Categorias
Noticias Agrícolas

Pesquisa da Abitrigo indica estabilidade na moagem de trigo em 2022

A compilação de dados referentes à moagem de trigo no Brasil realizada pela Associação Brasileira da Indústria do Trigo – Abitrigo concluiu que, em 2022, o País apresentou uma estabilidade em relação ao volume de trigo moído no ano anterior. Foram processadas, ao todo, 12,56 milhões de toneladas do cereal em 144 plantas industriais.

A Pesquisa de Moagem da Abitrigo é um importante referencial para a produção de farinha de trigo no país. “A partir dela, podemos trabalhar junto aos nossos associados na tomada de decisões relevantes a esse elo da cadeia do trigo, garantindo resultados mais assertivos para a indústria moageira e também a segurança alimentar da população brasileira”, explica o Presidente-Executivo da Abitrigo, Rubens Barbosa.

Em relação à manutenção do volume de trigo moído no país, Barbosa aponta a estabilidade na demanda por farinha, bem como as consequências do cenário vivido em 2021, como fatores para esse resultado em 2022.

Barbosa ainda acrescenta que a pesquisa mostra esse é um setor estável, que não sofre com as variações do mercado. “Mesmo em um período de diversas ocorrências que abalaram o cenário mundial do trigo, como os conflitos entre Rússia e Ucrânia e também a quebra de safra na Argentina, que impactaram diretamente o preço da commodity, o consumo não sofreu uma mudança considerável. Isso mostra que a demanda por farinha de trigo se mostra inelástica aos acontecimentos mundiais”, analisa Barbosa.

As 12.565.920 toneladas de trigo processadas originaram, aproximadamente, 8,5 milhões de toneladas de farinha para o mercado. Os principais setores que receberam a farinha de trigo produzida foram o de panificação e pré-misturas (42,6% do total), da indústria de massas (12,5%) e da indústria de biscoitos (10%).

Foto: Abitrigo

Resultados regionais

“Avaliando os resultados obtidos por regiões e por estado, notamos que, de forma geral, os volumes se balancearam ao ponto de produzirem uma moagem muito semelhante à observada em 2021, o que demostra a estabilidade de processamento do setor moageiro de norte a sul do País”, pontua Barbosa.

A moagem de trigo no Paraná representa 30% do total nacional (12,56 milhões de toneladas), englobando 45 plantas moageiras. As 2.681.816 toneladas de farinha de trigo produzidas em indústrias paranaenses foram destinadas, principalmente, para panificação e pré-misturas (35,4%), para a indústria de massas (17,7%) e de biscoitos (15,9%).

Já as regiões Norte e Nordeste corresponderam a 26% do total de trigo moído, com as 12 plantas das regiões produzindo um volume de 1.887.330 toneladas de farinha, que tiveram como destaque de destinos a panificação e pré-mistura (42,5%), embalagens de 1kg (15,9%) e a indústria de massas (11,9%).

Os moinhos do Rio Grande do Sul processaram 15% do trigo utilizado pelo setor em 32 plantas fabris, gerando, aproximadamente, 900 mil toneladas de farinha, que foram consumidas pelos setores de panificação e pré-mistura (47,4%), embalagens de 5kg (11,7%) e da indústria de biscoitos (7,3%).

No caso de São Paulo, a moagem realizada no estado corresponde a 13% do montante brasileiro, por meio do trabalho conduzido em 15 plantas. O volume de farinha produzido foi de 1.428.751 toneladas, cujas principais destinações foram para panificação e pré-mistura (49,3%), embalagens de 5kg (13,4%) e indústria de massas (9%).

Para efeito do cálculo da pesquisa, os 19 moinhos da região Centro-Oeste do Brasil e dos estados do Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro foram agrupados, e, juntos, moeram 10% do trigo endereçado à indústria de processamento. Essa quantidade do cereal gerou 1.250.994 toneladas de farinha, que foram utilizadas para panificação e pré-misturas (44,4%), indústria de massas (14,2%) e embalagens de 1kg (13,9%).

Por fim, Santa Catarina processou 5% de todo o cereal utilizado no País, produzindo mais de 320 mil toneladas de farinha de trigo, que foram endereçadas, principalmente, para panificação e pré-misturas (51,6%), indústria de biscoitos (21,2%) e embalagens de 5kg (11,7%).

“As análises permitem concluir que as diferentes regiões do Brasil possuem um perfil semelhante quanto à distribuição da farinha de trigo produzida. Os principais destinos de todas são a panificação e as pré-misturas, o que é um indicativo do comportamento do consumidor final, que demanda mais produtos originados a partir desses setores”, conclui Rubens Barbosa.

Radar Meteorológico para áreas agrícolas

O Radar Meteorológico é um dos únicos equipamentos utilizados que pode estimar espacialmente a taxa de precipitação baseada em sensoriamento remoto. Clique aqui e saiba mais!

Quer ter acesso a maior comunidade AGRO voltada para o compartilhamento de informações de tempo e Clima para as regiões e culturas agrícolas do Brasil? Então clique aqui para seguir o Instagram Agroclima e ficar bem informado.

Categorias
Noticias Agrícolas

Granizo atinge batata doce

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Porto Alegre, a principal região produtora de batata-doce da Região Metropolitana foi atingida por granizo. O levantamento aponta perdas em 10% das áreas. Essa situação refletirá em menor oferta, mas, no momento, está estável em volume e cotação. Os tubérculos ofertados são das lavouras do plantio do tarde na Região Metropolitana e apresentam boa aparência. Estima-se que 23% da área plantada nessa fase já está colhida. Os tubérculos mantém boa aparência, que foi favorecida pelas chuvas. A cotação da batata roxa varia de R$ 35,00 a R$ 40,00/cx. 20 kg, e a branca está a R$ 60,00/cx. de 20 kg. Na de Santa Maria, as lavouras encontram-se em final de ciclo. No mercado de Santa Maria, o preço pago ao produtor continua estável, ficando em R$ 36,00/cx. de 20 kg.

Colheita de brocólis e repolho estão atrasadas

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Lajeado, no município de São José do Hortêncio, devido à forte estiagem e à alternância de temperaturas do mês de abril, a colheita de brócolis e repolho está atrasada. Os produtores que conseguem realizar o plantio utilizam a irrigação, mas em processo mais lento em razão da falta de chuvas adequadas ao bom preparo das áreas de cultivo. Não há registro de problemas fitossanitários. A cotação média do repolho na Ceasa de Porto Alegre está em torno de R$ 3,00/unid., variando conforme o tamanho da cabeça. Já o preço médio do brócolis está na faixa de R$ 45,00/dz. É notável o aumento de cotação das duas culturas em relação ao mês de março.

Em Soledade, as temperaturas, que estão mais amenas, seguem favoráveis ao cultivo, que apresenta ótimo crescimento nas estações de outono/inverno e parte da primavera. Nessas condições, a cultura atinge seus melhores indicadores de produção e de qualidade. No entanto, os cultivos de brássicas em áreas não irrigadas continuam com problemas de déficit hídrico. A presença de insetos ainda é elevada e exige manejo, especialmente de tripes e mosca-branca.

Tendência do Clima

Radar Meteorológico para áreas agrícolas

O Radar Meteorológico é um dos únicos equipamentos utilizados que pode estimar espacialmente a taxa de precipitação baseada em sensoriamento remoto. Clique aqui e saiba mais!

Quer ter acesso a maior comunidade AGRO voltada para o compartilhamento de informações de tempo e Clima para as regiões e culturas agrícolas do Brasil? Então clique aqui para seguir o Instagram Agroclima e ficar bem informado.

Categorias
Noticias Agrícolas

Umidade do solo favorável beneficia desenvolvimento das hortaliças

Em Pelotas, no Rio Grande do Sul, as hortaliças produzidas fora de ambientes protegidos, típicas de verão, estão no final dos seus ciclos de produção, como tomate, pimentão, abóbora, entre outras. A boa umidade nos solos beneficia a produção e o desenvolvimento das hortaliças em geral, principalmente as que são cultivadas sem o suporte da irrigação, como abóbora, melão e batata-doce. A menor duração das horas de luz também diminui drasticamente a evapotranspiração, reduzindo as quantidades e a frequência das irrigações durante o cultivo das principais hortaliças. Em função dos baixos volumes ou da não ocorrência de precipitações, os níveis dos mananciais seguem bastante críticos.

As hortaliças folhosas, como rúcula, almeirão, temperos verdes, alface, mostarda e couves, beneficiam-se enormemente da suavização do clima, melhorando acentuadamente a produtividade e a qualidade do produto colhido e ofertado aos mercados. Em Pelotas, Rio Grande, Turuçu, Arroio do Padre e Canguçu, os produtores ainda realizam as semeaduras e os transplantes de mudas, em especial de folhosas e brássicas. As áreas onde há produção de tomate e pimentão seguem em plena colheita e bons resultados.

Em Santa Maria (RS), as condições do tempo foram favoráveis para o bom desenvolvimento da maioria das olerícolas cultivadas. Os preços continuam estáveis. Em Santa Rosa, devido à melhora das condições ambientais, o desenvolvimento de hortaliças aliado ao aumento crescente da demanda por parte dos consumidores e das famílias tem estimulado a renovação e o plantio de novas áreas. Os produtores efetuaram o preparo de canteiros, o plantio e a semeadura de diferentes hortaliças, ocasionando a procura por mudas e por sementes no comércio local. Essa tendência também pode ser observada nos cultivos realizados em ambiente protegido com hidroponia.

Em São José do Hortêncio, região de Lajeado o período foi favorável ao desenvolvimento da cultura, contrariamente ao mês de março, quando as condições climáticas, principalmente de falta de precipitações pluviométricas, prejudicaram o cultivo, causando perdas que chegaram a 40% na produção de alface.

Tendência do clima

Uma frente fria, que avança pela costa do Sudeste em direção ao sul da Bahia vai organizar as instabilidades ao longo do final de semana sobre a metade norte do Brasil. São esperadas chuvas mais generalizadas e volumosas entre as regiões Norte e Nordeste. No Espírito Santo, leste e norte de Minas Gerais e no extremo sul da Bahia os volumes de água devem ultrapassar 50mm, mas pontualmente pode chover mais forte e há risco para novos transtornos depois das chuvas fortes do último final de semana. Sobre o centro-sul do Brasil o tempo seco deve ganhar força e o tempo ficará mais aberto neste final de semana. Mas na próxima segunda-feira (01/05) tem previsão para avanço de um novo sistema que vai espalhar episódios de chuva sobre o Sul do país e na segunda metade da semana vai avançar mais uma vez propagando chuva isolada pelo Sudeste. Esse sistema vai provocar um novo declínio mais acentuado das temperaturas na primeira semana de maio, principalmente sobre o interior da região Sul. Por enquanto não tem risco de extremos de temperatura mínima sobre áreas produtoras.

Radar Meteorológico para áreas agrícolas

O Radar Meteorológico é um dos únicos equipamentos utilizados que pode estimar espacialmente a taxa de precipitação baseada em sensoriamento remoto. Clique aqui e saiba mais!

Quer ter acesso a maior comunidade AGRO voltada para o compartilhamento de informações de tempo e Clima para as regiões e culturas agrícolas do Brasil? Então clique aqui para seguir o Instagram Agroclima e ficar bem informado.

Categorias
Noticias Agrícolas

Zoneamento agrícola de risco climático para a soja é atualizado no BR

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou as Portarias Nº 737677 80 que atualizam o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para a cultura da soja nos estados da Bahia, Mato Grosso do Sul, Acre e no Distrito Federal. As portarias dos demais estados deverão ser publicadas nos próximos dias.

No caso da soja, foram definidas as áreas e os períodos de semeadura, simulando probabilidades de perdas de rendimento inferiores a 20%, 30% e 40%, devido à ocorrência de eventos meteorológicos adversos, principalmente seca durante a fase reprodutiva da planta. “Porém, é importante ressaltar que o Zarc não estabelece os períodos e os locais de semeadura com maior probabilidade de obtenção dos maiores rendimentos”, explica o pesquisador José Renato Bouças Farias, da Embrapa Soja. 

Novos parâmetros e fatores de risco foram considerados, associando questões hídricas e térmicas, inclusive, a probabilidade de ocorrência de geadas. Foram introduzidas ainda nova abordagem dos riscos associados à água disponível no solo, o que permitirá, em breve, vincular também conceitos de manejo do solo e dos sistemas produtivos. Segundo o pesquisador, as Portarias do Zarc-Soja para a safra 2023/24 são as primeiras a contemplar essa nova metodologia.

Novo sistema de classificação da água disponível do solo

A principal atualização nessa versão do Zarc Soja é o novo sistema de classificação de solos que deixa de utilizar o tradicional sistema de solos “Tipo 1”, “Tipo 2” e “Tipo 3” e passa a adotar uma nova metodologia que define seis classes de água disponível (AD1, AD2, AD3, AD4, AD5, AD6). Nesse sistema, a classe de AD do solo é determinada com base na sua composição textural completa, ou seja, com os teores de areia, silte e argila. No sistema antigo, os tipos do solo eram estabelecidos, basicamente, pelo teor de argila.

A água disponível (AD) do solo deve ser estimada para cada área de produção, a partir da sua composição textural determinada por análise de solo padrão. A estimativa é feita através do uso de uma equação (função de pedotransferência), devidamente ajustada para os distintos solos brasileiros, resultado de pesquisas recentes da Embrapa sobre o assunto (Boletim de Pesquisa 272 – Embrapa Solos(1), Comunicado Técnico 135 – Embrapa Agricultura Digital(2)). O Zarc Soja – 06ADs apresenta maior precisão nas estimativas de risco de déficit hídrico e uma melhor representação da realidade nos diferentes solos brasileiros em comparação aos três tipos utilizados anteriormente.

Todos as novas atualizações de Zarc geradas a partir de 2022 já utilizam o sistema 06ADs. Porém, a maioria dos Zoneamentos já publicados, continuarão com os resultados em “3 solos”, até serem gradualmente substituídos pelas novas versões atualizadas para o sistema 06ADs. A soja é a primeira cultura que passa a vigorar com esse novo formato.

Disponibilidade hídrica e produtividade da soja

De acordo com Farias, a soja é uma cultura com ampla adaptabilidade ao clima e aos solos brasileiros, nos dois lados da linha do equador. Dos elementos climáticos que mais influenciam o desenvolvimento e a produtividade da soja, a disponibilidade hídrica é a que mais afeta o rendimento de grãos. Com relação às necessidades de água para o cultivo da soja, Farias afirma que o ideal seria em torno de 450 a 800 mm de água disponível ao longo de toda a estação de crescimento da cultura, variável em função do ciclo da cultivar, do desenvolvimento das plantas e das condições climáticas da região.

Para a soja apresentar um bom desempenho, o pesquisador afirma que a cultura necessita de volumes adequados de água e boa distribuição durante as fases mais críticas. “Tão ou mais importante até que o volume total de água é a distribuição das chuvas ao longo do ciclo. As fases mais sensíveis ao déficit hídrico ocorrem durante o período de semeadura-germinação-emergência e, principalmente, da floração ao enchimento de grãos, quando a seca afeta consideravelmente o rendimento das lavouras”, destaca Farias.

A chuva é a principal fonte de água para a maior parte da produção brasileira de soja, tanto que a área irrigada com soja ainda é insignificante. “É importante destacar que as práticas agrícolas que favorecem a melhor estruturação do solo e o aprofundamento do sistema radicular contribuem para incrementar a disponibilidade de água no solo, principalmente, em momentos de precipitação insuficiente”, ressalta o pesquisador.

Tendência do clima

Uma frente fria segue espalhando instabilidades e episódios isolados de chuva entre São Paulo, Mato Grosso do Sul e áreas mais ao sul entre Goiás e Minas Gerais. Nestas áreas a chuva não deve ser tão volumosa e duradoura. A partir da sexta feira (28/04) esse sistema avança organizando as instabilidades sobre a metade Norte do Brasil.

Durante o último final de semana de Abril, as instabilidades tendem a se intensificar e a chuvas devem se tornar mais generalizadas e volumosas entre as regiões Norte e Nordeste. No interior do Matopiba, inclusive sobre o interior da Bahia, estão previstos volume de água que podem ultrapassar 50 mm até o início da próxima semana.

No centro-sul do Brasil o tempo seco deve ganhar força na segunda metade desta semana e o tempo ficará mais aberto entre o interior da região Sul, São Paulo, Mato Grosso do Sul, áreas mais ao sul de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso até o final de semana. Mas na próxima segunda-feira tem previsão para avanço de um novo sistema que vai espalhar episódios de chuva sobre o centro-sul do país e vai provocar um novo declínio mais acentuado das temperaturas na primeira semana de maio, principalmente sobre o interior da Região Sul. Por enquanto sem risco de extremos de temperatura mínima sobre áreas produtoras de milho segunda safra.

Radar Meteorológico para áreas agrícolas

O Radar Meteorológico é um dos únicos equipamentos utilizados que pode estimar espacialmente a taxa de precipitação baseada em sensoriamento remoto. Clique aqui e saiba mais!

Quer ter acesso a maior comunidade AGRO voltada para o compartilhamento de informações de tempo e Clima para as regiões e culturas agrícolas do Brasil? Então clique aqui para seguir o Instagram Agroclima e ficar bem informado.

Categorias
Noticias Agrícolas

Colheita do arroz avança e atinge 86%

Levantamento semanal da Companhia Nacional de Abastecimento mostra que 80,2% do arroz já foi colhido. No Rio Grande do Sul, a colheita avança e atinge 86%. A região mais adiantada é a planície costeira externa, que está com 95% colhido, seguida pela Campanha (92%), Fronteira Oeste ( 90%), zona sul (86%), planície costeira interna (84%) e central (80%). Observa-se que a qualidade dos grãos colhidos é muito boa.

Em Santa Catarina, 90,5% da área foi colhida e as lavouras em maturação totalizam 9,5%. A colheita encontra-se mais avançada na região do litoral norte.

Em Goiás, a colheita avança e alcança 97%. Em Mato Grosso, a colheita prossegue e atinge 64,4%. O clima favorável tem contribuído para o desenvolvimento vegetativo e reprodutivo da cultura, resultando numa boa produtividade.

No Maranhão, as lavouras de sequeiro encontram-se em boas condições. A colheita progride lentamente, devido ao excesso de chuvas, nas regiões da Baixada Maranhense e do Médio Mearim.

Foto: Getty Images

Tendência do Clima para os próximos dias

As chuvas se espalham pelo interior do país e ajudam na manutenção da umidade no solo. Veja o vídeo abaixo com a análise da meteorologista Nadiara Pereira

Radar Meteorológico para áreas agrícolas

O Radar Meteorológico é um dos únicos equipamentos utilizados que pode estimar espacialmente a taxa de precipitação baseada em sensoriamento remoto. Clique aqui e saiba mais!

Quer ter acesso a maior comunidade AGRO voltada para o compartilhamento de informações de tempo e Clima para as regiões e culturas agrícolas do Brasil? Então clique aqui para seguir o Instagram Agroclima e ficar bem informado.

Categorias
Noticias Agrícolas

Transição das águas para a seca exige atenção com a suplementação 

Para a pecuária, a fase de transição das águas para a seca requer planejamento. Afinal, é neste período em que as tomadas de decisões irão influenciar todo o ciclo de atividade da fazenda. Na troca do suplemento nutricional do rebanho durante esta transição, o pecuarista deve ficar atento para não sofrer prejuízos futuros.

Animal que não recebe suplemento nutricional na seca, chegará na fase das águas com redução no metabolismo e, com isso, não expressará melhor potencial em ganho de peso. Para explicar sobre este tema na prática convidamos para o episódio desta semana, Marcio Bonin médico-veterinário, Doutor em Ciência Animal. Acompanhe:

Onde ouvir o podcast AgroTalk

Todos os conteúdos do podcast AgroTalk também estão disponíveis nas plataformas Spotify, Deezer, Podcasts Connect da Apple. Ao acessar as plataformas é só procurar por AgroTalk. Acompanhe aqui lista de todos os episódios do podcast AgroTalk.

Acesse a lista de matérias e vídeos do podcast AgroTalk. Se preferir veja também na playlist do Youtube  

Categorias
Noticias Agrícolas

Chuva favorece algodão em Mato Grosso

Em Goiás, as lavouras de algodão estão em formação de maçãs e apresentam boas condições de desenvolvimento. As áreas irrigadas, mais tardias, estão em desenvolvimento vegetativo e floração. Em Mato Grosso do Sul, a maioria das lavouras está em estágios de formação de maçãs. O clima mais fresco e seco, chama atenção para o desenvolvimento de afídeos.

Em Mato Grosso, as precipitações foram suficientes para manter a umidade no solo e as lavouras de algodão apresentam bom desenvolvimento. A maior parte da cultura está na fase de formação de maçãs, e as demais em maturação.

Foto: arquivo istock

Na Bahia, no extremo oeste do estado, as lavouras estão em boas condições e em fases de desenvolvimento vegetativo, floração e formação de maçãs. No centro-sul, os cultivos em sequeiro foram impactados pela estiagem, antecipando parte da colheita. No Maranhão, as lavouras encontram-se em boas condições de desenvolvimento. As lavouras de primeira safra estão em fase formação de maçãs, enquanto os cultivos de segunda safra estão em floração plena. No Piauí e em Minas Gerais, as lavouras apresentam bom desenvolvimento.

Tendência do clima para os próximos dias

Nesta quarta-feira (26/04), uma frente fria avança em direção a costa do Sudeste e vai organizar instabilidade e a umidade sobre interior do Brasil. Com isso, a chuvas devem se espalhar entre São Paulo, Mato Grosso do Sul e áreas mais ao sul entre Goiás e Minas Gerais. Nestas áreas a chuva não deve ser tão volumosa e duradoura.

Entre a quinta (27/04) e a sexta feira (28/04) a frente fria se afasta e avança organizando as instabilidades sobre a metade Norte do Brasil. Durante final de semana as instabilidades tendem a se intensificar e a chuvas devem se tornar mais generalizadas e volumosas entre as regiões Norte e Nordeste. No interior do Matopiba, inclusive sobre o interior da Bahia, estão previstos volume de água que podem ultrapassar 50 mm até o início da próxima semana.

Sobre o centro-sul do Brasil o tempo seco deve ganhar força na segunda metade desta semana e o tempo ficará mais aberto entre o interior da região Sul, São Paulo, Mato Grosso do Sul, áreas mais ao sul de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso até o final de semana.

Mas na próxima segunda-feira (01/05) tem previsão para avanço de um novo sistema que vai espalhar episódios de chuva sobre o centro-sul do país e vai provocar um novo declínio mais acentuado das temperaturas na primeira semana de maio, principalmente sobre o interior da região Sul.

Radar Meteorológico para áreas agrícolas

O Radar Meteorológico é um dos únicos equipamentos utilizados que pode estimar espacialmente a taxa de precipitação baseada em sensoriamento remoto. Clique aqui e saiba mais!

Quer ter acesso a maior comunidade AGRO voltada para o compartilhamento de informações de tempo e Clima para as regiões e culturas agrícolas do Brasil? Então clique aqui para seguir o Instagram Agroclima e ficar bem informado.

Categorias
Noticias Agrícolas

Agroclima traz cápsula do tempo para Agrishow 2023

A Climatempo, empresa do grupo StormGeo/Alfa Laval, principal fornecedor de serviços climáticos do Brasil, leva novidades para a 28ª edição da Agrishow 2023. Neste ano, toda equipe Agroclima junto com os meteorologistas irão debater com os visitantes o impacto da mudança climática no campo – o que você quer e vai colher no futuro? O objetivo é entender e conhecer um pouco mais sobre essa ciência e como será o futuro das principais commodities agrícolas.

Diante do cenário onde os eventos climáticos tendem a se tornar mais extremos, os impactos podem ser variados: mal desenvolvimento das plantas, maior risco de proliferação de doenças, maior necessidade de irrigação e risco de mitigação da cultura em outras áreas. O que pode ser feito para evitar perdas e minimizar os impactos com o monitoramento do tempo?

Por isso, o estande Agroclima by Climatempo, localizado na rua C1A dentro da feira irá proporcionar algumas experiências para os visitantes. A primeira é a nuvem balanço, uma área instagramável para você curtir e levar pra casa sua foto contando um pouco da experiência de estar perto das nuvens e do sol. A segunda novidade é o mapa tempo: o produtor poderá identificar seu estado, dizer qual cultura planta e qual clima sua lavoura precisa naquele dia e a tecnologia de inteligência artificial responde. A terceira e grande atração do estande será a cápsula do tempo que irá proporcionar uma experiência exclusiva e totalmente sensorial sobre os impactos do clima. É de sentir na pele os efeitos!

Imagem: arte divulgação projeto Montarte Eventos

Durante a passagem pelo estande os meteorologistas também poderão tirar suas dúvidas sobre o clima para a próxima safra e irão apresentar todo o ecossistema  Agroclima PRO – serviço de agrometeorologia de precisão 4.0 – que une a já tradicional agricultura de precisão com a parte meteorológica. A ferramenta traz ao campo tecnologia para evitar perda e garantir uma maior produtividade com melhores resultados nas safras. “O Agroclima PRO ajuda o produtor a enxergar como a variabilidade de tempo e clima em curto e longo prazo pode interferir em sua rentabilidade”, explica Nil Nunes, COO da Climatempo.

Você também poderá conhecer o Agroclima PRO Station, que oferece uma solução completa de tecnologia e inovação, através da integração de uma ou mais estações meteorológicas com o sofisticado sistema de modelagem numérica da Climatempo, proporcionando um grande aumento na assertividade a previsão local. Além disso, a estação meteorológica, junto com o Agroclima PRO, permite realizar um mapeamento pós safra das principais variáveis que impactaram na eficiência da produtividade.

Outra novidade são os boletins Agroclima PRO Whatsapp. Os assinantes Agroclima PRO recebem as previsões agrometeorológicas em vídeo para a semana, específicas por região e cultura, no tela do celular. “Ao longo da feira e no bate papo com a equipe Agroclima todos os visitantes terão a chance de entender como o uso do clima e do tempo na agricultura podem fazer toda a diferença no planejamento e no desenvolvimento dos negócios”, comenta o Head de Agronegócios Vitor Hassan. O Agroclima PRO funciona de maneira georreferenciada e consegue trazer informações específicas sobre cada ponto da fazenda. Ou seja, a ferramenta é capaz de ler os diversos microclimas – variações climáticas em uma determinada área – de uma região. “A temperatura, umidade da água no solo, a incidência das pragas, tudo pode variar de um local para o outro. A tecnologia

da Climatempo consegue captar essas diferenças e oferecer ao produtor uma opção de planejamento segmentado muito mais efetiva”, afirma Nunes.

O Agroclima PRO terá condições especiais para quem assinar o serviço durante a Agrishow. Serão sete dias de acesso grátis.

Conteúdo, conhecimento e experiência

Junte se a nós e faça parte da comunidade através do Portal Agroclima (www.agroclima.com.br) No Portal você é atualizado diariamente com notícias do setor e informações de clima para tomada de decisão. Acompanha o Conexão Agroclima a live mensal com o prognóstico do mês.

No estande Agroclima by Climatempo você vai poder acompanhar ao vivo o estúdio podcast Agrotalk, no comando da jornalista especializada em Agronegócios, Angela Ruiz que irá receber convidados e produtores rurais para um bate papo sobre os assuntos que movimentam o setor. “Vamos falar de mercado, preço, clima e contar um pouco da história destes produtores e produtoras rurais porque faça chuva ou faça sol são eles que estão debaixo desta fábrica a céu aberto e na frente da produção de soja, algodão, café, milho, cana, citros, entre outras culturas de Norte a Sul do Brasil, comenta a apresentadora.

Reunindo os principais nomes do agronegócio do país, a Climatempo apresenta seus parceiros no stand Agroclima by Climatempo: SAAB, Laguna Agrícola, Viter, Cibra e GPOCONECTA. Cada um deles vão proporcionar aos visitantes seus conteúdos e produtos específicos para produtores, cooperativas, engenheiros agrônomos e colaboradores do mundo Agro.

Instituições importantes e renomadas como ABAG e Sicoob-SP completam a parceria para essa grande feira que é a Agrishow.  

Veja outras atividades e lançamentos do Agroclima by Climatempo na Agrishow:

– Radar Climatempo: Em parceria com a empresa SAAB, a Climatempo apresenta o Radar Climatempo, radar móvel para o monitoramento em tempo real de chuva.

– Tarde de autógrafos: Na terça-feira (02), a partir das 15h,a Diretora da Kanada Agrícola e autora Roberta Barrios estará no estande da Climatempo autografando seu livro “O Agro é Delas”. A obra poderá ser adquirida no local e todos os visitantes estão convidados a participar do evento.

– Café da Manhã com as Embaixadoras e Comandantes do navio Agro Brasil  Os visitantes vão poder interagir com a GPOConecta durante o café da manhã com as produtoras comandantes no dia 03/05 – 10h e ficar por dentro do maior evento Agro dentro de um super navio que acontece neste ano de 2023. 

Categorias
Noticias Agrícolas

Milho 2ª safra: não há risco de extremos de temperatura mínima

Segundo o relatório semanal da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), 100% do milho segunda safra foi semeado. Em Mato Grosso, os primeiros talhões semeados iniciaram a maturação, e o restante encontra-se em florescimento, apresentando bom desenvolvimento. As chuvas de abril beneficiaram as áreas semeadas fora do período ideal.

Em Mato Grosso do Sul, as chuvas ocorridas garantiram umidade para o bom desenvolvimento das lavouras. Em Goiás, a boa reserva hídrica remanescente no solo e as chuvas, que ocorreram em forma de pancadas isoladas, contribuíram para a manutenção das boas condições das lavouras.

No Paraná, as precipitações favoreceram todas as áreas, em especial, algumas que foram impactadas pelo déficit hídrico.

Foto: Patricia Prasniewski – Nova Laranjeiras – PR

Em São Paulo, foi concluída a semeadura. Em Minas Gerais, as lavouras estão com bom desenvolvimento.

No Maranhão, a maioria das áreas se encontra em desenvolvimento vegetativo e são beneficiadas pelo bom regime de chuvas. No Piauí, as precipitações regulares favorecem o desenvolvimento das lavouras, com boa parte delas já entrando em floração.

No Tocantins, as chuvas regulares favorecem o desenvolvimento das lavouras em todo o estado. No Pará, apenas a região oeste do estado não finalizou o plantio, e o desenvolvimento das lavouras é favorecido pelo clima.

Tendência do clima para o milho

Nesta semana volta a chover sobre o Sul do Brasil, devido a formação de um área de baixa pressão atmosférica e uma nova frente fria. Esses sistemas devem atuar especialmente nesta terça (25/04) provocando chuvas de moderada a forte intensidade entre o Rio Grande do Sul e o interior paranaense. Áreas do oeste dos três estados do Sul do Brasil vão enfrentar risco para ocorrência de granizo e ventania especialmente durante a terça-feira.

Na quarta-feira (26/04), a frente fria avança em direção a costa do Sudeste e vai organizar instabilidade e a umidade sobre interior do Brasil. Com isso, a chuvas devem se espalhar entre São Paulo, Mato Grosso do Sul e áreas mais ao sul entre Goiás e Minas Gerais. Nestas áreas a chuva não deve ser tão volumosa e duradoura.

Entre a quinta (27/04) e a sexta feira (28/04) a frente fria se afasta e avança organizando as instabilidades sobre a metade Norte do Brasil. Durante final de semana as instabilidades tendem a se intensificar e a chuvas devem se tornar mais generalizadas e volumosas entre as regiões Norte e Nordeste. No interior do Matopiba, inclusive sobre o interior da Bahia, estão previstos volume de água que podem ultrapassar 50 mm até o início da próxima semana.

Sobre o centro-sul do Brasil o tempo seco deve ganhar força na segunda metade desta semana e o tempo ficará mais aberto entre o interior da região Sul, São Paulo, Mato Grosso do Sul, áreas mais ao sul de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso até o final de semana.

Mas na próxima segunda-feira (01/05) tem previsão para avanço de um novo sistema que vai espalhar episódios de chuva sobre o centro-sul do país e vai provocar um novo declínio mais acentuado das temperaturas na primeira semana de maio, principalmente sobre o interior da região Sul.

Por enquanto, não há risco de extremos de temperatura mínima sobre áreas produtoras de milho segunda safra.

Radar Meteorológico para áreas agrícolas

O Radar Meteorológico é um dos únicos equipamentos utilizados que pode estimar espacialmente a taxa de precipitação baseada em sensoriamento remoto. Clique aqui e saiba mais!

Quer ter acesso a maior comunidade AGRO voltada para o compartilhamento de informações de tempo e Clima para as regiões e culturas agrícolas do Brasil? Então clique aqui para seguir o Instagram Agroclima e ficar bem informado.

Categorias
Noticias Agrícolas

Colheita da soja entra na reta final

89,0% da soja já foi colhida nas áreas produtoras brasileiras, de acordo com o levantamento semanal da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Em Mato Grosso, a colheita já foi finalizada. Em Goiás, a colheita foi finalizada e as produtividades alcançadas ficaram dentro do estimado.

No Rio Grande do Sul, a colheita avança em 47% da área. Observa-se grande desuniformidade entre as lavouras em relação à produtividade devido à má distribuição das chuvas. A região oeste do estado foi a mais prejudicada. No Paraná, o clima mais seco permitiu um bom avanço da colheita, e os resultados obtidos estão superiores às estimativas iniciais.

Em Minas Gerais, a colheita está praticamente finalizada e a produção dentro do esperado. Em São Paulo, a colheita está em fase final, e verificam-se boas produtividades sendo alcançadas.

Na Bahia, a colheita está quase finalizada e as produtividades estão acima do esperado. No Maranhão, a colheita avança e, na maioria das áreas, apresentam produtividades acima do estimado. No Piauí, as lavouras se desenvolveram em boas condições em quase todas a regiões produtoras. A colheita segue avançando em ritmo normal, confirmando boas produtividades.

No Pará, restam algumas áreas a serem colhidas no Oeste e Sudoeste do estado, e as chuvas constantes no Polo de Paragominas afetam, um pouco, a qualidade dos grãos.

Tendência do clima para a soja nos próximos dias

Nesta semana volta a chover sobre o Sul do Brasil, devido a formação de um área de baixa pressão atmosférica e uma nova frente fria. Esses sistemas devem atuar especialmente nesta terça (25/04) provocando chuvas de moderada a forte intensidade entre o Rio Grande do Sul e o interior paranaense. Áreas do oeste dos três estados do Sul do Brasil vão enfrentar risco para ocorrência de granizo e ventania especialmente durante a terça-feira.

Na quarta-feira (26/04), a frente fria avança em direção a costa do Sudeste e vai organizar instabilidade e a umidade sobre interior do Brasil. Com isso, a chuvas devem se espalhar entre São Paulo, Mato Grosso do Sul e áreas mais ao sul entre Goiás e Minas Gerais. Nestas áreas a chuva não deve ser tão volumosa e duradoura.

Entre a quinta (27/04) e a sexta feira (28/04) a frente fria se afasta e avança organizando as instabilidades sobre a metade Norte do Brasil. Durante final de semana as instabilidades tendem a se intensificar e a chuvas devem se tornar mais generalizadas e volumosas entre as regiões Norte e Nordeste. No interior do Matopiba, inclusive sobre o interior da Bahia, estão previstos volume de água que podem ultrapassar 50 mm até o início da próxima semana.

Sobre o centro-sul do Brasil o tempo seco deve ganhar força na segunda metade desta semana e o tempo ficará mais aberto entre o interior da região Sul, São Paulo, Mato Grosso do Sul, áreas mais ao sul de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso até o final de semana.

Mas na próxima segunda-feira (01/05) tem previsão para avanço de um novo sistema que vai espalhar episódios de chuva sobre o centro-sul do país e vai provocar um novo declínio mais acentuado das temperaturas na primeira semana de maio, principalmente sobre o interior da região Sul.

Radar Meteorológico para áreas agrícolas

O Radar Meteorológico é um dos únicos equipamentos utilizados que pode estimar espacialmente a taxa de precipitação baseada em sensoriamento remoto. Clique aqui e saiba mais!

Quer ter acesso a maior comunidade AGRO voltada para o compartilhamento de informações de tempo e Clima para as regiões e culturas agrícolas do Brasil? Então clique aqui para seguir o Instagram Agroclima e ficar bem informado.