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Desafios climáticos impactam colheita de bergamota montenegrina

Em Caxias do Sul (RS), boas partes dos pomares de citros, tanto de laranja quanto de bergamota de variedades mais precoces, já estão em floração no ponto de cotonete. Os produtores realizam os primeiros tratamentos fitossanitários, visando à prevenção de doenças, como estrelinha. A colheita de bergamota segue com alta movimentação, principalmente da variedade Montenegrina. Em razão da finalização da safra, estima-se redução de 40% na produtividade, ocasionada pelos diversos fatores climáticos.

Os pomares de laranja apresentam redução considerável de produtividade. De acordo com o levantamento da Emater/Ascar-RS, estimam-se perdas de 50% da safra, ocasionadas pelo excesso de chuvas e pela falta de insolação, que provocou a queda de frutos, rachaduras e dificuldades para a realização adequada dos tratamentos fitossanitários.

A colheita das variedades de ciclo precoce está finalizada restam apenas às variedades mais tardias para serem colhidas. Em função do início da floração, os produtores estão realizando os tratamentos de florada com fungicidas e micronutrientes, especialmente boro.

No município de Soledade, os pomares de citros estão em fase de floração. Alguns produtores estão no campo para realizar o manejo para podridão floral/antracnose. Na região, a colheita da bergamota das variedades Montenegrina e Murcott avança e ocorre também a colheita de laranja para suco. A produção de citros está bem abaixo de uma safra normal. O período chuvoso na floração foi a principal causa da redução da produtividade dos pomares.

Previsão do tempo para o RS nos próximos dias

Na quarta-feira (04/09), o tempo muda em todo o Rio Grande do Sul. Os meteorologistas da Climatempo, alertam para ocorrência de temporais na faixa oeste, Campanha, sul, região metropolitana e Serra entre a tarde e a noite. Nas demais regiões do estado também haverá chuva, mas sem alerta para temporais.

Na quinta-feira (05/09), o tempo volta a ficar firme em todo o estado. Uma nova massa de ar frio derruba as temperaturas. Há previsão de geada na Campanha Gaúcha e nevoeiro na faixa central do Rio Grande do Sul. Na sexta-feira (06/09), o sol predomina ao longo do dia em todo o estado. O destaque fica para o tempo frio, com previsão de geada na Campanha, região central e norte do Rio Grande do Sul.

Leia também: Produtor gaúcho intensifica semeadura do milho safrinha antes da chuva

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Chuva se aproxima e produtor de noz pecã acelera trabalho no campo

As geadas observadas no mês de Agosto no Rio Grande do Sul não afetaram a cultura de pêssego no município produtor de Ijuí, no noroeste do estado. As árvores apresentam boa emissão de folhas e desenvolvimento de frutos. Em Santa Maria, há relatos de cochonilha-branca no tronco dos pessegueiros.

Em São Gabriel, a produção de morango ainda está limitada devido às adversidades climáticas recentes, porém há relatos de boa expectativa de produção para setembro, baseados na excelente carga de flores e frutas em desenvolvimento inicial nas estufas, de acordo com a Emater/Ascar-RS.

Citros

Em Santa Maria, a maioria dos pomares de citros estão em fase de maturação e, em algumas propriedades, em virtude da floração de parte das frutíferas, provocada pelas condições climáticas, já está sendo realizado o tratamento preventivo de doenças fúngicas, visando à próxima safra da cultura.

Foto: Getty Images

Noz pecã

Os pecanicultores estão concluindo as atividades de poda e realizando adubações nos pomares, mas enfrentam algumas dificuldades em função do excesso de chuvas do período. Os trabalhos no campo segue em ritmo acelrrado antes da chuva prevista para as próximas 24 horas.  

Previsão do tempo para o RS nos próximos dias

Nesta terça-feira (03/09), o sol predomina ao longo do dia em todo o Rio Grande do Sul. A umidade na faixa norte ficará abaixo de 30%. Na quarta-feira (04/09), o tempo muda em todo o estado. Os meteorologistas da Climatempo, alertam para ocorrência de temporais na faixa oeste, Campanha, sul, região metropolitana e Serra entre a tarde e a noite. Nas demais regiões do estado também haverá chuva, mas sem alerta para temporais.

Na quinta-feira (05/09), o tempo volta a ficar firme em todo o estado. Uma nova massa de ar frio derruba as temperaturas. Há previsão de geada na Campanha Gaúcha e nevoeiro na faixa central do Rio Grande do Sul. Na sexta-feira (06/09), o sol predomina ao longo do dia em todo o estado. O destaque fica para o tempo frio, com previsão de geada na Campanha, região central e norte do Rio Grande do Sul.

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Produtor gaúcho intensifica semeadura do milho safrinha antes da chuva

No Rio Grande do Sul, os produtores estão no campo realizando a semeadura do milho silagem. Estão previstos 357.311 hectares de área cultivada para silagem, o que indica redução de 1,33%, pequena em comparação aos 362.131 hectares cultivados na safra 2023/2024, de acordo com levantamento da Emater/Ascar-RS.

A produtividade estimada é de 38.440 kg/ha, assinalando aumento de 22,70% em relação à última safra. Esse incremento na produtividade resultará na produção de 13,73 milhões de toneladas, isto é, 24,33% maior do que o total colhido em 2024, quando foram produzidas 11,05 milhões de toneladas.

O aumento de produtividade atuará como contrapartida à diminuição da área cultivada, contribuindo para uma oferta ampliada de alimento conservado destinado a animais, especialmente bovinocultura leiteira.

Em Erechim, os produtores buscam crédito para a aquisição de insumos e para a implantação das lavouras. O preparo de áreas para semeadura foi intensificado, e algumas foram semeadas. Em Frederico Westphalen, a semeadura foi intensificada em razão da previsão de chuvas, ocorridas no período.

Previsão do tempo para o RS nos próximos dias

Nesta terça-feira (03/09), o sol predomina ao longo do dia em todo o Rio Grande do Sul. A umidade na faixa norte ficará abaixo de 30%. Na quarta-feira (04/09), o tempo muda em todo o estado. Os meteorologistas da Climatempo, alertam para ocorrência de temporais na faixa oeste, Campanha, sul, região metropolitana e Serra entre a tarde e a noite. Nas demais regiões do estado também haverá chuva, mas sem alerta para temporais.

Na quinta-feira (05/09), o tempo volta a ficar firme em todo o estado. Uma nova massa de ar frio derruba as temperaturas. Há previsão de geada na Campanha Gaúcha e nevoeiro na faixa central do Rio Grande do Sul. Na sexta-feira (06/09), o sol predomina ao longo do dia em todo o estado. O destaque fica para o tempo frio, com previsão de geada na Campanha, região central e norte do Rio Grande do Sul.

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Tempo seco desacelera o trabalho de semeadura da batata no PR

Os plantios da batata de primeira safra 24/25 começaram no Paraná. Mas o tempo seco está desacelerando os trabalhos em campo. Até agora foram semeados 14% da área, o que corresponde a 2,2 mil hectares dos 15,8 mil estimados.

Foto: Getty Images

De acordo com Paulo Andrade, engenheiro agrônomo do Departamento de Economia Rural (Deral), uma média de 18% seria normal para este período. O plantio deve se estender até novembro, quando começa a colheita.

A expectativa é que o campo responda com 478,2 mil toneladas de batatas, cerca de 22% superior às 392,2 mil toneladas extraídas no mesmo período de 2023.

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Setembro começa quente nas lavouras de cana de açúcar

As rodadas dos modelos de previsão do tempo já mostram que uma nova onda de calor irá ganhar força nesta primeira semana de Setembro. As condições de tempo seco e calorão irão predominar sobre grande parte das áreas produtoras de cana.

Risco de incêndio alto

As frentes frias que conseguiram avançar em Agosto ajudaram de forma pontual na disponibilidade hídrica no leste de São Paulo, região de Presidente Prudente e Assis e também no Paraná e sul de Minas. Porém, com a intensificação do tempo seco a queda da umidade do solo será observada.  

No campo, o risco de incêndios deve se acentuar nos próximos dias, principalmente sobre as áreas que o ar quente e seco irá atuar diminuindo a umidade do ar e aquecendo o solo nos campos. Consequentemente, o cenário irá afetar a disponibilidade hídrica, inclusive em áreas canavieiras de São Paulo. O calor irá chamar a atenção e beirar temperaturas muito elevadas. Não se descarta recordes de temperatura. Vale lembrar que as condições coloca em risco as lavouras e operações de corte e moagem da cana de açúcar.

De acordo com os meteorologistas da Climatempo, há uma tendência de mudança mais significativa no tempo somente para a segunda semana de setembro, com o avanço de uma nova frente fria, que por enquanto deve provocar chuvas mais significativas somente para o Sul do Brasil. Mas ainda assim, deve provocar um ligeiro alivio para o Sudeste e em algumas localidades de Mato Grosso do Sul.

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Projeção indica aumento de 16,91% para a safra verão 24/25 no RS

A produção de grãos de soja, milho, arroz e feijão 1ª safra, está estimada em 35.070.449 toneladas, representando aumento de 16,91% em relação à safra anterior, que totalizou 29.997.676 toneladas (dados preliminares do IBGE), de acordo com o levantamento realizado pela equipe da Emater/RS-Ascar nos 497 municípios do Estado.

Foto: Getty Images

Grãos

Em termos de área cultivada, estima-se que as culturas ocuparão 8.537.107 hectares, incremento de 1,09% sobre os 8.445.006 hectares cultivados na safra 23/24. Os cultivos de soja devem apresentar a maior produção na próxima safra, sendo estimadas 21.652.404 toneladas e área cultivada de 6.811.344 hectares.

Os cultivos de arroz irrigado, que ocupa a segunda maior área de produção no Estado, devem chegar a 948.356 hectares (IRGA) e produção total de 8.040.295 toneladas. Milho, apesar da redução na área de plantio, deverá alcançar produção de 5.326.142 toneladas em 748.511 hectares.

Para feijão 1ª safra, a previsão é de produção de 51.606 toneladas em uma área de 28.896 hectares.

Previsão do tempo para o RS nos próximos dias

O penúltimo dia do mês de Agosto será marcado por tempo instável com chuva no sul do Rio Grande do Sul e na região da  Campanha.

No oeste e região central do estado, área de vale e na região metropolitana, o sol aparece entre muitas nuvens e não chove. Na região das Missões, norte do estado e nas áreas de serra, o sol predomina e a temperatura sobe.

No dia 31 de Agosto, uma nova frente fria avança sobre o estado. A partir da noite, o sistema irá favorecer o aumento das instabilidades e a previsão é de pancadas de chuva em todas as áreas. Na região da Campanha e sul gaúcho, o alerta é para temporais.

Nova onda de calor

Os modelos meteorológicos indicam um novo padrão de ar quente e seco sobre o Brasil a partir da segunda-feira, dia 02. Desta vez o período de atuação deve ser maior e é possível que em algumas áreas o calor ainda persista até meados da segunda quinzena do mês.

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A importância do sol para a fotossíntese e produtividade

Artigo: Décio Luiz Gazzoni, engenheiro-agrônomo, pesquisador da Embrapa Soja, e membro do CCAS, do CESB e da ABCA

O potencial produtivo de uma planta é definido por suas características genéticas. Entretanto, para que esse potencial seja atingido, é necessário que as condições ambientais sejam ideais, o que dificilmente ocorre. Assim, a produtividade verificada no momento da colheita é a resultante do potencial genético e do manejo da cultura, modulado pela adequação das condições ambientais.

Energia

As plantas usam a radiação solar como fonte de energia para a fotossíntese. A taxa fotossintética é altamente dependente da quantidade de luz, sendo maior conforme aumenta a radiação fotossinteticamente ativa (PAR, na sigla em inglês), até determinado limite.  Ela designa a faixa espectral (banda de ondas) da radiação solar entre 400 a 700 nanômetros, que é ativa no processo de fotossíntese. Esta região espectral corresponde mais ou menos à faixa de luz visível ao olho humano. Os fótons em comprimentos de onda mais curtos tendem a ser tão energéticos que podem danificar células e tecidos, mas que são majoritamente filtrados pela camada de ozônio na estratosfera. Os fótons em comprimentos de onda mais longos não transportam energia suficiente para permitir a fotossíntese.

Os carboidratos produzidos durante a fotossíntese são as reservas da planta, sendo armazenados e usados para o crescimento da planta, para seu desenvolvimento e para a formação de sementes ou estruturas de armazenamento (tubérculos, frutos).

Conceitos básicos

Existem dois conceitos importantes relacionando a incidência de energia e a fotossíntese. O primeiro deles demarca o início do processo de fotossíntese, que pode ocorrer em diferentes níveis de energia luminosa, variável em função da espécie vegetal, sendo denominado de ponto de compensação de luz (LCP, na sigla em inglês). Define-se esse ponto como sendo o momento em que a energia é suficiente para a atividade fotossintética produzir mais oxigênio do que o necessário para a respiração da planta (bit.ly/46Dk8Pi). Da mesma forma, a liberação de dióxido de carbono, por meio da respiração pela planta, deve ser menor do que o dióxido de carbono total usado pela planta para a fotossíntese. Ou seja, no ponto de compensação de luz, a fotossíntese líquida é igual a zero.

O segundo conceito trata do ponto de saturação de luz (LSP, na sigla em inglês). Em teoria, quanto maior a incidência luminosa tanto maior a taxa fotossintética da planta (bit.ly/3WXQaSY). Realmente, quando aumenta a incidência de energia, logo após o LCP, a relação entre radiação fotossinteticamente ativa e fotossíntese líquida assume uma forma quase linear. Mas, ela se torna curvilinear a partir de determinado ponto, até que estabiliza, em um determinado patamar, variável entre espécies. Ocorre que, conforme a intensidade da luz aumenta, a taxa fotossintética atinge um ponto máximo, que é o LSP. Quando esse ponto é alcançado, a curva da taxa de fotossíntese torna-se invariável, posto que insensível ao acréscimo de incidência de energia.

Qualidade da luz

Porém, não é apenas a intensidade luminosa que determina a taxa fotossintética, a qual depende, também, da qualidade da luz (comprimento de onda). O sol é a grande fonte emissora de energia para fotossíntese e emite comprimentos de onda entre 280 nm e 2.800 nm (97% da distribuição espectral total). A porção do espectro que nos interessa pode ser dividida em três regiões: ultravioleta (100-380 nm), luz visível (380-780 nm) e infravermelho (700-3.000 nm). A energia mais alta corresponde aos comprimentos de onda menores, assim a faixa do espectro ultravioleta tem maior densidade energética que a região do infravermelho.

A luz visível é dividida em: violeta (380-430 nm), azul (430-500 nm), verde (500-570 nm), amarelo (570-590 nm), laranja (590-630 nm) e vermelho (630-770 nm). As plantas utilizam a radiação compreendida entre 400-700 nm para a fotossíntese, razão pela qual essa faixa é conhecida como Radiação Fotossintética Ativa (PAR). A clorofila, pigmento verde das folhas responsável pela absorção do PAR, apresenta dois picos de absorção: a luz azul e a vermelha. As folhas absorvem pouco verde e o refletem de volta, sendo o motivo pelo qual vemos as folhas na cor verde.

Cor da luz

As “cores da luz” (comprimentos de onda) têm efeitos diferentes nas plantas:

– Luz ultravioleta: Causa danos ao DNA, reduz a taxa de fotossíntese, a floração e a polinização diminuem e o desenvolvimento da semente é afetado. A faixa de ultravioleta A (315-380 nm) pode causar alongamento das plantas.

– Luz Azul: Corresponde ao pico mais intenso de absorção da radiação pelas plantas, portanto o processo fotossintético é mais eficiente quando há luz azul. Ela é responsável pelo crescimento vegetativo e foliar e é importante para mudas e plantas jovens, pois ajuda a reduzir o estiolamento das plantas.

– Luz Vermelho Próxima (630-699 nm): Esse é o outro pico de absorção de luz pelas folhas. O fitocromo (um fotorreceptor) responde positivamente à luz vermelha. É importante na regulação da floração e frutificação. Também ajuda a aumentar o diâmetro do caule e promove a ramificação.

– Luz Vermelho Distante (700-770 nm): Essa luz pode causar alongamento da planta e desencadear a floração em plantas de dia longo.

O alongamento da planta ocorre quando a relação “Vermelho Próximo:Vermelho Distante” é baixa, ou seja, quando as plantas estão mais expostas ao vermelho distante. Na natureza, observamos esse fenômeno quando as plantas são sombreadas por plantas vizinhas; posto que as plantas sombreadas recebem uma proporção maior de luz vermelho distante e tendem a crescer mais altas para alcançar mais luz. Isso pode se tornar um problema com culturas em estufas que são sombreadas por cestas suspensas ou são plantadas muito próximas umas das outras.

Em resumo, é necessário que ocorra uma incidência adequada de energia proveniente do sol, para que ocorra o máximo de fotossíntese. Em dias de forte nebulosidade, a taxa fotossintética diminui. Ela também depende da qualidade de luz, que é influenciada pela nebulosidade e pelo sombreamento das plantas.

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Estimativa indica que produção de soja safra 24/25 será 10% superior

A produção mundial de soja na próxima safra (2024/2025) deve chegar a 428,7 milhões de toneladas, 9% a mais do que na temporada 23/24. Já a produção mundial de milho, depois de crescer para 1,22 bilhão em 23/24, pode cair para 1,219 bilhão em 24/25. 

A produção brasileira de soja safra 24/25 foi projetada em 153 milhões de toneladas, 10% superior à de 23/24, enquanto a produção dos EUA, estimada em 124 milhões de toneladas, é 10% maior do que a atual. A estimativa foi feita pela DATAGRO, com base em dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

No Brasil, a safra de milho é prevista em 122 milhões de toneladas na temporada 24/25, com avanço de 4%. Nos Estados Unidos, a estimativa para 24/25 é de 384,7 milhões de toneladas, praticamente estável em relação a 23/24. 

Foto: Getty Images

Flávio Roberto de França Junior, economista da DATAGRO Grãos, destaca que os  estoques elevados de soja para 23/24 e 24/25 limitam o preço na CBOT que pode recuar e ficar abaixo da média. Há uma tendência da taxa de câmbio seguir em elevação este ano.

“Com área maior e clima regular, a produção de soja nos EUA deve avançar bem este ano. As lavouras nos EUA apresentam boa evolução, caminhando para rendimentos recordes. Apesar da renda apertada, área de soja 25/26 deve crescer no Brasil, mas os estoques de milho podem cair pelo quinto ano consecutivo”, prevê o economista.

Leia também: Tempo seco e alta temperatura: áreas de cana estão em atenção para o risco de incêndio

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Setembro quente: Como fica o clima no início da semeadura da safra 24/25

Setembro é o mês que marca no campo o início da implantação das lavouras de soja safra 24/25. A adversidade mais importante para o produtor é a instabilidade do clima. Cada região tem sua janela de plantio e contar com uma previsão do tempo favorável é o melhor cenário. Porém, restrição hídrica e baixa umidade do solo podem acarretar em diversos fatores que podem comprometer o desenvolvimento de toda uma safra.

De acordo, com o meteorologista Vinicius Lucyrio, convidado do podcast Agrotalk desta semana, o mês de Setembro no Brasil, de uma forma geral, será quente com expectativa de ondas de calor mais frequentes.

“Isso, não quer dizer que não haverá alguns episódios de massa de ar frio entrando pela Região Sul, mas não é algo tão predominante ao longo de todo o mês”, diz Lucyrio. 

Acompanhe no vídeo abaixo todo o prognóstico para as regiões brasileiras:

Onde ouvir o podcast AgroTalk 

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Tempo seco e alta temperatura: áreas de cana estão em atenção para o risco de incêndio

A massa de ar de origem polar, que atua sobre o centro-sul do Brasil e que gerou temperaturas muito baixas entre o Paraná e sul de São Paulo na madrugada da terça-feira (27/08) perde força a partir desta quarta-feira (28/08). A tendência é que a temperatura comece a subir.

Nas demais áreas do pais, o tempo seco predomina garantindo condições favoráveis para as atividades de colheita da cana de açúcar. No Centro-Oeste, no meio oeste de São Paulo e nas áreas mais oeste de Minas Gerais, a combinação de tempo seco e altas temperaturas aumentam cada vez mais o risco para a ocorrência de incêndios, que pode comprometeras as operações e os maquinários.

Foto: arquivo istock

44 milhões de toneladas de cana foram moídas na 1ª quinzena de agosto

Na primeira quinzena de agosto, as usinas do Centro-Sul processaram 43,83 milhões de toneladas, comparado às 47,94 milhões de toneladas na safra 2023/2024, representando uma redução de 8,57%. No acumulado da safra 2024/2025 até 16 de agosto, a moagem totalizou 377,44 milhões de toneladas, em contraste com as 360,06 milhões de toneladas registradas no mesmo período do ciclo anterior.

Ao final da quinzena, 258 unidades no Centro-Sul continuavam em operação, sendo 239 focadas no processamento de cana-de-açúcar, nove dedicadas à produção de etanol a partir do milho e dez usinas flex.

De acordo com o levantamento do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) para o mês de julho a expectativa média é de um rendimento agrícola de 86,6 toneladas por hectare colhido, nas lavouras do Centro-Sul. Esse valor representa uma retração de 12,2% em relação ao índice registrado em mesmo período da safra 2023/2024. No acumulado de abril a julho, o índice apresenta queda de 5,6%, passando de 94,0 toneladas por hectare colhido para 88,7 toneladas por hectare.

Qualidade da matéria prima

Em relação à qualidade da matéria-prima, o nível de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) registrado na primeira quinzena de agosto atingiu 151,09 kg de ATR por tonelada de cana-de-açúcar, contra 149,22 kg por tonelada na safra 2023/2024 – variação positiva de 1,25%. No acumulado da safra, o indicador marca 135,15 kg de ATR por tonelada, índice muito próximo ao do último ciclo na mesma posição.

“A retratação de moagem observada na primeira metade de agosto não tem relação com os incêndios, que impactaram parte das lavouras após o fechamento da quinzena”, esclarece Luciano Rodrigues, diretor de Inteligência Setorial da UNICA. 

Leia também: Clima foi fator limitante na fase reprodutiva do milho segunda safra

Variação de temperatura provoca estresse nas lavouras de canola em fase de floração

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