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Brasil pode se tornar o maior exportador mundial de milho

O Dia Internacional do Milho, comemorado hoje 24 de abril, tem um sabor especial para os produtores brasileiros. Isso porque o Brasil está prestes a se tornar o maior exportador mundial do cereal, de acordo com os dados da consultoria AgRural. As exportações brasileiras de milho atingiram um recorde de 43,17 milhões de toneladas em 2022, mais do que dobrando em comparação com o ano anterior. A expectativa é que o país exporte entre 46 e 47 milhões de toneladas de milho em 2023, consolidando sua posição como líder mundial nesse setor.

Para Fábio Pìzzamiglio, especialista em mercado, a expectativa positiva pode representar uma quebra de paradigma no mercado externo. “Os Estados Unidos sempre foram reconhecidos pela sua produção e exportação de milho, que estão presentes na cultura norte-americana como um todo. Porém, estamos vendo um crescimento significativo do nosso país, principalmente quando tratamos de preço e da qualidade dos nossos produtos”, apontou o executivo.

A possível liderança do Brasil como maior exportador de milho em 2023 será o resultado de uma conjuntura específica, relacionada à lenta exportação dos Estados Unidos e aos preços pouco competitivos do milho norte-americano. Os produtores norte-americanos retiveram o milho e optaram por vendê-lo posteriormente, o que elevou os preços e impulsionou as exportações brasileiras nos últimos meses de 2022 e no início de 2023.

“Existem aspectos que precisam ser observados, principalmente a questão climática, que é de grande importância para a nossa agricultura”, afirmou Pizzamiglio. 

Mas mesmo com o país tomando a liderança, a produção de milho nos países das Américas, Brasil e Estados Unidos, apresenta perspectivas promissoras para as próximas safras, de acordo com relatórios do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) do Brasil. O Brasil espera alcançar uma produção de 133 milhões de toneladas de milho na safra 2023/24, com uma área de 22,8 milhões de hectares a serem colhidos, representando um aumento em relação à safra anterior. A Conab também estima um aumento de 9% na produção total de milho em relação ao ano anterior, chegando a 123,7 milhões de toneladas. Nos Estados Unidos, a produção esperada é de cerca de 348,76 milhões de toneladas em 2023, com uma produtividade estimada de 181,28 sacas por hectare. Esses números indicam uma perspectiva positiva para o setor do milho nessas nações, impulsionada pelo aumento da área plantada e pelo investimento em tecnologia e manejo agrícola.

“O preço do milho brasileiro será o grande diferencial nesta disputa com o produto norte-americano. Além disso, os esforços brasileiros em relação a qualidade do cereal e a sustentabilidade, são diferenciais que farão o nosso milho ser adquirido por mais mercados. E ainda há espaço para a expansão do mercado externo”, analisa Pizzamiglio.

Além do milho, o Brasil também espera colher safras recordes de soja e algodão herbáceo em 2023, de acordo com o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A produção de soja é estimada em 147,2 milhões de toneladas, um aumento de 23,2% em relação ao ano anterior. Adicionalmente, é esperado que a colheita de sorgo alcance a marca de 3,1 milhões de toneladas, indicando um aumento de 7,4% em relação ao ano anterior, ainda de acordo com os dados do IBGE.

Dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) mostram que atualmente o Brasil é o segundo maior player no mercado mundial de grãos, com uma fatia de 19% das exportações internacionais. Nas últimas duas décadas, as exportações brasileiras ultrapassaram 1,1 bilhão de toneladas, representando 12,6% do total exportado globalmente.

Tendência do clima para o milho nos próximos dias

Nesta semana volta a chover sobre o Sul do Brasil, devido a formação de um área de baixa pressão atmosférica e uma nova frente fria. Esses sistemas devem atuar entre o final desta segunda e a terça feira (25/04) provocando chuvas de moderada a forte intensidade entre o Rio Grande do Sul e o interior Paranaense. Áreas do oeste dos três estados do Sul do Brasil vão enfrentar risco para ocorrência de granizo e ventania especialmente durante a terça-feira.

Na quarta-feira (26/04), a frente fria avança em direção à costa do Sudeste e vai organizar instabilidade e a umidade sobre interior do Brasil. Com isso, a chuvas devem se espalhar entre São Paulo, Mato Grosso do Sul e áreas mais ao sul entre Goiás e Minas Gerais. Nestas áreas a chuva não deve ser tão volumosa e duradoura.

Entre a quinta (27/04) e a sexta feira (28/04), a frente fria se afasta e avança organizando as instabilidades sobre a metade Norte do Brasil. Durante final de semana as instabilidades tendem a se intensificar e a chuvas devem se tornar mais generalizadas e volumosas entre as regiões Norte e Nordeste. No interior do Matopiba, inclusive sobre o interior da Bahia, estão previstos volume de água que podem ultrapassar 50 mm até o início da próxima semana. Sobre o centro-sul do Brasil o tempo seco deve ganhar força na segunda metade desta semana e o tempo ficará mais aberto entre o interior da região Sul, São Paulo, Mato Grosso do Sul, áreas mais ao sul de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso até o final de semana.

Mas na próxima segunda-feira (01/05) tem previsão para avanço de um novo sistema que vai espalhar episódios de chuva sobre o centro-sul do país e vai provocar um novo declínio mais acentuado das temperaturas na primeira semana de maio, principalmente sobre o interior da região Sul. Por enquanto sem risco de extremos de temperatura mínima sobre áreas produtoras de milho segunda safra.

Radar Meteorológico para áreas agrícolas

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Qual a importância da Antártida para o Agronegócio?  

Avanços recentes na compreensão científica das mudanças ambientais globais e sua intensificação nos motivam a explorar as conexões de tempo e clima entre a Antártica e os trópicos e vice-versa. Já sabemos que as regiões polares respondem a estas mudanças e possuem um importante papel no sistema natural da Planeta.

Desenvolver pesquisas nas mais diversas áreas do conhecimento científico no Continente Antártico, em especial climatologia e glaciologia, propicia ao Brasil um entendimento das mudanças ambientais observadas nas regiões polares e o impacto destas mudanças no Planeta e em especial em eventos extremos.

O que isso tem a ver com o Agro brasileiro? É o que vamos descobrir neste episódio do podcast Agrotalk. Nosso convidado é o Professor Francisco Eliseu Aquino, climatologista que desenvolve pesquisas com ênfase em meteorologia e climatologia polar e subtropical, eventos extremos, teleconexões, monitoramento de massas de gelo, emergência climática no Brasil. Veja:

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Valor bruto da produção de 2023 é projetado em R$ 1,2 trilhão, com crescimento de 4,7%

Estimulado pelas lavouras, que deverão crescer 8,1% em valores reais neste ano, o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de 2023 está estimado em R$ 1,229 trilhão, 4,7% acima do obtido em 2022 (R$ 1,173 trilhão). A pecuária apresenta um recuo de 2,9% no rendimento.

As lavouras têm faturamento previsto de R$ 878,6 bilhões, e a pecuária, de R$ 350,7 bilhões.

Milho e soja estão impulsionando o crescimento da agropecuária. A soja tem um VBP estimado de R$ 382,1 bilhões e o milho de R$ 158,9 bilhões. 

Um grupo de cinco lavouras formado por soja, milho, café, cana-de-açúcar e algodão devem gerar R$ 726,7 bilhões, correspondendo a 82,7% do VBP das lavouras este ano. A safra de grãos, prevista em 312,5 milhões de toneladas, juntamente com o incremento da produtividade, são decisivos para os resultados de 2023. A produtividade de grãos cresce 11%, enquanto a de milho, 8,4%, e a de soja, 16,6%.

Foto: Mapa divulgação

Outras lavouras também têm trazido contribuição positiva para o crescimento, como cana-de-açúcar (3,1%), feijão (14,3%), laranja (28%), mandioca (37,7%) e tomate (9,9%). Por outro lado, foi observada contribuição negativa no algodão, com redução de 11,2% no VBP, batata-inglesa (-6,9%), café (-4,7%) e trigo (-17,1%).

O melhor desempenho na pecuária vem ocorrendo na produção de suínos, com aumento do VBP de 7,2%, . Leite (4%), e ovos (9%) obtiveram neste ano o maior valor da produção obtido na série de dados desde 2000.

No mercado internacional, as carnes têm sido favorecidas pelo aumento do volume exportado e pelos preços, em especial, carne suína e de frango. Do mesmo modo, merece destaque o milho cujas exportações quase dobraram, passando de 3,49 milhões de toneladas exportadas, em 2022, para 8,45 milhões, em 2023.

Os cinco estados que ocupam a liderança no VBP são: Mato Grosso, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, que respondem por 60,8% do VBP do país.

Tendência do Clima

Uma frente fria que está avançando pela costa do centro-sul do Brasil vai provocar chuvas fortes em áreas produtoras entre Santa Catarina, Paraná, São Paulo, sul e Triângulo Mineiro até a próxima quarta-feira (19/04). A chuva deve se espalhar com moderada intensidade e de forma mais isolada também sobre as demais áreas produtoras do interior do Sudeste e do Centro-Oeste.

Na segunda metade da semana esse sistema avançará em direção à costa sul da Bahia, ajudando a organizar e intensificar as instabilidades sobre metade Norte do Brasil. Ao longo desta semana a chuvas tendem a ocorrer de forma mais intensa e frequente sobre áreas produtoras do Norte do país e interior do Matopiba. Com a chegada da frente fria a chuva deve se espalhar mais pelo interior nordestino, inclusive atingindo as áreas estão mais secas do interior da Bahia.

Enquanto a chuva vai se concentrar sobre a metade Norte do Brasil, na segunda metade da semana, uma massa de ar seco e frio vai se intensificar sobre o centro-sul do Brasil, garantindo tempo aberto e declínio acentuado das temperaturas. Especialmente as madrugadas da quinta e da próxima sexta-feira serão bastante geladas no Sul do Brasil, onde há risco para ocorrência de geadas nas regiões serranas entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul e até mesmo no Planalto Paranaense, onde as mínimas podem chegar a valores em torno ou até abaixo de 3 °C.

As temperaturas devem chegar abaixo de 10 °C sobre as demais áreas do interior na região Sul e até mesmo em algumas áreas entre Mato Grosso do Sul, São Paulo e sul de Minas Gerais, mas nessas áreas o risco para extremos de temperatura mínima e para ocorrência de geadas é baixo e o frio não deve afetar áreas produtoras de milho segunda safra.

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Clima será determinante para desenvolvimento da 2ª e 3ª safras

A produção de grãos no Brasil no ciclo 2022/23 está estimada em 312,5 milhões de toneladas, o que representa um acréscimo de 40,1 milhões de toneladas quando comparada com a temporada 2021/22 – alta de 15%, de acordo com levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Área plantada

É esperado um crescimento de 3,3% na área plantada, o que corresponde à incorporação de 2,5 milhões de hectares, chegando a 77 milhões de hectares. Os dados estão disponíveis no 7º Levantamento da Safra de Grãos. O bom desempenho é explicado não só pelo aumento de área, como também pela melhoria da produtividade de culturas como soja, milho, algodão, girassol, mamona e sorgo. No entanto, o resultado consolidado ainda depende das condições do clima fator importante para o desenvolvimento das culturas de 2ª e 3ª safras.

Foto: Getty Images

Soja

A soja segue como o produto com maior volume colhido no país, com uma produção estimada em 153,6 milhões de toneladas. Com índice de colheita em 78,2%, a boa produtividade nas lavouras segue sendo confirmada e está estimada em 3.527 quilos por hectare.

Veja abaixo a análise do clima para os próximos dias com o meteorologista Willians Bini.

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Climatempo participa do Encoffee 2023

Com a presença de cafeicultores, analistas de mercado, representantes de cooperativas, os dias 11 e 12 de abril, no Palácio de Cristal, em Uberlândia, MG, foi palco do Encontro de Gestão dos Cafeicultores.

A vertical Agroclima da Climatempo Meteorologia esteve presente no Encoffee 2023 para debater o impacto das mudanças climáticas no agro e para a cafeicultura brasileira.

Foto: Divulgação Encoffee – Grupo GPOConecta

No stand Agroclima by Climatempo a equipe recebeu cafeicultores para um bate papo e apresentação da plataforma AgroclimaPro.

O Agroclima PRO integra dados das estações meteorológicas da propriedade e conecta essas informações recebidas por radares de última geração e de outras inovações como Machine Learning e Inteligência Artificial. A ferramenta entrega previsões para 72 horas, 15 dias e tendência para os próximos seis meses.

Foto: Divulgação Encoffee – Grupo GPOConecta

O cafeicultor que visitou o stand do Agroclima tirou dúvidas com a meteorologista Eliana Gatti sobre as funcionalidades da plataforma e acesso a dados históricos, balanço hídrico e alertas fitossanitários.

O head de Agronegócios Willians Bini apresentou a palestra: Café e Clima – Impactos e Perspectivas para a safra e trouxe informações de clima para o cenário da cafeicultura atual com um prognóstico para o segundo semestre.

Foto: Divulgação Encoffee – Grupo GPOConecta

A palestra foi muito prestigiada pelos cafeicultores presentes, gerentes de fazenda e safra e demais colaboradores da cadeia cafeeira brasileira que acompanharam atentamente as informações meteorológicas para essa importante cultura que está no campo em desenvolvimento.

Por ser um evento de muita importância no setor, o Agroclima by Climatempo foi uma das patrocinadoras e reforça seu compromisso de prestar um serviço de excelência para que o produtor rural possa planejar a data do plantio, da colheita, a entrada das máquinas no campo, adubação e aplicação de defensivos sabendo com antecedência a previsão meteorológica para sua fazenda com tecnologia de ponta e informações geolocalizadas, com alta acuracidade.

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Preço da soja: queda do dólar e dos prêmios afetam cotações

Atraso na colheita de soja, preços menores das commodities e uma melhora na oferta internacional fizeram a balança comercial brasileira da agropecuária ter evolução de apenas 2,4% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período anterior. 

De acordo com o CEPEA, a soja recuou quase 10% em março e o preço segue em queda no Brasil. Algumas praças registrando valores entre 154 e 146 reais a saca de 60 kilos. A soja precoce esticou o ciclo, muita chuva na colheita de ciclo normal, e isso dificultou a retirada da commodities no campo. Contabilizamos também o preço do frete e mais chuva nos portos que dificultou o carregamento. Todas essas ações fez o preço cair e assustou o produtor. 

Neste episódio, Franciele Link faz uma análise do cenário atual dos contratos e traz dicas de ferramenta de proteção de preços. Confira:

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Regularidade da chuva favorece desenvolvimento dos citros no RS

Em Passo Fundo (RS), a colheita das variedades tardias de maçã atingiu 97%. Já para as variedades tardias de pêssego e para a cultura da uva, a colheita está praticamente encerrada. Seguem o monitoramento de pragas e doenças e os tratamentos fitossanitários preventivos para as culturas mencionadas.

Na regional da Emater/Ascar RS, em Porto Alegre, as nozes-pecã estão em maturação, mas ainda sem abertura das cápsulas. A previsão do início da safra é para a segunda quinzena deste mês. Os produtores de noz-pecã da Região Metropolitana estão com boa expectativa de safra.

Em Santa Rosa, a manga apresenta muita queda de frutos em função de doenças fúngicas, principalmente antracnose, da qual não se faz controle preventivo desde a floração. Os produtores de melão que escalonaram o plantio iniciaram novamente a colheita, e ainda há áreas em desenvolvimento vegetativo e em floração. Já goiaba está em maturação, porém os frutos estão depreciados pela presença de larvas de mosca-da-fruta. Há pouca produção de banana no momento devido à estiagem, mas há emissão de novos clones e cachos. O quilo da banana é vendido a R$ 2,50. Melão está a R$ 5,00/kg.

Citros

Em Soledade, há ocorrências de pulgões nas brotações jovens, finalização de colheita da bergamota Okitsu com perdas elevadas em função de mosca das frutas, e demais espécies de citros em formação de frutos. A regularidade das chuvas favorece esse desenvolvimento, o que é verificado na carga de frutos que é muito boa. Nos pomares de pêssego, ameixa e nos parreirais, é realizada a semeadura de plantas de cobertura. Sobre a cultura da noz-pecã, os frutos estão em formação e algumas variedades estão em início de colheita. O período é de realização de parte da adubação para formação das gemas produtivas da próxima safra, e também de manejos fitossanitários com produtos à base de cobre para manter as folhas.

Picture of an Apple fruits in october ready for harvesting in orchard

XI Femaçã começa nesta sexta-feira (14/04)

Reconhecida como Berço Nacional da Maçã, pelo pioneirismo no cultivo da fruta no Brasil, Veranópolis (RS) volta a celebrar no fim desta semana a Festa Nacional da Maçã e Feira Agroindustrial (Femaçã). Realizado de quatro em quatro anos, o evento ocorre de sexta (14) a domingo (16) e de 20 a 23 de abril,no Parque de Exposições José Bin. A expectativa é que mais de 60 mil visitantes prestigiem a 11ª edição, repetindo os números de 2019.     

Entre os atrativos estão as homenagens ao agricultor José Bin – pioneiro no cultivo da maçã no Brasil. Também será resgatada a história da Festa da Maçã. A celebração foi criada em 1960, na comunidade de Lajeadinho, onde em 1935 a primeira macieira foi plantada. O evento deu origem a Festa Municipal da Maçã (1971), depois a Festa Estadual da Maçã (1973) até chegar hoje na Festa Nacional da Maçã (Femaçã), que foi realizada pela primeira vez em 1976, com a presença do Presidente da República, Ernesto Geisel.

2º Fórum de Desenvolvimento Agropecuárioe o1º Simpósio Regional da Apicultura e Meliponicultura, que acontecem no dia 20, também fazem parte da Femaçã.

A grade completa com as mais de 100 atrações pode ser acessada no site femaca.com.br.

Veranópolis se destaca pela diversidade na economia local. Biocombustíveis, geração de energia hidroelétrica, indústrias metalmecânicas e de móveis, agroindústrias e serviços são as principais fontes de renda do município de 24 mil habitantes. O marco histórico de ter sido pioneiro no cultivo da maçã é seguido hoje por 14 produtores. Juntos, eles cultivam 140 mil pés de macieira, em 60 hectares. Entre as variedades plantadas estão a Eva (90% do total), Gala e derivações, Fuji, Melrose, José Bin e Golden Delicius. Atualmente, Veranópolis produz, em média, 4 mil toneladas de maçã por safra. 

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Exportações brasileiras de carne de frango alcançam 514,6 mil toneladas em março

As exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 514,6 mil toneladas em março. O número supera em 22,9% o total embarcado no mesmo período de 2022, quando foram exportadas 418,8 mil toneladas, de acordo com boletim da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Com isso, o resultado das vendas de carne de frango no terceiro mês deste ano alcançou US$ 980,5 milhões, número 27,2% superior ao registrado no mesmo período de 2022, com US$ 771,7 milhões.

No acumulado do ano (1° trimestre), as exportações brasileiras de carne de frango alcançaram 1,314 milhão de toneladas, volume 15,1% superior ao embarcado no mesmo período de 2022, com 1,142 milhão de toneladas.   

Em receita, o resultado trimestral deste ano foi 25,5% maior, com US$ 2,573 bilhões entre janeiro e março deste ano, contra US$ 2,051 bilhões no mesmo período de 2022. 

Houve um incremento generalizado nas compras dos maiores destinos de exportações, em um momento em que o Brasil estava preparado do ponto de vista da oferta. Uma soma de fatores influenciou o comportamento atípico das vendas internacionais de carne de frango no mês, como, por exemplo, parte dos embarques atrasados de fevereiro. Além disso, este é um período em que, tradicionalmente, há uma aceleração dos embarques, dentro da programação das vendas para o verão do Hemisfério Norte. O ambiente de diminuição da oferta de produtos em algumas regiões, em consequência do aumento de custo de grãos e energia, juntamente com os focos de Influenza Aviária no mundo, favoreceu a antecipação de compras por determinados destinos importadores”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Foto: ABPA

Entre os principais destinos de exportações, a China liderou as importações, com 187,9 mil toneladas importadas no primeiro trimestre, volume 24,5% superior ao mesmo período de 2022. Outros destaques foram Arábia Saudita, com 96 mil toneladas (+69,9%), União Europeia, com 62,2 mil toneladas (+24,1%) e Coreia do Sul, com 50,9 mil toneladas (+43,7%).

“Há um contexto de mercado que favorece os números recordes para o mercado chinês. A retomada dos níveis de consumo com o fim das restrições à circulação de pessoas se somou à queda nos níveis de alojamento de aves nas granjas comerciais chinesas, gerando aumento da demanda pela importação de carne de frango do Brasil. Ao mesmo tempo, outros mercados de relevância, como União Europeia, Reino Unido e Coreia do Sul, também aumentaram as suas compras, em um movimento que deverá se manter nestes destinos nos próximos meses. Destaque também para o Iraque, que estava com compras paralisadas desde meados de 2022, e agora está posicionado entre os principais destinos do produto brasileiro”, analisa o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua. 

Leia também: Chuva beneficia milho gaúcho plantado tardiamente

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Mapa divulga os períodos de vazio sanitário da soja para 2023

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou, nesta segunda-feira (10), a Portaria nº 781 que estabelece os períodos de vazio sanitário para cultura da soja que deverão ser seguidos pelos estados produtores em todo o país durante o ano de 2023.

O vazio sanitário é o período contínuo, de no mínimo 90 dias, em que não pode plantar e nem manter vivas plantas de soja em qualquer fase de desenvolvimento na área determinada. Essa medida fitossanitária é uma das mais importantes para o controle da ferrugem asiática da soja, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi. O objetivo é reduzir ao máximo possível o inóculo da doença, minimizando os impactos negativos durante a safra seguinte. 

Além do cumprimento do período do vazio sanitário estabelecido, o Mapa alerta que com expressivo aumento das ocorrências da doença na safra 2022/2023, faz-se necessário um esforço conjunto por parte tanto dos produtores, quanto dos Órgãos Estaduais de Defesa Sanitária Vegetal de cada unidade da federação quanto à revisão das finalidades e da quantidade de autorizações relativas aos cultivos em caráter excepcional, previstos nos Artigos 9º e 10 da Portaria nº 306/2021.

Foto: Imprensa MAPA

De forma complementar, como parte das estratégias de manejo da ferrugem asiática da soja, visando minimizar eventuais prejuízos aos sojicultores e aos demais atores envolvidos na cadeia produtiva da soja, a Secretaria de Defesa Agropecuária está avaliando também a redução dos períodos relativos aos calendários de semeadura a serem estabelecidos para a próxima safra.

A Ferrugem Asiática é considerada uma das doenças mais severas que incidem na cultura da soja, podendo ocorrer em qualquer estádio fenológico. Nas diversas regiões geográficas onde a praga foi relatada em níveis epidêmicos, os danos variam de 10% a 90% da produção.

Tendência do clima para o Sul nos próximos dias

Uma frente fria chega ao Sul do Brasil nesta semana, de acordo com a Climatempo.

O monitoramento dos modelos de previsão estão mantendo para o segundo semestre a influência do El Niño. Veja no vídeo abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=9oGdoVbSK3s

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Chuva beneficia milho gaúcho plantado tardiamente

A ocorrência de chuvas no Rio Grande do Sul, de forma mais abrangente e em significativos volumes pluviométricos, melhorou o ambiente de condução das lavouras semeadas mais tardiamente. Em relação ao aspecto visual, percebe-se a coloração verde mais escura das plantas, gerando boas expectativas de produtividade.

Contudo, essas lavouras dependem também da continuidade de temperaturas amenas e da não formação de geadas para encerrarem o ciclo e manterem o potencial de produtivo. No período, os ventos fortes acompanhados de precipitações no dia 29/03 causaram danos pontuais em lavouras já afetadas.

Em Bagé, as chuvas recorrentes nas últimas semanas favoreceram as lavouras implantadas em janeiro e fevereiro que apresentam bom desenvolvimento e se encontram em estágios reprodutivos. O momento agora é torcer pela manutenção do quadro climático para manter seu potencial de produção.

Em Caxias do Sul, a produtividade estimada é de 6.781 kg/ha. A colheita prosseguiu lentamente, e os rendimentos permaneceram variáveis. A produtividade está próxima a prevista apenas em lavouras sem grandes restrições hídricas.

Foto: Getty Images

De acordo com o último levantamento semanal da EMater/Ascar-RS, em Erechim, Ijuí e Passo Fundo, a colheita permaneceu suspensa. A área colhida atinge 90%, 97% e 95% respectivamente nessas regiões. A retomada da operação acontecerá apenas após a finalização na soja.

Em Santa Maria, as lavouras da safrinha apresentam um bom desenvolvimento, favorecidas pelo período mais úmido. No entanto, em São João do Polêsine, houve o acamamento de algumas lavouras de milho em decorrência de ventos fortes. Em Santa Rosa, 5% estão em fase de desenvolvimento vegetativo; 7% em floração/pendoamento; 1% está em enchimento de grãos; e 87% da área foi colhida.

Em Soledade, a ocorrência de chuvas mais abrangentes e de volumes satisfatórios, nos últimos dez dias, amenizaram a estiagem, e as lavouras de milho retomam o crescimento e o desenvolvimento. De maneira geral, as lavouras com implantação tardia melhoraram o aspecto visual, porém não recuperam as perdas, que já estão consolidadas em função da escassez hídrica nas fases iniciais de desenvolvimento.

Tendência do clima para o Sul nos próximos dias

Uma frente fria chega ao Sul do Brasil nesta semana, de acordo com a Climatempo.

O monitoramento dos modelos de previsão estão mantendo para o segundo semestre a influência do El Niño. Veja no vídeo abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=9oGdoVbSK3s

A área cultivada de milho no Rio Grande do Sul é de 810.380 hectares. A produtividade atual está estimada em 4.440 kg/ha, representando redução de 39,49% em relação à projeção inicial.

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