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Exportações do agronegócio paulista atingem US$ 16,83 bilhões

O agronegócio paulista demonstrou um desempenho robusto no período de janeiro a julho, com um crescimento de 9,6% nas exportações, que alcançaram US$ 16,83 bilhões, o equivalente a R$ 92,24 bilhões .

“Esse avanço reflete o esforço contínuo em adotar práticas mais sustentáveis, que não apenas aumentam a produtividade, mas também respondem às exigências do mercado global por produtos com menor impacto ambiental”, afirma o especialista Francisco de Carvalho.

As importações do setor também cresceram, registrando um aumento de 9,3%, totalizando US$ 3,28 bilhões impulsionado pela busca de tecnologias e insumos que permitem práticas agrícolas mais eficientes e sustentáveis.

Com um saldo comercial superavitário de US$ 13,55 bilhões, o agronegócio paulista se consolida como um pilar econômico e como um exemplo de que a sustentabilidade pode caminhar paralela ao crescimento. “O crescimento de quase 10% na balança comercial é uma prova de que é possível prosperar economicamente enquanto cuidamos do meio ambiente”, reforça o especialista.

Foto: Getty Images

Sustentabilidade na prática

A crescente preocupação com a sustentabilidade tem impulsionado a busca por práticas agrícolas que minimizem o impacto ambiental e promovam a saúde dos ecossistemas. Nesse contexto, a adoção de soluções naturais vem através de estratégias, como o uso de óleos essenciais como matéria-prima no setor agrícola.

Os óleos essenciais, extraídos de partes de plantas como folhas, flores e raízes, representam uma alternativa eficaz e sustentável aos produtos químicos sintéticos e vão oferecer benefícios múltiplos, como ação repelente e antioxidante, sem comprometer o meio ambiente. A utilização desses compostos não apenas protege as culturas de forma eficiente, mas também contribui para um manejo agrícola mais sustentável e respeitador da biodiversidade.

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Fator climático trouxe quebra na safra de maça catarinense

O fator climático ocasionou um impacto na produção de maça no estado de Santa Catarina, especialmente na região serrana de São Joaquim. Apesar da maça Fuji no estado de Santa Catarina, safra 23/24 apresentar um aumento na área plantada de 5,71%, a produtividade média caiu 26,01% e houve uma diminuição na quantidade produzida de 21,79%.

A área plantada da maça tipo Gala safra 23/24 foi de 6.990 hectares, aumento de 1,07, se comparada a safra anterior. Porém, a produtividade média que na safra 22/23 chegou a 38,447 kg/ha caiu na safra 23/24 para 27.986 kg/ha, ou seja uma diminuição de 27,21%. A quantidade produzida nos campos também foi menor 26,43%.

Todos esses fatores estão associados ao clima durante o desenvolvimento do fruto. Rafael Grillo, presidente da Associação dos produtores de Maça e Pera de Santa Catarina (AMAPSC), conta que o excesso de chuvas durante a florada da macieira trouxe inúmeros problemas.

“Com as chuvas, também ocorreu pouca incidência solar, ou seja muitos dias nublados e poucos dias de sol e a maça precisa de 700 horas frio durante o Inverno quando entra em dormência. Além disso precisa de sol nas gemas produtivas onde forma a flor e consequentemente o fruto. A chuvarada nesta safra 23/24 que foi finalizada em Abril também prejudicou o trabalho de polinização das abelhas e surgiu algumas doenças nos pomares que forma difíceis de controlar por causa da umidade bastante elevada”, revela Grillo.

Flutuações de preço e comercialização

De acordo com o Boletim Agropecuário de agosto/2024, elaborado pela Epagri/Cepa, o mercado da maçã em Santa Catarina e no Brasil, no primeiro semestre de 2024, apresentou uma série de flutuações de preços e volume comercializado, impactados por fatores como a oferta limitada da safra atual, condições climáticas adversas e a dinâmica do mercado interno e externo. Entre junho e julho de 2024, o preço médio das maçãs no atacado de Santa Catarina teve uma leve desvalorização. Mas comparado a julho de 2023, houve valorização significativa dos preços devido à redução na oferta, principalmente por causa da menor produção na safra 2023/24. As importações também aumentaram para suprir a demanda, destacando o Chile como o principal fornecedor para o mercado brasileiro.

Na Ceasa/SC, entre junho e julho de 2024, houve desvalorização de 4,9% no preço médio das maçãs, mas com valorização de 26,8% em relação a julho do ano anterior. A maçã Gala contribuiu com desvalorização de 0,2% nas cotações, entre junho e julho do ano corrente e com valorização de 41,5% em comparação a julho de 2023. A maçã Fuji participou com desvalorização de 10,1% entre junho e julho, e com valorização de 12,3% em relação a julho do ano passado. Em julho de 2024, as cotações da categoria 1 apresentaram desvalorização de 4,8% em relação ao mês anterior; já os preços das categorias 2 e 3 apresentaram desvalorização de 4,2% e 5,8%, respectivamente.

Na região de São Joaquim/SC, em julho as cotações da maçã Gala apresentaram desvalorização de 4,6% em relação ao mês anterior, mas com expectativa de valorização com aumento na demanda pela variedade regional. O preço da maçã Fuji desvalorizou 6,5% entre junho e julho com tendência de valorização com a comercialização em agosto.

Leia também: Chuva e frio podem paralisar atividades nas lavouras de trigo e tabaco no RS

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Do pé até a xícara: O sabor diferenciado do café do Cerrado

Conhecido como um polo importante da cafeicultura brasileira, o café produzido no Cerrado mineiro vem ganhando cada vez mais destaque. No episódio do podcast Agrotalk desta semana o papo é com Juliana Melo Rezende, farmacêutica de formação, proprietária da Fazenda Santa Bárbara, em Monte Carmelo (MG) que encontrou no campo uma forma de imprimir seu olhar feminino nesta cultura que é uma das mais consumidas no mundo.

Rezende desenvolve junto a instituições de ensino pesquisas que possam colaborar para a segurança alimentar, meio ambiente e qualidade do café em sua propriedade. Convido você a pegar seu cafezinho e acompanhar a história.

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Pesquisa revela que tabaco brasileiro embarcado poderá ultrapassar os US$ 3 bilhões

As exportações de tabaco devem apresentar redução no volume embarcado em 2024, mas um aumento relevante em divisas, o que pode ser até 25% superior ao registrado em 2023, quando o Brasil exportou US$ 2,72 bilhões. As projeções para 2024 indicam queda no volume, entre -15% e -10,1%, e aumento no valor das vendas externas, entre 20,1% e 25%. Os dados fazem parte de uma pesquisa realizada pela Deloitte apoiados as informações das associadas do SindiTabaco.

Segundo o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC/ComexStat), entre janeiro e julho, foram embarcadas 227.794 toneladas, o que representa -14,58% em relação ao mesmo período de 2023. Já em dólares, foram US$ 1,44 bilhão, uma variação de -0,15% se comparado com o ano anterior. Bélgica, China, Estados Unidos, Indonésia e Egito estão entre os maiores importadores até o momento.

“A partir dos dados consolidados até julho, percebemos que já existe uma tendência de um volume menor, entretanto, os dólares embarcados seguem apresentando uma estabilidade em comparação com 2023. Ocorre que o maior volume de embarques é realizado no segundo semestre, em especial nos três últimos meses do ano. É aí que veremos de forma mais cristalizada esses números apresentados pela consultoria e, certamente, vamos ultrapassar a marca dos US$ 3 bilhões de dólares em 2024”, comenta Iro Schünke, presidente do SindiTabaco.

O Brasil é o maior exportador mundial de tabaco desde 1993

Os resultados mantêm a tradição brasileira como maior exportador mundial de tabaco. “Em 2024, o tabaco certamente será um setor que vai contribuir positivamente com o saldo da balança comercial, em especial no Rio Grande do Sul, onde o agronegócio foi muito castigado pela enchente em um momento em que nosso setor passava pela entressafra no campo”, avalia Schünke.

Até julho de 2024, os maiores importadores foram: Bélgica (US$ 353 milhões), seguida pela China (US$ 302 milhões), Estados Unidos (US$ 145 milhões), Indonésia (US$ 76 milhões) e Egito (US$ 54 milhões). O tabaco representa, até o momento, 0,73% do total exportado pelo Brasil. Também representa 11,70% das exportações do Rio Grande do Sul (que é o estado que mais produz e exporta tabaco) e 4,55% das exportações da região Sul.

Leia também: Chuva e frio podem paralisar atividades nas lavouras de trigo e tabaco no RS

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Chuva e frio podem paralisar atividades nas lavouras de trigo e tabaco no RS

A chegada de uma nova frente fria sobre o Sul do Brasil vai provocar mudanças no tempo nos próximos dias. Há risco para temporais. Em algumas localidades a chuva pode variar de 100 a 200 mm.

Entre a quinta (22/08) e a sexta-feira (23/08), a frente fria avança pelo interior gaúcho e espalha chuva generalizada sobre o Rio Grande do Sul. As precipitações devem paralisar as atividades no campo, inclusive do trigo em áreas gaúchas e a preparação da terra para o plantio do milho verão.

A chuva avança sobre o interior de Santa Catarina e no centro, sul e leste do Paraná. Em algumas localidades, deste estados, os acumulados podem variar de 80 até 100 mm e favorece a manutenção da umidade do solo para a fase final de desenvolvimento das lavouras que foram mais impactadas pela falta de umidade. 

Nova onda de ar frio polar

Acompanhando a frente fria, uma nova massa de ar de origem polar vai avançar sobre o centro-sul do Brasil, a última do mês de Agosto. O ar frio polar provoca um declínio acentuado das temperaturas e se espalha pelo interior gaúcho e na madrugada de sábado (24/08) e de domingo (25/08), aumenta o potencial para ocorrência de geadas na região da Campanha. As geadas podem impactar o trigo mais adiantado em fase de floração e as áreas produtoras de tabaco no noroeste gaúcho e no centro-oeste de Santa Catarina.

Ainda na madrugada de domingo, o ar frio avança sobre áreas de Santa Catarina e Paraná, aumentando o risco de geadas no interior catarinense, sul e sudoeste paranaense.

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Veja também: Qual a melhor nutrição animal no Inverno?

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Foto: Aline Anacleto – RS
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Falta de chuva provoca queda de produtividade do milho 23/24 no MS

A colheita do milho segunda safra 23/24 está na reta final. Ao todo, já atingiu 91% da área semeada. A colheita está mais avançada na região norte do estado, com uma média de 98,7%. Na região centro, a média é de 90,8%, enquanto na região sul é de 89,7%. A área colhida até o momento, conforme estimativa do Projeto SIGA-MS, é de aproximadamente 2,018 milhões de hectares.

Falta de chuva impactou o potencial das lavouras de milho na safra 23/24

O estresse hídrico foi a principal causa da perda de potencial produtivo na segunda safra de milho de 2023/2024. Esta condição adversa impactou uma área total de 815 mil hectares no estado de Mato Grosso do Sul. Os períodos de seca ocorreram inicialmente entre março e abril, com duração de 10 a 30 dias de estresse hídrico. Mais recentemente, entre abril e julho, o estado enfrentou um total de 90 dias sem chuva.

Notavelmente, a região norte do estado já está há mais de 100 dias sem precipitação considerável. Além das baixas produtividades registradas no campo, também observamos perdas totais da produção. Em alguns casos, o produtor optou por suprimir a vegetação e deixá-la como cobertura do solo, uma vez que a colheita não seria economicamente viável. Os preparativos para a próxima safra de soja (2024/2025) já estão em andamento no campo.

Evolução da colheita do milho nas últimas cinco safras

Veja o mapa. Observe a evolução da colheita para o mesmo período, nas safras 2022/23 e 2023/24 no estado do Mato Grosso do Sul, em comparação com a média, máxima e mínima dos últimos 5 anos.

De acordo com o último Boletim da Aprosoja – MS, a porcentagem de área colhida na 2ª safra 2023/2024, encontra-se superior 48,98 pontos percentuais em relação à 2ª safra 2022/2023, para a data de 16 de agosto.

Dados preliminares apurados pelo Projeto SIGA-MS, de uma amostragem de 10% (221.800 hectares) da área estimada constatou-se uma queda de 19,1% na produção em comparação produção inicial de 11,485 milhões de toneladas. A área continua com uma expectativa de queda de 5,82% em relação ao ciclo anterior (2022/2023), atingindo uma área de 2,218 milhões de hectares. A produção prevista é de 9,285 milhões de toneladas, correspondendo a um decréscimo de 34,7% em comparação com ciclo anterior. A produtividade estimada é de 69,77 sacas por hectare, indicando uma retração de 30,7% frente à safra passada.

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Calor antecipa florada, mas frio e chuva limitam atividades das abelhas

No Rio Grande do Sul, a previsão de áreas de instabilidades associadas a uma nova frente fria para os próximos dias e, consequentemente temperaturas próximas ou abaixo de zero grau, estão deixando os meliponicultores preocupados.  Há um trabalho antecipado de preparar os ninhos de abelhas sem ferrão temporários e caixas para a temporada de multiplicações e capturas. O preço dos enxames de abelhas sem ferrão varia conforme a espécie e o tipo de caixa, e o mel pode alcançar preços elevados, passando de R$ 500,00/litro.

Foto: arquivo istock

Em Santa Rosa, a chuva e o frio limitam a atividade das abelhas sem ferrão. A alternância entre frio e calor antecipou as floradas de espécies, como pitangueira e amoreira. A demanda por mel de abelhas sem ferrão (ASF) permanece alta, e os preços variam entre R$ 80,00 e R$ 100,00/kg na região.

Veja como fica a previsão do tempo no RS

Na quarta-feira (21/08), a formação de um ciclone extratropical entre a costa do Uruguai e do sul do Rio Grade do Sul deve reforçar a atuação de instabilidades sobre toda faixa sul do estado. Destaque para chuva persistente e variando de intensidade em áreas da campanha gaúcha, no sul e litoral sul do RS. Nessas regiões, haverá expectativa de volumes de chuva mais elevados. Nas demais regiões do centro e norte gaúcho, o predomínio segue sendo de tempo estável, com sol aparecendo entre muita nebulosidade no céu durante o dia. A sensação de calor deve predominar em boa parte do estado.

Na quinta-feira (22/08), a frente fria se forma. No Rio Grande do Sul, as instabilidades ganham força sobre o estado. Em áreas da campanha gaúcha, na fronteira oeste, nas missões gaúchas, no sul e litoral sul, o tempo deve permanecer chuvoso ao longo do dia, com chance para chuva persistente, contínua e que pode variar de intensidade em alguns intervalos. Nas demais áreas gaúchas, pode chover entre o período da tarde e noite.

Na sexta-feira (23/08), o sol deve predominar entre muitas nuvens no centro e sul do estado. No norte e na serra gaúcha, o tempo permanece instável, com condições para chuva persistente. A sensação será de frio em todo estado.

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Chuva provoca erosão, mas produtor finaliza plantio da cebola

Em Passo Fundo (RS), o plantio da cebola foi concluído e as plantas apresentam bom desenvolvimento vegetativo. Os produtores realizam o controle de plantas invasoras e a adubação em cobertura. Em função das chuva, houve perdas consideráveis por erosão hídrica.

De acordo com a Emater/Ascar-RS, em Pelotas, a produção em escala comercial e com importância econômica para as famílias produtoras está concentrada em São José do Norte (1.440 hectares), Tavares (250 hectares) e Rio Grande (150 hectares). A estimativa é de uma redução de cerca de 390 hectares, ou 18% em relação à expectativa inicial de 2.230 hectares. Apesar dessa provável diminuição de área, ainda não é possível estimar a produção futura, pois os produtores estão concentrados na fase de transplante das mudas para os canteiros definitivos, que deve ser concluída na segunda quinzena de agosto.

Os agricultores continuam trazendo mudas de Santa Catarina para recompor as perdas em razão das enchentes de maio.  A cebola para produção de semente foi totalmente implantada na região gaúcha de Herval com área prevista de cerca de 120 hectares a serem cultivados.

Previsão do tempo para os próximos dias no RS

Nesta terça-feira (20/08), áreas de instabilidades avançam sobre o Rio Grande do Sul. O tempo permanece chuvoso na campanha gaúcha, sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre e em toda faixa litorânea, com condições para chuva persistente e variando de intensidade ao longo das horas, podendo vir seguida por eventuais rajadas de vento e descargas elétricas. Na fronteira oeste, região central, parte das missões gaúchas e dos vales, a chuva ocorre o dia todo. Na serra gaúcha, norte e noroeste, o sol aparece entre muitas nuvens no decorrer do dia. 

Na quarta-feira (21/05), o tempo permanece chuvoso no extremo sul e litoral sul, com condições para chuva persistente no decorrer das horas. Na campanha gaúcha, fronteira oeste e região central, condições para pancadas de chuva se intensificando, com destaque para volumes expressivos e intervalos com chuva forte. Nas demais áreas gaúchas, o tempo segue firme com algumas nuvens.

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Nova frente fria preocupa produtor de trigo no RS

A queda das temperaturas beneficiou o perfilhamento de lavouras gaúchas em estágio inicial, mas preocupa os produtores com áreas em floração, como por exemplo, o trigo.

Neste final de semana (17 e 18/08), o tempo seco e quente predomina sobre a maior parte da Região. Porém, na próxima segunda (19/08) tem previsão para o avanço de uma nova frente fria pelo Sul, que deve provocar chuvas entre o interior gaúcho e a metade sul do Paraná. O sistema vai paralisar atividades no campo, mas por outro lado, as chuvas ajudam na manutenção da umidade no solo.

O sistema vai manter as instabilidades concentradas sobre a região Sul durante a maior parte da semana e no Rio Grande do Sul algumas áreas devem receber acumulados maiores de 100mm.

A sanidade das lavouras está satisfatória de maneira geral. Há alguma ocorrência de doenças e necessidade de aplicação de fungicidas para controle preventivo, de acordo com a Emater/RS.

Os produtores realizam adubação nitrogenada em cobertura e aplicação de herbicidas para controle de invasoras nas lavouras semeadas no final do período recomendado, principalmente para controle do azevém.

A área cultivada de trigo, conforme dados da Emater/RS-Ascar, é de 1.312.488 hectares, e a produtividade prevista de 3.100 kg/ha. O desenvolvimento da cultura avançou, e 8% da área está em floração no Estado, mas ainda em menor percentual se comparado a safras anteriores.

Foto: Ana Munareto – São Miguel das Missões – RS

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Início da safra da cana-soca exige reforço na ferticorreção do solo

Com o início da safra 24/25 da cana de açúcar, é preciso um empenho, por parte dos produtores, para garantir que a produtividade se mantenha em alta como foi na safra 23/24, quando houve um recorde na produção, com 713,2 milhões de toneladas, a maior marca da série histórica da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Até novembro, período para o encerramento da safra, é importante dar atenção ao preparo do solo e a nutrição da cultura com uma agricultura de precisão, que proporciona índices maiores de produtividade com custos mais reduzidos, sendo o processo de ferticorreção muito indicado. 

A boa notícia é que a tecnologia que as usinas já usam, agora está disponível para os fornecedores de cana de açúcar. Ou seja, os mesmos ferticorretivos que têm ajudado as usinas a conquistar altas produtividades com uma estratégia inovadora de correção pode ser usado na fertilização de solos para a cultura da cana.

A ferticorreção é a união da correção do pH do solo com a fertilização com cálcio (Ca), magnésio (Mg) e enxofre (S). É necessário buscar insumos com alta reatividade e disponibilidade de magnésio e cálcio, que influencia diretamente no aumento do ATR da planta.

Vale lembrar que o ATR é um indicador que representa a qualidade da cana, ou seja, a capacidade da cana-de-açúcar de ser transformada em açúcar ou álcool. O índice do ATR é utilizado para efetuar o pagamento dos fornecedores, através do cálculo da produção.

“Os produtores de cana-de-açúcar utilizam amostras realizadas por coletas para terem como ponto de partida a melhor hora para colheita e assim obter a melhor produção, visando melhorar a renda da tonelada fornecida”, explica o engenheiro agrônomo, Everton Benatti.

Tendência do clima para a cana nos próximos dias

Nesta semana o tempo seco predomina sobre a maior parte das áreas produtoras de cana de açúcar. No centro-sul do país a atuação de uma massa de ar de origem polar mantém o tempo aberto, condição favorável para o corte e moagem da cana, mas ainda com temperaturas muito baixas durante as madrugadas. As chuvas ficam restritas à faixa leste da Bahia e ao extremo norte do país.

Na segunda-feira (19/08), o avanço de uma nova frente fria pelo Sul deve provocar chuvas entre o interior do Rio Grande do Sul e a metade sul do Paraná. A partir do dia 20/08 o sistema vai provocar ligeira mudança também sobre a faixa leste do Sudeste, mas não tem previsão para chuvas significativas em áreas de cana de açúcar.

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