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Algodão safra 22/23 está praticamente colhido e análise do material está em ritmo acelerado

A colheita de algodão chega à reta final, no Brasil. Aproximadamente 98% da safra já foi colhida.

Colheita 2022/23 – Até o dia 15/09 foram colhidos: BA (92,7%), GO (97,3%), MA (98%); MG (97%), MS (100%); PR (100%), SP (99%), MT (100%), PI (99,85%) Total Brasil: 98% colhido.

Beneficiamento 2022/23 – Até o dia 15/09 foram beneficiados : BA (61%), GO (73%), MA (28%) MG (63%), MS (59%); PR (88%), SP (99%), MT (40%), PI (45%) Total Brasil : 46% beneficiado.

Fonte: Relatório Abrapa

Análise do algodão em ritmo acelerado

Nos 12 laboratórios de HVI do país, as 74 máquinas operam em ritmo acelerado, para analisar as mais de 14 milhões de amostras representativas da safra 2022/2023. 

Tendência do Clima

A semana segue com uma forte massa de ar seco e quente sobre interior do Brasil e a previsão é de tempo aberto, com predomínio do sol e temperaturas cada vez mais elevadas sobre o Sudeste, Centro-Oeste, grande parte do Paraná, interior Nordestino e grande parte da região Norte. No interior do Centro-Oeste, áreas mais ao sul da região Norte, norte e oeste do Paraná, oeste de São Paulo e de Minas Gerais, são esperadas máximas próximas ou até superiores aos 40°C, até o próximo final de semana (23 e 24/09).

A chuvas devem acontecer de forma bastante isolada e com fraca intensidade na faixa leste do Nordeste, na forma de pancadas com moderada intensidade sobre o meio oeste da região Norte e novamente os maiores acumulados de precipitação nesta semana são esperados sobre o extremo Sul do Brasil, devido ao avanço de uma frente fria.

As chuvas devem avançar para o interior do Brasil somente nos últimos dias do mês de setembro e primeiros dias de outubro. Na virada do mês, uma frente fria deve avançar pela costa do Brasil organizando instabilidades sobre interior das regiões Sudeste e Centro-Oeste, mas ainda assim, em forma de pancadas irregulares.

Foto: Abapa – colheita do algodão

Exportações de algodão

O Brasil exportou 63,5 mil toneladas de algodão até a segunda semana de set/23. A média diária de embarque supera em 44% em comparação com o set/22. Já, a estimativa para a safra brasileira 23/24, que começará a ser plantada no final deste ano aumentou para 3,0 milhões de toneladas (+120 mil tons).

Chuva, enchente e o cenário do algodão internacional

Na última terça-feira (12/09) os EUA divulgaram o relatório de oferta e demanda de setembro e estimaram que o Brasil deve ter uma safra maior que a americana em 23/24 pela primeira vez na história. A área de algodão do Texas recebeu algumas chuvas. Apesar de já ser tarde, deve ajudar um pouco. Na Grécia, inundações causaram danos gigantescos. Além da crise humanitária, uma estimativa preliminar e cautelosa sugere que aproximadamente 500 mil toneladas de algodão foram perdidas.

Leia também: Onda de calor pode provocar estresse térmico nas plantas

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Brasil caminha para a terceira maior safra de café já colhida no país

Na reta final da colheita, a safra de 2023 de café está estimada em 54,36 milhões de sacas, um crescimento de 6,8% em relação ao ano anterior, de acordo com o 3º levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Além de ser um recorde para um ano de bienalidade negativa, essa é a terceira maior safra já colhida no país, atrás apenas dos anos de 2018 e 2020 ambos de bienalidade positiva. Se a estimativa para este ano for comparada com o volume colhido na safra de 2021, último ano de bienalidade negativa, o aumento chega a ser de 13,9%.

Foto: arquivo Istock

Clima favorável beneficiou café arábica

Neste ano, a expectativa é de uma recuperação para o desempenho do café arábica. De acordo com os dados da Conab, a colheita desta espécie do grão deve chegar a 38,16 milhões de sacas. A alta é reflexo de um incremento de 2,4% na área em produção, aliado ao ganho estimado em 13,9% na produtividade, influenciado pelas condições climáticas mais favoráveis em relação às últimas duas safras.

“Destaque para o desempenho de Minas Gerais, principal estado cafeicultor do país, que mesmo com os efeitos da bienalidade negativa sobre muitas das regiões produtoras apresenta um crescimento de 29,5% na produção”, destaca o gerente de Acompanhamento de Safras da Companhia, Fabiano Vasconcellos.

Conilon sentiu o impacto do clima adverso na safra 2023

Cenário oposto é encontrado nas lavouras de conilon, onde é esperada uma queda de 11% na colheita quando comparado com o excelente resultado obtido em 2022, com estimativa de serem colhidas 16,2 milhões de sacas neste ano.

“Este resultado se deve, sobretudo, à queda de 10,8% na produtividade, reflexo das condições climáticas um pouco adversas, registradas no principal estado produtor de conilon, o Espírito Santo, que impactou parte das lavouras, principalmente em fases iniciais do ciclo. Essa perda não foi compensada pelos ganhos esperados em Rondônia e Mato Grosso”, explica Vasconcellos.

Foto: Café – produtor Helton – Campo Belo – MG

Área

O levantamento mostra que a área total destinada à cafeicultura no país em 2023, para o arábica e conilon, totaliza 2,24 milhões de hectares, sendo com 1,88 milhão de hectares em produção, com crescimento de 1,9% em relação ao ano anterior, e 362,5 mil hectares em formação, com redução de 9,3%.

Tendência do Clima

A semana segue com uma forte massa de ar seco e quente sobre interior do Brasil e a previsão é de tempo aberto, com predomínio do sol e temperaturas cada vez mais elevadas sobre o Sudeste, Centro-Oeste, grande parte do Paraná, interior Nordestino e grande parte da região Norte. Uma forte onda de calor, que está ganhando força sobre o interior do Brasil, deve provocar a ocorrência das temperaturas bastante altas em várias localidades com possíveis recordes.

No interior do Centro-Oeste, áreas mais ao sul da região Norte, norte e oeste do Paraná, oeste de São Paulo e de Minas Gerais, são esperadas máximas próximas ou até superiores aos 40°C, até o próximo final de semana (23 e 24/09). A chuvas devem acontecer de forma bastante isolada e com fraca intensidade na faixa leste do Nordeste, na forma de pancadas com moderada intensidade sobre o meio oeste da região Norte e novamente os maiores acumulados de precipitação nesta semana são esperados sobre o extremo Sul do Brasil, devido ao avanço de uma frente fria. Até o dia 23/09, o tempo fica instável sobre o Rio Grande do Sul. Na faixa leste do Rio Grande do Sul, as áreas mais atingidas podem receber volumes entre 70 mm e 100 mm até a próxima sexta-feira (22/09). Volumes menores devem atingir as demais áreas do interior gaúcho, além da metade leste de Santa Catarina e áreas mais ao sul e leste do Paraná. As chuvas devem avançar para o interior do Brasil somente nos últimos dias do mês de setembro e primeiros dias de outubro.

Na virada do mês, uma frente fria deve avançar pela costa do Brasil organizando instabilidades sobre interior das regiões Sudeste e Centro-Oeste, mas ainda assim, os episódios de chuva devem ocorrer de forma na forma de pancadas, com a distribuição espacial bastante irregular.

Leia também: Onda de calor pode provocar estresse térmico nas plantas

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Onda de calor pode provocar estresse térmico nas plantas

A última semana do Inverno está dando o que falar. Uma intensa onda de calor começa a se espalhar pelo país e a expectativa para a chegada da Primavera no próximo dia 23 de Setembro é de mais calor com temperaturas extremamente elevadas.

No que diz respeito as plantas que estão no campo, a preocupação do produtor aumenta por causa do estresse térmico. Além da temperatura máxima no período da tarde ficar alta, a mínima acima da média na madrugada pode provocar perdas de produtividade em culturas como citros, café e cana.

“As madrugadas quentes não favorecem a recuperação das plantas que já sofreram estresse com as temperatura elevadas no período da tarde”, comenta a meteorologista Nadiara Pereira.

Nesta terça-feira, por volta das 4 horas da manhã, já fazia calor em algumas regiões produtoras brasileiras. Em Unaí e Conceição dos Alagoas (MG), o termômetro registrou 21,6ºC, de acordo com o Inmet. Em Barretos 22,5ºC e Piracicaba (SP), 21,4ºC. No mesmo período, o município de Frederico Westphalen, registrou 22,4ºC e Santa Rosa 22,5ºC, ambas cidades produtoras do Rio Grande do Sul.

Foto: Getty Images

Qual o impacto do estresse térmico nas lavouras?

Temperaturas muito elevadas á tarde, noite e também na madrugada podem trazer dificuldades provocando uma maior intensidade da respiração das plantas. Quando a planta respira mais intensamente, ocorre uma maior perda de carboidratos que constituiriam a produção.

Quando submetida ao estresse térmico continuado, a planta sofre redução em seu crescimento e, em casos mais intensos, até a interrupção do processo de fotossíntese. O estresse térmico pode provocar queda de botões florais que formariam as flores e, consequentemente, os frutos da lavoura.

Outro dano provocado pelo estresse térmico nas plantas é o aumento das doenças, pois os seus mecanismos naturais de resistência são diminuídos. Além disso, de maneira geral, temperaturas elevadas aceleram os processos metabólicos do patógeno, aumentando a sua disseminação.

O que fazer para amenizar o efeito da temperatura elevada?

As medidas mais importantes para amenizar os efeitos da alta temperatura devem ser tomadas ainda antes do plantio. Os solos compactados dificultam o desenvolvimento aprofundado das raízes. Com isso, a planta apresenta dificuldades para se manter em condições hídricas normais e, na ocorrência de temperaturas elevadas, facilmente se encaminha para o murchamento. O uso de cobertura morta e matéria orgânica, refresca o solo e reduz o estresse térmico. Sob orientação pode ser recomendado o uso de nutrientes para proteção contra o estresse térmico.

Tendência do Clima

Nesta semana uma forte massa de ar seco e quente se intensifica sobre interior do Brasil e a previsão é de tempo aberto, com predomínio do sol e temperaturas cada vez mais elevadas sobre o Sudeste e Centro-Oeste, grande parte do Paraná. Uma forte onda de calor, que está ganhando força sobre o interior do Brasil, deve provocar a ocorrência das temperaturas máximas mais elevados do ano, até o momento, em diversas localidades.

No interior do Centro-Oeste, oeste de São Paulo e de Minas Gerais, são esperadas máximas próximas ou até superiores aos 40°C até o próximo final de semana. Além das temperaturas máximas, as temperaturas mínimas devem ficar acima da média, ou seja, as madrugadas também serão abafadas e esse período prolongado (em torno de 10 dias) de tempo seco e muito quente deve provocar estresse térmico em diversos cultivos, como por exemplo citros, cana de açúcar e café, além de prejudicar o plantio da soja, especialmente no Centro-Oeste.

As chuvas devem voltar a se espalhar somente entre os últimos dias do mês de setembro e primeiros dias de outubro. Na virada do mês, uma frente fria deve avançar pela costa do Brasil organizando instabilidades sobre interior das regiões Sudeste e Centro-Oeste, mas ainda assim, os episódios de chuva devem ocorrer de forma na forma de pancadas, com a distribuição espacial bastante irregular.

Leia também: Onda de calor muito forte se espalha sobre o Brasil

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Chuva interrompe trabalhos nos campos de arroz

Os trabalhos de preparo de solo e dessecação do arroz para o manejo pré-plantio foram interrompidos em decorrência do grande volume de chuvas desde o início de setembro no Rio Grande do Sul. Algumas áreas encontram-se submersas devido aos elevados volumes de precipitação acumulados, bem como às cheias nos cursos d’água próximos, o que provavelmente exigirá reparos em taipas danificadas pela força da água.

Foto: Getty Images

Em Bagé, embora o período preferencial de plantio se estenda até meados de outubro, os produtores com grandes áreas a serem implantadas estão preocupados em razão do risco de atrasos, causado pelas condições climáticas e pelas previsões de novos eventos de chuvas intensas nos próximos dias.

Em Soledade, não foram realizadas atividades de campo. Os trabalhos se concentraram nos galpões, como ajustes de plantadeiras, em preparação para o início do processo de semeadura.

O Instituto Rio Grandense de Arroz (IRGA) projeta área de cultivo de 902.425 hectares. A Emater/RS-Ascar estima produtividade de 8.359 kg/ha.

Tendência do Clima

Nesta segunda-feira (18/09), a chuva ganha intensidade no Rio Grande do Sul, associada ao avanço da frente fria e à atuação da baixa pressão no Paraguai. No norte do estado, o sol aparece, mas há previsão de pancadas de chuva acompanhadas por raios. Alerta para a chuva em todas as regiões devido ao alto volume dos rios do estado. Na região central, a condição será de muita nebulosidade, com previsão de chuva de moderada a forte intensidade que ocorre a qualquer hora do dia na região. No sul gaúcho, o dia será chuvoso, com a chuva variando entre moderada e forte intensidade. 

Na terça-feira (19/09), o dia será de muita nebulosidade, com previsão de chuva em todo o estado. Atenção para chuva de moderada a forte intensidade em toda a faixa centro-oeste. Na faixa leste, a chuva será de fraca a moderada. 

As instabilidades se mantém na quarta-feira (20/09), sobre o Rio Grande do Sul, mas, no norte, noroeste do estado, região da Grande Porto Alegre, litoral norte e nas áreas de Serra, as pancadas de chuva intercalam períodos de sol e melhoria. A chuva ainda pode vir forte, acompanhada por raios e ventos moderados. Segue a atenção para todo o Rio Grande do Sul, devido aos acumulados que ainda podem colaborar para transtornos. No extremo sul e oeste gaúcho, dia de sol com muitas nuvens e chuva a qualquer momento.

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Excesso de umidade no solo dificulta semeadura do milho 23/24 nos campos gaúchos

A semeadura do milho safra 23/24 tornou-se impraticável, em várias regiões gaúchas, em decorrência da saturação do solo e das temperaturas mais baixas, que são condições inadequadas tanto para a semeadura quanto para o desenvolvimento inicial da cultura. As lavouras estão em fase de emergência e em desenvolvimento vegetativo. A estimativa é que 44% das lavouras projetadas foram plantadas, segundo a Emater/Ascar-RS.

Nas regiões com prolongado excesso de umidade no solo, já se observam estresse nas plantas e dificuldades de realização de tratos culturais. No aspecto fitossanitário, o monitoramento da cigarrinha do milho nas lavouras emergentes está sendo intensificado, com capturas diárias em armadilhas. Os produtores estão aguardando condições adequadas de tempo para o acesso às lavouras, visando ao controle da praga.

Na Fronteira Oeste, em São Gabriel, o plantio iniciou apenas em pequenas áreas, mas com alto risco de apresentar falhas expressivas por causa do excesso de umidade no solo.

Em Caxias do Sul, algumas lavouras localizadas em áreas ribeirinhas e de baixada sofreram alagamento temporário, ocasionando mortalidade de plantas. Em Erechim, foi possível dar continuidade à semeadura, pois a quantidade de chuvas foi menor em relação às outras regiões do Estado. Com isso, o índice regional de implantação das lavouras aumentou de 50% para 60% em relação à área projetada.

Foto: Francieli Estraih –

Em Frederico Westphalen, as lavouras estabelecidas enfrentam elevada pressão de cigarrinha e lagarta. A ocorrência de temperaturas baixas e, em alguns pontos isolados, a formação de geada não deve afetar o estado das lavouras devido ao seu estágio de desenvolvimento atual. A adubação nitrogenada já se encontra em estágio inicial.

Em Ijuí, a área plantada representa 46% da expectativa de plantio. Nas lavouras semeadas entre 28 e 30/08, anteriormente às chuvas torrenciais, foi observada erosão do solo, principalmente nos pontos de convergência do terreno e nas vias de tráfego de máquinas. Nessas áreas, a emergência das plantas está ocorrendo de maneira uniforme, apesar dos volumes expressivos de chuva. Nas lavouras semeadas na primeira quinzena de agosto, os agricultores realizaram a adubação nitrogenada em cobertura.

Em Santa Rosa, o progresso na área plantada foi lento devido às precipitações, alcançando 77% da expectativa. Em algumas áreas, houve excesso de chuvas, que ocasionaram erosão de solo e lixiviação de nutrientes. Em alguns casos, houve alagamentos, levando à morte de plantas.

Ainda de acordo com a Emater/Ascar-RS, a projeção de cultivo da nova safra de milho verão 23/24 para o Rio Grande do Sul é de 817.521 hectares com o cereal. A produtividade prevista é de 7.414 kg/ha.

Tendência do Clima

Nesta segunda-feira (18/09), a chuva ganha intensidade no Rio Grande do Sul, associada ao avanço da frente fria e à atuação da baixa pressão no Paraguai. No norte do estado, o sol aparece, mas há previsão de pancadas de chuva acompanhadas por raios. Alerta para a chuva em todas as regiões devido ao alto volume dos rios do estado. Na região central, a condição será de muita nebulosidade, com previsão de chuva de moderada a forte intensidade que ocorre a qualquer hora do dia na região. No sul gaúcho, o dia será chuvoso, com a chuva variando entre moderada e forte intensidade. 

Na terça-feira (19/09), o dia será de muita nebulosidade, com previsão de chuva em todo o estado. Atenção para chuva de moderada a forte intensidade em toda a faixa centro-oeste. Na faixa leste, a chuva será de fraca a moderada. 

As instabilidades se mantém na quarta-feira (20/09), sobre o Rio Grande do Sul, mas, no norte, noroeste do estado, região da Grande Porto Alegre, litoral norte e nas áreas de Serra, as pancadas de chuva intercalam períodos de sol e melhoria. A chuva ainda pode vir forte, acompanhada por raios e ventos moderados. Segue a atenção para todo o Rio Grande do Sul, devido aos acumulados que ainda podem colaborar para transtornos. No extremo sul e oeste gaúcho, dia de sol com muitas nuvens e chuva a qualquer momento.

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Com US$ 15,63 bilhões exportações do agronegócio batem recorde para os meses de agosto

As exportações brasileiras de produtos do agronegócio subiram 6,6% em agosto deste ano, atingindo US$ 15,63 bilhões. O valor correspondeu a 50,4% do total exportado pelo Brasil.

Segundo análise da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (SCRI/Mapa), dois fatores explicam o resultado de agosto: aumento da quantidade exportada e redução de preços.

O primeiro fator está relacionado à safra recorde de grãos colhida em 2022/2023, que ampliou a capacidade de excedente exportável. O outro fator trata do recuo dos preços internacionais dos alimentos. Para os analistas da SCRI, os produtos que merecem destaque no mês são o milho, a soja em grãos, o farelo de soja, o açúcar e a carne de frango in natura

Milho

O milho bateu recorde mensal da série histórica em valor e quantidade. Já para os meses de agosto, a soja em grãos e o farelo de soja bateram recorde de valor e quantidade.

Ainda para os meses de agosto, o açúcar e a carne de frango in natura bateram recorde de volume.

As vendas externas de soja em grãos atingiram recorde de US$ 4,19 bilhões para os meses de agosto, com alta de 12,3%. O volume exportado também foi recorde, com 8,39 milhões de toneladas (+41,1%). A China, como o principal destino deste produto, ampliou a participação de US$ 2,72 bilhões para US$ 3,15 bilhões.

Farelo de soja

Já o farelo de soja registrou vendas de US$ 1,19 bilhão, cifra obtida em função do volume recorde exportado para o mês de 2,41 milhões de toneladas. A União Europeia continua como principal importadora do farelo de soja brasileira com aquisições de US$ 504,29 milhões, o equivalente a 1 milhão de toneladas.

As vendas externas de milho alcançaram 9,33 milhões de toneladas, quantidade recorde para a série histórica iniciada em 1997. O valor atingiu US$ 2,21 bilhões no mês pesquisado. A China importou praticamente um quarto das exportações do cereal.

Foto: Getty Images

O Brasil exportou 425 milhões de toneladas de carne de frango in natura, com expansão de 3,3%, o que equivale à cifra de US$ 780 milhões.

O açúcar registrou vendas externas de US$ 1,78 bilhão, com alta de 48,7% e a quantidade exportada foi de 3,63 milhões de toneladas (+23,0%), recorde para os meses de agosto.

A China também é a maior compradora da carne de frango in natura e de açúcar brasileiro.

Acumulado do ano (janeiro a agosto)

Entre janeiro e agosto deste ano, as exportações somaram US$ 112,68 bilhões, alta de 4,2%. O incremento se deve a expansão da quantidade exportada, mesmo com recuo de 5,2% no índice de preços. As vendas de soja em grãos, açúcar e milho foram os produtos que mais contribuíram para o desempenho favorável no acumulado do ano.

Veja também: Melhor boi no cocho ou na chuva?

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Chuva no Vale do Taquari provoca prejuízos que ultrapassam 200 milhões no setor avícola

A chuva volumosa observada no Vale do Taquari trouxe prejuízos e transformou o cenário das cidades. A tragédia que atingiu a região gerou danos consideráveis para seis indústrias locais. Os primeiros levantamentos da Associação gaúcha de avicultura ( Asgav) indicam um prejuízo estimado na ordem de R$220 milhões, que estão atrelados a estruturas de indústria, aviários, mortalidade de animais, genética, logística, danos elétricos, máquinas, equipamentos e mercado.

Fonte: Comunicação ASGAV/SIPARGS

Esse número pode aumentar a medida que as indústrias e produtores da região afetados pela chuva excessiva apuram os prejuízos de forma mais localizada e técnica.   

“Realmente, é um momento crítico para a região e para as indústrias e produtores impactados drasticamente com esta situação, o amparo governamental e de outras instituições será extremamente necessário e vital para a retomada!”, avalia José Eduardo – presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs).

Fonte: Comunicação ASGAV/SIPARGS

O Vale do Taquari tem papel relevante na atividade avícola do estado com uma participação de aproximadamente 21% na produção de aves e seus derivados.

Motivo da chuva

A chuva ocorrida no Vale do Taquari semana passada foi resultado do ar quente e úmido na região associado a um sistema de baixa pressão e o deslocamento de uma frente fria. O volume de chuva foi bastante excessivo e fez os rios transbordarem. Nesta última terça-feira (12/09), áreas de nuvens carregadas se espalharam sobre o Sul do Brasil provocando mais chuva na Região. Na quarta-feira (13/09), uma frente fria se formou e houve também a formação de um ciclone extratropical no litoral gaúcho. Dados da estação do Cemaden na cidade de Lajeado mostram que nas últimas 48 horas (15h do dia 12/09 e 15h do dia 14/09), foram acumulados entre 90 e 95 milímetros de chuva.

Nesta quinta-feira, o ciclone já se movimenta para o alto mar e se fasta do Sul do Brasil. Veja aqui

Cadeia suína também registra prejuízos

Na cadeia suinícola, a estimativa de perdas é da ordem de R$ 80 milhões, conforme o Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (Sips). Embora a produção de suínos seja expressiva na região, a maior parte da produção está localizada no Norte e Noroeste.

Na cidade de Encantado, as operações de uma indústria estão totalmente paralisadas porque a água tomou conta do complexo industrial. Os suínos prontos que seriam abatidos estão sendo vendidos e levados para outras empresas, comentou o presidente da Associação de criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), Valdecir Folador.

Ele revelou que pelo menos uma granja com criação comercial localizada em Roca Sales foi completamente destruída. Cerca de mil suínos prontos para serem entregues à indústria foram levados pelas águas, junto com toda a estrutura do local. Ele calcula que cada animal pronto tenha um valor agregado em torno de R$ 700,00. Em outro local, no município de Colinas, uma granja cujos leitões haviam sido transferidos para outro local na semana anterior também foi arrasada pela enxurrada.

Tendência do Clima

A partir desta quinta-feira (14/09), as instabilidades diminuem e uma massa de ar seco e frio deve se intensificar sobre o Sul do Brasil, garantindo tempo aberto e declínio das temperaturas. Nas madrugadas da sexta-feira (15/09) e do sábado (16/09) há risco para formação de geadas nas regiões Serranas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Nas áreas de Planalto o fenômeno também poderá acontecer, mas de uma forma mais fraca.

O final de semana será marcado por tempo seco e temperaturas mais amenas sobre o Sul do Brasil. No início da próxima semana uma nova frente fria deve chegar ao extremo sul do Brasil e deve provocar chuvas mais frequentes e com volumes moderados, não tão expressivos com os últimos eventos, mas que devem persistir ao  longo de grande parte da semana especialmente sobre o Rio Grande do Sul.

Veja também: Melhor boi no cocho ou na chuva?

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Melhor boi no cocho ou na chuva?

Com o Inverno já na reta final e a aproximação da nova estação Primavera, os pecuaristas também estão de olho nas informações meteorológicas sobre o impacto do fenômeno na formação de pastagens.

A gestão do manejo dos animais, dieta nutricional está associada ao bem estar e produtividade dos rebanhos. No episódio de hoje o pecuarista e consultor de fazenda, Artur Toledo, bate um papo descontraído e traz dicas importantes para eficiência do seu negócio.

Onde ouvir o podcast AgroTalk 

Perdeu algum episódio? Acompanhe aqui lista de todos os episódios do podcast AgroTalk.

Todos os conteúdos do podcast AgroTalk também estão disponíveis nas plataformas Spotify, Deezer, Podcasts Connect da Apple. Ao acessar as plataformas é só procurar por AgroTalk.

Acesse a lista de matérias e vídeos do podcast AgroTalk. Se preferir veja também na playlist do Youtube 

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Mapa monitora vírus do cacau no sul da Bahia

Após a confirmação da presença do vírus do Mosaico Moderado do Cacau (CaMMV) em plantas de cacau no sul da Bahia, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) informa que está acompanhando o caso e tomando as medidas preventivas para controlar a sua disseminação de forma eficaz.

“Embora tenhamos identificado o vírus CaMMV no Brasil, estamos tomando todas as medidas necessárias para proteger a produção de cacau do país e garantir que a segurança alimentar e a sustentabilidade da cacauicultura nacional não seja comprometida”, destaca a chefe da Divisão de Prevenção e Vigilância de Pragas, Juliana Alexandre.

O Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária está acompanhando todos os procedimentos realizados pela Ceplac para o monitoramento das áreas afetadas. O vírus CaMMV não figura na lista de pragas quarentenárias do Brasil e, neste momento, a situação está sob controle.

O Mapa reitera que manterá a população informada sobre o progresso dessa situação. “Com a colaboração de todos os envolvidos, temos confiança de que superaremos esse desafio e continuaremos a prosperar na produção de cacau”, declarou Juliana.

Foto: Getty Images

A situação

Os primeiros levantamentos em campo foram realizados por técnicos da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) nas áreas experimentais do Centro de Pesquisa do Cacau (Cepec) em Ilhéus, na Bahia, em ação de pesquisa sobre vírus associados ao genoma do cacau.

No âmbito de suas ações de pesquisa, a Ceplac, coletou amostras de plantas sintomáticas e assintomáticas para envio ao laboratório parceiro nos Estados Unidos, que detém a patente do método de identificação, onde foi feita a confirmação da presença do vírus.

A Ceplac comunicou oficialmente a situação ao Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas (DSV), à Superintendência Federal de Agricultura e Pecuária (SFA) na Bahia e à Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB). Isso garante que todas as partes relevantes estejam cientes e envolvidas na resposta.

Tendência do Clima

Nesta quinta-feira (14/09), uma frente fria deve avançar em direção à costa do Sudeste e deve espalhar episódios de chuva de forma bastante isolada e com baixos volumes acumulados entre o Sudeste o Centro-Oeste. Nessas duas regiões não estão previstos volumes expressivos e chuva generalizada, que passa ajudar na recuperação da umidade no solo, mas o tempo deve ficar mais úmido e com maior quantidade de nuvens sobre as duas regiões na segunda metade da semana.

Acompanhando o avanço da frente fria, uma massa de ar mais frio deve provocar ligeiro declínio das temperaturas entre a sexta-feira (15/09) e o final de semana. O declínio das temperaturas será um pouco mais acentuado no sul de São Paulo e sul de Mato Grosso do Sul, onde as mínimas devem atingir valores ligeiramente abaixo de 10 °C.

Durante a próxima semana, grande parte do Sudeste e do Centro Oeste vão registrar tempo seco e muito quente. O calor deve se intensificar novamente e as temperaturas máximas devem ultrapassar 35 °C em diversas localidades entre oeste de São Paulo, Triângulo Mineiro e grande parte do Centro-Oeste. Algumas localidades devem voltar a registrar 40°C, especialmente no Centro-Oeste.  Essa condição de períodos prolongados secos e muito quentes devem dificultar o início do plantio da soja.

É hoje: Live Rally Agroclima Cooperativas

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Colheita do café está na reta final em MG

A colheita do café está na reta final na área de atuação da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (MG), já ultrapassa 97%. Ao todo, são 300 cidades produtoras nas regiões do Sul de Minas, Cerrado Mineiro, Matas de Minas e média mogiana do estado de São Paulo, concentrando mais de 18 mil famílias cooperadas.

Nas Matas de Minas, a colheita de café está mais adiantada, chegando a 99%. Em seguida está a região paulista da média mogiana, com 98,52%.

Foto: Angela Ruiz – Café

Com isso, a safra cafeeira já está na reta final. Confira abaixo os números detalhados por região onde a Cooxupé possui produção de café arábica:

São Paulo: 98,52%

Sul de Minas: 97,51%

Cerrado Mineiro: 95,50%

Matas de Minas: 99%

Total:96,87%

Tendência do Clima

Nesta quinta-feira (14/09), uma frente fria deve avançar em direção à costa do Sudeste e deve espalhar episódios de chuva de forma bastante isolada e com baixos volumes acumulados entre o Sudeste o Centro-Oeste. Nessas duas regiões não estão previstos volumes expressivos e chuva generalizada, que passa ajudar na recuperação da umidade no solo, mas o tempo deve ficar mais úmido e com maior quantidade de nuvens sobre as duas regiões na segunda metade da semana.

Temperatura

Acompanhando o avanço da frente fria, uma massa de ar mais frio deve provocar ligeiro declínio das temperaturas entre a sexta-feira (15/09) e o final de semana. O declínio das temperaturas será um pouco mais acentuado no sul de São Paulo e sul de Mato Grosso do Sul, onde as mínimas devem atingir valores ligeiramente abaixo de 10 °C. 

Durante a próxima semana, grande parte do Sudeste e do Centro Oeste vão registrar tempo seco e muito quente. O calor deve se intensificar novamente e as temperaturas máximas devem ultrapassar 35 °C em diversas localidades entre oeste de São Paulo, Triângulo Mineiro e grande parte do Centro-Oeste. Algumas localidades devem voltar a registrar 40°C, especialmente no Centro-Oeste.  Essa condição de períodos prolongados secos e muito quentes devem dificultar o início do plantio da soja.

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