainda consegue identificar os melhores dias e horários para realizar as pulverizações.  

 

 

 

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Calor de 40°C volta a atingir lavouras de milho da região Sul

A chuva se intensifica entre o interior das regiões Sudeste e Centro-Oeste, onde nesta segunda metade da semana teremos a atuação da ZCAS (Zona de Convergência do Atlântico Sul), que deve trazer volumes bastante expressivos de água, e risco para transtornos sobre áreas produtoras do interior dessas duas regiões. No entanto, a precipitação deve reduzir de forma significativa entre o interior do Nordeste, Espírito Santo e norte de Minas Gerais.

 

Nestas áreas o tempo seco volta a beneficiar os tratos culturas nas lavouras de soja e café. Além disso, outra região que deve ter os últimos dias do ano marcados por tempo seco e muito calor é o Sul do Brasil.

 

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Foto/Reprodução Getty Images

 

Esta segunda metade da semana terá tempo aberto e temperaturas que devem atingir 40°C no Rio Grande do Sul. Especialmente no sábado (31/12) são esperadas as temperaturas mais elevadas no interior Gaúcho. O estado já está sob influência de uma estiagem que vem impactando o desenvolvimento das lavouras de milho e esses últimos dias do ano de muito calor devem provocar ainda mais estresse para as lavouras que estão perdendo produtividade devido ao calor extremo e a falta de umidade desde a primavera.

 

Assista ao vídeo:

 

 

A chuvas até retornam para o Sul do Brasil a partir do próximo domingo (01/01), mas as áreas de instabilidade e uma frente fria devem passar de forma muito rápida pelo Rio Grande do Sul. Alguns episódios de chuva devem trazer um alívio para o calorão e para o tempo bastante seco, mas a chuva não será duradoura e a maior parte da próxima semana deve ser marcada novamente por tempo seco sobre o interior da região Sul.

 

Leia também: Granizo danifica lavouras de soja e milho em Santa Catarina

 

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Calor volta a impactar lavouras de milho

O último levantamento semanal (26/12) da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostra que 85,5% do milho 1ª safra foi semeado.

 

No Rio Grande do Sul, as precipitações ocorridas ajudaram na recuperação de algumas lavouras, porém incapazes de reverter as perdas consolidadas. O aumento na população de cigarrinhas agrava o cenário das lavouras.

 

Em Minas Gerais, a semeadura foi concluída e as lavouras apresentam bom desenvolvimento. Na Bahia, a semeadura se aproxima da conclusão. No Piauí, o plantio ganha ritmo com o término da semeadura da soja.

 

Foto: Getty Images

 

No Paraná, 82% das lavouras estão em boas condições, apesar do atraso no ciclo fenológico em relação à safra passada, causado pelo clima menos favorável. Em Santa Catarina, as lavouras apresentam bom desenvolvimento, mas o aumento da população de cigarrinhas preocupa. Em São Paulo, na região de Itararé, as lavouras precoces tiveram seu desenvolvimento comprometido em função de baixas temperaturas.

 

Tendência do clima nos próximo dias

 

O que se observa nesta semana é um corredor de umidade entre as regiões Sudeste e Centro-Oeste. Com isso são esperadas chuvas mais generalizadas e persistentes sobre áreas produtoras destas duas regiões.

 

Na região Sul, áreas de instabilidade vão espalhar chuvas de fraca a moderada intensidade hoje (28/12), beneficiando até mesmo áreas produtoras do norte do Rio Grande do Sul. A partir da metade da semana as instabilidades diminuem e o calor volta a se intensificar.

 

Na segunda metade da semana o destaque serão as temperaturas máximas, que até o sábado (31/12), podem ultrapassar 40°C no meio oeste gaúcho. A partir do domingo (01/01/23) uma intensa área de instabilidade volta a espalhar chuvas pelo interior da Região Sul e são esperadas chuvas de moderada intensidade, que ajudam na recuperação da umidade do solo e aliviam o calorão. Porém, áreas do sul e oeste gaúcho não devem receber volumes tão expressivos de chuva neste evento.

 

A estiagem, que atinge o Rio Grande do Sul desde a primavera vai continuar trazendo impactos para a produtividade do milho, pois ao longo de janeiro não há previsão para regularização das chuvas no Estado. Veja mais detalhes com a meteorologista Nadiara Pereira no vídeo abaixo:

 

 

Leia também:  Granizo danifica lavouras de soja e milho em Santa Catarina

 

Como monitorar o Clima na sua fazenda?

 

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Cenário das doenças e anomalias na soja de Mato Grosso

A implantação das lavouras de soja de Mato Grosso atingiu 100% das áreas previstas para esta safra. Com semeadura em tempo recorde na maior parte do Estado, a adversidade mais preocupante do ciclo tem sido o clima.

 

A falta de chuva e a baixa umidade foram os motivos para a baixa ocorrência de doenças na cultura até o momento. No entanto, com a estabilização das chuvas, a tendência é que os sintomas típicos de mancha alvo, cercospora e outras doenças evoluam daqui em diante até o final do ciclo, alertam os pesquisadores. Assista o videocast Agrotalk abaixo:

 

 

Onde ouvir o podcast AgroTalk

 

Todos os conteúdos do podcast AgroTalk também estão disponíveis nas plataformas Spotify, Deezer, Podcasts Connect da Apple. Ao acessar as plataformas é só procurar por AgroTalk.  Acompanhe aqui lista de todos os episódios do podcast AgroTalk.

 

Acesse a lista de matérias e vídeos do podcast AgroTalk. Se preferir veja também na playlist do Youtube  

 

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Granizo danifica lavouras de soja e milho em Santa Catarina

Uma chuva forte seguida de queda de granizo foi registrada na última terça-feira (27), na divisa entre os municípios de Rio Das Antas e Videira, em Santa Catarina. A produtora rural Patricia Gorisch Lenz contou que a granizada danificou áreas de soja e milho de sua lavoura.

 

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Foto: soja – Patricia Gorisch Lenz – Rio Das Antas – SC

 

“A soja estava em uma fase com o início de floração, algumas flores já apontando, mas com esse granizo todo toda plantação foi prejudicada e não há condições para formação de broto. Só sobrou os talos. O milho que estava em uma fase onde já se observava de 10 a 12 folhas também foi danificado”, comenta Lenz. 

 

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Foto: milho – Patricia Gorisch Lenz – Rio Das Antas – SC

 

Veja o vídeo:

 

 

O que causou a chuva ?

 

A passagem uma frente fria neste início de semana favoreceu a formação das nuvens cumulonimbus, com grande desenvolvimento vertical, capaz de provocar as pedras de granizo.

 

Alerta meteorológico

 

Nesta quarta-feira (28/12), a presença de duas áreas de baixa pressão atmosférica, uma na costa de Santa Catarina e Paraná e outra próximo ao norte do Paraguai vão favorecer a formação de grandes núcleos de nuvens pesadas de chuva e não se descarta novamente a ocorrência do fenômeno. O alerta é para queda de granizo no Paraná, norte e leste de Santa Catarina, sul de São Paulo, sul e oeste de Mato Grosso do Sul. 

 

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Tendência do clima

 

Na região Sul, áreas de instabilidade vão espalhar chuvas de fraca a moderada intensidade, beneficiando até mesmo áreas produtoras do norte do Rio Grande do Sul. A partir de quinta-feira (29/12) essas instabilidades diminuem e o calor volta a se intensificar. Destaque para as temperaturas máximas, que até o sábado (31/12), podem ultrapassar 40°C no meio oeste gaúcho.

 

A partir do domingo (01/01) uma intensa área de instabilidade volta a espalhar chuvas pelo interior da região Sul. São esperadas chuvas de moderada intensidade, que ajudam na recuperação da umidade do solo e aliviam o calorão. Porém, áreas do sul e oeste gaúcho não devem receber volumes tão expressivos de chuva neste evento. A estiagem, que atinge o Rio Grande do Sul desde a primavera vai continuar trazendo impactos para a produtividade do milho, pois ao longo de janeiro não há previsão para regularização das chuvas no Estado.

 

Leia também: Mais instabilidades no Sul. Veja o alerta

 

Como monitorar o Clima na sua fazenda?

 

AgroclimaPRO é um serviço de tecnologia da Climatempo que utiliza o conhecimento meteorológico. Com ele você pode acessar o histórico de dados de Clima para sua fazenda e pode detectar áreas com menor vigor vegetativo. Além disso, você fica sabendo como será a demanda hídrica da sua lavoura nos próximos 15 dias e ainda consegue identificar os melhores dias e horários para realizar as pulverizações.  

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Concessão dos selos Arte e Queijo Artesanal tem novos requisitos

Os órgãos de agricultura e pecuária federal e municipais já podem conceder o Selo Arte e o Selo Queijo Artesanal, conforme a portaria n° 531, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que estabelece os requisitos para concessão dos selos.

 

A nova portaria traz as regras de como o município pode fazer o pedido de concessão, o modelo a ser seguido de acordo com a legislação, além de como fazer a comunicação da concessão junto ao Mapa. De acordo com o documento, os selos de identificação artesanal serão concedidos por produto, considerando um número de selo para cada número de registro de produto no Serviço de Inspeção Oficial. 

 

Criados para assegurar que o produto alimentício de origem animal foi elaborado de forma artesanal, os selos garantem que os alimentos possuem características tradicionais, regionais e culturais, com a novidade de concessão também para produtos autorais, considerados inovações no país.

 

Foto: Mapa/istock

 

No caso do Selo Arte, ele pode ser concedido a produtos lácteos, cárneos, pescados e seus derivados e produtos de abelhas. Já o Selo Queijo Artesanal é um certificado que assegura que os queijos artesanais foram elaborados por métodos tradicionais com vinculação e valorização territorial.

 

Para a coordenadora-geral de Produção Animal do Mapa, Marcella Teixeira, a nova portaria é um grande passo para a valorização dos produtos artesanais, sobretudo dos municípios.

 

“Tivemos um grande crescimento de concessões quando olhamos para dois anos atrás, quando tínhamos apenas 45 selos concedidos. Então, o que vislumbramos com essa política, é o estímulo à formalização dos produtores brasileiros, e com isso gerar mais emprego, renda e mais segurança na comercialização dos produtos”, destacou Marcella.

 

Como obter?

 

Para obtenção do Selo Arte, os produtores deverão apresentar aos órgãos concedentes o registro do estabelecimento no serviço de inspeção oficial, nome do estabelecimento, CPF do produtor ou CNPJ da empresa, endereço de localização, endereço de correspondência, endereço eletrônico, telefone e nome do representante legal. Também será exigido relatório de fiscalização, emitido pelo serviço oficial, que comprove o atendimento às boas práticas agropecuárias e de fabricação conforme regulamentos específicos.

 

O produtor terá de apresentar ainda o memorial descritivo, que é uma descrição da produção do produto e contém informações de composição, processo de fabricação, controle de qualidade, armazenamento e transporte. Outras informações poderão ser solicitadas pelos órgãos concessores.

 

Veja também: Conexão Agroclima especial verão no campo

 

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Como monitorar o Clima na sua fazenda?

 

O AgroclimaPRO é um serviço de tecnologia da Climatempo que utiliza o conhecimento meteorológico. Com ele você pode acessar o histórico de dados de Clima para sua fazenda e pode detectar áreas com menor vigor vegetativo. Além disso, você fica sabendo como será a demanda hídrica da sua lavoura nos próximos 15 dias e ainda consegue identificar os melhores dias e horários para realizar as pulverizações.  

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Produção de frango e carne suína devem se manter em alta em 2023

A produção brasileira de carne de frango deverá encerrar o ano de 2022 com total de até 14,500 milhões de toneladas, número que deverá superar em até 1,5% o total produzido em 2021, com 14,329 milhões de toneladas. Com este número, o Brasil supera a China e assume o segundo lugar entre os maiores produtores mundiais de carne de frango, atrás apenas dos EUA. As projeções são da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

 

Do total produzido este ano, cerca de 9,7 milhões de toneladas deverão ser destinadas ao mercado brasileiro (0,2% a menos em relação a 2021, com 9,719), gerando um consumo per capita de até 45,1 quilos (0,8% a menos em relação a 2021, com 45,5 quilos). Já as exportações poderão alcançar até 4,850 milhões de toneladas, volume até 5% superior ao registrado em 2021, com 4,610 milhões de toneladas. 

 

Foto: Getty Images

 

2023

 

Para o próximo ano, é esperada uma produção de até 14,750 milhões de toneladas de carne de frango (+2% em relação à 2022), com disponibilidade interna de 9,750 (+0,5%) e consumo per capita de 45,5 quilos (+0,8%), além de exportações totais de até 5,2 milhões de toneladas (+8,5%). 

 

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Já em relação à carne suína, a produção brasileira deverá encerrar o ano de 2022 com até 5 milhões de toneladas produzidas, superando em 6,5% o total embarcado em 2021, com 4,701 milhões de toneladas. O número é recorde histórico para o setor. Deste total, 3,9 milhões de toneladas deverão ser destinadas ao mercado interno, um volume 9,5% a mais que em 2021, com 3,564 milhões de toneladas. Com isso, o consumo per capita deverá alcançar 18 quilos, número 8% maior que o registrado em 2021, com 16,7 quilos. Já para o mercado internacional deverão ser embarcadas 1,120 milhão de toneladas, volume 1,5% menor que as 1,137 milhão de toneladas registradas em 2021.

 

Carne suína

 

Para 2023, a produção de carne suína do Brasil poderá alcançar até 5,150 milhões de toneladas (+4% em relação à 2022), com 3,950 milhões de toneladas destinadas ao mercado interno (+3%) gerando consumo per capita de até 18,5 quilos (+3%), e exportações totais de até 1,250 milhão de toneladas (+12%).

 

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Ovos

 

A produção brasileira de ovos deverá alcançar em 2022 um total de 52,070 bilhões de unidades (-5% em relação à 2021), gerando consumo per capita de 241 unidades (-6%) e exportações de até 10 mil toneladas (-12%).  Em 2023, a produção de ovos do Brasil deverá chegar a 51,025 bilhões de unidades (-2% em relação a 2022), com consumo per capita de 235 unidades (-2,5%) e exportações de até 11 mil toneladas (+10%).

 

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De acordo com a avaliação do presidente da ABPA, Ricardo Santin, no caso da carne de frango, o Brasil segue líder nas exportações da carne avícola e deverá incrementar ainda mais as vendas no próximo ano.

 

“A avicultura global tem enfrentado nos últimos anos grandes desafios com relação aos altos custos de produção de alimentos e  um quadro complexo de Influenza Aviária em diversas regiões do planeta. O Brasil, que é livre da enfermidade e reforçou seus protocolos de biosseguridade para preservar seu status sanitário, deverá seguir em seu papel de apoio à segurança alimentar das mais de 150 nações importadoras, além de garantir o abastecimento interno de produtos”, ressalta Santin. 

 

Conforme o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua, as aberturas dos mercados do México e do Canadá para a carne suína brasileira deverão gerar novas oportunidades para os exportadores brasileiros, ao mesmo tempo em que se espera o reforço do consumo per capita dos produtos da suinocultura.  

 

“A China, nosso principal cliente internacional, deverá manter uma demanda pujante pela proteína brasileira, o que se somará às demandas dos novos mercados conquistados, e a manutenção do aquecimento das compras de determinados países da Ásia. Por outro lado, a ampliação da gama de produtos de carne suína oferecida pelas empresas deverá reforçar a presença da proteína entre as mais consumidas no Brasil”, destaca Rua.

 

Leia também: Quais são os rumos da Safra 2022/23?

 

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Última semana do ano será marcada por chuvas em áreas produtoras

Nesta semana um corredor de umidade vai se intensificar entre as regiões Sudeste e Centro-Oeste. Com isso são esperadas chuvas mais generalizadas e persistentes sobre áreas produtoras destas duas regiões. Na região Sul, áreas de instabilidade vão espalhar chuvas de fraca a moderada intensidade até a próxima quarta-feira, beneficiando até mesmo áreas produtoras do norte do Rio Grande do Sul.

 

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Foto/Reprodução Getty Images

 

A partir da metade da semana as instabilidades diminuem e o calor volta a se intensificar. Na segunda metade da semana o destaque serão as temperaturas máximas, que até o sábado (31/12) podem ultrapassar 40°C no meio oeste Gaúcho.

 

A partir do domingo uma intensa área de instabilidade volta a espalhar chuvas pelo interior da região Sul. São esperadas chuvas de moderada intensidade, que ajudam na recuperação da umidade do solo e aliviam o calorão. Porém, áreas do sul e oeste Gaúcho não devem receber volumes tão expressivos de chuva neste evento. A estiagem, que atinge o Rio Grande do Sul desde a primavera, favoreceu a finalização da colheita das culturas de inverno e garantiu a boa produtividade do trigo, mas agora já traz impactos para o desenvolvimento das culturas de verão.

 

Assista ao vídeo abaixo:

 

Na próxima semana, mais uma vez, a frente fria que vai se formar deve avançar rapidamente em direção à costa Sudeste, onde deve reforçar as chuvas nos primeiros dias de janeiro e os maiores volumes de água são esperados para as áreas entre São Paulo e sul de Minas Gerais, onde o risco para transtornos aumenta. Nestas áreas são esperados volumes que podem chegar até 150mm. Além da chuva volumosa há risco para tempestades, até mesmo com granizo, entre o Paraná, áreas produtoras de São Paulo e sul de Minas Gerais.

 

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Safra de cana: pouca chuva e temperatura abaixo do normal

O terceiro levantamento da safra 2022/23 de cana-de-açúcar, divulgado nesta terça-feira (27) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), traz uma estimativa de produção de 598,3 milhões de toneladas, um crescimento de 4,4% sobre o segundo levantamento da safra sucroenergética, anunciado em agosto deste ano. O acréscimo foi motivado por ajustes na área colhida e produtividade obtida, principalmente no estado de São Paulo, maior produtor de cana-de-açúcar do Brasil. 

 

De acordo com o levantamento, a área de colheita também foi ajustada em cerca de 2,2% em relação aos dados apurados anteriormente, alcançando 8,3 milhões de hectares. Esta safra foi marcada por índices pluviométricos e temperaturas abaixo do normal, registradas na Região Centro-Sul, que representa cerca de 90,2% da produção total do país. Ainda assim, a produtividade nacional está estimada em 72.026 kg/ha, 3,9% superior à obtida na temporada 2021/22, quando o clima foi ainda mais adverso para o setor.

 

Foto: Getty Images

 

Sudeste

 

O Sudeste, que produz o equivalente a 63,7% da safra nacional, terá um volume colhido 4,0% superior ao obtido na safra anterior. A área colhida caiu para cerca de 5,1 milhões de hectares devido à concorrência da cana-de-açúcar com outras culturas, mas a produtividade subiu, alcançando 74.571 kg/ha.

 

Centro-Oeste

 

No Centro-Oeste também houve pequenos ajustes na área e na produtividade em relação ao levantamento anterior, com um total de área estimado em 1,78 milhão de hectares, aumento de 3% na produtividade e com a colheita de 129,1 milhões de toneladas, incremento de 1,5% sobre o ciclo passado.

 

Nordeste

 

No Nordeste, devido a problemas climáticos na última safra, parte das lavouras foi abandonada ou dedicada a outros fins. Nesta temporada, muitas destas áreas retornaram à produção, observando-se um crescimento de 3,2% na área a ser colhida. Além disso, estima-se uma produtividade de 62.720 kg/ha, o que deve gerar uma produção de 54,82 milhões de toneladas, 10,1% superior à safra 2021/22.

 

Sul

 

Nos últimos anos, a Região Sul do Brasil, tem perdido consistentemente área de cana-de-açúcar para outras culturas como soja, milho, mandioca e pastagens. A área colhida estimada na presente safra é de 496 mil hectares, 5,2% abaixo da safra anterior. A produtividade prevista de 59.572 kg/ha é 1,5% abaixo da safra passada e a produção deve chegar a 29,55 milhões de toneladas.

 

Norte

 

Apesar do incremento de área e de produtividade, a Região Norte do país é responsável por menos de 1% da produção nacional, com colheita prevista de 3,95 milhões de toneladas de cana-de-açúcar no ciclo 2022/23.

 

 

Tendência do Clima 

 

A semana começou com as instabilidades mais intensas atuando sobre a metade norte do Brasil, mas aos poucos as instabilidades estão se tornando mais generalizadas sobre o Sudeste e o Centro-Oeste e nesta semana a umidade tende a migrar para as áreas produtoras do centro-sul do país.

 

A partir de agora a chuva vai reduzir sobre áreas produtoras do interior Nordestino e norte de Minas Gerais e as instabilidades mais intensas vão passar a atuar sobre o centro-sul do Brasil.

 

Uma frente fria vai espalhar chuvas de fraca a moderada intensidade sobre o interior da Região Sul e a partir da metade da semana vai intensificar um corredor de umidade entre as regiões Sudeste e Centro-Oeste. Com isso são esperadas chuvas mais generalizadas e persistentes sobre áreas produtoras de cana destas duas regiões. A chuvas deve recuperar a umidade no solo das áreas que vinham enfrentando irregularidade, mas pode trazer transtornos para áreas entre São Paulo e sul de Minas Gerais, onde são esperados volumes que podem chegar até 150mm até o final do ano. Além da chuva volumosa há risco para tempestades, até mesmo com granizo, entre a região Sul, áreas produtoras de São Paulo e sul de Minas Gerais.

 

Veja mais detalhes no vídeo abaixo:

 

 

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Como monitorar o Clima na sua fazenda?

 

AgroclimaPRO é um serviço de tecnologia da Climatempo que utiliza o conhecimento meteorológico. Com ele você pode acessar o histórico de dados de Clima para sua fazenda e pode detectar áreas com menor vigor vegetativo. Além disso, você fica sabendo como será a demanda hídrica da sua lavoura nos próximos 15 dias e ainda consegue identificar os melhores dias e horários para realizar as pulverizações.  

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Brasil está em alerta contra a Influenza Aviária

Focos de Influenza Aviária de alta patogenicidade (IAAP), também conhecida como Gripe Aviária, doença viral altamente contagiosa, que afeta principalmente aves domésticas e silvestres, foram identificados na Colômbia, Equador, Venezuela, Peru e Chile, países da América do Sul que nunca haviam registrado casos da Influenza Aviária. O Brasil permanece livre da doença até hoje.

 

Mesmo com as diversas ações previstas no Plano de Vigilância de Influenza Aviária os auditores fiscais federais agropecuários (Affas) já atuam para prevenir o ingresso da doença na avicultura e também para o pior cenário, que seria o ingresso da doença em criações comerciais.

 

“Todos os Affas que atuam nessa área, e também os médicos veterinários dos órgãos estaduais, estão preparados e de prontidão para atender de forma imediata as notificações de suspeitas e os casos confirmados que possam vir a ocorrer, caso a IAAP seja detectada no Brasil”, antecipa Ronaldo Teixeira, coordenador-geral de Planejamento e Avaliação Zoossanitária do Departamento de Saúde Animal (DSA), da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

 

Segundo o coordenador-geral, já foram realizadas capacitações de Affas e dos técnicos dos órgãos estaduais e também o reforço na preparação desses profissionais com equipamentos de proteção individual (EPI) e materiais para coletas de amostras nas granjas, pequenas criações e em aves silvestres, que são mais difíceis de se adquirir quando a doença está disseminada em vários países. Antecipou ainda que o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA/MAPA), de Campinas-SP, especializado em análises para doenças de aves, já está com capacidade de atendimento reforçada para atuar no pior cenário, ou seja, o de emergência zoossanitária. Os outros LFDAs, estão sendo preparados, caso haja necessidade de se expandir os diagnósticos.

 

Foto: Getty Images

 

Nível de alerta 

 

O Departamento de Saúde Animal revisou o Plano de Vigilância de Influenza Aviária e doença de Newcastle, que integra o Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA), e iniciou sua execução em todo o país em julho de 2022, já contando com um risco aumentado da influenza aviária no mundo. Desde o início de novembro o nível de alerta está elevado, pois é o início do período de migração das aves do hemisfério Norte para a América do Sul. O Plano prevê ações de vigilância passiva e ativa direto nas granjas e pequenas criações de aves e a reformulação visou maior eficiência, direcionando as ações para áreas de maior risco de contatos de aves migratórias com as aves domésticas, contando com a colaboração do ICMBio.

 

Com o aumento e melhoria dos mecanismos de vigilância e comunicação de risco sobre a doença, Ronaldo informa que é esperado haver aumento de notificações de suspeitas.

 

“Já estamos recebendo mais notificações que rotineiramente, tanto do sistema de produção industrial quanto da avicultura de subsistência e de aves silvestres. Isso demonstra que a sociedade está sensibilizada e atenta às ocorrências de doenças e que as ações de comunicação estão funcionando. Mas, felizmente, ainda não temos nenhum caso confirmado da doença, nem em aves domésticas e nem em aves silvestres”, assegura.

 

O período de novembro a abril é o mais crítico para a disseminação do vírus no Brasil, segundo Ronaldo, porque as aves migratórias vêm para a América do Sul fugindo do inverno rigoroso do Norte e buscando condições ideais para alimentação e reprodução.

 

Muitas aves migratórias são resistentes e portadoras do vírus e geralmente não morrem, mas podem disseminar a outras aves, tanto as silvestres quanto as domésticas, o que constitui forte ameaça à avicultura comercial e à preservação das aves da nossa fauna silvestre. Foi o que ocorreu recentemente na Colômbia, Equador, Venezuela, Peru e Chile.

 

“Não há como evitar a migração das aves e já está provado que não é viável e nem eficaz interferir no meio ambiente, então temos é que intensificar as medidas preventivas, reforçando a biosseguridade das granjas e pequenas criações, para evitar as possibilidades de contatos diretos ou indiretos com aves silvestres, e também a vigilância, para a detecção precoce, permitindo a rápida contenção da doença e evitando grandes impactos sociais, econômicos e ambientais”, informa.

 

“Já foram coletadas mais de 35 mil amostras no plano de vigilância ativa e a vigilância passiva está reforçada, na qual recebemos as notificações sobre a doença e vamos até o local investigar”, explica o coordenador-geral e reforça: “é assim que detectamos precocemente o ingresso da doença, caso ela ocorra”.

 

Os Affas do Departamento de Saúde Animal é que fazem a gestão dos programas de saúde animal, do sistema de informações epidemiológicas e planos de vigilância e do sistema de gestão de emergências zoossanitárias. 

 

“Todo esse sistema atuando de forma conjunta, colaborativa e coordenada é que garante a proteção e a valorização do patrimônio pecuário brasileiro para atendermos às exigências sanitárias dos mais de 150 países importadores”, esclarece Ronaldo.

 

No último ano, a Influenza Aviária eliminou mais de 51 milhões de aves nos Estados Unidos e mais de 50 milhões na Europa. 

 

“Fazemos reuniões semanais com o setor privado e fiscalizações para monitorar as ações e a biosseguridade nas granjas comerciais, para fortalecer a prevenção das doenças”, informa.

 

Desafios

 

Todo esse esforço mira também evitar graves impactos econômicos na produção e exportação de carne de aves no país, pelas altas mortalidades causadas pela doença e restrições comerciais previstas na certificação sanitária internacional.

 

“A ocorrência de IAAP em produções avícolas comerciais podem gerar muitas restrições no mercado de exportação de produtos e material genético avícola”, esclarece Ronaldo, de acordo com as regras da Organização Mundial de Saúde Animal – OMSA.

 

De acordo com estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgado pelo Sindicato dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (ANFFA Sindical), para o cenário que considera a ocorrência de surto de gripe aviária no Brasil haveria perda direta anual de R$ 7,3 bilhões em exportações do agronegócio, o que, por sua vez, ocasionaria perda adicional (indireta) de R$ 6,1 bilhões em outros setores da economia, totalizando R 13,5 bilhões em perdas (diretas + indiretas). Os impactos diretos se dão sobre os setores que compõem o agronegócio e os indiretos sobre os demais setores da economia.

 

Riscos

 

Com o estado de atenção da Influenza Aviária no Brasil, doença de notificação obrigatória à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), o Mapa, por meio do DSA, está coordenando as ações para prevenção e erradicação de doenças. O coordenador-geral esclarece que a ocorrência da Influenza Aviária em aves silvestres ou em aves de fundo de quintal (criadas para a subsistência) não compromete o status sanitário do Brasil em relação à doença, ou seja, não afeta as exportações, porque não tem relação com o sistema de produção industrial. No entanto, se ocorrerem focos no sistema de criação comercial poderão haver impactos graves nas exportações.

 

Entenda o que é Influenza Aviária

 

A Influenza Aviária é uma doença viral altamente contagiosa que afeta várias espécies de aves domésticas e silvestres e, ocasionalmente, mamíferos como ratos, gatos, cães, cavalos, suínos, assim como o homem. O risco de contágio humano pelo vírus não é alto e ocorre especialmente com a exposição direta a aves domésticas ou silvestres infectadas, visto que estas atuam como hospedeiras e são decisivas na manutenção e disseminação desses vírus. Esses tipos de aves geralmente contraem a doença, mas não manifestam, o que facilita o transporte do vírus por longas distâncias nas rotas de migração.

 

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