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Área semeada com trigo avança na Fronteira Oeste gaúcha

A área semeada com trigo avançou após o período recomendado para a região da Fronteira Oeste. Nessa área, parte dos produtores estão concentrando o plantio nas variedades mais precoces a fim de não atrasar o cultivo subsequente de soja. No entanto, a maior parte das áreas destinadas ao cultivo de trigo no Rio Grande do SUL ainda está passando por manejo pré-plantio por meio do uso de dessecantes e da realização de subsolagem em algumas áreas. Essas práticas visam aumentar a capacidade de absorção de água do solo, uma vez que são esperadas chuvas em maior volume nos próximos meses.

No noroeste do estado, as primeiras semeaduras foram iniciadas, mas não é considerada uma área significativa. A área cultivada de trigo no estado na safra 2022 foi de 1.528.992 hectares, de acordo com dados do IBGE.

A Emater/RS-Ascar está finalizando o levantamento do campo de intenção de plantio, cujos resultados serão divulgados na primeira quinzena de junho. Alguns fatores influenciam na definição da área a ser plantada, tais como: a previsão de ocorrência do fenômeno El Niño, que tende a aumentar o volume de precipitações no final do ciclo da cultura e uma variação negativa na cotação do produto, o que impacta na decisão dos produtores. Contudo, tem-se como fator positivo a ser considerado a obtenção de uma safra extraordinária no ano anterior, na qual foram alcançadas excelentes produtividades e alta qualidade dos grãos, o que satisfez os produtores.

Tendência do Clima

Radar Meteorológico para áreas agrícolas

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Índice de poder de compra de fertilizante continua favorável ao agricultor

O Índice de Poder de Compra de Fertilizantes (IPCF) de maio fechou em 0,99, ante 0,96 de abril. O cenário continua favorável para o agricultor, permitindo uma boa relação de troca, ou seja, revela boa rentabilidade para o produtor rural.

O resultado do IPCF deste mês é um reflexo da queda no preço das commodities (-5.2%), puxada pela queda no milho (cerca de 19%) e da soja (cerca de 7%) em função de três principais fatores: a expectativa para a safrinha brasileira que deve trazer um volume recorde para o mercado; as perspectivas em  relação às safras americana de milho e soja que começou a ser plantada e conta com boas previsões climáticas; e a renovação do acordo de exportação do corredor de exportação no Mar Negro, que permite que a Ucrânia escoe sua safra de milho. O preço dos fertilizantes também apresentou uma queda média de 8%.

O momento é de planejamento de compras de insumos pelo produtor rural que visa evitar enfrentar os atrasos que podem ser causados por sobrecargas logísticas.

O que é o IPCF?

O IPCF consiste na relação entre indicadores de preços de fertilizantes e de commodities agrícolas. A metodologia está baseada na comparação em relação à base de 2017, indicando que quanto menor a relação mais favorável o índice e melhor relação de troca. O cálculo do IPCF leva em consideração as principais lavouras brasileiras: soja, milho, açúcar, etanol e algodão.

Metodologia

A fonte para o cálculo dos preços dos fertilizantes no porto brasileiro é a CRU, empresa de consultoria internacional. Já os preços das commodities são apurados pela média do mercado brasileiro, em dólar, calculados com base nas publicações feitas pela Agência Estado e CEPEA.

O índice de preços de fertilizantes inclui os valores de MAP, SSP, Urea e KCL ponderados pelas participações respectivas de seu uso no país. Já o das commodities inclui soja, milho, açúcar, etanol e algodão, ponderado pelo consumo de fertilizantes.

O índice é também ponderado pelo câmbio, considerado 70% dos fertilizantes (custo) e 85% das commodities (receita). As culturas analisadas: soja, milho, açúcar, etanol (cana-de-açúcar) e algodão.

Dados referentes a maio/2023.

Leia também: Clima favorece colheita do milho no RS

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Clima favorece colheita do milho no RS

A colheita do milho avança no Rio Grande do Sul e já passou de 90%, sendo condicionada pelas características das lavouras remanescentes, que consistem predominantemente em pequenas áreas sujeitas à colheita manual ou que estão aguardando a conclusão do ciclo em lavouras semeadas na safrinha. A produtividade estimada é de 4.440 kg/ha.

O clima favorece e as lavouras de milho safrinha, que atualmente estão na fase de enchimento dos grãos. A maior parte das lavouras implantadas nos meses de janeiro e fevereiro apresenta boas condições de desenvolvimento, exibindo aparência geral saudável e formação adequada de espigas. Entretanto, chama-se a atenção para os sintomas de doenças do complexo do enfezamento e para o elevado número de cigarrinhas presentes em muitas lavouras localizadas no noroeste do estado.

Essas duas condições, associadas à existência de algumas lavouras ainda em estágio vegetativo, acendem o sinal de alerta para a próxima safra, que poderá acarretar na presença de cigarrinhas já nas primeiras semeaduras.

Tendência do Clima

Nesta semana uma massa de ar seco vai predominar sobre a maior parte do interior do Brasil e vai garantir tempo aberto e temperaturas em gradativa elevação, pelo menos até o dia 9 de junho, entre as Regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, áreas mais ao sul da região Norte e interior Nordestino. As chuvas devem continuar frequentes e com volumes mais expressivos no extremo norte do país e em áreas litorâneas do Nordeste.

Áreas entre o norte do Amazonas, Roraima e da faixa leste do Nordeste, entre Bahia e Pernambuco, podem receber mais de 70 mm nos próximos cinco dias. O tempo volta a mudar sobre o centro-sul do país a partir do dia 10 de junho, com o avanço de uma frente fria. O sistema deve espalhar chuvas bastante expressivas entre o Rio Grande do Sul e o Paraná, onde diversas localidades podem receber mais de 70 mm. No final da primeira quinzena de junho a chuva se espalha sobre partes do Centro-Oeste e do Sudeste. Os episódios devem ser bastante isolados e com baixos acumulados, mas devem atingir parte de São Paulo e principalmente o interior de Mato Grosso do Sul e o interior de Mato Grosso. Após a passagem desse sistema o destaque vai ser o declínio das temperaturas.

Temperatura

Uma massa de ar de origem polar vai avançar sobre o centro-sul do Brasil provocando declínio das temperaturas entre as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Na Região Sul o risco de geada aumentar a partir do dia 11 de junho. Mas o risco maior para a ocorrência do fenômeno fica restrito as regiões serranas e na fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai, enquanto nas demais áreas o risco será mais isolado. Entre o Sudeste e o Centro-Oeste, apesar da previsão para o aumento do frio especialmente no início da segunda quinzena de junho, por enquanto não há indicativo para extremos de temperatura mínima.

Foto: arquivo istock

Produtores da Fronteira Oeste de olho no El Niño

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, a pouco mais de 60 dias do início do período de plantio da cultura do milho, os produtores da Fronteira Oeste estão em fase de planejamento das lavouras, considerando a previsão de ocorrência do fenômeno El Niño, que implica em condições do tempo favoráveis às áreas cultivadas em regime de sequeiro. Em Ijuí, a colheita está em fase final, restando apenas algumas lavouras que não impactam de modo significativo nos números finais de produtividade e de produção total. As áreas destinadas ao cultivo na próxima safra estão sendo preparadas com plantas de cobertura.

Preço do milho

A queda nos preços do milho tem gerado preocupação em relação à área a ser destinada ao cultivo. Em Pelotas, a colheita avançou de forma mais ágil, beneficiada pelas condições de tempo seco e pela ausência de chuvas. Na região, 14% das lavouras encontram-se na fase de enchimento de grãos. Em fase de maturação são 33%, e 53% das áreas já foram colhidas. Em Santa Maria, mais de 90% da área semeada já foi colhida. Com o progresso da colheita do milho safrinha, observa-se uma melhora na produtividade média alcançada.

Em Santa Rosa, as últimas lavouras em safrinha estão atingindo a fase final de enchimento de grãos, correspondendo a aproximadamente 3% da área, enquanto cerca de 3% das lavouras estão na fase de maturação dos grãos. O restante, ou seja, 94% das lavouras da região já foram colhidas. A expectativa é que até o dia 10 de junho, toda a área destinada ao cultivo estará colhida.

Radar Meteorológico para áreas agrícolas

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Frio tardio e estiagem afetaram parte da produção de caqui em Caxias do Sul

Em Caxias do Sul (RS), os pés de caqui estão apresentando dossel com colorações típicas de outono, prenunciando a queda das folhas. A colheita está tecnicamente concluída, e a safra apresentou bastantes diversidades entre os pomares: alguns foram fortemente afetados pela estiagem e frios tardios, enquanto outros apresentaram ótimas produtividades e qualidade de frutos.

Parte da produção foi direcionada para a frigoconservação, principalmente realizada pelos atacadistas, no intuito de escalonar a oferta e obter cotações mais altas. Nos pomares, iniciou-se a poda de inverno, a coleta de amostra de solo para análise química e, principalmente, para a semeadura de plantas de cobertura do solo.

Morango

Em Soledade (RS), as temperaturas amenas e a alta incidência de radiação solar favorecem a emissão de flores e projetam boa produção de morango. As mudas plantadas neste ano apresentam crescimento satisfatório e bom potencial de produção. Na região de Lajeado, o tempo está favorável à cultura, mas deve-se ter atenção com a doença oídio.

Noz pecâ

Na região administrativa da Emater-RS/Ascar de Bagé, a colheita foi concluída, e a produtividade é de 0,45 t/ha, que foi novamente prejudicada pela seca, como ocorrido na safra passada. Em São Borja, a colheita está em andamento. O município tem 52,5 hectares com a cultura, mas apenas uma pequena parte já está em fase produtiva.

Em Santa Rosa, a cultura está no início de colheita, com boa carga. Porém, os frutos estão menores do que o normal. Apesar de a colheita ser auxiliada por equipamentos que facilitam a queda das frutas, espera-se que a operação se estenda pelas próximas semanas em função da necessidade de catação de nozes que ficam fora das lonas utilizadas para facilitar o recolhimento. Na de Soledade, as nozes em geral estão menores, se comparadas à safra passada.

Pitaya

A redução de temperatura entre o dia e a noite na região produtora de pitaya aos arredores de Porto Alegre prolonga o tempo de maturação das frutas. Entretanto, projeta-se um prolongamento da safra em razão dos dias quentes durante o outono, que estimula  floradas. Provavelmente, haverá oferta até início de agosto, considerando a possibilidade de se fazer estoque em câmaras frias.

Tendência do Clima

Uma nova frente fria irá avançar sobre a Região Sul e organizar instabilidades com maior potencial para volumes significativos. Saiba quando isso acontece no vídeo abaixo:

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Temperatura baixa no Sul favorece manutenção do bem estar animal

Com a melhora na disponibilidade forrageira, os rebanhos têm melhorado as condições corporais. As temperaturas mais baixas também beneficiaram a manutenção do bem-estar dos animais a campo e nos confinamentos.

Os produtores estão realizando o desmame dos terneiros, visando à comercialização, assim como das fêmeas que não emprenharam para descarte. O maior desafio sanitário no momento é o controle das infestações por carrapato. Novamente foram relatados casos de tristeza parasitária bovina.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, em Candiota, os preços de todas as categorias apresentaram leve queda. Em Lavras do Sul, é grande a oferta de matrizes de descarte devido ao baixo escore corporal e à repetição de cio. Em razão da alta oferta, houve queda no preço das vacas, ao passo que nas demais se observa um quadro de instabilidade.

Em São Gabriel, todas as categorias apresentam preços em baixa. Em Pelotas, os resultados dos diagnósticos de gestação estão variando entre 60% e 90%, conforme a localidade.  Em Santa Maria, há relatos de alta infestação por carrapatos. Em Santa Rosa, os pecuaristas realizam o monitoramento das matrizes em gestação, além de ofertar uma dieta apropriada para a categoria. O mercado bovino continua estável, apesar da maior disponibilidade de áreas de pastagens.

Tendência do Clima

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Apiários começam a ser preparados para a chegada do inverno

Em Pelotas (RS), o tempo seco ajudou os apicultores a voltarem aos apiários e a continuarem os manejos de outono, além do início dos manejos de inverno por meio da redução do alvado, da introdução do poncho e da aquisição de alimentos para suplementação. Em Santa Maria e Soledade, os apiários começam a ser preparados para a chegada do inverno. Em Santa Rosa, nesta época do ano, ocorre a redução na oferta de néctar e pólen devido à fase de transição entre cultivos de verão e inverno. Apesar dos dias mais curtos e da redução das temperaturas, as abelhas continuam ativas, com saídas a campo, visando ao armazenamento de alimentos para a manutenção dos enxames no inverno.

Em Erechim (RS), os agricultores estão realizando a construção e a aquisição de novas caixas para as novas colmeias. O frio é considerado o momento da entressafra e remete a cuidados e à manutenção dos enxames nos ninhos, além de realizar a suplementação das abelhas no período de frio, com receitas energéticas e proteicas.

Em  Ijuí, os apicultores ainda efetuam as revisões das colmeias e iniciam a introdução da alimentação nos enxames mais fracos. As lavouras de trigo mourisco e nabo forrageiro forneceram alimento às operárias no estádio de floração.

Em Passo Fundo, o tempo seco e as temperaturas amenas têm sido favoráveis à saída externa das abelhas campeiras na busca de alimentos. Entretanto, a disponibilidade de floradas está escassa, exigindo complementação através do fornecimento de alimentação artificial.

Tendência do Clima

Uma nova frente fria irá avançar sobre a Região Sul e organizar instabilidades com maior potencial para volumes significativos. Veja no vídeo abaixo:

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Colheita da soja está praticamente concluída no RS

A colheita da soja no Rio Grande do Sul está praticamente concluída. O período foi propício para o término dos trabalhos, pois o clima colaborou para o término do trabalho no campo.

Restam apenas pequenas áreas, que foram semeadas após o período recomendado no zoneamento agroclimático ou cultivadas em sucessão ao milho, mas essas áreas não apresentam significância estatística expressiva.

Em Candiota, ocorreu a maior redução de produtividade, alcançando 480 kg/ha, o que representa queda de 80% em relação à expectativa inicial. Em Hulha Negra, a redução é próxima de 70%, e em Lavras do Sul é de aproximadamente 40%. Já em Dom Pedrito, a produtividade se manteve estável ao longo da colheita, atingindo patamar significativamente superior em comparação com os demais municípios vizinhos, com diminuição inferior a 5%.

Na região da Fronteira Oeste, a colheita já foi concluída em Maçambará e em Manoel Viana, apresentando quebra de 75% na produtividade, com médias de 622 kg/ha e 720 kg/ha respectivamente. As lavouras implantadas tardiamente, em dezembro e em janeiro, elevaram as médias, considerando que muitas áreas implantadas em outubro e em novembro nem foram colhidas devido a perdas totais ou ao baixo potencial, que não cobria os custos da colheita mecanizada e do transporte.

Em São Borja, a colheita está em fase de finalização, porém enfrenta dificuldades devido ao baixo porte das plantas, que apresentam vagens próximas à superfície do solo, resultando em perdas nas áreas de relevo irregular, ou quando as plataformas das colheitadeiras não estão adequadamente reguladas. Estima-se que as perdas em Santana do Livramento tenham sido de cerca de 60%.

A área cultivada de soja no Estado é de 6.513.891 hectares. A produtividade estimada é de 1.923 kg/ha.

Tendência do Clima

Veja como fica o clima para as atividades no campo nos próximo dias:

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RS registra primeiro foco de influenza aviária em aves silvestres

O primeiro foco de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1) no estado do Rio Grande do Sul foi confirmado em uma ave silvestre da espécie Cygnus melancoryphus (nome popular cisne-de-pescoço-preto), encontrada na Estação Ecológica do Taim, sul do estado. O local já foi interditado para visitação.

Outros dois casos em aves silvestres também foram confirmados: um Thalasseus acuflavidus (nome popular Trinta-réis-de-bando) na Ilha do Governador, na capital do Rio de Janeiro, e um Sterna hirundo (nome popular Trinta-réis-boreal), no município de Piúma no Espírito Santo.

Com os casos notificados sobe para 13 o número de confirmações de casos em aves silvestres no Brasil, sendo nove no estado do Espírito Santo, nos municípios de Marataízes, Cariacica, Vitória, Nova Venécia, Linhares, Itapemirim, Serra e Piúma, três casos no estado do Rio de Janeiro, em São João da Barra, Cabo Frio e Ilha do Governador, e um no sul do Rio Grande do Sul.

Leia também: Frio contribui para disseminação da gripe aviária

A doença já foi identificada ao todo em seis espécies: Thalasseus acuflavidus (trinta-réis de bando), Sula leucogaster (atobá-pardo), Thalasseus maximus (trinta-réis-real), Sterna hirundo (Trinta-réis-boreal), Megascops choliba (corujinha-do-mato) e Cygnus melancoryphus (cisne-de-pescoço-preto).

É importante lembrar que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves e nem de ovos. As infecções humanas pelo vírus da Influenza Aviária podem ser adquiridas, principalmente, por meio do contato direto com aves infectadas (vivas ou mortas). Deste modo, pedimos para que a população evite contato com aves doentes ou mortas e acione o serviço veterinário local ou realize a notificação por meio do e-Sisbravet.

O Mapa segue em alerta e informa que com a intensificação das ações de vigilância é comum e esperado o aumento de notificações sobre mortalidades de aves silvestres em diferentes pontos do litoral do Brasil.

O Brasil continua livre de influenza aviária na criação comercial e mantém seu status de livre de influenza aviária, exportando seus produtos para consumo de forma segura. O consumo de carne e ovos se mantém seguro no país.

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CEAGESP comemora 54 anos

O dia amanheceu frio, mas as panelas estavam quentes no maior entreposto de São Paulo, na manhã desta quinta-feira (01/06). O motivo é a comemoração dos 54 anos da CEAGESP, empresa pública federal vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA).

Ao chegar no Entreposto Terminal São Paulo, localizado na Vila Leopoldina, considerado o maior entreposto de alimentos da América do Sul, já se notava o vai e vem de pessoas e caminhões que circulam diariamente e a grande área com produtos que abastecem a região metropolitana e demais regiões brasileiras. Ao todo o entreposto abriga mais de 4 mil licenciados que vendem vários tipos de produtos.

Faça chuva ou faça sol, mais de 60 mil pessoas circulam pela Ceagesp atrás de alimento fresco, temperos, flores, produtos importados e exóticos que só encontra ali no entreposto. É uma diversidade sem fim de alimentos de excelente qualidade.

Foto: Ceagesp

A abertura do evento de aniversário da CEAGESP contou com a participação da Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo, seguida da apresentação das crianças do projeto Nossa Turma.

Fotos e vídeos: Angela Ruiz

Posteriormente, aconteceu um cerimonial de posse conjunta aos gestores estaduais do Ministério Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) com a presença de autoridades municipais, estaduais e federais, além da imprensa.

Foto: Angela Ruiz

O ministro Paulo Teixeira, salientou a importância da Ceagesp para São Paulo e Brasil como patrimônio do povo, já que o entreposto juntamente com a Ceasa de Minas responde por 30% do abastecimento do país.

Foto: Angela Ruiz

O ministro também informou que a Conab já começou a discutir a compra pública de alimentos e que o novo Plano Safra (que será lançado ainda neste mês de junho) irá resgatar alguns componentes. O primeiro, é dar mais estímulo à produção de alimentos. O segundo, a produção de baixo carbono, sustentável e regenerativa. O terceiro, a agricultura praticada por mulheres e jovens. Sobre o quarto componente, o ministro destacou a promoção da agroindústria e por último a produção de maquinário.      

O evento foi realizado na Tenda do Milho, no Entreposto da capital paulista, com a participação de quem frequenta e/ou trabalha na CEAGESP, além da atual diretoria. O público em geral, aproveitou para conhecer as opções gastronômicas na Praça de Alimentação, destaque para a paella de 800 kilos feita em uma panela com mais de 3 metros de diâmetro e, ainda, a cortesia da famosa sopa de cebola da CEAGESP.

Foto: Angela Ruiz

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Produção de café em Rondônia ultrapassa três milhões de sacas

Em Rondônia, a produção de café é de 313,9 milhões de toneladas, 15,2% superior à da safra 2021/2022.  destaque para o café beneficiado no estado, que deve chegar a mais de três milhões de sacas de 60 kg. Os dados são do oitavo levantamento da safra brasileira de grãos período 22/23, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).   

Os dados indicam que Rondônia deve alcançar a maior safra da série histórica, com colheita estimada de 3,1 milhões de sacas de 60 kg, e produtividade média de 48,2 sacas por hectare. 

“A evolução da cafeicultura rondoniense resulta do processo de renovação das lavouras, com substituição de plantios propagados por sementes por variedades clonais mais produtivas, bem como de práticas adequadas de implantação e condução das lavouras, com correção do solo, adubação, irrigação e controle de pragas e doenças”, detalha o analista Calixto Neto, da Embrapa Rondônia.

Grãos

A expectativa de produção de grãos no estado é de 3,6 milhões de toneladas, 16,1% maior do que a obtida na safra anterior. Destaque para a soja com uma área plantada que pode ultrapassar 552 mil hectares. O cultivo do grão está em expansão em todas as regiões de Rondônia, e ocupa, principalmente, áreas com pastagens degradadas. A estimativa de produção da leguminosa é de quase 1,9 milhão de toneladas, 13,8% superior ao que foi colhido na safra 2021/2022.

Arroz

A produção de arroz deve crescer 6%, cerca de 111,6 mil toneladas, em uma área plantada de 33,4 mil hectares, contrastando com a safra nacional, que deve ser 7,8% menor do que a safra anterior, com colheita estimada em 9,9 milhões de toneladas.

Milho

O milho também apresenta expectativa de crescimento da área plantada considerando as duas safras, ultrapassando os 254,5 mil hectares da safra 2021/2022 para 308,7 mil hectares na safra atual. Como consequência, a produção estimada é de 1.6 milhão de toneladas, 19,9% maior do que a da safra anterior.

Mandioca

A produção de mandioca na safra 2023, estimada em 412,3 mil toneladas, é 1,8% maior do que a obtida na safra de 2022. Embora a área colhida apresente decréscimo de 0,7%, a cultura obteve um acréscimo da produtividade de 2,6%. Os municípios de Porto Velho, Candeias do Jamari e Jaru são os principais produtores de mandioca do estado.

Banana

A produção de banana manteve-se estável, tanto da área colhida quanto da produtividade, mas ainda apresenta pequeno acréscimo na quantidade produzida. 

Tendência do Clima

Nesta segunda metade da semana o tempo seco volta a ganhar força e a predominar sobre o centro-sul do Brasil. A chuva vai continuar intensa ainda sobre o extremo norte do país e deve se espalhar mais pelo interior da Região Norte, inclusive chegando de uma forma mais isolada ao norte do Tocantins, áreas mais ao sul do Pará, do Amazonas e até mesmo ao norte de Rondônia. São esperados episódios fortes de chuva também sobre a faixa leste do Nordeste, onde os maiores volumes de água ainda vão continuar concentrados entre Sergipe e Alagoas e o risco continua alto para a ocorrência de novos transtornos sobre esses estados.

Tempo seco

O tempo deve continuar seco no interior nordestino, áreas mais ao sul do Tocantins, extremo norte de Minas Gerais, norte do de Goiás e em grande parte do interior de Mato Grosso.

Temperatura

Apesar do começo desta semana gelado sobre o Rio Grande do Sul, a tendência é que o frio diminua ao longo dos próximos dias e não há previsão pra novo declínio muito acentuado das temperaturas e frio intenso com risco para cultivos nesta primeira quinzena de junho. Um novo episódio de frio mais intenso está previsto para a região Sul na última dezena do mês, mas ainda assim não há indicativos para extremos em áreas produtoras de milho segunda safra.

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