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Brasil registra novo recorde com produção de grãos, segundo a Conab

A safra de grãos no ciclo 2022/23 se encerra e atinge um novo recorde. Segundo o 12º Levantamento divulgado, nesta quarta-feira (6), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção está estimada em 322,8 milhões de toneladas. O volume representa um crescimento de 18,4%, o que corresponde a 50,1 milhões de toneladas colhidas a mais sobre a temporada anterior. O resultado é reflexo tanto de uma maior área plantada, chegando a 78,5 milhões de hectares, como também de uma melhor produtividade média registrada, saindo de 3.656 kg/ha para 4.111 kg/ha.

“Os dados consolidam a estimativa recorde de produção da história brasileira: são 322,8 milhões de toneladas de grãos, o que representa um aumento de 50,1 milhões de toneladas de grãos a mais do que na safra passada”, afirma o presidente da Conab, Edegar Pretto.

Leia também: PIB de SP cresceu 0,7%, aponta projeção

Frente fria não impede avanço da colheita do feijão terceira safra em Goiás

Tendência do Clima

Esta semana será marcada por tempo bastante instável sobre o centro-sul do Brasil, devido a atuação de dois sistemas: Um ciclone extratropical, que atuou entre o final de semana e a segunda-feira provocando chuvas intensas e transtornos especialmente sobre o Rio Grande do Sul e um novo sistema que deve se formar entre a próxima quarta e a quinta feira e que vai voltar a provocar chuvas bastante intensas nos três estados do Sul do país. Diversas localidades devem acumular volumes acima de 100 mm nessa semana. As chuvas também devem atingir áreas de Mato Grosso do Sul, São Paulo e áreas mais ao sul de Minas Gerais, enquanto nas demais áreas do interior do Sudeste do Centro-Oeste e também na maior parte do Norte e do Nordeste, esta semana será marcada por predomínio do tempo seco e intensificação do calor.

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PIB de SP cresceu 0,7%, aponta projeção

O Produto Interno Bruto (PIB) do Estado de São Paulo cresceu 0,7% em relação ao primeiro trimestre de 2023, com ajuste sazonal. Nessa mesma base de comparação, todos os setores registraram taxas positivas: agropecuária (2,5%), indústria (1,6%) e serviços (0,3%). Na comparação com o primeiro trimestre de 2022, houve expansão de 2,1% do PIB paulista, com aumento de 3,3% na agropecuária e 3,0% nos serviços, enquanto a indústria variou -0,1%. Na taxa anual, o PIB do Estado avançou 3,0%, com crescimento de 0,5% na agropecuária, 1,6% na indústria e de 3,8% nos serviços, segundo projeções da Fundação Seade.

Foto: Getty Images

Com base nesses resultados, o PIB paulista em 2023 são de mínima de 2,0%, média de 2,5% e máxima de 2,8%. Para o conjunto da economia brasileira, são projetadas mínima de 2,1%, média de 2,7% e máxima de 3,3%.

O estudo da Fundação Seade destaca ainda alguns aspectos que merecem atenção, como o fato de que a produção industrial paulista medida pelo IBGE teve queda de 2,7% entre maio e junho deste ano. Na taxa anual, nesse mesmo período, houve recuo de 0,6% para 0,5%. Já na comparação com junho de 2022, a taxa foi de -1,9%. Esses indicadores reforçam as preocupações quanto ao desempenho futuro de um setor muito importante para a economia paulista.

Outro ponto relevante é que o mercado de trabalho segue como uma das variáveis positivas na conjuntura atual. O emprego formal no Estado de São Paulo cresceu 0,3% entre maio e junho, acumulando no ano saldo positivo de 276,8 mil postos de trabalho, expansão de 2,1% em relação ao acumulado de igual período de 2022 (dados do CAGED). Ao mesmo tempo, segundo a PNAD Contínua do IBGE, entre o primeiro e o segundo trimestres, a taxa de desocupação no Estado de São Paulo recuou de 8,5% para 7,8%. Os números também são positivos em relação ao rendimento médio real dos ocupados, que aumentou 4,5% na comparação entre o segundo trimestre de 2023 e o mesmo período de 2022.

Leia também: Frente fria não impede avanço da colheita do feijão terceira safra em Goiás

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Frente fria não impede avanço da colheita do feijão terceira safra em Goiás

Na Bahia a semana começou com registro de chuvas esparsas na região Nordeste, minimizando o quadro adverso de restrição hídrica local. As chuvas não foram suficientes para impedir as perdas de rendimento do feijão terceira safra. As perdas estão cada vez mais visíveis à medida que a colheita avança nas lavouras tardias e que enfrentaram por mais tempo a escassez de precipitações.

Vale destacar que mais da metade das lavouras ainda está em floração e enchimento de grãos, etapas que demandam maiores níveis hídricos e que se relacionam diretamente com o potencial produtivo.

Em Minas Gerais, a colheita segue avançando, sobretudo na região noroeste, onde há previsão legal para o vazio sanitário. Nas demais regiões, ainda há lavouras mais atrasadas. As chuvas desta semana interromperam a colheita em alguns locais. A qualidade do produto é ótima.

Em Goiás, permanecem pequenos talhões a serem colhidos, devendo ser finalizados ainda na primeira quinzena de setembro. Mesmo com a frente fria recente e a incidência de chuvas, a secagem natural dos grãos transcorre bem e permite a colheita de um produto com ótima qualidade e rendimento.

No Pará, as altas temperaturas e a baixa incidência de chuvas têm proporcionado um cenário desfavorável ao potencial produtivo da cultura, principalmente para as lavouras que estão em floração e enchimento de grãos.

Tendência do Clima

Esta semana será marcada por tempo bastante instável sobre o centro-sul do Brasil, devido a atuação de dois sistemas: Um ciclone extratropical, que já está se formando sobre a costa da região Sul e vai continuar gerando altos volumes de precipitação e ventania e um novo sistema que deve se formar entre a próxima quarta(06/09) e a quinta feira (07/09) e que vai voltar a provocar chuvas bastante intensas nos três estados do Sul do Brasil.

Diversas localidades devem acumular volumes acima de 100 mm nessa semana. As chuvas também devem atingir áreas de Mato Grosso do Sul, São Paulo e áreas mais ao sul de Minas Gerais, enquanto nas demais áreas do interior do Sudeste do Centro-Oeste e também na maior parte do Norte e do Nordeste, esta semana será marcada por predomínio do tempo seco e intensificação do calor.

Leia também: Clima favorece desenvolvimento da canola

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Chuva e ventos fortes causam destruição em lavouras de milho do Paraná

A passagem da frente fria sobre o Paraná deixou um rastro de destruição. A chuva e os ventos fortes foram observados em diversas localidades urbanas e rurais. De acordo com o Simepar, em Altônia na região noroeste do estado as rajadas chegaram a 96,4 km/h por volta das 17h, da última segunda-feira (04/09). Ainda de acordo com o órgão, na cidade de Entre Rios, as rajadas atingiram 89,6 km/h e em Ubiratã, 86,4 km/h. Na capital Curitiba, as rajadas ultrapassaram 50km/h.

Em Mamboré (PR), um caminhão tombou na pista. Em Toledo, um telhado de zinco foi arrancando, árvores caíram em várias ruas da cidade que atingiram os carros estacionados. Os ventos atingiram 73,4 km/h na cidade, segundo dados da Simepar.

No mapa abaixo você confere o acumulado de chuva dos últimos 5 dias no Brasil. Destaque para algumas áreas da Região Sul que já acumularam mais de 125 milímetros de chuva.

Ciclone extratropical se afasta do Sul nesta terça

Chuva causa estragos também na área rural do Paraná

Na área rural de Vera Cruz do Oeste (PR), na propriedade de Josiane Ribeiro, a chuva e os ventos fortes tombaram o milho que estava pronto para ser colhido.

Foto: Josiani Ribeiro – Vera Cruz do Oeste – PR

“No meio da tarde de segunda começou uma ventania muito grande acompanhada de chuva que provocou todo o estrago em nossa lavoura. Neste momento, meu marido estava na roça colhendo e precisou sair correndo para colocar lona no caminhão que abrigava a colheita do dia, mas mesmo assim molhou o milho”, relata a produtora.

Tendência do Clima

Nesta terça-feira (05/09), o tempo volta a ficar firme em boa parte do Paraná. No extremo norte do estado, o sol aparece e há condição para pancadas de chuva de fraca intensidade ao longo do dia. No litoral, o dia terá muita nebulosidade e há previsão de chuviscos. No restante do estado, a condição é de sol entre nuvens com rajadas de vento entre 40 e 60 km/h em toda a região.

Na quarta-feira (06/09), novas instabilidades se formam na fronteira oeste do estado e provocam chuva acompanhada por raios. Na faixa central, a condição será de sol entre algumas nuvens sem chuva. Para a faixa centro-leste, o dia será de muita nebulosidade e há previsão de chuva de fraca intensidade ao longo do dia.

No dia do feriado (07/09), as instabilidades se espalham por todo o Paraná.

Leia também: Clima favorece desenvolvimento da canola

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Clima favorece desenvolvimento da canola

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Ijuí, as lavouras continuam em bom desenvolvimento; a maior parte delas se encontra no estágio reprodutivo, incluindo a fase de floração e enchimento de grãos. Em algumas lavouras, foi observada alta incidência de traçadas-crucíferas, com presença significativa de larvas em diferentes estágios e mariposas.

Em Santa Maria, 16% das lavouras estão na fase de desenvolvimento vegetativo, 49% estão em floração, e 35% na fase de enchimento de grãos. Em Santa Rosa, apenas 1% das áreas cultivadas está na fase de desenvolvimento vegetativo; 26% das lavouras estão na fase de florescimento; 58% estão em formação e enchimento de grãos; e 13% em maturação. A colheita já foi realizada em 2% da área total.

As primeiras lavouras colhidas têm apresentado produtividade de 1.800 kg/ha, pouco superior à estimativa regional de 1.763 kg/ha. Contudo, segundo avaliação dos produtores, a produtividade de algumas lavouras pode não alcançar os níveis da safra anterior. Por isso, estão considerando a possibilidade de aumentar a fertilização nitrogenada para a próxima safra.

Em Soledade, apesar da diminuição de chuvas, a umidade do solo mantém-se em níveis adequados para as lavouras em fase reprodutiva, muitas das quais estão entrando na etapa de enchimento de grãos. As plantações exibem condições saudáveis e atingem níveis de produtividade esperados. Na região, aproximadamente 70% das lavouras estão em floração, e 30% estão no processo de enchimento de grãos.

Tendência do Clima

Nesta terça-feira (05/09), o tempo volta a ficar firme no Rio Grande do Sul mas ainda poderão ser observadas rajadas de vento que variam entre 40 e 60 km/h em boa parte do estado. No litoral, as rajadas ganham intensidade e variam entre 60 e 80 km/h. Na quarta-feira (06/09), muitas instabilidades se espalham sobre o noroeste e todo o centro-sul gaúcho. A chuva será de fraca a moderada intensidade acompanhada por raios.

Na quinta-feira, feriado da Independência as instabilidades se intensificam sobre o estado. Destaque para tempestades (temporais/chuva volumosa) na faixa centro-sul e na fronteira oeste do estado. Para o restante do estado, o sol aparece, mas a condição é para pancadas de chuva acompanhadas por raios ao longo do dia.

Na sexta-feira (08/09), a passagem de uma frente fria contribui para a manutenção da chuva no estado. A condição será de tempo chuvoso em boa parte do estado ao longo do dia. O destaque fica por conta da fronteira oeste e da Campanha, onde o dia será de muita nebulosidade e chuva de fraca intensidade.

Leia também: Seca e furacão atingem áreas agrícolas nos EUA

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Açaí: o poderoso superalimento brasileiro

Nesta terça-feira (05/09) é comemorado o dia do açai. Você já experimentou essa fruta tipicamente brasileira e conhecida internacionalmente?

A fruta, originária do bioma amazônico, tem uma rica história, tradição e uma presença cultural dominante no Brasil, tornando-se cada vez mais um superalimento apreciado no mundo inteiro.

As principais espécies de açaí cultivadas no Brasil são: Euterpe oleracea e Euterpe precatoria. A principal diferença entre elas é que a primeira apresenta abundância de perfilhos. O fruto pode ser dividido em dois tipos: 

Açaí roxo: apresenta cor púrpura quando maduro e é muito utilizado para a produção de “vinho de açaí”, bebida muito conhecida nos estados amazônicos, base da alimentação de muitas populações ribeirinhas.

Açaí branco: possui cor verde brilhante quando maduro, fornecendo um suco de cor creme-clara.

Clima ideal para a cultura

É uma espécie de clima tropical quente e úmido, que se adapta muito bem em temperatura média anual acima de 26°Cumidade relativa do ar entre 71% e 91%eprecipitação acima de 1.600 mm ao ano.

A planta não é exigente quanto aos solos, desenvolvendo-se mesmo em solos pobres e ácidos, mas apresentando bom crescimento naqueles com maior fertilidade.

Super alimento

Para as tribos indígenas, o açaí era uma fonte crucial de alimento durante o período de chuvas, quando a caça e a pesca se tornaram mais escassas. Com o passar do tempo, o alimento deixou de ser apenas um sustento para os moradores das regiões ribeirinhas da Amazônia e passou a ser um ícone da culinária brasileira. No início dos anos 2000, o açaí ganhou notoriedade internacional como um superalimento, sendo amplamente consumido na forma de smoothies, sorvetes, sucos e até mesmo em pratos salgados.

É impossível falar da fruta sem destacar sua importância cultural. Ele é o centro de festivais e eventos regionais. No esporte, o açaí ganhou notoriedade como um alimento preferido entre muitos esportistas. Ele também é um poderoso aliado à saúde. Rico em antioxidantes, ajuda a combater os radicais livres, garantindo a prevenção de doenças cardíacas e câncer. Possui altos níveis de cálcio, ferro, potássio e vitaminas, sendo um aliado para a saúde óssea, o sistema imunológico e a saúde do coração. 

Atualmente, a produção brasileira de açaí se concentra em 12 estados, além do Pará: Acre, Rondônia, Amazonas, Mato Grosso, Roraima, Tocantins, Maranhão, Bahia, Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Espírito Santo.

Leia também: Seca e furacão atingem áreas agrícolas nos EUA

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Seca e furacão atingem áreas agrícolas nos EUA

Além da seca, esta semana o furacão Idalia atingiu regiões produtoras nos EUA, aumentando temores sobre uma quebra ainda maior na safra do maior exportador do mundo. Com ventos de até 200km/h, o furacão Idalia atingiu a Georgia e inundou as Carolinas (do Norte e Sul) com chuvas torrenciais na última quinta-feira (31/08), após causar mortes na Florida.

Nesta segunda-feira (04/09) é feriado de Labor Day (Dia do Trabalho) nos EUA.Apesar do mercado estar considerando que os danos causados pelo furacão foram muito pequenos, como a safra dos EUA já está sofrendo com a seca, qualquer problema agita os mercados.

Lavouras de algodão nos EUA

As condições das lavouras de algodão dos EUA continuam ruins. Apesar da classificação de ruim a muito ruim ter diminuído para 44% (-2%) ainda está bem acima da última safra (36%), que foi muito ruim. O USDA informou em um relatório esta semana que a indústria têxtil e de vestuário da China continua a enfrentar grandes dificuldades. A lei americana que baniu qualquer roupa ou produto têxtil feito com algodão de Xinjiang (China) está aumentando os custos de compliance das empresas e desincentivando a importação de roupas de algodão pelos importadores americanos

Produção e consumo mundial

A consultoria Cotlook reduziu a previsão de produção mundial de algodão para as colheitas de 2023/24. A cifra revisada, de 25,414 milhões de toneladas, representa uma queda de mais de meio milhão de toneladas. Pela primeira vez desde a projeção de fevereiro, mostra uma diminuição em relação à estimativa para 2022/23.

As estimativas de consumo mundial da consultoria durante 2022/23 e 2023/24 foram elevadas no último mês, em 23,2 milhões de tons (2022/23) e 24,4 milhões de tons (2023/24). No entanto, permaneceram abaixo dos níveis alcançados nas duas últimas safras.

Menos chuva na Índia

A Índia recebeu 36% menos chuva do que o normal neste mês, de acordo com o Departamento meteorológico. O total de chuvas de junho a agosto ficou 10% abaixo da média. As chuvas de setembro serão cruciais para compensar o déficit, já que a estação de monções está chegando ao fim.

China

O volume de algodão brasileiro vendido até agora corresponde a cerca de 36% do total; o dos EUA está em 49% e o da Austrália em 13%. Relatórios de importação de algodão pela China em julho mostram que a Austrália foi origem de 26% das compras, mostrando que o boicote ao algodão australiano na China chegou ao fim.

Algodão no Brasil

A colheita da safra de algodão 2022/23 brasileira está na reta final com um total geral de 88%, até o dia 01 de setembro. Veja abaixo o percentual da colheita por estado produtor:

81,4% na Bahia, Goiás (88,7%), Maranhão (78%), Minas Gerais (90%), Mato Grosso do Sul (100%), Paraná (100%), São Paulo (98%), Mato Grosso (89%), Piauí (98,45%).  

Beneficiamento do algodão

Beneficiamento 2022/23 – Até o dia 01/09 foram beneficiados: BA (51%), GO (58%), MA (23%) MG (50%), MS (52%); PR (87%), SP (98%), MT (31%), PI (45%) Total Brasil : 36% beneficiado.

Tendência do Clima

Esta semana será marcada por tempo bastante instável sobre o centro-sul do Brasil, devido a atuação de dois sistemas: Um ciclone extratropical, que já está se formando sobre a costa da região Sul e vai continuar gerando altos volumes de precipitação e ventania nesta segunda-feira e um novo sistema que deve se formar entre a próxima quarta(06/09) e a quinta feira (07/09) e que vai voltar a provocar chuvas bastante intensas nos três estados do Sul do país.

Diversas localidades devem acumular volumes acima de 100 mm nessa semana. As chuvas também devem atingir áreas de Mato Grosso do Sul, São Paulo e áreas mais ao sul de Minas Gerais, enquanto nas demais áreas do interior do Sudeste do Centro-Oeste e também na maior parte do Norte e do Nordeste, esta semana será marcada por predomínio do tempo seco e intensificação do calor.

Leia também: El Niño deve contribuir para plantio da safra verão no Sul, mas pode atrasar semeadura do milho 2ª safra

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Área de cultivo feijão primeira safra será maior no RS

Entre os dias 07 e 23 de Agosto, a Emater/RS-Ascar conduziu a coleta de dados para a projeção da Safra 2023/2024, incluindo estimativas de área de cultivo, produtividade e produção do feijão 1ª safra. O levantamento foi realizado em 340 municípios produtores, um total de 91,7% da área.

A projeção aponta para uma área de cultivo de 29.053 hectares, representando aumento de 2,44% em relação a 2021/2022. No ciclo passado, a área cultivada foi a menor dos últimos 10 anos, com 28.361 hectares. No entanto, o aumento na área de cultivo é considerado modesto, visto que os 29.053 hectares projetados para 2023/2024 correspondem a apenas 38,03% dos 76.388 hectares cultivados em 2014, quando foi registrada a maior extensão de área na década analisada.

Produção e Produtividade feijão 1ª safra – 23/24

O feijão apresenta uma tendência geral de diminuição anual na área de cultivo em termos históricos recentes, com algumas exceções pontuais em determinados anos. A projeção de produtividade é de 1.775 kg/ha, resultando na produção de 51.555 toneladas, o que representa aumento de 26,59% em relação à safra anterior. Contudo, essa produção corresponde a apenas 46,54% do volume produzido em 2014, quando foram cultivadas 110.765 toneladas.

Leia também: El Niño deve contribuir para plantio da safra verão no Sul, mas pode atrasar semeadura do milho 2ª safra

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O Pacto Verde Europeu: o que você precisa saber

Artigo de André Ricardo Passos de Souza, Professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e sócio-fundador do Passos e Sticca Advogados Associados (PSAA)

Em recente pronunciamento na reunião dos BRICS, o Presidente da República Federativa do Brasil abordou o tema do Green Deal, ou Pacto Verde Europeu, afirmando que: “Não podemos aceitar um neocolonialismo verde que impõe barreiras comerciais e medidas discriminatórias sob pretexto de proteger o meio ambiente”.

Foto: PSAA – Divulgação

Aqui vale um parêntese para explicar ao leitor do Agroclima:

O Pacto Verde Europeu, em verdade, representa uma série de exigências, medidas e regulamentos editados pelos países da União Europeia (UE) e no âmbito da governança da própria UE no sentido de restringir a entrada em países europeus de produtos, basicamente commodities do agronegócio, como cacau, café, carne, soja dentre outros, produzidos em áreas que estejam em desconformidade com a legislação ambiental europeia e a legislação ambiental dos países em que sejam produzidos para exportação a países europeus. Tudo para que a UE cumpra, até 2050, com uma meta de redução de até 55% (cinquenta e cinco por cento) das emissões de GEEs – Gases de Efeito Estufa em comparação com os níveis de emissão de 1.990.

Claro que o Brasil, maior produtor mundial de vários desses produtos agropecuários, e também os produtores rurais brasileiros, por via de consequência, entram na “mira” dessa legislação que, em verdade, como acabou pontuando o presidente da república, visa criar restrições comerciais para alguns produtos de origem agropecuária com base em supostas desconformidades de produção que, por vezes, abrangem até ações legais e autorizadas pela legislação ambiental dos países de origem dos produtos abrangidos para a produção rural em total conformidade com a legislação ambiental e florestal de muitos desses países.

Importante dizer ainda que para o agronegócio brasileiro é muito relevante a questão já que estamos falando de um mercado, a UE, que é destino de cerca de 20% (vinte por cento) do total das exportações de produtos agropecuários brasileiros.

Foto: Getty images

Isso porque, conforme apurado nos últimos levantamentos oficiais, tal normativa que entrará em pleno vigor a partir do ano de 2024, indica que para que os produtos agropecuários continuem a ser vendidos (e exportados) aos países da UE após a entrada em vigor desse “pacote de medidas”, deverão ser produzidos em áreas com desmatamento zero (mesmo quando autorizado e legal nos países produtores que produzem dentro de padrões governança ambiental séria e com licenças etc.).

Além disso, o que por si só já representa um desafio para quem produz e atende às normas ambientais nas várias esferas da federação, as diretivas indicam restrições para alguns defensivos agrícolas, com redução na utilização de fertilizantes com maior fixação de nutrientes, redução de antimicrobianos na pecuária, além de considerar as emissões de metano pela pecuária – o que já tem sido feito em larga escala no país -, até mesmo com a possibilidade de serem sobretaxados por suposto “vazamento de carbono”.

É dizer que, apesar da exigência europeia para cumprimento de normas que venham a cobrar a conformidade ambiental de produtores, importadores e exportadores de produtos agropecuários, em tese, ser mais do que bem-vinda, principalmente num contexto internacional em que as mudanças climáticas podem ser tratadas como “fato” decorrente de consenso científico mundial, a “abertura” demasiada da normativa conforme as diretivas acima combinada com a o efeito de “extraterritorialidade” nela pode vir a criar situações para lá de inusitadas em vários países produtores como, por exemplo, para produtores do Brasil, e assim, prejudicar a produção e o fornecimento de alimentos, fibras e energia renovável para o mundo redundando, ao fim e ao cabo, em maior e não menor “pegada de carbono” nas cadeias globais de produção desses produtos.

Podemos afirmar a partir desta constatação que potencialmente pequenos produtores que, apesar de cumpridores da legislação ambiental local e em conformidade com as melhores práticas de produção em seus respectivos países, poderão ter de deixar de colocar os seus produtos no mercado regularmente após 2024 já que, em tese, estariam descumprindo (e sem saber!) a normativa europeia, impactando sobremaneira a oferta e produção de alimentos, fibras e energia renovável em um mundo cada vez mais necessitado desses produtos feitos com o maior rigor e respeito às leis ambientais. No jargão popular, “o tiro pode sair pela culatra” e gerar um efeito contrário no mundo como um todo em contraposição a um suposto efeito benéfico na Europa.

É notável que com o advento do Pacto Verde Europeu estamos diante de novos parâmetros de mercado e, portanto, de novos tempos para o comércio internacional e para as cadeias globais de muitos dos produtos agropecuários largamente produzidos e comercializados no mundo, mas que, certamente, tais normativas podem e devem encerrar preocupações para os países produtores – que devem se engajar nos órgãos internacionais em questionar a aplicação indiscriminada e extraterritorial dessas normativas – já que o mundo necessita produzir tais produtos em abundância e com respeito às normas ambientais e também aos pactos globais do clima.

Leia também: Temperatura elevada prejudicou fase inicial do trigo no RS

El Niño deve contribuir para plantio da safra verão no Sul, mas pode atrasar semeadura do milho 2ª safra

Veja também: Clima é favorável mas preço desanima produtor de aveia no Paraná

Central El Niño está no ar

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Temperatura elevada prejudicou fase inicial do trigo no RS

As lavouras de trigo evoluíram de fases fenológicas de modo acelerado e, no momento, 50% estão em final de estágio vegetativo, 39% em florescimento, e 11% em enchimento de grãos. As temperaturas elevadas no início do período prejudicaram as condições sanitárias das lavouras, levando os produtores a realizar aplicação de fungicidas, em algumas áreas, repetidamente. Há relatos de que lavouras foram atacadas por giberela, causando a má formação dos grãos na espiga, fator que, somado a outros elementos, pode afetar negativamente a produtividade.

A queda de temperaturas, no final do período, foi benéfica para as lavouras onde não ocorreram geadas, inibindo o desenvolvimento de doenças fúngicas e a evolução da infestação de pulgão. Com o prognóstico de chuvas, os produtores realizaram aplicações de fertilizantes nitrogenados.

Foto: Ana Munareto – São Miguel das Missões – RS

Tendência do Clima

Nesta sexta-feira (01/09), há previsão de muitas instabilidades em grande parte do Rio Grande do Sul. É importante destacar um alerta para temporais com chuva ao longo do dia nas faixas oeste, noroeste e norte. Para as outras regiões, a chuva chega à partir da noite, com intensidade de moderada a forte. Vale ressaltar que essas chuvas virão acompanhadas de raios em todas as regiões. Atenção também para rajadas de vento que variarão entre 50 e 65 km/h no sudoeste, oeste e noroeste. Na região litorânea, entre Chuí e Torres, as rajadas soprarão com a mesma intensidade, entre 50 e 65 km/h.

No sábado (02/09), as instabilidades ganham força sobre o Rio Grande do Sul. Há previsão de tempo chuvoso e com tempestades na parte norte do estado. Para o restante do estado, a condição será de muita nebulosidade, e há previsão de chuva de moderada a forte intensidade ao longo do dia.

No domingo (03/09), a chuva persistirá em todo o estado. Um sistema de baixa pressão se forma sobre o Rio Grande do Sul e mantém o tempo muito nublado e chuvoso ao longo de todo o dia.

Na segunda-feira (04/09), previsão de muita chuva na capital gaúcha. Neste dia, se forma um ciclone extratropical. Isso reforçará a ocorrência de chuvas no estado. Na faixa centro-sul, o tempo permanecerá chuvoso ao longo do dia. Já na faixa centro-norte, as tempestades serão mais intensas.

Leia também: El Niño deve contribuir para plantio da safra verão no Sul, mas pode atrasar semeadura do milho 2ª safra

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