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Sinal amarelo para cana de açúcar: Calor pode provocar estresse térmico na planta

A maior parte dessa semana vai ser marcada por tempo seco e calor intenso no interior do Brasil e nas áreas produtoras de cana de açúcar. A tendência é de tempo seco e temperaturas máximas bastante elevadas pelo menos até a quarta-feira sobre a maior parte do interior do Sudeste e principalmente no Centro-Oeste.

O calorão vai continuar predominando durante a maior parte desta semana sobre o interior do país e ainda são esperados extremos de temperatura máxima, com picos acima de 40 °C entre o meio oeste de São Paulo, Triângulo e oeste Mineiro e interior da região Centro-Oeste. Esse calor extremo, associado ao período prolongado seco, tende a provocar estresse térmico na cana de açúcar.

Foto: arquivo istock

Na quinta-feira uma frente fria deve avançar pelo oceano propagando algumas instabilidades sobre o interior do Sudeste e aliviando um pouco o calorão. Um outro sistema deve avançar entre a sexta-feira e o final de semana sobre o centro-sul do Brasil, reforçando as instabilidades sobre o interior do país e favorecendo a ocorrência de chuvas na forma de pancadas no interior do Sudeste e do Centro-Oeste. As chuvas devem ocorrer com moderada intensidade nos primeiros dias de outubro entre a metade leste de Mato Grosso do Sul, interior de São Paulo, centro-sul de Minas Gerais, Rio de Janeiro e sul do Espírito Santo. Nas demais áreas do Sudeste, no interior de Goiás, Mato Grosso e oeste de Mato Grosso do Sul são esperados episódios de chuva bem mais isolados e com fraca intensidade.

Produtividade da cana de açúcar aumentou

A média da produtividade dos canaviais colhidos no mês de agosto no Centro-Sul, de 90,5 toneladas por hectare, foi 23,2% superior à registrada na safra passada (73,5 t/ha).

No acumulado da safra 2023/2024, abril a agosto, a produtividade segue a mesma tendência, com variação positiva de aproximadamente 23% (92,8 t/ha nesta safra, contra 75,7 t/ha em 2022/23). Os dados foram divulgados hoje pelo Boletim De Olho na Safra, elaborado pelo Centro de Tecnologia Canavieira (CTC).

Qualidade da matéria prima da cana

Já a qualidade da matéria prima (ATR) colhida no mês de agosto foi inferior, pelo segundo mês consecutivo, em praticamente todas as regiões, com exceção dos Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul e Araçatuba.

O valor de ATR dos meses de julho e agosto afetou negativamente o acumulado da safra para esse indicador, porém, na média do Centro-Sul, os valores se igualam, sendo 134 kg/tc em 2022/23 e 133,5 kg/tc nesta safra.

Leia também: Produtores de milho do RS refazem adubação e monitoram cigarrinha

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Chuva afeta cultura da cebola em Passo Fundo

O excesso de chuvas dos últimos dias afetou a cultura da cebola em germinação em Passo Fundo no Rio Grande do Sul. Já as lavouras que estavam em estado vegetativo não apresentaram danos significativos. Os agricultores seguem as aplicações para o controle de plantas daninhas e aplicações de nitrogênio em cobertura.

Em Pelotas, o transplante de mudas está concluído. As intensas e volumosas chuvas por dias seguidos, além do período de tempo nublado e encoberto retardaram o desenvolvimento das plantas segundo os produtores de cebola. Muitos canteiros precisarão ser refeitos, pois as chuvas intensas ocasionaram o desmoronamento e a lavagem superficial. Também será necessário repetir a fertilização nesses locais, pois as chuvas lixiviaram as adubações aplicadas até o momento.

Nas lavouras localizadas em áreas planas do litoral sul gaúcho há relatos que as áreas ficaram alagadas por alguns períodos devido à dificuldade de escoamento das águas. Os produtores conseguiram efetuar o rápido escoamento dessas águas e, por isso, ainda há possibilidade de recuperar parte da produção. Os cebolicultores seguem realizando as aplicações de fungicidas, quando conseguem entrar nas lavouras, para prevenir doenças foliares. A produção já tem sinais de redução em razão das adversidades do tempo.

Em Caxias do Sul, algumas lavouras foram danificadas pelas chuvas torrenciais ocorridas no início deste mês. Entre os danos há perdas de mudas bem como carregamento de solo e de fertilizantes, mas pouco significativo. Como as lavouras foram totalmente transplantadas, os trabalhos se concentram na realização das adubações de cobertura, nos tratamentos fitossanitários e no controle das plantas daninhas. Algumas lavouras transplantadas no tarde apresentaram perdas causadas pelo ataque de larva da mosca-da cebola, mas, de modo geral, a cultura apresenta bom desenvolvimento e sanidade, além de controle de plantas concorrentes satisfatório.

Até o momento, estima-se que ocorrerá redução de 10% da área plantada em relação à safra passada, ficando próxima de 1.000 hectares.

Tendência do Clima

Nesta terça-feira(26/09) há previsão de pancadas de chuva por vezes fortes no Rio Grande do Sul que podem vir acompanhadas de granizo em pontos da Região Sul.

Na quarta-feira (27/09), ainda há previsão de pancadas fortes na divisa do Rio Grande do Sul com Santa Catarina ao longo da madrugada e da manhã, depois a chuva diminui gradualmente e termina o dia sem chuva na maior parte do estado gaúcho. Em Santa Catarina e no Paraná ocorrem pancadas de chuva com rajadas de vento.

Na quinta-feira (28/08), o Rio Grande do Sul o amanhecer será frio no Rio Grande do Sul. Só há condições para pancadas de chuva isoladas no extremo norte gaúcho. Nas demais áreas, o sol aparece e não chove.

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Gado é mais produtivo quando tem água no bebedouro

Pesquisas realizadas em diversas instituições brasileiras afirmam que a quantidade e a qualidade da água fornecida para o rebanho é fundamental para garantir o bem estar animal que traz, como consequência, ganho de produtividade bastante significativo. A água ofertada em locais estratégicos ajuda no aumento do ganho diário de peso do rebanho podendo chegar a incrementos de até 25%.

Em um movimento que começou há pouco mais de 20 anos, pecuaristas brasileiros, em diversos estados, visando aumentar o rendimento da carcaça do rebanho e a produção de leite, iniciaram um processo de intensificação da produção, adotando o sistema de pastagem rotacionada, antigamente conhecida como método Voisin.

Alguns pecuaristas motivados pelos ganhos que o plantio de soja pode proporcionar dividiram a sua propriedade entre agricultura e pecuária. Outros buscam aumentar o número de cabeças por hectare e, por consequência, os ganhos de produtividade. Certo é que as mudanças ocorreram e, para trazerem os resultados esperados, foi necessário adotar algumas novas tecnologias.

“Quando os pecuaristas começaram a fazer esta mudança para a intensificação, precisaram readequar o posicionamento dos bebedouros em relação aos piquetes construídos. Nós utilizamos o mesmo conceito de irrigação de pastagem, mas o foco é distribuição de água para o os bebedouros”, esclarece o engenheiro agrônomo e especialista em irrigação, André Fonseca.

“Antes de implantar a técnica, é feito um estudo como se fosse irrigar o pasto, porque é preciso saber qual será a fonte de água, qual a distância dela em relação aos piquetes, entre outros quesitos”. O pulo do gato nesta técnica é fazer com que o gado não caminhe mais que 600 metros para tomar água, pois cada distância a mais que ele percorre, ele consome sua energia corporal e, consequentemente, produz menos carne ou leite”, ensina Fonseca, acrescentando que um sistema destes se paga, em geral, em um ano e meio.

Ter os produtos e tecnologias adequadas é fundamental para obter os resultados desejados. O produtor precisa estar atento a tecnologias voltadas a tubulação resistente à pressão de água. “A facilidade de instalação e a versatilidade desses tubos possibilitam sua longa vida útil, pouca necessidade de manutenção, alta flexibilidade, baixa rugosidade e alta resistência a fatores ambientais” explica Leandro Lance, diretor de desenvolvimento de negócios e produtos da América do Sul e Central da Rivulis, uma das líderes mundiais em irrigação.

Veja também: Melhor boi no cocho ou na chuva?

Leia: Onda de calor pode provocar estresse térmico nas plantas

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Apesar da chuva, o trigo se desenvolve satisfatoriamente no RS

O trigo continua a se desenvolver bem, porém já perde potencial produtivo, em algumas regiões gaúchas, devido aos eventos climáticos adversos na primeira quinzena do mês. As plantas apresentam menor porte em comparação a anos anteriores, e a folha bandeira mostra-se menos desenvolvida. Além disso, os sintomas de danos causados por geadas, chuvas excessivas e doenças têm se agravado em plantas no estágio de enchimento de grãos.

Os produtores estão preocupados quanto ao possível aumento da incidência de doenças nas lavouras, provocado pelo grande volume de chuvas, pelo excesso de umidade e pela elevação da temperatura.

Na região da Campanha, as lavouras de trigo implantadas entre maio e junho estão na fase de floração e de enchimento de grãos, mas há preocupações devido ao risco de giberela. Apesar do clima adverso, as lavouras ainda apresentam boa aparência. Porém, as próximas semanas serão críticas para a cultura em razão das previsões de chuva e das dificuldades na aplicação de fungicidas.

Foto: arquivo istock

Na Fronteira Oeste, as chuvas intensas, os ventos fortes e o granizo atingiram lavouras em fase reprodutiva, aumentando o risco de acamamento e comprometendo a proteção das plantações como resultado da impossibilidade de aplicação de fungicidas desde o início do mês. Na de Caxias do Sul, nos Campos de Cima da Serra, as lavouras estão atualmente na fase de elongação do colmo e no início do emborrachamento, de acordo com levantamento da Emater/Ascar-RS.

Nos municípios de menor altitude, predominam as fases de emissão da espiga e início da floração. De maneira geral, os cultivos apresentam bom desenvolvimento e sanidade, embora as condições climáticas, caracterizadas por elevada umidade do ambiente e altas temperaturas, sejam favoráveis ao desenvolvimento de doenças. Em Erechim, a cultura encontra-se atualmente em fase de floração e formação de grãos, mantendo-se em bom estado até o momento. O início da colheita deve ocorrer aproximadamente na metade do mês de outubro.

Tendência do Clima

Nesta segunda-feira (25/09), entre as regiões de Caxias do Sul, serra gaúcha, litoral norte, Santa Maria e Região Metropolitana de Porto Alegre, o dia será chuvoso e a previsão é de acumulados elevados e de chuva forte ao longo de todo o dia nessas áreas, além de ventanias moderadas. Na Campanha, sudoeste e extremo sul, a chuva ocorre entre a tarde e noite, intercalando momentos de melhorias, já no noroeste, pancadas de chuva e trovoadas de moderada a forte intensidade. As temperaturas não se elevam muito durante o dia em grande parte do Rio Grande do Sul por conta da atuação de um ar mais frio.

Na terça-feira (26/09), na região norte, noroeste e litoral norte gaúcho, a chuva é forte e volumosa, mas intercala momentos de melhoria e períodos de sol, ocorrendo acompanhada por trovoadas e fortes rajadas de ventos. Nas demais regiões, o dia será chuvoso, com elevados acumulados e chuva forte. 

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Chuva prejudica produção de hortaliças em Santa Rosa

Na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, os produtores de Alegrete relataram a ocorrência de danos decorrentes das chuvas torrenciais, ventos fortes e da queda de granizo nas áreas de cultivo a céu aberto de alface, rúcula, couve e espinafre. Em São Borja, os produtores de alface e rúcula que não possuem cobertura plástica para proteger os cultivos sofreram prejuízos em razão dos grandes volumes de chuva, segundo levantamento da Emater/Ascar-RS.

Em Santa Rosa, a chuva das últimas semanas vem prejudicando a produção de hortaliças cultivadas a céu aberto, causando erosão nos canteiros e danificando culturas, como alface, rúcula e chicória. A campo, os excessos de chuvas também prejudicam a germinação e o desenvolvimento das culturas, além de promover erosão nas áreas mais íngremes. Culturas como tomate a campo estão apresentando muitas doenças em virtude do excesso de umidade.

Em Pelotas, novamente o clima foi bastante desfavorável para o desenvolvimento das hortaliças devido à continuidade das chuvas e à ocorrência de muitos dias nublados. Em função de os solos estarem bastante encharcados, o preparo dos canteiros seguiu paralisado. Além disso, não foi possível realizar os manejos necessários, pois as áreas de produção estavam intransitáveis. Haverá atraso na produção e redução na oferta das principais hortaliças nos mercados em geral, o que pode resultar em elevação de preços, especialmente para folhosas, que são as hortaliças mais afetadas pelas condições climáticas.

O prejuízo também é observado em Santa Maria. Além das enchentes que alagaram alguns cultivos, houve um longo período de baixa luminosidade. Em Cachoeira do Sul, são estimadas perdas de 40% no cultivo de folhosas a campo e de 30% em cultivos protegidos.

Tendência do Clima para o Rio Grande do Sul nos próximos dias

Neste sábado (23/09), o tempo continua instável no Rio Grande do Sul. Há previsão de chuva moderada a forte e muita nebulosidade ao longo de todo o dia na faixa sul do estado. No centro e nordeste do estado, a condição será de muita nebulosidade e há previsão de pancadas de chuva de moderada a forte intensidade. No extremo norte gaúcho, o tempo volta a ficar firme, sem chuva.

No domingo (24/09), a chuva continua no Rio Grande do Sul. Há previsão de muita nebulosidade e condição de chuvisco/garoa no sul do estado. Na faixa central, incluindo a capital Porto Alegre, a chuva é de moderada a forte intensidade. Destaque para a temperatura, que cai ao longo do dia em boa parte do Rio Grande do Sul. Por fim, para a faixa norte, a condição será de sol entre algumas nuvens, sem chuva.

Na segunda-feira (25/09), há previsão de chuva sobre o Rio Grande do Sul. No sul e no centro do estado, muita nebulosidade e chuva de fraca a moderada ao longo do dia. Destaque para a região nordeste, incluindo a capital Porto Alegre, onde o tempo permanece chuvoso ao longo de todo o dia. No norte gaúcho, o sol aparece, mas há previsão de pancadas isoladas de fraca a moderada, acompanhadas por raios.

Leia também: Primavera será marcada por chuva acima da média e novos eventos de ciclone no Sul

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Produtores de milho do RS refazem adubação e monitoram cigarrinha

Após as volumosas precipitações, há demanda de reaplicação de adubação nitrogenada em cobertura devido às perdas ocasionadas pela lixiviação e ao aspecto visual das plantas, cuja coloração está verde pálido por causa da redução de clorofila nos tecidos vegetais. Os produtores prosseguiram o monitoramento de cigarrinha. A semeadura da cultura, alcançou 50% da área projetada no estado.

Porém, em Manoel Viana e Maçambará, os produtores não puderam concluir o plantio pela terceira semana consecutiva em decorrência dos altos volumes pluviométricos, que impedem a entrada do maquinário nas lavouras. As aplicações de herbicidas e fertilizantes nitrogenados e potássicos em cobertura também estão prejudicadas. Mesmo em locais de melhor drenagem do solo para a entrada dos distribuidores de adubo, os produtores estão cautelosos devido ao alto risco de perda dos fertilizantes por lixiviação provocada pelas fortes chuvas.

Foto: Getty Images

Em Manoel Viana, fortes ventos ocasionaram danos às folhas da cultura, e as chuvas volumosas, combinadas com solo já saturado de umidade, causaram erosão nas áreas com maior declividade. Em São Borja, o granizo acarretou danos pontuais em algumas lavouras. Na de Caxias do Sul, a semeadura avançou principalmente nos municípios de menor altitude da Região da Serra e Hortênsias. As primeiras áreas semeadas apresentam boa germinação, com exceção das áreas de baixada, onde ocorreu o encharcamento do solo por ocasião dos altos volumes de chuva no início de setembro. Nos Campos de Cima da Serra, onde se localizam os municípios de área mais expressiva em relação a milho, a semeadura foi iniciada em ritmo lento e deverá se intensificar nos próximos dias, já que historicamente o plantio se concentra no mês de outubro.

Tendência do Clima para o Rio Grande do Sul nos próximos dias

Neste sábado (23/09), o tempo continua instável no Rio Grande do Sul. Há previsão de chuva moderada a forte e muita nebulosidade ao longo de todo o dia na faixa sul do estado. No centro e nordeste do estado, a condição será de muita nebulosidade e há previsão de pancadas de chuva de moderada a forte intensidade. No extremo norte gaúcho, o tempo volta a ficar firme, sem chuva.

No domingo (24/09), a chuva continua no Rio Grande do Sul. Há previsão de muita nebulosidade e condição de chuvisco/garoa no sul do estado. Na faixa central, incluindo a capital Porto Alegre, a chuva é de moderada a forte intensidade. Destaque para a temperatura, que cai ao longo do dia em boa parte do Rio Grande do Sul. Por fim, para a faixa norte, a condição será de sol entre algumas nuvens, sem chuva.

Na segunda-feira (25/09), há previsão de chuva sobre o Rio Grande do Sul. No sul e no centro do estado, muita nebulosidade e chuva de fraca a moderada ao longo do dia. Destaque para a região nordeste, incluindo a capital Porto Alegre, onde o tempo permanece chuvoso ao longo de todo o dia. No norte gaúcho, o sol aparece, mas há previsão de pancadas isoladas de fraca a moderada, acompanhadas por raios.

Leia também: Primavera será marcada por chuva acima da média e novos eventos de ciclone no Sul

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Faturamento bruto do total das lavouras brasileiras deve atingir R$ 804 bilhões em 2023

A receita bruta para as lavouras brasileiras, composta pelas 17 principais culturas produzidas no país, está estimada em R$ 804,3 bilhões, número que representa um aumento de 4,2% em relação ao ano passado, quando atingiu R$ 771,5 bilhões e um crescimento de aproximadamente 45% em relação aos R$ 556,2 bilhões gerados em 2019, de acordo com dados da Secretaria de Política Agrícola – SPA, do Ministério da Agricultura e Pecuária – Mapa.

Neste ano de 2023, a soja lidera o ranking nacional das lavouras com valor bruto de produção estimado em R$ 329,7 bilhões, na segunda posição o milho deve gerar R$ 142,3 bilhões, seguido pela cana-de-açúcar com R$ 106,2 bilhões.

Os cafés do Brasil ocupam a quarta posição com faturamento previsto de R$ 48 bilhões, fechando as cinco culturas com maior valor bruto de produção em 2023 está o algodão com R$ 30,7 bilhões. Amendoim, arroz, banana, batata inglesa, cacau, feijão, laranja, mamona, mandioca, tomate, trigo e uva completam os R$ 804 bilhões previstos para 2023.

Analisando apenas o valor bruto de produção da cafeicultura nacional, neste ano de 2023, cuja previsão é de R$ 48 bilhões, vale destacar que o café da espécie arábica deve gerar R$ 37 bilhões de receita, número que representa uma redução de 7,8% em relação a 2022 quando obteve R$ 40,2 bilhões de faturamento, conforme análises da performance do Valor Bruto da Produção – VBP dos Cafés do Brasil, do ano-cafeeiro 2023.

Com relação ao café da espécie conilon, a redução será de 13,4%, na mesma base comparativa, pois tem o valor bruto de produção previsto de R$ 10,97 bilhões ante os R$ 12,66 bilhões gerados no ano passado.

Tendência do Clima

O fim de semana começa sem chuva no Sudeste. A previsão é de muito sol, temperaturas elevadas e ar seco, com um nível de umidade que ficará abaixo de 20% nas horas mais quentes do dia no interior de São Paulo, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e no oeste do Espírito Santo.

A chuva continua no Rio Grande do Sul. O sistema de alta pressão avança, e a circulação associada ao sistema espalha instabilidades em boa parte do estado. Há previsão de muita nebulosidade na faixa central e sul. Na faixa sul, a condição será de chuvisco/garoa. Na faixa central, incluindo a capital Porto Alegre, a chuva é de moderada a forte intensidade. Destaque para a temperatura, que cai ao longo do dia em boa parte do Rio Grande do Sul. Por fim, para a faixa norte, a condição será de sol entre algumas nuvens, sem chuva.

Leia também: Primavera 2023: Impactos nas Chuvas e Produtividade Agrícola

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10 razões para plantar amendoim direto na palha

A plantação de amendoim no Brasil vem se expandindo novamente, conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento. A previsão de área para a safra 2022/23 é 212,1 mil hectares. O Brasil não semeava esta quantidade de área desde a década de 80, quando o plantio de amendoim no país foi reduzido. Isso aconteceu principalmente devido a fatores tecnológicos e de mercado.

No episódio de hoje vamos conhecer 10 benefícios para plantar direto na palha. Acompanhe

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Veja também: Primavera será marcada por chuva acima da média e novos eventos de ciclone no Sul

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Fundação Cargill celebra 50 anos com foco na prosperidade das comunidades

A cidade de São Paulo foi palco de uma celebração muito importante no último dia 19/09. Com o tema: Apoiar histórias e cultivando vínculos – Juntos, transformamos o futuro, a Fundação Cargill celebrou 50 anos no Brasil, reconhecendo o trabalho de transformação socioambiental com a missão de promover a prosperidade das comunidades fortalecendo sistemas alimentares seguros, sustentáveis e acessíveis.

Foto: Luiza Cardoso

Trabalhando de forma ampla no Brasil em 17 estados e no Distrito Federal, no último ano a instituição apoiou mais de 100 comitês de voluntariado, com 1.438 voluntários e 43 projetos ativos, por meio de chamadas públicas, que beneficiaram mais de 80 mil pessoas. 

Na Região Sudeste, a Fundação está presente nos quatro estados com 20 comitês de voluntariado, em 18 cidades. São 10 projetos ativos e reune 660 voluntários. No último ano foi alcançada a marca de 17.954 pessoas beneficiadas.

Na Região Sul, são 12 comitês de voluntariado, presente em 11 cidades do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Ao todo reúne 233 voluntários que promovem a transformação das comunidades em 4 projetos ativos.

“Nosso trabalho é marcado por apoiar projetos que valorizem iniciativas de inclusão, equidade e inovação. É um grande orgulho ver todas as conquistas acumuladas nesses 50 anos colaborando com ações de grande relevância em todas as regiões brasileiras e que estão diretamente conectadas aos nossos valores. Tudo isso é fruto de muito esforço, dedicação e, principalmente, da crença de que é possível transformar e gerar impacto socioambiental positivo”, avalia Flávia Tayama, diretora presidente da Fundação Cargill no Brasil. 

Foto: Luiza Cardoso

Durante a celebração, a Fundação reconheceu o trabalho 22 pessoas entre lideranças, governanças e voluntariados desta missão. O Prêmio Alimentação em Foco apoiado por parceiros da Fundação recebeu reconhecimento por seu papel relevante no trabalho socioambiental. Projetos como o Comer e brincar na Escola, EcoLiga – Compostar para o futuro, Periferia Articulada, Prato Cheio para Todos e Raízes na Cozinha – Diversidade em Pauta, também foram reconhecidos. Parabéns!

Foto: Fundação Cargill
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El Niño pode impactar produtividade média do feijão brasileiro

Para a próxima safra de feijão, espera-se uma leve recuperação na área plantada, em virtude do cenário de preços mais moderados da soja. Apesar disso, este aumento da área plantada não será revertido em aumento produtivo, pois projeta-se queda mais robusta na produtividade média, sobretudo em razão da probabilidade de ocorrência de El Niño, tendo como consequência uma queda na produção total.

Apesar da tendência de redução da produtividade da cultura na 2ª e 3ª safra, o aumento de área, sobretudo em detrimento de soja, sustenta a produção nacional próxima de 3 milhões de toneladas, evitando quedas mais robustas.  A produção segue bem ajustada à demanda e deverá continuar proporcionando boa rentabilidade ao produtor, de acordo com relatório de perspectivas da Companhia Nacional de Abastecimento..

Cenário para o plantio do feijão é positivo

De um modo geral o cenário está positivo em relação a intenção de plantio para o ciclo 2023/2024. A 1ª safra deverá contar com uma área plantada pouco superior à da safra anterior. Esse comportamento pode ser explicado, em parte, pela expectativa de melhor rentabilidade frente às culturas concorrentes: soja e milho, ao retorno mais rápido do investimento devido ao ciclo mais curto da cultura e aos preços atrativos no primeiro quadrimestre do ano, face ao baixo volume ofertado.

Foto: Getty Images

Estados produtores de feijão

Os estados de São Paulo, Paraná e Minas Gerais assinalam para incrementos na área a ser plantada. Minas Gerais, segundo maior produtor, aponta para, na pior das hipóteses, manutenção da área plantada. A infestação da mosca branca, em determinadas regiões mineiras, acaba inibindo um maior crescimento na área plantada. Nos demais estados da Região Centro-Sul do país, não deverão ocorrer oscilações significativas no plantio em relação à superfície ocupada anteriormente.

Nas Regiões Norte e Nordeste do Brasil, predominam agricultores familiares que cultivam normalmente a área histórica em sistema de consórcio, não se prendendo muito ao comportamento do mercado.

A previsão é que o fenômeno El Niño ainda mantenha sua influência até o Outono de 2024, segundo os meteorologistas da Climatempo. Caso se confirme a presença desse fenômeno, possivelmente ocorrerá uma redução das precipitações pluviométricas na Região Nordeste, e riscos de excesso de chuvas no Sul do país, durante os períodos de colheitas.

Tendência do Clima

A semana segue com uma forte massa de ar seco e quente sobre interior do Brasil e a previsão é de tempo aberto, com predomínio do sol e temperaturas cada vez mais elevadas sobre o Sudeste, Centro-Oeste, grande parte do Paraná, interior Nordestino e grande parte da região Norte. No interior do Centro-Oeste, áreas mais ao sul da região Norte, norte e oeste do Paraná, oeste de São Paulo e de Minas Gerais, são esperadas máximas próximas ou até superiores aos 40°C, até o próximo final de semana (23 e 24/09).

A chuvas devem acontecer de forma bastante isolada e com fraca intensidade na faixa leste do Nordeste, na forma de pancadas com moderada intensidade sobre o meio oeste da região Norte e novamente os maiores acumulados de precipitação nesta semana são esperados sobre o extremo Sul do Brasil, devido ao avanço de uma frente fria.

As chuvas devem avançar para o interior do Brasil somente nos últimos dias do mês de setembro e primeiros dias de outubro. Na virada do mês, uma frente fria deve avançar pela costa do Brasil organizando instabilidades sobre interior das regiões Sudeste e Centro-Oeste, mas ainda assim, em forma de pancadas irregulares.

Leia também: Primavera será marcada por chuva acima da média e novos eventos de ciclone no Sul