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Tocantins, Mato Grosso e a região de Paragominas finalizaram colheita

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgou que 94,7% do milho segunda safra já foram colhidos no país. Mato Grosso finalizou a colheita e em Goiás a única região ainda com os trabalhos de colheita em andamento é o leste do estado.

Em Mato Grosso do Sul, faltam pouco mais de 30 dias para o término dos trabalhos em campo.

No Piauí, a colheita está sendo concluída e os rendimentos estão abaixo das estimativas iniciais. No Maranhão, a colheita avança no sul do estado e apresenta redução de produtividade em relação à última safra.

No Pará, a colheita evolui no polo de Santarém e está adiantada em relação à última safra, devido à redução das precipitações na região. Em Paragominas, a colheita está sendo finalizada. No Tocantins, a colheita também foi finalizada e as produtividades variaram de acordo com a época de plantio.

No Paraná, a colheita foi retomada depois de alguns dias paralisada por causa da chuva.

Em Minas Gerais, o clima seco favoreceu a colheita e as produtividades estão abaixo das estimativas iniciais devido à redução das chuvas e ao ataque de cigarrinha. Em São Paulo, a colheita ultrapassa 70% da área semeada e verificam-se baixas produtividades.

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Tendência da previsão do tempo

Nesta semana o tempo seco predomina sobre a maior parte das áreas produtoras de milho. No centro sul do país a atuação de uma massa de ar de origem polar mantém o tempo aberto, condição favorável para finalização da colheita do milho segunda safra, mas ainda com temperaturas muito baixas durante as madrugadas. As chuvas ficam restritas à faixa leste da Bahia e ao extremo norte do país.

Na próxima semana tem previsão para o avanço de uma nova frente fria pelo Sul do País, a partir da segunda-feira (19/08), que deve provocar chuvas entre o interior do Rio Grande do Sul e a metade sul do Paraná. O sistema vai paralisar atividades no campo, especialmente naquelas áreas que iniciaram o plantio do milho primeira safra no Rio Grande do Sul, mas por outro lado, as chuvas ajudam na manutenção da umidade no solo.

Enquanto, isso a nova onda de calor se estabelece na região central. Clique aqui para saber mais

Veja também: Qual a melhor nutrição animal no Inverno?

Mato Grosso projeta crescimento exponencial

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Nova onda de calor se aproxima das áreas agrícolas

Uma nova onda de calor se aproxima das áreas agrícolas do Brasil. Uma massa de ar quente e seco irá favorecer o tempo aberto com pouca ou quase nenhuma nuvem no céu e temperaturas elevadas, principalmente na região central do país.

O ar quente e seco vai ganhar mais força a partir do sábado (17/08), já com temperaturas mais altas. A onda de calor vai começar oficialmente no domingo (18/08) e deve durar pelo menos até o dia 22/08 no país, prevê os meteorologistas da Climatempo.

Com a configuração desta nova onda de calor, além do tempo quente e seco, a umidade relativa do ar, que já está em níveis baixos, deve cair ainda mais nos próximos dias, aumentando o desconforto e os riscos à saúde.

Outro ponto a ser observado serão as queimadas que podem se espalhar por mais áreas já monitoradas o que afeta os animais e todo o ecossistema.

Veja também: Mato Grosso busca crescimento exponencial na produção

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Colheita do milho 2ª safra entra na reta final em MS

A área colhida de milho segunda safra entrou na reta final no Mato Grosso do Sul e já alcança 85,3%, o que representa aproximadamente 1,8 milhão de hectares.  A colheita está mais avançada na região norte do estado, com uma média de 96,9%. Na região centro, a média é de 85,3%, enquanto na região sul é de 83,3%. Os dados são do projeto SIGA/MS – Aprosoja/MS, referente ao dia 09 de Agosto.

“A porcentagem de área colhida na 2ª safra 2023/2024, encontra-se superior 52,1 pontos percentuais em relação à 2ª safra 2022/2023, para a data de 09 de agosto”, relata o coordenador técnico da Aprosoja/MS, Gabriel Balta.

A área destinada ao milho na 2ª safra de 2023/2024 tem expectativa de ser 5,8% menor em relação ao ciclo anterior, totalizando 2,2 milhões de hectares. A produtividade estimada foi revisada para 69,77 sc/ha, gerando uma expectativa de produção de 9,2 milhões de toneladas.

Tendência do Clima: Nova onda de calor para os próximos dias

Nesta semana o tempo seco predomina sobre a maior parte das áreas produtoras de milho do Mato Grosso do Sul, condição favorável para finalização da colheita do milho segunda safra. Uma nova onda de calor está sedo prevista pelos meteorologistas. Veja no mapa abaixo:

Veja também: Qual a melhor nutrição animal no Inverno?

Mato Grosso projeta crescimento exponencial

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Mato Grosso, o celeiro da produção agrícola

Não é segredo que o Agronegócio brasileiro cresce a passos largos e que até 2030 o mundo irá demandar deste grande polo produtor nacional as commodities produzidas por aqui.. Segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA) e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o agronegócio representou mais de 27% do PIB brasileiro em 2023. 

Mato Grosso, é um dos 5 estados brasileiros que é o celeiro da produção agrícola nacional de grãos, contribuindo com cerca de 17% do Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuário do Brasil. Sua liderança é impulsionada por famílias que migraram para o estado, pela produção de soja, sendo uma região beneficiado pelo clima favorável e pela infraestrutura logística desenvolvida. Assista:

Veja também: Colheita do algodão em Mato Grosso

Dados sobre o cenário de defensivos agrícolas

A aplicação da agricultura sustentável ajuda a mitigar as mudanças climáticas

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Qual a melhor nutrição animal no Inverno?

No podcast Agrotalk desta semana vamos falar de nutrição animal, especialmente nesta época de inverno e os cuidados que o pecuarista deve ter durante o manejo.

Ainda neste episódio, Walter Patrizi, mestre em nutrição traz os últimos resultados do tradicional censo de confinamento e as perspectivas de mercado futuro. Clique no vídeo abaixo e assista:

Onde ouvir o podcast AgroTalk 

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Brasil deve produzir 298,6 milhões de toneladas de grãos na safra 23/24

A safra 23/24 está na reta final e o Brasil possui uma projeção de produção para este ano de 299 milhões de toneladas de grãos. Esse volume representa queda de 21,2 milhões em relação ao resultado da temporada anterior. Os dados são Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). 

Estimativa produção de soja e milho

A estimativa de produção da safra 23/24 de soja é de 147,38  milhões de toneladas, 4,7% menor que na safra passada. No caso do milho, a colheita da segunda safra está avançada, superando a marca de 90% da área cultivada no país.  A produção do grão está estimada em 90,28 milhões de toneladas, mas o clima e a redução de área interferiram no resultado.  De acordo com o último levantamento da Conab, o Paraná, São Paulo e o Mato Grosso do Sul sofreram com as altas temperaturas e os ataques de pragas comprometendo o potencial produtivo do cereal.

“Os produtores que utilizaram a Bolsa para proteger a safra e a safrinha 23/24 tiveram bons resultados. No caso da soja, tivemos produtores que venderam a produção a US$ 30 dólares e receberam até 3 dólares a mais por saca. No milho tivemos produtores que protegeram a safra 23/24 a R$ 70 reais a saca, recebendo até R$ 14,00 por saca a mais que o mercado. Produtores que não recorreram a essa proteção estão enfrentando fortes prejuízos. Além disso, os recursos do Plano Safra, além de insuficientes, apresentam juros elevados, agravando a situação financeira dos produtores.”, avalia Alberto Pessina, CEO da Agromove. 

Para a próxima safra, espera-se uma redução nos custos de produção, mas também uma queda nos preços de venda. 

“Os produtores que não estiverem atentos às margens de negociação dos insumos correm um grande risco de enfrentar mais uma safra ruim em 2024/2025, devido ao aumento significativo no volume global produzido de soja”, avalia Pessina.

Na Pecuária, clima é de expectativa

O setor pecuário acompanha esse cenário com expectativa. Os abates de vacas e novilhas vêm diminuindo gradualmente em Mato Grosso,  maior estado produtor de carne vermelha do país, atingindo a marca de – 49,72% no primeiro semestre. De acordo com a Agromove, o ciclo pecuário está próximo do fim, indicando que 2025 tem expectativa de menor oferta de matrizes para os frigoríficos, elevando o preço do bezerro, o que piora a relação de troca. Mas por outro lado os preços do boi gordo tendem a melhorar.

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Como mitigar as perdas com a cigarrinha do milho

Artigo: Dr. Glauber Renato StürmerPesquisador Entomologia – CCGL – Cooperativa Central Gaúcha Ltda

O milho é uma importante cultura no sistema de rotação e produção de grãos e silagem no Estado do RS. Dentre os limitantes para o cultivo, estão os insetos-praga que causam danos significativos na cultura, sendo que em algumas situações podem até inviabilizar e desestimular o cultivo. Entre outros, os insetos de maior relevância são percevejos, lagartas, pulgões e cigarrinha-do-milho.

Desde a sua chegada ao Rio Grande do Sul em 2020, a cigarrinha-do-milho tornou-se o holofote de maior problema fitossanitário da cultura de milho, sendo a cada ano um desafio crescente na tentativa de reduzir suas implicações, que resultam em elevadas perdas de produtividade.

Prejuízos

A cigarrinha-do-milho tem causado prejuízos por ser um inseto vetor, que não apenas se alimenta da cultura, mas também injeta vírus e bactérias de forma simultânea para as plantas de milho, são os chamados CMVs (Complexo de molicutes e viroses). As bactérias, também chamadas de molicutes, são formadas pelo fitoplasma e espiroplasma. O fitoplasma é mais frequente nas lavouras do Estado, já que a temperatura mais amena favorece o pleno desenvolvimento dessa bactéria.

As bactérias agem nos vasos do floema da planta de milho, onde se multiplicam e provocam uma série de complicações para a planta. Esses sintomas normalmente aparecem no período reprodutivo da cultura de milho. Como os sintomas visuais são tardios, a importância de combater o vetor é primordial, única forma de ação na redução da carga de bactérias nas plantas, pois após a infecção da planta os danos serão medidos pela tolerância genética do híbrido e do momento em que ocorreu a infecção (estágio fenológico). Os sintomas normalmente aparecem após o florescimento do milho, sendo que a interação com a genética do híbrido resulta em sintomas distintos em cada situação.

Já as viroses, formadas pelo raiado fino (Maize rayado fino vírus) e mosaico estriado (Maize striate mosaic vírus), são importantes e causam danos menores quando comparados às bactérias, mas significativos para a redução da produtividade. Os sintomas visuais aparecem mais rapidamente em comparação com as bactérias, sendo que em 7 dias já temos a visualização nas folhas de milho.

Sintomas na planta do milho com ataque de cigarrinha

De maneira geral, os sintomas da infecção múltipla no milhão são: folhas com estrias cloróticas ou avermelhadas, multiespigamento, morte prematura da planta, redução do tamanho da espiga, enchimento incompleto dos grãos, morte de espigas, chochamento dos grãos e tombamento das plantas (ocasionado por fungos oportunistas: (Pythium e Fusarium). Todos esses sintomas podem ser observados como consequência de lavouras enfezadas, com níveis intimamente ligados à suscetibilidade do híbrido e ao manejo que é empregado para controlar a cigarrinha-do-milho. As perdas podem atingir níveis elevados, chegando a patamares de 90% de perdas.

Em trabalho realizado pelo Setor de Entomologia, em que foram avaliados os danos em qualidade de grãos e silagem, verificou-se que os impactos vão muito além da perda de produtividade/volume ensilado. A redução da qualidade bromatológica é acentuada, mas os mais significativos foram os níveis de micotoxinas (DON, zearalenona e fumonisinas) acima dos níveis tolerados para o consumo animal, que quando consumidos podem gerar problemas reprodutivos e redução na produtividade de leite, entre outros. Neste cenário, o manejo de cigarrinha-do-milho garante não apenas a produção, mas a qualidade de grãos e silagem produzida.

O cenário para a safra 2024/2025 reflete uma tendência de redução da população de cigarrinhas nesse inverno, muito pela redução de plantas de milho no campo ocasionada pelo inverno mais rigoroso. Em estudo realizado, coletando plantas voluntárias de milho nas lavouras do Estado do RS no período de maio e junho, verificamos que todas as amostras analisadas apresentaram 100% de infectividade de vírus e/ou fitoplasma, demonstrando a importância de manejo com herbicidas e com antecedência, não negligenciando para que as geadas, normalmente menos frequentes e/ou tardias, acarretem a morte das plantas (Figura 1).

Figura 1. Infectividade em plantas de milho voluntárias coletadas em diferentes cidades do Rio Grande do Sul. CCGL-TEC, Cruz Alta, RS, 2024.

Esses resultados nos trazem uma preocupação, haja vista a elevada disseminação de plantas com as viroses de cigarrinha, mas também por outro problema crescente, que são as duas viroses transmitidas pelos pulgões, principalmente da espécie Rhopalosiphum maidis.

Assim, monitorar e controlar os vetores responsáveis pela transmissão dos enfezamentos e viroses tornou-se extremamente importante para evitar perdas qualitativas e quantitativas de produção de milho, tanto aquele destinado à produção de grãos quanto de silagem. Em suma, a necessidade de conhecer o problema (praga), estar presente no campo diariamente, monitorando a presença ou chegada dos insetos-praga, são ferramentas essenciais para o correto manejo e redução de perdas.

Um estudo de monitoramento em conjunto com a cooperativa Coopermil, na cidade de Santa Rosa – RS, demonstra que estamos com uma flutuação populacional menor em comparação ao ano anterior, sendo um alento para o início da implantação da cultura do milho nos próximos dias (Figura 2).

Figura 2. Flutuação populacional semanal de Dalbulus maidis em diferentes safras agrícolas, coletados com armadilha colortrap. CCGL-TEC/COOPERMIL, Santa Rosa, RS, 2024.

Veja algumas ações para vencer a batalha contra a cigarrinha-do-milho:

1 – Realizar a instalação de cartelas adesivas para compreender a pressão populacional da área. A sincronia entre semeadura e manejo resulta em maior efetividade de controle, haja vista o efeito concentração da praga nas primeiras áreas emergidas.

2 – Compreender a tolerância genética do híbrido a ser semeado.  A opção de semear mais que um híbrido na propriedade é louvável, sendo possível assim trabalhar com risco e estabilidade com diferentes tolerâncias genéticas.

3 – Com a presença do inseto nas plantas de milho, deve-se iniciar as aplicações de inseticidas, sendo preconizadas aplicações sequenciais com intervalos de 5 a 7 dias. O número de aplicações vai depender da pressão populacional, eficiência das táticas empregadas, tolerância genética e a necessidade de proteger a lavoura até o estágio V10 (Figura 3).

Figura 3. Momentos indicados de aplicação de inseticidas de acordo com a escala fenológica da cultura do milho. CCGL-TEC, Cruz Alta, RS, 2024.

A necessidade de utilizar ferramentas químicas e biológicas eficientes para o controle de cigarrinha são primordiais. Devemos ter um olhar para outros insetos no sistema que também requerem atenção, sendo que a primeira aplicação deve ser focada em percevejos e a segunda em produtos com ação efetiva para cigarrinhas adultas. A partir da terceira aplicação de inseticida, deve-se atentar na necessidade de controlar ninfas e adultos de cigarrinha. Assim, a possibilidade de utilização de inseticidas que tenham ação nessas fases de desenvolvimento do inseto pode promover o que chamamos de quebra do ciclo e redução da reinfestação e, consequentemente, as perdas podem ser minimizadas.

Nessa linha, realizamos um estudo com o ativo buprofezina, visando também atuar eficientemente no controle de ninfas e a ação na fertilidade e fecundidade do adulto de cigarrinha-do-milho. Além disso, é um produto de um novo grupo químico que auxilia no manejo de resistência a essa praga e não apresenta problemas de incompatibilidade em associações com os demais inseticidas.

Realizou-se o protocolo com duas aplicações padrão de acefato (AB), sendo que nas aplicações sequenciais adicionou-se a buprofezina isolada e em associação com acefato e metomil, também foi avaliada a realização de 5 ou 6 aplicações. As aplicações iniciaram no estágio V1 da cultura e finalizaram em V5 (5 aplicações) e V7 (6 aplicações).

Os resultados gerados demonstraram que a adição de buprofezina aumentou significativamente a produtividade de grãos, sendo que também o acréscimo de uma aplicação gerou incremento de 1320 kg e 1467 kg de grãos de milho no tratamento metomil e acefato, respectivamente.

Figura 4. Produtividade de grãos de milho em relação ao manejo empregado para o controle de Dalbulus maidis. Híbrido DBK230 PRO3. CCGL-TEC, Cruz Alta, RS, 2024.

Nesse sentido, considera-se que a buprofezina é mais uma ferramenta para o manejo de Dalbulus maidis em milho, haja vista que nenhuma tática isolada apresenta eficiência.  Assim, a busca pela integração das ferramentas disponíveis pode nos trazer proteção da produtividade e rentabilidade da cultura do milho.

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Produção mundial de Coffea canephora aumenta 2,1%

A produção total em mundial de café prevista para o ano-cafeeiro 2023–2024 foi estimada em um volume físico equivalente a 178 milhões de sacas de 60kg, das quais 102,2 milhões de sacas serão da espécie de Coffea arabica (arábica), e, adicionalmente, 75,8 milhões de sacas da espécie de Coffea canephora (robusta+conilon), que representam, respectivamente, 57,4% e 42,6% do volume global.

Foto: arquivo istock

Tais números demonstram que haverá um ligeiro aumento de 5,8% da produção mundial na comparação com o ano anterior. E que, neste mesmo contexto, também haverá um expressivo crescimento de 8,8% da produção de C. arabica, e, em menor escala, de 2,1% de C. canephora, cuja produção global anterior foi de 168,2 milhões de sacas, sendo 94 milhões de arabica (55,8%) e de 74,2 milhões de Canephora (44,2%).

No comparativo da produção de café estimada para o ano-cafeeiro atual com o desempenho efetivo do ano anterior, foi considerando, a performance agrupada das duas espécies de cafés das quatro grandes regiões produtoras do planeta, a saber: a) África, b) Caribe, América Central e México, c) América do Sul, e, d) Ásia e Oceania.

Na África haverá aumento de 12,1%, com uma produção estimada para o atual ano-cafeeiro foi calculada em 20,1 milhões de sacas, enquanto que a do período anterior efetivamente colhida foi de 17,9 milhões. Em contrapartida, a produção do Caribe, América Central e México terá um ligeiro decréscimo de 2,5%, pois o que foi estimado para o atual período será de 18,7 milhões de sacas, enquanto que a safra anterior efetivamente colhida foi de 19,2 milhões de sacas.

Para a América do Sul, região que deverá produzir 89,3 milhões de sacas neste ano-cafeeiro, tal desempenho implicará crescimento de 9,8% na comparação com a safra anterior, que foi de 81,3 milhões de sacas. E, por fim, a região produtora Ásia e Oceania praticamente manterá o volume físico da sua produção relativamente estável, nos dois períodos em comparação, considerando que o momento atual será de 49,9 milhões de sacas e que o anterior foi de 49,8 milhões de sacas.

Tendência do clima

Nesta semana o tempo seco predomina sobre a maior parte das áreas produtoras. A atuação de uma massa de ar de origem polar mantém o tempo aberto, mas ainda com temperaturas muito baixas durante as madrugadas e risco para formação de geadas até a próxima quarta-feira sobre as regiões mais frias do Sudeste, com é o caso do extremo sul de São Paulo e áreas mais altas do sul de Minas Gerais.

Nesta semana as chuvas ficam restritas à faixa leste da Bahia e ao extremo norte do país. Na próxima semana tem previsão para o avanço de uma nova frente fria pelo Sul, a partir da segunda-feira( 19/08), que deve provocar chuvas entre o interior gaúcho e a metade sul do Paraná. A partir do dia 20 o sistema vai provocar ligeira mudança também sobre a faixa leste do Sudeste, mas não tem previsão para chuvas significativas.

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Moagem da cana no Centro-Sul atinge 51,3 milhões de toneladas

Na segunda quinzena de julho, as unidades produtoras de cana da região Centro-Sul processaram 51,31 milhões de toneladas ante a 53,09 milhões da safra 2023/2024 – o que representa uma queda de 3,35%. No acumulado desde o início da safra 2024/2025 até 1º de agosto, a moagem atingiu 332,88 milhões de toneladas, ante 312,12 milhões de toneladas registradas no mesmo período no ciclo 2023/2024 – um avanço de 6,65%.

Dados preliminares do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), para uma amostra comum de 102 unidades produtoras, indicam um rendimento agrícola de 87,5 toneladas por hectare colhido, em média, nas lavouras do Centro-Sul. Esse valor representa uma retração de 10,5% em relação ao índice registrado em mesmo período da safra 2023/2024. No acumulado de abril a julho, o índice apresenta queda próxima de 5%.

“Essas informações preliminares de julho já começam a retratar a condição observada no campo para a cana-de-açúcar que ainda será colhida. Na média do Estado de São Paulo, os dados apurados indicam retração de produtividade superior a 15% em julho, chegando a atingir 20% em regiões como Araçatuba, Assis e São José do Rio Preto”, frisa o diretor de Inteligência Setorial da UNICA, Luciano Rodrigues.

Ao término da segunda metade de julho, 257 unidades estavam em operação no Centro-Sul, sendo 238 unidades com processamento de cana-de-açúcar, nove empresas que fabricam etanol a partir do milho e dez usinas flex.

Em relação à qualidade da matéria-prima, o nível de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) registrado na segunda quinzena de julho atingiu 146,86 kg de ATR por tonelada de cana-de-açúcar, contra 144,07 kg por tonelada na safra 2023/2024 – variação positiva de 1,93%. No acumulado da safra, o indicador marca 133,1 kg de ATR, ligeiro aumento de 0,14% em relação ao mesmo período do último ciclo.

Clique aqui para ver a previsão para o mês de Agosto

Veja também: Brasil pode liderar agenda climática

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Colheita do milho está na reta final no Paraná

A colheita do milho de segunda safra 2023/24 está se aproximando do final no Paraná. No Paraná a colheita avançou e atingiu 92% da área de 2,5 milhões de hectares de milho da segunda safra 23/24. A estimativa é que a safra forneça 12,9 milhões de toneladas ao mercado.

Foto: Getty Images

Tendência do Clima

Nesta terça-feira (13/08), o tempo segue firme em todo o Paraná. O sol deve predominar entre pouca ou até mesmo nenhuma nebulosidade. Circulação de ar frio contribui para que as temperaturas permaneçam significativamente baixas. Atenção para condição de geada em praticamente todo o centro-sul, sudoeste e na região da grande Curitiba. 

Na quarta-feira (14/08), ainda será fria no estado com chance de geada em pontos do centro-sul paranaense e na região da capital nas primeiras horas do dia. O sol deve aparecer quase nenhuma nuvem no céu. A umidade do ar fica baixa no extremo norte paranaense e não há previsão de chuva.

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Veja também: Brasil pode liderar agenda climática