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Lavouras de soja apresentam grande variabilidade produtiva no RS

As chuvas ocorridas no final de março contribuíram para a recuperação da umidade, especialmente em lavouras de soja de semeadura mais tardia, que ainda não definiram o potencial produtivo. As precipitações também colaboraram para uniformização da maturação, mas não prejudicaram a colheita, que evoluiu para 18% da área cultivada no Estado. Porém, mesmo com esse avanço, persiste o atraso em relação às safras passadas, de acordo com o levantamento semanal da Emater/Ascar-RS.

Em Caxias do Sul, apesar dos eventos de chuvas, predominou o tempo seco, favorecendo a colheita, que avançou de forma muito expressiva e alcançou aproximadamente 40% da área cultivada. Em Muitos Capões, Vacaria e Esmeralda, principais municípios produtores da região, os rendimentos estão se mantendo próximos a 3.600 kg/ha, pouco menor do que a expectativa inicial.

Em Erechim, houve intensificação da colheita. A produtividade alcançada é de 2.930 kg/ha, mas ainda há frustração por parte dos produtores, pois estão abaixo da esperada. Esse índice também varia conforme a cultivar utilizada e as diferentes precipitações durante o ciclo.

Em Frederico Westphalen, o ritmo de colheita foi acelerado, mas a área colhida ainda é inferior às safras passadas, como decorrência das condições de tempo adversas e dos atrasos no plantio. Cerca de 20% das lavouras foram colhidas e 60% estão em maturação. Em Ijuí, a cultura está em plena colheita, próxima a 30% da área de cultivo. O rendimento obtido, até o momento, é de 1.968 kg/ha. À medida que a operação avançou, houve redução da produtividade, que apresenta grande variabilidade entre as lavouras.

Tendência do Clima para os próximo dias no Brasil

Até a metade da semana as instabilidades vão ficar mais concentradas sobre a metade Norte do Brasil e são esperados volumes altos de chuva entre a região Norte e partes do Nordeste. Os volumes previstos podem passar de 70mm entre o norte do Tocantins, Maranhão e norte do Pará. Estão previstas chuvas moderadas entre o interior de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, o que apesar de impactar algumas atividades no campo, deve ajudar na manutenção de umidade no solo para o desenvolvimento das lavouras de milho segunda safra.

Sobre o centro-sul do país as chuvas vão voltar a se espalhar na segunda metade da semana e principalmente na próxima sexta-feira (14/04) com previsão de chuva forte entre o Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo e sul de Minas Gerais. Essa chuva pode vir acompanhada por ventania e até eventual queda de granizo. No decorrer do próximo final de semana as instabilidades voltam a reduzir.

Radar Meteorológico para áreas agrícolas

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Clima impacta reta final da colheita da soja

De acordo com a Companhia nacional de Abastecimento  (Conab), já foram colhidos 74,5% da soja brasileira. Em Mato Grosso, a colheita está praticamente finalizada e a produtividade é considerada boa.

Em Goiás, a redução nas precipitações permitiu o rápido progresso na colheita e a produtividades apresentou índices abaixo do esperado na região norte do estado. Em Mato Grosso do Sul, a colheita está sendo concluída com bons resultados.

No Rio Grande do Sul, a colheita avança e as lavouras precoces apresentam baixos rendimentos na Campanha e na Fronteira Oeste. No Paraná, o tempo mais seco acelerou a colheita, que têm apresentado boa qualidade e produtividade acima do esperado. Em Santa Catarina, a maioria das lavouras está em boas condições e a colheita alcança 20% da área.

Em Minas Gerais, o tempo seco favoreceu o avanço na colheita, mas permanece atrasada em relação à safra passada. Em São Paulo, a redução das chuvas permitiu forte evolução na colheita.

Na Bahia, a cultura se encontra em maturação e colheita, que alcança 60% da área e com boas produtividades. No Maranhão, as chuvas persistentes atrasaram a evolução da colheita. No Piauí, a colheita segue em ritmo normal, confirmando, de maneira geral, as boas produtividades.

No Tocantins, as chuvas impossibilitaram o avanço na colheita e, em algumas áreas dessecadas, afetou a qualidade da soja. No Pará, a colheita segue no polo de Paragominas, mas muitas áreas estão em estágios reprodutivos e em maturação.

Veja a tendência do clima:

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Brasil pode dobrar a produção de madeira sustentável

O Brasil tem capacidade para dobrar a produção de madeira com manejo sustentável, que é o uso dos recursos florestais por meio de técnicas e equipamentos de extração sustentáveis preservando as espécies, até 2030.

São 489 milhões de hectares de florestas no país, mais de 68% dentro da Floresta Amazônica. Mato Grosso é responsável por 85% da produção sustentável de madeira no país, seguido pelo Pará (28,2%) e Rondônia (19,8%).

No episódio do Agrotalk desta semana, Frank Rogieri explica como podemos alcançar esse volume de produção e desmistifica a questão do manejo sustentável e do desmatamento ilegal. Veja:

Onde ouvir o podcast AgroTalk

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Chuva favorece desenvolvimento do milho segunda safra no MT

O milho segunda safra está na reta final de plantio: 96,3% já foi semeado, de acordo com o boletim desta semana da Companhia Nacional de Abastecimento.

Em Mato Grosso, a regularidade das chuvas tem proporcionado um bom desenvolvimento da cultura. Já no Mato Grosso do Sul, o excesso de umidade no solo continua atrasando as operações de plantio, mesmo com a redução das chuvas.

Em Goiás, as lavouras estão em boas condições de desenvolvimento. A incidência de cigarrinha e lagarta-do-cartucho é visível, porém inferiores às da última safra. Algumas áreas iniciaram o estágio reprodutivo.

Foto: Getty Images

No Paraná, o plantio evolui devido ao tempo mais seco, mesmo estando fora da janela ideal. As lavouras continuam em boas condições.

Em São Paulo, o plantio está atrasado em decorrência do atraso da colheita e alongamento do ciclo da soja. Em Minas Gerais, a maioria das áreas está em desenvolvimento vegetativo e apresentam bom desenvolvimento.

No Tocantins, as lavouras estão em boas condições e as primeiras áreas semeadas iniciaram a fase reprodutiva. No Pará, as condições climáticas favorecem a cultura.

No Maranhão, na região de Balsas, as lavouras estão em boas condições. No restante do estado, o plantio deve se encerrar nos próximos dias. No Piauí, a semeadura foi finalizada e as lavouras se estabelecem em boas condições, favorecidas pelos bons níveis de umidade do solo.

Tendência do Clima

Nesta semana os maiores volumes de precipitação vão continuar concentrados sobre a faixa norte do país. Estão previstos volumes acima de 70 mm e que de forma pontual podem variar acima de 100 mm entre o Pará, norte do Tocantins, Maranhão, norte do Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte.

Também estão previstas chuvas mais frequentes e volumosas sobre Mato Grosso, onde os volumes de água tendem a passar dos 50 mm entre o oeste e norte do estado até a próxima sexta-feira (07/04).

No centro-sul do país o tempo seco deve predominar até a metade da semana, mas entre a quarta e a quinta-feira uma área de baixa pressão atmosférica, que vai se formar sobre o Paraguai, deve avançar pelo centro-sul do país provocando chuva forte e risco de temporais entre Mato Grosso do Sul e a região Sul. Mais uma vez estão previstas volumes moderados de precipitação sobre o interior do Rio Grande do Sul, o que continuará favorecendo o aumento da umidade no solo.

Pode chover de 30 a 50 mm na segunda metade da semana sobre interior do estado. Posteriormente, entre a sexta-feira e um final de semana, a área de baixa pressão deve avançar para oceano intensificando um ciclone, que vai organizar uma frente fria e esse sistema vai ajudar a espalhar chuvas de forma mais generalizada e com moderada intensidade sobre o interior das regiões Sudeste e Centro-Oeste.

Entre o final de semana e o início da próxima semana estão previstas chuvas mais intensas entre o Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Nestas áreas a chuva deve impactar atividades no campo. Mas ainda assim os maiores volumes de água na próxima semana vão continuar concentrados entre o interior da fronteira agrícola do Matopiba e o interior da região Norte, onde algumas localidades podem receber mais de 100 mm de precipitação.

Radar Meteorológico para áreas agrícolas

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Clima favorece safra de grãos 22/23 estimada em 310 milhões de toneladas

A safra  brasileira de grãos 2022/23 está em crescimento. Segundo a última estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o volume deve ultrapassar 310 milhões de toneladas, crescimento de 14% em relação à temporada 2021/22.

O clima favorável do Centro-Oeste é um dos fatores que favoreceu o aumento. Estima-se alta de 3% na área plantada e 10,1% na produtividade. Os Estados do Centro-Sul, deverão ter um número maior na produtividade, alcançando 12,4%.

Em 2023, o Brasil deve subir para a terceira posição na produção mundial de grãos, ultrapassando a Índia, segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). De acordo com o especialista Leonardo Sodré, CEO da GIROAgro, se o ritmo de investimentos for mantido, aprimoramento de técnicas e desenvolvimento tecnológico, novos recordes serão batidos.

Foto: Getty Images

A produção do milho deve chegar a 123,7 milhões de toneladas, um avanço de 9,4% em relação ao ciclo anterior. Já a soja espera aumentar a área plantada em 4,4%, e com o aumento de 16,6% na produtividade, pretende alcançar um volume de 152,8 milhões de toneladas, uma alta de 21,8%.

O arroz e o feijão deverão ter uma redução na produção. Será um recuo de 10,2% no arroz e 5,6% na segunda safra do feijão. O algodão em caroço deve crescer 16,7% e em pluma 19,2%. O sorgo terá um crescimento de 3,4% e o amendoim um avanço de 12,6%.

Sodré pontua que a produção deve crescer principalmente com adoção de tecnologias e utilização de fertilizantes estratégicos, resultando em grandes resultados a cada safra. “Os estados protagonizando suas potencialidades e técnicas vão gerar resultados que impactarão em recordes de produção das safras 2023/24”, finaliza.

Tendência do Clima para as áreas produtoras de grãos

Nesta semana os maiores volumes de precipitação vão continuar concentrados sobre a faixa norte do país. Estão previstos volumes acima de 70 mm e que de forma pontual podem variar acima de 100 mm entre o Pará, norte do Tocantins, Maranhão, norte do Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte.

Também estão previstas chuvas mais frequentes e volumosas sobre Mato Grosso, onde os volumes de água tendem a passar dos 50 mm entre o oeste e norte do estado até a próxima sexta-feira (07/04).

No centro-sul do país o tempo seco deve predominar até a metade da semana, mas entre a quarta e a quinta-feira uma área de baixa pressão atmosférica, que vai se formar sobre o Paraguai, deve avançar pelo centro-sul do país provocando chuva forte e risco de temporais entre Mato Grosso do Sul e a região Sul. Mais uma vez estão previstas volumes moderados de precipitação sobre o interior do Rio Grande do Sul, o que continuará favorecendo o aumento da umidade no solo.

Pode chover de 30 a 50 mm na segunda metade da semana sobre interior do estado. Posteriormente, entre a sexta-feira e um final de semana, a área de baixa pressão deve avançar para oceano intensificando um ciclone, que vai organizar uma frente fria e esse sistema vai ajudar a espalhar chuvas de forma mais generalizada e com moderada intensidade sobre o interior das regiões Sudeste e Centro-Oeste.

Entre o final de semana e o início da próxima semana estão previstas chuvas mais intensas entre o Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Nestas áreas a chuva deve impactar atividades no campo. Mas ainda assim os maiores volumes de água na próxima semana vão continuar concentrados entre o interior da fronteira agrícola do Matopiba e o interior da região Norte, onde algumas localidades podem receber mais de 100 mm de precipitação.

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Clima favorece desenvolvimento do algodão

O algodão está 100% semeado nas áreas produtoras brasileiras, de acordo com o levantamento semana da Companhia nacional de Abastecimento (Conab).

Em Mato Grosso, as chuvas menos intensas e mais esparsas contribuíram para o bom desenvolvimento e o manejo da cultura. A maioria das lavouras se encontra na fase reprodutiva.

Em Mato Grosso do Sul, a redução das chuvas facilitou os tratos culturais, resultando em lavouras com boas condições fitossanitárias e de produtividade.

Na Bahia, os cultivos apresentam boas condições de desenvolvimento. As lavouras irrigadas ainda estão em desenvolvimento vegetativo, enquanto as mais precoces de sequeiro já iniciaram a maturação.

No sul do Maranhão, as lavouras estão em boas condições. As lavouras de primeira safra iniciaram a formação de maçãs, e as de segunda safra estão em floração.

No Piauí, as lavouras, em sua maioria, estão desenvolvendo em condições favoráveis.

Em Minas Gerais, as lavouras estão, principalmente, em fase de formação de maçãs, apresentando boas condições vegetativas e sanitárias.

Em Goiás, a redução das precipitações e o aumento da incidência luminosa favorecem a cultura. A maioria das lavouras está em floração e algumas lavouras no sudoeste iniciam a formação das primeiras maçãs.

Tendência do Clima nas áreas produtoras de algodão

Nesta semana os maiores volumes de precipitação vão continuar concentrados sobre a faixa norte do país. Estão previstos volumes acima de 70 mm e que de forma pontual podem variar acima de 100 mm entre o Pará, norte do Tocantins, Maranhão, norte do Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte.

Também estão previstas chuvas mais frequentes e volumosas sobre Mato Grosso, onde os volumes de água tendem a passar dos 50 mm entre o oeste e norte do estado até a próxima sexta-feira (07/04).

No centro-sul do país o tempo seco deve predominar até a metade da semana, mas entre a quarta e a quinta-feira uma área de baixa pressão atmosférica, que vai se formar sobre o Paraguai, deve avançar pelo centro-sul do país provocando chuva forte e risco de temporais entre Mato Grosso do Sul e a região Sul. Mais uma vez estão previstas volumes moderados de precipitação sobre o interior do Rio Grande do Sul, o que continuará favorecendo o aumento da umidade no solo.

Pode chover de 30 a 50 mm na segunda metade da semana sobre interior do estado. Posteriormente, entre a sexta-feira e um final de semana, a área de baixa pressão deve avançar para oceano intensificando um ciclone, que vai organizar uma frente fria e esse sistema vai ajudar a espalhar chuvas de forma mais generalizada e com moderada intensidade sobre o interior das regiões Sudeste e Centro-Oeste.

Entre o final de semana e o início da próxima semana estão previstas chuvas mais intensas entre o Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Nestas áreas a chuva deve impactar atividades no campo. Mas ainda assim os maiores volumes de água na próxima semana vão continuar concentrados entre o interior da fronteira agrícola do Matopiba e o interior da região Norte, onde algumas localidades podem receber mais de 100 mm de precipitação.

Radar Meteorológico para áreas agrícolas

O Radar Meteorológico é um dos únicos equipamentos utilizados que pode estimar espacialmente a taxa de precipitação baseada em sensoriamento remoto. Clique aqui e saiba mais!

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Preço do bacalhau sofre variação de 300% nas capitais do BR

A Páscoa está próxima e muitos brasileiros possuem o hábito de consumir peixes, bacalhau, ovos, azeitonas pretas e azeite de oliva durante o período e principalmente nos almoços da sexta-feira Santa e o domingo de Páscoa. Mas a demanda pelo produto e os preços de pescados e ovos estão muito mais altos.

Segundo pesquisadores do Cepea, isso se deve principalmente devido às altas nos preços dos ingredientes básicos da ração de galinhas e de peixes como o farelo de soja e o milho. De acordo com o Centro de Estudos de Economia Aplicada (Cepea/USP), as fortes altas acumuladas nas três primeiras semanas de fevereiro elevaram significativamente os preços médios mensais dos ovos, que atingiram recordes.

O custo de produção tem crescido bastante ao longo dos últimos anos, principalmente os custos com milho e farelo de soja que são os principais componentes da ração animal. Mas o que antes era uma alternativa, agora vai complicar ainda mais a vida dos brasileiros. É que o ovo está mais caro também.

Para Fábio Pizzamiglio, especialista em comércio exterior, o cenário é uma oportunidade para o aumento das importações. “Com valores mais elevados no mercado e com uma demanda aquecida, podemos apostar no aumento da importação desses produtos, algo que pode passar no período das festividades e ter sequência em todo o ano”, afirma.

Alta do preço nas capitais brasileiras

Em algumas cidades, como em Belo Horizonte (MG), os preços podem estar até 20% mais altos. No entanto, na média nacional, a alta é de 14%. A caixa do ovo branco, com trinta dúzias subiu 14% desde o começo do ano. O tipo vermelho aumentou 15,7% no mesmo período. Uma elevação recorde desde que o índice começou a ser medido, há dez anos, pelo Cepea.

No Nordeste, os preços dos ovos também continuam subindo, no Maranhão a cartela com 30 ovos brancos está custando na média R$ 31,90 e em Teresina no Piauí os preços variam em torno de R$ 20,90, enquanto os ovos vermelhos R$ 30,00.

Para economizar no almoço de Páscoa, a educadora financeira Bruna Allemann, dá algumas dicas:

Dica 1: Fuja dos altos preços

Dica 2: Recrie receitas tradicionais e substitua por produtos parecidos e mais baratos.

Dica 3: Compartilhe o cardápio com os convidados e divida qual prato cada um irá levar

Dica 4: Faça uma lista de compras e vá ao mercado com antecedência para evitar os preços superfaturados na véspera.

Os maiores índices de aumento dos peixes foram registrados em Belo Horizonte com 20%, São Paulo e Rio de Janeiro registraram 15% em média
Foto: Simone Vasques – São Paulo – SP

Preço do bacalhau apresenta variação de 330%

O quilo do bacalhau pode variar muito de uma região para outra, segundo pesquisa do Mercado Mineiro, em Belo Horizonte, O bacalhau tipo cod foi de R$ 152,68 para R$ 171,57 (12,37%). O bacalhau tipo porto imperial, dos R$ 177,88 para R$ 196,43 (10,43%). E o bacalhau tipo saithe, dos R$ 78,83 para R$ 83,32 (5,7%). Das opções mais “em conta”, o quilo da tainha, que custava em média R$ 25,90, subiu para R$ 39,90, com aumento de 28%. O do filé de merluza subiu de R$ 26,79 para R$ 32,76, alta de 22%. 

O Procon de Goiás realizou uma pesquisa de preços com peixes de água salgada, doce e frutos do mar. O levantamento apontou uma variação de até 332% e um aumento médio de 58% em alguns produtos comparados ao ano passado. A maior variação foi entre o bacalhau tipo saithe, que custa de R$ 34,90 a R$ 150,90 – uma diferença de 332% no mesmo produto. Já o famoso Gadus Morhua pode ser encontrado entre R$ 99,00 e R$ 239,90 o quilo. 

Em São Paulo, o preço do quilo do bacalhau tipo Gadus Morhua pode ser encontrado o quilo entre R$ 149,00 a R$ 290,99. O bacalhau tipo saithe chega à sacola do consumidor com uma variação de R$ 26,90 a R$ 81,90.

No Rio de Janeiro, o preço do quilo do bacalhau tipo Gadus Morhua pode ser encontrado a partir de R$ 132,50 chegando a casa dos R$ 315,90. No tipo saithe a variação é menor ficando entre R$ 28,90 a R$ 75,90 o quilo. 

Mesmo buscando alternativas para deixar o almoço mais em conta, os brasileiros ainda sofrem com a alta dos preços de outros ingredientes, como por exemplo, o ovo, a azeitona preta, azeite extra virgem etc.

“É claro que podemos ver uma diminuição nos valores, mas enquanto tivermos o dólar alto, e os custos gerais elevados, será complexo manter as tradições desse período”, comenta Pizzamiglio.

No Nordeste, um levantamento feito pela Autarquia de Proteção e Defesa do Consumidor da Paraíba (Procon-PB) mostra que o quilo do lombo de bacalhau está custando entre R$ 74,50 e R$ 99,99 em João Pessoa.

Segundo dados do Procon em Juazeiro da Bahia, o quilo do bacalhau tipo Saithe varia de R$ 52,90 a R$ 59,90. 

Do total de entrevistados pela pesquisa feita pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso do Sul (Fecomércio), 34,94% dos sul-mato-grossenses informaram que o peixe não pode faltar em suas compras de Páscoa para a comemoração. 

Exportação

Os dados preliminares divulgados pela secretaria de comércio exterior sinalizam que os embarques de ovos e outros produtos apresentaram pequena evolução em volume, enquanto a receita alcançou índice positivo extremamente elevado.

O total embarcado atingiu quase 3.307 toneladas, significando incremento de 1,2% sobre o embarcado no ano passado. De toda forma, o embarque diário mostrou elevação de 6,8%, significando que o volume mensal só não foi maior porque em fevereiro deste ano teve contabilizado um dia a menos.

Leia também: Percentual de soja em maturação vai colaborar para o avanço da colheita no RS

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MS já plantou aproximadamente 72% da segunda safra de milho

A Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul( Famasul) divulgou o boletim semanal da casa rural, sobre as condições lavouras do estado. De acordo com o levantamento, o Mato Grosso do Sul já plantou 71,2% da sua segunda safra de milho em 2023.  

A semeadura do cereal está 23,9 pontos percentuais atrás em relação ao registrado no mesmo período da safra passada 21/22 e 26,3 pontos percentuais atrasada na comparação com a média das últimas cinco safras.

A Famasul estima uma a área total plantada de 2,325 milhões de hectares, 5,39% a mais do que 2022, e uma produtividade média estimada de 80,33 sacas por hectare, totalizando uma produção projetada de 11,206 milhões de toneladas, o que seria 12,28% menor do que o atingindo no ciclo passado.        

O atraso na operação de semeadura no estado pode afetar algumas regiões no desenvolvimento da cultura, podendo ocorrer intempéries climáticas (estiagem, geada e queda de granizo). O produtor deve estar atento e verificar se a propriedade ou região possui histórico de condições climáticas ruins antes de semear.

Tendência do Clima

Até o final de semana estão previstos volumes altos de precipitação entre o Ceará, norte do Piauí e norte do Maranhão. São chuvas com potencial para provocar transtornos em lavouras e também devem paralisar atividades no campo. Entre o Pará e o interior do Amazonas estão previstos volumes de água de 70 a 100 mm. Já em grande parte da área central do país, as instabilidades devem ocorrer de forma bastante esparsas e estão previstas chuvas muito isoladas e com baixos acumulados na maior parte das áreas produtoras do interior do Sudeste e do Centro-Oeste.

O norte de Mato Grosso deve receber volumes um pouco mais significativas, de 30 a 50 mm nos próximos cinco dias. Na faixa leste do Sudeste também deve chover de forma moderada, devido a atuação da frente fria que está avançando pela costa e até meados da semana os volumes podem variar de 30 a 50 mm entre o nordeste de São Paulo, sul e zona da mata Mineira e Rio de Janeiro.

Já na Região Sul há expectativa para o retorno da chuvas por causa da atuação de uma nova frente fria que deve avançar trazendo chuvas mais generalizadas e com volumes mais expressivos. O volume de água pode variar de 30 a 50 mm entre o Rio Grande do Sul e sul do Paraná.

Mais uma vez essa chuva deve trazer um alívio pontual para algumas áreas que estão muito secas no Rio Grande do Sul. No entanto, depois da passagem desse sistema e o tempo seco volta ganhar intensidade. Essa frente fria que vai avançar no final de semana (01 e 02 de abril) e deve chegar à costa do Sudeste entre o sábado e o domingo trazendo chuvas mais generalizadas e com volumes moderados para grande parte do interior da região.

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