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Ritmo das importações de trigo deve continuar estável no Brasil

Diante de desafios como a alta nos preços do trigo e as potenciais quebras de safra causadas pelas mudanças climáticas, 2024 já se apresenta como um ano difícil para o mercado global de trigo. Para analisar as barreiras e as oportunidades desse cenário, a Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo) organizou um webinar sobre o tema no último dia 27 de agosto.

O objetivo do encontro online foi discutir as informações de mercado para as tomadas de decisões estratégicas nos principais elos da cadeia produtiva deste cereal. “O cenário do mercado de trigo no Brasil e no Mundo é destaque no momento porque estamos em um período que ocorrem às colheitas no Hemisfério Norte, com uma concentração de 85% da produção mundial, e nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil”, ressaltou o executivo Maurício Ghiraldelli.

O mercado verde e amarelo

Elcio Bento, analista de mercado destacou três fatores para a precificação do trigo. A produção nacional que inclui escassez (paridade de importação) e excesso (paridade de exportação), preços internacionais e câmbio.

“Os preços internacionais e o câmbio são responsáveis por determinar em quais patamares estarão as paridades de importação e exportação nacionais. Se há escassez, é necessário importar e se há excesso, exportar”, explicou.

Para 2024/25, o profissional estima que o país deverá manter o ritmo de importações e, consequentemente, segurar as exportações. “No ano passado exportamos mais, mesmo com uma safra semelhante, mas era um trigo não utilizado no mercado interno. Se o grão deste ano tiver qualidade, teremos que segurá-lo no Brasil”, afirmou.

Em comparação aos preços internacionais, na região do Paraná, com recorte para o interior do estado, há uma inferioridade de 2% em relação a Kansas, nos Estados Unidos. “Essa porcentagem nos mostra que estamos na margem de erro e conseguimos identificar uma tentativa – depois de um período de preços mais elevados – de acomodar, precificar e voltar para a ideia de preços de safra nova”, detalhou.

O mercado global

No quadro de oferta e demanda global, o consultor Douglas Araujo, frisou que há um pequeno salto entre os números do ano anterior e do atual. “No entanto, são números ainda abaixo do consumo, o que leva a estoques menores, uma vez que estamos em um período que findamos 77% da colheita 2024/25”, ressaltou.

Ainda de acordo com Douglas, os países mais desenvolvidos, como Estados Unidos, Suíça e Reino Unido, estão caminhando para um ciclo de redução de juros e as economias em desenvolvimento, como Brasil, Índia e China, viverão algo intermediário.

“Essa mudança, ao observamos a Bolsa de Valores, faz com que os fundos já estejam vendidos e, consequentemente, se mostra uma força muito relevante na formação dos preços no mercado físico, já que, ao somarmos todas as Bolsas de Valores do mundo, elas contabilizam um volume astronômico. O peso da economia, dos juros e da inflação refletem nas decisões de agentes globais”, comentou.

A Argentina, por outro lado, está rapidamente corrigindo a situação inflacionária do ano anterior. “É um caso muito interessante, neste cenário, o país vizinho tem se recuperado a passos muito largos e isso virá a refletir no ambiente econômico e na nova safra, pois os produtores dessa região vão poder corrigir a distorção que existe com o juros real, modificando até mesmo o panorama global”, finalizou.

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Clima foi fator limitante na fase reprodutiva do milho segunda safra

O milho segunda safra está praticamente finalizado. O percentual de colheita atingiu 97,9%, de acordo com o último relatório da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

No âmbito estadual, no Paraná faltam ser colhidas apenas as áreas semeadas tardiamente. Do ponto de vista climático, as chuvas que ocorreram nas últimas semanas na Região Sul do Brasil ajudaram na umidade do solo e com o tempo seco desta semana os produtores irão prosseguir com os tratos culturais para o plantio do milho primeira safra.

Em São Paulo, a colheita está no final e os resultados estão inferiores às estimativas iniciais. Em Minas Gerais, a colheita está sendo concluída. A falta de chuvas durante o período reprodutivo e o ataque de cigarrinha prejudicou o desenvolvimento e os grãos apresentam tamanho e peso menores.

Foto: Getty Images

Ás áreas de cultivo do milho em Mato Grosso do Sul, estão finalizando a colheita, exceto no oeste do estado onde a operação no campo está mais atrasada devido ao plantio mais tardio. Em Goiás, a colheita está quase encerrada, restando apenas lavouras localizadas ao leste do estado.

No Maranhão, a colheita foi finalizada e os rendimentos estão abaixo das estimativas iniciais. No noroeste e nordeste do Pará, as máquinas no campo estão finalizando o trabalho de colheita, mas os rendimentos estão abaixo do esperado devido à redução das precipitações durante o ciclo.

De acordo com o s meteorologistas da Climatempo, nesta semana o tempo seco predomina sobre o interior do Brasil o que irá favorecer a finalização da colheita do milho segunda safra.

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Tempo firme favorece colheita da batata

O tempo mais firme nas principais praças produtoras de batata do Brasil, colaborou para a normalização do ritmo da colheita.

O levantamento de abril relativo ao cultivo de batata da seca da safra 2023/24, realizado pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA), aponta incrementos na área cultivada de 3,5% e de 2,6% da produção em relação à safra passada. Nesse levantamento, a área foi estimada em 9,3 mil hectares, a produção em 290,3 mil toneladas e a produtividade de 31.293 kg/ha, que apresentou redução de 0,9%. As principais regiões produtoras são: São João da Boa Vista (36,0%), Itapeva (19,2%) e Avaré (18,1%), que juntas somam mais de 70,0% da produção.

Para a batata de inverno, a estimativa de área é de 12,4 mil hectares, redução de 7,7% em relação à safra anterior, com produtividade de 35.198 kg/ha, ou seja, 6,7% maior e produção de 438,2 mil toneladas (redução de 1,4%). As principais regiões produtoras são: São João da Boa Vista (60,8%), Itapeva (15,2%) e Mogi-Mirim (4,6%) e concentram mais de 80,0% da produção paulista.

Previsão do tempo para os próximos dias no estado de SP

Pelo menos até o dia 31 de Agosto não há expectativa de chuva nas áreas produtoras de batata do estado de São Paulo. O tempo seco irá favorecer os trabalhos no campo.

Leia também: Variação de temperatura provoca estresse nas lavouras de canola em fase de floração

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Variação de temperatura provoca estresse nas lavouras de canola em fase de floração

A variação intensa de temperatura, observada nas últimas semanas, causou estresse nas áreas de canola do Rio Grande do Sul. As lavouras em floração e enchimento de grãos situadas em áreas mais baixas foram afetadas por geadas, embora ainda não seja possível avaliar o dano com precisão.

Em Frederico Westphalen, as áreas em desenvolvimento vegetativo estão apresentando condições favoráveis para a recuperação do seu crescimento. No entanto, as lavouras em estágios reprodutivos estão sofrendo impactos negativos em relação a seu potencial produtivo, apresentando reduzida emissão de síliquas em função das baixas temperaturas.

Em Ijuí, as lavouras apresentam desenvolvimento dentro das expectativas iniciais. A maior parte está no final do estágio vegetativo. As geadas causaram pequenos danos e um número reduzido de flores. No entanto, não foram observados danos nas síliquas ou nas plantas em desenvolvimento vegetativo.

Em Passo Fundo, a cultura está em fase de desenvolvimento vegetativo e floração. A ocorrência de geada pode ter causado prejuízos, cujos efeitos ainda serão avaliados.

De acordo com a Emater/RS em Santa Rosa, a maior parte das lavouras se encontra em fase de floração com uma evolução desuniforme. Essa condição pode impactar negativamente a qualidade e a colheita devido à maturação no final do desenvolvimento reprodutivo.

No entanto, a maioria das lavouras em floração e em enchimento de grãos tem apresentado boa carga de síliquas, o que provavelmente resultará em satisfatória produtividade final. As lavouras semeadas mais cedo devem apresentar potencial de produtividade inferior à média esperada para a região.

A Emater/RS-Ascar projeta 134.975 hectares de canola cultivados no Estado, e a produtividade inicial está em 1.679 kg/ha.

Previsão do tempo para os próximos dias no RS

Na quarta-feira (28/08), o dia começa com previsão de geada nas áreas de serra. O sol aparece e não chove.

Na quinta-feira (29/08), o tempo volta a ficar instável entre o sul do Rio Grande do Sul e a região da Campanha. A instabilidade aumenta a partir da noite, com previsão de garoa ou chuvisco. No restante do estado, o tempo segue firme, com temperaturas mais elevadas.

Na sexta-feira (30/08), o tempo segue instável na faixa oeste com chuviscos intercalando períodos com garoa. Na região da Campanha e no sul do Rio Grande do Sul, muitas nuvens e chuva ao longo do dia. No restante do estado, o sol predomina, sem previsão de chuva.

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Produtor afetado por incêndios no interior paulista terá acesso a recursos do seguro rural

O Governo de São Paulo, através da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, está disponibilizando um valor recorde de R$ 100 milhões em subvenções ao seguro rural para produtores afetados por incêndios. Esses recursos, oferecidos pelo Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (FEAP), são distribuídos por 15 seguradoras credenciadas, que concedem subvenções de 25% a 30%, conforme a cultura produtiva. Cada produtor rural pode acessar até R$ 25 mil, sendo o crédito disponível para qualquer agricultor prejudicado.

O objetivo da subvenção é minimizar os impactos das perdas de produção causadas pela seca e outras intempéries, além de disponibilizar recursos para cobrir custos emergenciais.

Fire burns stubble on the field destroy summer.

48 Cidades em alerta máximo para incêndio

O Governo de São Paulo dá continuidade no início desta semana aos trabalhos do gabinete de crise e do posto avançado em Ribeirão Preto para coordenar as ações de combate às queimadas que atingem o interior do estado.

No total, 48 municípios estão em alerta máximo para queimadas, segundo dados de monitoramento do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Defesa Civil. São elas: Monte Alegre do Sul, Alumínio, Santo Antônio do Aracanguá, Piracicaba, Pontal, Monte Azul Paulista, Sertãozinho, Torrinha, Santo Antônio da Alegria, Nova Granada, Iacanga, Taquarituba, Coronel Macedo, Ubarana, Pompeia, Boa Esperança do Sul, Pitangueiras, Salmourão, Lucélia, Poloni, Dourado, Sabino, Jaú, Pirapora do Bom Jesus, Itápolis, Itirapina, Bernardino de Campos, São Simão, Presidente Epitácio, Bebedouro, Bananal, São Luís do Paraitinga, Ibitinga, Tabatinga, Brodowski, Luís Antônio, Pedregulho, Tambaú, Urupês, Turiúba, Arealva, Pradópolis, Altinópolis, Paulo de Faria, Águas da Prata, Morro Agudo, Batatais, Barrinha.

O governo federal, por meio das Forças Armadas, enviou sete aeronaves, incluindo um KC-390, para ajudar no combate às queimadas. Também estão em operação outras dez aeronaves da Polícia Militar, além de 614 viaturas do Corpo de Bombeiros e 1.936 caminhões-pipa, entre mais de 3 mil veículos empregados na operação, contando equipamentos do estado e fornecidos por empresas da região.

A Polícia Civil está mobilizada para investigar todas as ocorrências de incêndio criminoso no estado, especialmente as que ocorrem nas regiões afetadas pelas queimadas. Já foram efetuadas três prisões.

Orientações gerais à população:

Ao avistar um foco de incêndio ou fumaça densa, saia imediatamente da área e busque abrigo seguro. Informe o Corpo de Bombeiros (193) e a Defesa Civil (199).

Redobre a atenção ao dirigir.

Evite atravessar áreas com cortinas de fumaça e fogo. Caso seja inevitável, reduza a velocidade, mantenha os faróis baixos acesos e uma distância segura do veículo à frente.

Evite se deslocar pelas rodovias e rotas com interdições. Se for necessário, busque rotas alternativas seguras.

Não solte balões. Balões que usam fogo podem provocar incêndios florestais.

Evite acender fogueiras, especialmente próximo às matas e florestas.

Não utilizar o fogo para fazer limpeza de terrenos ou queimar lixo. Faça descarte adequado de seus resíduos.

Faça queima controlada somente quando permitido e com autorização da Cetesb.

Em propriedades rurais, construa e mantenha aceiros limpos para evitar a propagação do fogo, principalmente próximo às estradas e rodovias e às áreas florestais.

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Seca faz produtividade da cana cair 12% em julho, diz CTC

A produtividade dos canaviais colhidos no mês de julho no Centro-Sul atingiu a média de 86,6 toneladas por hectare, 12,1% inferior à registrada no mesmo mês da safra 2023/2024.

A falta de chuvas preocupa os produtores da maioria das regiões do centro-sul, uma vez que os canaviais que serão colhidos em ciclo médio/tardio deverão sofrer um maior impacto devido ao elevado déficit hídrico acumulado.

No acumulado desta safra (abril a julho), a produtividade se mantém próxima à observada no ciclo anterior, com queda de aproximadamente 5,6% (88,7 t/ha nesta safra, contra 94 t/ha em 2023/24).

Já a qualidade da matéria prima (ATR) colhida no mês de julho foi superior em praticamente todas as regiões, com exceção de Araçatuba e Mato Grosso. No acumulado dos quatro meses de safra o resultado é bastante similar – aumento da qualidade da matéria prima em praticamente todos os estados (129,1 kg/tc em 2023/24 para 129,4 kg/tc nesta safra).

Esta condição é esperada. O clima mais seco propicia o acúmulo de sacarose pela cultura.

Previsão para os próximos dias nas áreas de cana

A massa de ar de origem polar, que atua sobre o centro-sul do Brasil, gera risco para ocorrência de geadas pontuais em áreas produtoras entre o Paraná e o sul de São Paulo na madrugada da terça-feira (27).

Nas demais áreas o tempo seco predomina garantindo condições favoráveis para as atividades de colheita da cana de açúcar. Porém, especialmente no Centro-Oeste, no meio oeste de São Paulo e nas áreas mais a oeste de Minas Gerais, a combinação de tempo seco e altas temperaturas aumentam cada vez mais o risco para a ocorrência de incêndios, que podem comprometer as operações e os maquinários.

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Clima pontua ritmo lento da semeadura do milho verão no RS

A semeadura da primeira safra de milho da temporada 2024/25, conhecida como milho verão, alcançou 4,2% da área estimada para o Centro-Sul do Brasil até a quinta-feira (22). Isso representa uma diminuição em relação aos 7,5% registrados no mesmo período do ano anterior, segundo dados da AgRural. A empresa destacou que as atividades estão majoritariamente concentradas no Rio Grande do Sul, o que é típico para esta época do ano. O ritmo mais lento, em comparação ao ano passado, se deve às geadas que ocorreram em meados de agosto, deixando os produtores mais cautelosos.

De acordo com a AgRural, nos estados de Santa Catarina e Paraná, onde o plantio geralmente começa um pouco depois do Rio Grande do Sul, a semeadura ainda é esporádica e deve ganhar força apenas em setembro. Nos demais estados, que seguem um calendário mais tardio, o início da semeadura está previsto para a segunda quinzena de setembro ou até mesmo outubro, dependendo da região.

A AgRural projeta uma redução de 3,5% na área cultivada com milho verão na safra 2024/25 no Centro-Sul do Brasil. Essa queda é atribuída aos preços desfavoráveis do cereal e ao receio de que o fenômeno La Niña possa causar prejuízos na produtividade.

Previsão do tempo para os próximos dias no RS

Nesta terça-feira (27/08), o tempo segue firme em todo o Rio Grande do Sul. A temperatura segue baixa. Há previsão de geada na região da Campanha, áreas de serra e no norte do estado.

Na quarta-feira (28/08), o sol predomina e as temperaturas começam a se elevar gradativamente com a virada dos ventos para o quadrante norte. Ainda há previsão de geada na faixa serrana do estado.

Na quinta-feira (29/08), há expectativa que o tempo volte a ficar instável á partir da noite entre o sul do Rio Grande do Sul e a região da Campanha. Para o restante das áreas gaúchas, o tempo segue firme, com temperaturas mais elevadas devido aos ventos do norte que sopram no estado.

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ABAG coordenará grupo de trabalho para melhorar conectividade no campo

A Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) conduzirá um grupo de trabalho, com a participação de representantes da área pública e do setor privado, para ampliar a conectividade no campo. O grupo, formado por indústrias de máquinas e implementos agrícolas, cooperativas, produtores rurais, companhias telefônicas, entidades do setor e membros de instituições do governo paulista, integrará o Programa de Conectividade Rural. 

Foto: Getty Images

O objetivo dessa iniciativa é beneficiar cinco mil produtores rurais, comunidades indígenas e quilombolas com o acesso à conectividade, que é essencial para a adoção de novas tecnologias para ganhos de produtividade e eficiência e para a abertura de oportunidades e novos conhecimentos para melhorar a vida dessas pessoas.

O Programa terá uma verba inicial de R$ 600 milhões para serem aplicados na instalação de antenas nos próximos quatro anos. Os locais que receberão a tecnologia serão designados a partir de estudos econômicos e sociais. A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Governo de São Paulo, por meio do Programa Rotas Rurais, fez um mapeamento para entender as áreas que estão sem conectividade, conhecidas como “área de sombra”. Esse estudo apontou que existe cerca de 70% da área rural sem internet.

A expectativa é que a iniciativa receba, ainda, o apoio de prefeituras e concessionárias para que a o processo de expansão da conectividade no campo seja feito de forma célere para que os produtores rurais possam ter mais oportunidades com a digitalização e modernização de processos em suas propriedades.

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Alerta de chuva e muito frio nas áreas produtoras de milho

Neste sábado (24/08) e domingo (25/08), a passagem de uma frente fria sobre as áreas produtoras de milho na Região Sul devem provocar bastante chuva e volumes altos. Essa condição pode paralisar as atividades no campo.

De acordo com os meteorologistas da Climatempo, as chuvas devem chegar em áreas do extremo oeste do estado de São Paulo e ao sul do Mato Grosso do Sul. Nas demais regiões do Sudeste e Centro-Oeste não há indicativo de chuva e as atividades no campo podem continuar de forma regular.

Ar frio polar

Uma massa de ar frio (a última do mês de Agosto), avança sobre as áreas de milho e a temperatura cai na Região Sul. Há condições para ocorrência de geada. Os produtores de milho devem estar atentos. Veja os mapas abaixo:

Leia também: Menos chuva e mais frio para as áreas de cana de açúcar

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Menos chuva e mais frio para as áreas de cana de açúcar

O ar seco e quente sobre áreas produtoras de cana de açúcar do Brasil tem diminuído a água disponível no solo. Nesta sexta-feira (23/08), o tempo segue aberto e as temperaturas bastante elevadas durante as tardes. Mas, uma mudança está sendo esperada com a passagem de frente fria.

Chuva e aumento da umidade

Há previsão para aumento das nuvens e da umidade, e ocorrer alguns episódios de chuva entre as áreas produtoras de cana do sul de Mato Grosso do Sul, Paraná, metade leste de São Paulo e sul de Minas Gerais, mas uma forma muito isolada e fraca.

Vale lembrar que apesar desta chuva, o nível de umidade do solo em algumas localidades deve se manter abaixo da média, já que a reserva hídrica do solo atualmente é considerada muito baixa, especialmente em localidades do Mato Grosso do Sul.

No Rio Grande do Sul, com a passagem da frente fria a umidade alta pode favorecer o surgimento e a disseminação de doenças.

Ar polar, geada e até neve

O maior destaque vai ser o novo declínio da temperatura, devido ao avanço de uma massa de ar de origem polar, que acompanha a passagem desta frente fria. O declínio mais acentuado deve ocorrer nas madrugadas do domingo (25/08), da segunda-feira (26/08) e da terça-feira (27/08).

As temperaturas mínimas devem atingir valores abaixo de 10°C em diversas áreas produtoras de cana, principalmente do Paraná, sul de Mato Grosso do Sul, na metade leste de São Paulo e no sul de Minas, onde as temperaturas podem chegar em torno de 5°C a 6 °C. Áreas pontuais podem registrar geadas, de forma isolada e fraca.

Na maior parte da próxima semana o tempo seco vai predominar sobre o centro-sul do Brasil e as temperaturas gradativamente voltam a se elevar. O frio deve perder força durante as madrugadas na segunda metade da semana e o calor das tardes tende a se intensificar bastante novamente até o final do mês.

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Mato Grosso projeta crescimento exponencial