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Vento forte derruba milho em Rio Verde

O sol raiou e a terça-feira (19/03), foi de apreensão para o produtor Richard Ferrel, de Rio Verde, Goiás. Ao pegar o carro pela manhã para fazer a ronda nos milharais de sua propriedade observou parte do cultivo em fase de V8 todo tombado.

No dia anterior, 18/03, o tempo quente e úmido ajudou a formar nuvens carregadas típicas de verão na região de Rio Verde, no sudoeste goiano. Por volta das 16h, essas tempestades associada aos ventos intensos em superfície ganharam força e foram capazes de provocar o tombamento dos pés de milho que observamos no vídeo acima, feito pelo produtor Richard Ferrel.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), no dia 18/03 por volta das 16h foi registrado uma rajada de 23km/h. Já, nas estações monitoradas pelo SIAG / CEAGRE-CEMPA, nesta data foram registrados dois momentos de rajadas de vento acima de média. Na madrugada do dia 18/03 e no final da tarde do dia 18/03, com registros que foram de 15 km/h a 32 km/h. Contudo, na localidade apresentada nos vídeos, estes registros podem ter sido superiores e somente uma estação no local poderia apresentar um registro superior.

Fenômeno Enchente de São José

Furtado também ponderou sobre um fenômeno conhecido pela população mais antiga de Goiás, chamado de “Enchente de São José”, uma alusão ao santo São José, padroeiro dos trabalhadores. Segundo a tradição popular a chuva forte ou enchente acontece no dia 19 de março e significa fartura. Mas esse conhecimento popular também pode ocorrer em outras localidades do Centro-Oeste, três dias antes ou depois da data. Ainda segundo a superstição dos mais antigos, se não chover nesta época entre final de verão e início de outono é sinal de colheita fraca no ano.

“Durante esse período na troca de estação e olhando para o histórico da região de Rio Verde (GO) é comum chover bastante e de forma intensa acompanhada de vendavais. Às vezes até a noite toda, os córregos enchem bastante e uma época onde se observa pontes e estradas estragadas”, conta o engenheiro agrônomo.

“Rodei os campos no dia 18/03 pela manhã e observei pluviômetros marcando 100 milímetros em algumas áreas. Já observamos este fenômeno não acontecer durante alguns anos, mas tradicionalmente é um período chuvoso que marca a data de São José”, diz Furtado.

Tendência do Clima

O clima irá contribuir com a tradição. De acordo com os meteorologistas da Climatempo, neste dia 19/03, a previsão é de sol e muito calor em Goiás com temperaturas bastante elevadas. O forte aquecimento e a umidade disponível na atmosfera irá contribuir para a formação de muitas nuvens e ocorrência de chuva por vezes de moderada a forte intensidade acompanhada de ventos e raios.

A chuva tende a aumentar até o sábado dia 23/03. Uma frente fria irá avançar pelo centro-sul do Brasil e vai ajudar a formar um corredor de umidade e espalhar muitas nuvens carregadas sobre o Brasil central. Este sistema será o responsável por ajudar a diminuir o calorão e algumas áreas, inclusive de Goiás podem receber mais de 100mm entre o final de semana e o início da próxima semana. Vale destacar que chuva será benéfica para a manutenção da umidade no solo e para o desenvolvimento das lavouras do milho segunda-safra. 

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Semeadura do milho avança no MS

A semeadura do milho para a 2ª safra atingiu aproximadamente 59,4% da área estimada, em Mato Grosso do Sul, de acordo com o último levantamento do projeto SIGA-MS.

A estimativa é que a safra seja 5,82% menor em relação ao ciclo passado (2022/2023), atingindo a área de 2,218 milhões de hectares. A produtividade estimada é de 86,3 sc/ha, a média de sacas por hectare está dentro do potencial produtivo das últimas 5 safras do estado, de acordo com a Aprosoja/MS.

A expectativa de produção é de 11,485 milhões de toneladas, apontando retração de 14,25% quando comparada ao ciclo anterior. A porcentagem de área plantada na 2ª safra 2023/2024, encontra-se superior em 13,4 pontos percentuais em relação à 2ª safra 2022/2023, para a data de 08 de março.

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Foto: Getty Images
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Soja atinge fase entre R4 e R8 no Mato Grosso do Sul

No Mato Grosso do Sul, a estimativa é de que a safra de soja 6,5% maior em relação ao ciclo anterior (2022/2023), atingindo uma área de 4,265 milhões de hectares. A produtividade estimada é de 54 sc/ha, de acordo com o levantamento da Aprosoja/MS.

A média de sacas por hectare está dentro do potencial produtivo observado nas últimas 5 safras do estado. Isso gera uma expectativa de produção de 13,818 milhões de toneladas, informa a Aprosoja/MS.

Desenvolvimento da soja no estado

Toas as regiões de Mato Grosso do Sul, apresentam lavouras entre o estádio R4 (vagem completamente desenvolvida) e R8 (maturação plena). As regiões oeste, norte e sudoeste apresentaram condições majoritariamente boas, variando entre 79% e 83,4%, com condições regulares entre 5,5% e 12,6% e uma pequena porcentagem de condições ruins, de até 9,4%. No entanto, as regiões sul, sudeste, sul-fronteira, centro e nordeste apresentam condições que não atingem o potencial das demais regiões, com condições ruins variando entre 9,3% e 23,12%, condições regulares entre 18,8% e 39,2% e condições boas entre 40,9% e 70,6%.

Área colhida

A porcentagem de área colhida na safra 2023/2024, encontra-se superior em 14,5 pontos percentuais em relação à safra 2022/2023, para a data de 08 de março.

Tendência do Clima para os próximos dias

A onda de calor persiste e as temperaturas seguirão acima do normal para março nestas áreas em laranja e vermelho do mapa que cobre várias áreas do brasil, pelo menos até dia 20.

Até quarta-feira, não há expectativa de chuva no oeste do Mato Grosso do Sul, áreas de fronteira do Mato Grosso com a Bolívia, interior e sul da Bahia, norte de Minas e o Espírito Santo.

Mudança no tempo com a chegada da frente fria

A boa notícia é que esse ar quente vai perder força e quebrar esse ciclo da onda de calor. Uma grande frente fria irá avançar sobre o centro-sul do Brasil e mudar o tempo, ainda nesta semana. Esse sistema ajudar a formar muitas instabilidades e consequentemente, diminuir o calor intenso.

Entre quarta e quinta-feira, os três estados da Região sul ficam em situação de alerta para chuvas e ventos muito fortes. Essa precipitação vem acompanhada de raios, trovoadas, temporais e até queda de granizo que pode provocar paralisações dos trabalhos em campo.

Essa frente fria vai conseguir canalizar a umidade da Amazônia e contribuir para a ocorrência de instabilidades mais intensas entre o Acre, Rondônia, sul do Amazonas, passando por grande parte de Mato Grosso, Mato Grosso do sul, Goiás, Distrito Federal, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo. Nestas áreas, estão previstos pancadas de chuva de moderada intensidade.

Na faixa norte do Brasil a atuação da zona de convergência intertropical (ZCIT) continua gerando instabilidades mais intensas e maiores volumes de precipitação no litoral norte do Nordeste, especialmente entre o Piauí, Maranhão, norte do Tocantins e o Pará. Nesses estados, há risco para transtornos, porque o solo já está bastante encharcado e a chuva prevista pode ultrapassar 100 mm.

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Clima favorece colheita do feijão primeira safra no RS

A área cultivada com feijão primeira safra no Rio Grande do Sul está avaliada em 25.264 hectares. A produtividade estimada é de 1.930 kg/ha, perfazendo produção de 48.542 toneladas. Houve prosseguimento da colheita, que alcançou 65% da área cultivada. Restam lavouras em enchimento de grãos (27%) e em maturação (8%), localizadas a nordeste do Estado, região de semeadura mais tardia em relação às demais que produzem em primeira safra.

Em Caxias do Sul, a colheita de feijão avança nos Campos de Cima da Serra. A produtividade das primeiras áreas colhidas confirma as expectativas positivas, chegando a aproximadamente 2.400 kg/há, com alta qualidade dos grãos colhidos.

Em Pelotas, a colheita está próxima do final. Até o momento, 86% das lavouras foram colhidas; 6% encontram-se maduras; e 8% estão em final de floração e formação dos grãos.

Foto: Getty Images

Feijão 2ª safra

A área cultivada em 2ª safra no Estado está estimada em 19.900 hectares, e a produtividade em 1.568 kg/ha. A produção deverá alcançar 31.201 toneladas, segundo levantamento da Emater/Ascar-RS.

Em Frederico Westphalen, a germinação foi satisfatória e o desenvolvimento vegetativo, excelente. As lavouras encontram-se nas fases de floração e enchimento de grãos, e os produtores realizam o monitoramento e o controle de pragas e doenças. Em Ijuí, 70% dos cultivos estão em desenvolvimento vegetativo, mas evoluem rapidamente para o estádio reprodutivo. Aproximadamente 30% estão em floração com excelente potencial produtivo.

Em Santa Maria, 20% estão em desenvolvimento vegetativo; 30%, em florescimento; 40%, em enchimento de grãos; e 10%, em processo de maturação. As lavouras exibem desenvolvimento satisfatório, porém estão sujeitas à incidência de doenças fúngicas, além da presença de pragas, como mosca-branca.

Em Soledade, os fatores climáticos estão favoráveis para o bom desenvolvimento das lavouras. As lavouras estão bem estabelecidas e com bom crescimento inicial.

Leia também: Produtores gaúchos iniciam colheita de soja em lavouras super precoces

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La Niña é esperado no trimestre: Junho, Julho, Agosto, diz NOAA

O novo relatório da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), divulgado nesta quinta-feira 14/03, aponta para a incidência de La Niña no trimestre Junho, Julho e Agosto. Porém, antes do fenômeno estar ativo haverá um período de neutralidade entre abril e maio.

Características do La Niña

O evento climático é caracterizado pelo resfriamento em grande escala da água superficial do oceano Pacífico Equatorial central e leste, juntamente com mudanças na circulação atmosférica tropical, que altera o padrão de ventos, pressão e precipitação e costuma causar menor ocorrência de chuvas na região Sul do Brasil e tempo mais chuvoso nas áreas mais ao Norte do país. 

Impactos do La Niña para a agricultura brasileira

Com este cenário do retorno do La Niña para o segundo semestre os produtores rurais devem estar atentos as informações meteorológicas. Normalmente em anos de La Niña, o período úmido tende a começar um pouco mais tarde e não se observa maiores volumes de chuva ocorrendo a partir de Setembro.

Em anos de La Niña, o risco de estiagem é maior no Sul do Brasil e os episódios de geada tendem a aumentar, principalmente nas áreas de serra.

Destaque para um inverno mais seco

Neste período atual, as projeções mostram que a segunda metade da estação do Inverno poderá apresentar períodos mais secos com ondas de frio mais fortes, com frio intenso entre julho e agosto, ou até mesmo um frio mais tardio ( início de primavera), no centro-sul do país.

“Isso não significa um inverno rigoroso, eventualmente podemos observar uma ou outra frente fria avançando de forma continental e esse sistema pode vir com mais intensidade, ou seja picos de frio que podem ser extremos lá pela segunda metade do Inverno quando o fenômeno La Niña estiver mais estabelecido”, prevê a meteorologista Nadiara Pereira, da Climatempo.

“Esse frio tardio pode afetar alguns cultivos de inverno, principalmente o trigo. Não antecipar muito o cultivo do cereal para não pegar geada na fase da florada, pode ser uma estratégia eficiente”, comenta a meteorologista.

Atraso na chuva

Outro ponto em destaque para a agricultura é a irregularidade da chuva para o início da próxima safra de verão (final de do ano – safra24/25). Há um risco de atraso das chuvas no Brasil Central.

Nadiara Pereira diz que a La Niña tem essa característica de prolongar o período seco e reduz um pouco o período úmido com o atraso das chuvas. Para a Primavera-Verão 24/25, não se descarta o risco de estiagem para os cultivos de verão no Sul do Brasil, principalmente o milho, cultura mais suscetível que acaba sentindo a falta de chuva, principalmente primeira safra no Rio Grande do Sul.

Os efeitos opostos são esperados para o Norte e Nordeste, região do Matopiba normalmente produz bem com uma regularidade maior das chuvas. Para o Brasil Central, o detalhe desta projeção é o atraso do retorno da chuva. “Isso, pode acarretar o atraso no plantio da soja com uma janela menor para o milho segunda safra na temporada seguinte”, explica Pereira.

Ponto positivo

Redução do risco de ondas de calor muito intensas na próxima temporada. “Não significa que vamos ter um Verão mais ameno, observa a meteorologista.

“É necessário monitorar o clima, mas a intensidade e duração dessas ondas de calor provavelmente irão diminuir se comparada a situação atual. Ondas de calor menos frequentes serão observadas no interior do Brasil”, finaliza Pereira.

Leia também: Produtora do RS contabiliza 160 sacas de milho colhidos por hectare

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Produtora do RS contabiliza 160 sacas de milho colhidos por hectare

Aline Conteratto é produtora de milho no município de Casca no Rio Grande do Sul, próximo a Passo Fundo. A produtora comemora o final da colheita do cereal em sua propriedade de seis hectares.

“Colhemos 160 sacas por hectare. Apesar de no começo ter ocorrido muita chuva, conseguimos uma boa produção”, comenta Conteratto.

Aline está de olho nas projeções do clima e analisando a melhor estratégia para decidir o que irá plantar no segundo semestre.

Foto: Aline Conteratto – colheita de milho em Casca/RS

Em Passo Fundo, a cultura se encontra 90% em fase de colheita, e 10% em maturação. Em Bagé, a colheita atingiu 75% da área cultivada, sobretudo nos municípios da Fronteira Oeste. Na Campanha, o avanço maior da operação ocorre em Dom Pedrito, onde 20% foram colhidos, e uma significativa área está em fase de maturação. As produtividades estão próximas da estimativa inicial com forte incremento do uso da irrigação nos últimos 60 dias, em decorrência do período de estiagem.

Em Caxias do Sul, a colheita está em andamento, em ritmo mais acelerado, iniciando nos Campos de Cima da Serra, onde se concentram mais de 50% da área cultivada na região, especialmente a agricultura empresarial. Em Muitos Capões, um dos principais municípios produtores, o rendimento médio esperado para a safra é de 9.600 kg/ha, superior à média da região, que é de 8.500 kg/ha, de acordo com levantamento feito pela Emater/Ascar-RS.

Em Pelotas, os municípios experimentaram condições predominantemente secas, exceto em Jaguarão, onde ocorreram chuvas esparsas. A umidade do solo, nas lavouras de milho, permanece boa, favorecendo o desenvolvimento das plantas. A falta de chuvas, em algumas áreas, resultou na redução da produtividade; outras apresentam bom desenvolvimento, especialmente na fase de granação e enchimento de grãos. Os produtores continuam os tratos culturais, o controle de pragas e as adubações, utilizando principalmente ureia. No momento, 36% das lavouras estão na fase de enchimento de grãos; 29%, em florescimento; 20%, em desenvolvimento vegetativo; e 8%, em maturação. A colheita atingiu 7%.

Foto: Getty Images

Em Santa Maria, as duas últimas semanas foram marcadas por chuvas, que favoreceram muito as lavouras em fase de florescimento ou enchimento de grão. O desenvolvimento está satisfatório, principalmente em áreas onde os produtores mantiveram o controle adequado do ataque de cigarrinha.

Em Santa Rosa, a colheita de milho safra foi concluída, e a produtividade está severamente afetada, de 30% a 50% devido a problemas climáticos, como chuvas excessivas e ventos fortes. A área colhida representa 88% do total. O restante corresponde a milho cultivado em safrinha, sendo 6% em desenvolvimento vegetativo, 4% em floração e 2% em enchimento inicial de grãos. As lavouras de milho safrinha apresentam bom desenvolvimento, mas enfrentam alto ataque de cigarrinha, requerendo intensa pulverização com inseticidas para o controle. Os agricultores realizaram adubação nitrogenada em cobertura nas lavouras em desenvolvimento vegetativo, além do controle de ervas daninhas.

Tendência do Clima

No sábado (16/03), o sol aparece ao longo do dia na faixa norte, serrana e missões. Há previsão de pancadas de chuva à tarde e à noite devido à circulação associada à baixa pressão no Paraguai. Na faixa central do estado, centro-oeste, vales, campanha a condição será de muita nebulosidade, chuva e poucas aberturas de sol. Na região metropolitana, há risco para temporais. No sul do estado, a passagem de uma segunda frente fria provoca chuva ao longo do dia e o alerta é de temporais nessa região.

No domingo (17/03), há previsão é de muita nebulosidade, chuva e poucas aberturas de sol no sul do estado, Campanha gaúcha, vales, região metropolitana e serrana. Há risco de temporais nestas áreas. No norte do Rio Grande do Sul, região da Missões e oeste gaúcho, o sol aparece, mas há previsão de pancadas de chuva ao longo do dia.

Na segunda-feira (18/03), o sol predomina ao longo do dia, mas há previsão de pancadas de chuva em todo estado, principalmente entre tarde e a noite. No oeste do estado, as pancadas podem ocorrer ainda pela manhã e há alerta para temporais nessas regiões.

Leia também: Produtores gaúchos iniciam colheita de soja em lavouras super precoces

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Produtores gaúchos iniciam colheita de soja em lavouras super precoces

Na região de Soledade, os produtores iniciaram a colheita de cultivares superprecoces, abrangendo aproximadamente 3% da área plantada. Relatos indicam produtividades médias entre 3.600 e 4.200 kg/ha em lavouras bem conduzidas e sem restrição hídrica. No entanto, algumas áreas apresentam rendimentos abaixo da média devido a problemas de manejo de solo e doenças, especialmente aquelas que surgiram antes da estiagem e foram difíceis de controlar durante o período seco. Essa situação também afeta lavouras de outros ciclos de produção.

Na região de Santa Rosa, as chuvas ocorridas, nas últimas três semanas, resultaram em melhoria significativa no aspecto visual das lavouras. A maioria das lavouras no estágio de enchimento de grãos (65%) se beneficiou dessas precipitações recentes. Cerca de 21% das lavouras encontram-se em fase de maturação, e a colheita deverá ser realizada ainda em março.

Em Santa Maria, 16% das lavouras estão em fase de floração, 64% em enchimento de grão, 16% em maturação fisiológica e 4% colhidas. A regularidade das chuvas, garante umidade satisfatória no solo para o término do ciclo na maioria das áreas.

Foto: Getty Images

Tendência do Clima para os próximos dias

Nesta sexta-feira (15/03), o alerta é para temporais no oeste gaúcho, região da campanha, sul e vales. Nas demais áreas gaúchas, o sol aparece ao longo do dia, com previsão de pancadas de chuva à tarde. As temperaturas seguirão elevadas em todo o estado. As rajadas de vento sopram entre 40 e 50 km/h em todo estado.

No sábado (16/03), o sol aparece ao longo do dia na faixa norte, serrana e missões. Há previsão de pancadas de chuva à tarde e à noite devido à circulação associada à baixa pressão no Paraguai. Na faixa central do estado, centro-oeste, vales, campanha a condição será de muita nebulosidade, chuva e poucas aberturas de sol. Na região metropolitana, há risco para temporais. No sul do estado, a passagem de uma segunda frente fria provoca chuva ao longo do dia e o alerta é de temporais nessa região.

No domingo (17/03), há previsão é de muita nebulosidade, chuva e poucas aberturas de sol no sul do estado, Campanha gaúcha, vales, região metropolitana e serrana. Há risco de temporais nestas áreas. No norte do Rio Grande do Sul, região da Missões e oeste gaúcho, o sol aparece, mas há previsão de pancadas de chuva ao longo do dia.

Na segunda-feira (18/03), o sol predomina ao longo do dia, mas há previsão de pancadas de chuva em todo estado, principalmente entre tarde e a noite. No oeste do estado, as pancadas podem ocorrer ainda pela manhã e há alerta para temporais nessas regiões.

Veja também: Alerta de temporais para áreas produtoras do Sul do Brasil

Clima vai determinar o ritmo de retorno das usinas de cana

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Área de cana diminui e produtividade aumenta em SP

A produção paulista de cana alcançou a marca de 431,11 milhões de toneladas, representando um aumento de 2,46% em relação ao ciclo anterior, que registrou 420,74 milhões de toneladas. Enquanto a área cultivada diminuiu em 2,18%, a produtividade apresentou um aumento notável, informa o relatório do Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA), vinculado a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

A média de produção por hectare atingiu 80,47 toneladas, representando um incremento de 4,75% em comparação com o período anterior, que registrou 76,82 toneladas por hectare.

Clima foi positivo na produção de cana

O levantamento realizado em novembro de 2023 revelou que o resultado positivo foi impulsionado por condições climáticas favoráveis e práticas agrícolas adequadas. Segundo o IEA-Apta, tais fatores contribuíram significativamente para o desempenho excepcional da cultura da cana destinada à indústria.

As três regiões que se destacaram na produção foram Barretos, responsável por 7,3% do total colhido, seguida por Orlândia, com 7%, e Ribeirão Preto, com 6,2%. Juntas, essas regiões representaram quase 20% da safra paulista, evidenciando a relevância dessas áreas na produção estadual de cana-de-açúcar.

Veja também: Alerta de temporais para áreas produtoras do Sul do Brasil

Clima vai determinar o ritmo de retorno das usinas de cana

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Foto: arquivo istock
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AgroTalk: Alimentação do rebanho no inverno

A instabilidade climática tem desafiado até os mais experientes produtores nos últimos anos, chuvas irregulares e muitos dias seguidos de altas temperaturas comprometem a produção no campo, e com a criação de gado não tem sido diferente. Mas algumas mudanças de atitude podem ajudar os pecuaristas na árdua tarefa de garantir a oferta de alimentos de forma mais barata no momento mais crítico do ano, a época da seca.

No episódio do podcast AgroTalk desta semana, vamos abordar algumas estratégias para ajudar você produtor/pecuarista a garantir a melhor produção no período do outono/inverno. Veja o vídeo abaixo:

Onde ouvir o podcast AgroTalk 

Perdeu algum episódio? Acompanhe aqui lista de todos os episódios do podcast AgroTalk.

Todos os conteúdos do podcast AgroTalk também estão disponíveis nas plataformas Spotify, Deezer, Podcasts Connect da Apple. Ao acessar as plataformas é só procurar por AgroTalk.

Acesse a lista de matérias e vídeos do podcast AgroTalk. Se preferir veja também na playlist do Youtube 

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Alerta de temporais para áreas produtoras do Sul do Brasil

De acordo com o 6º levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a área plantada de arroz apresenta um crescimento de 4,7%, chegando a 1,55 mil hectares, o que leva a uma expectativa de produção de 10,55 milhões de toneladas.

A semeadura nas principais áreas produtoras no país já foi concluída, apesar das adversidades climáticas. No Rio Grande do Sul, por exemplo, as chuvas excessivas e enchentes ocorridas durante o plantio inviabilizaram a operação em alguns locais.

Foto: Getty Images – Área de arroz no Sul do Brasil

ALERTA PARA TEMPORAIS NO SUL DO BRASIL

Os produtores da Região Sul devem estar atentos. O avanço de uma frente fria vai provocar chuvas mais fortes sobre áreas do sul e oeste do Rio Grande do Sul e no final de semana a chuva tende a se espalhar um pouco mais pelos três estados do Sul do país. Há previsão para temporais e muita ventania. Não se descarta a possibilidade para ocorrência de queda de granizo que pode atingir as áreas agrícolas.

Vale destacar, que os maiores volumes precipitação devem se concentrar no Rio Grande do Sul, enquanto entre Santa Catarina e Paraná a chuvas devem ocorrer com mais intensidade sobre a faixa leste dos dois estados, mas no interior os episódios devem chegar de uma forma mais isolada e com intensidade de fraca a moderada. Observe o mapa de chuva acumulada abaixo;

Veja também: Clima vai determinar o ritmo de retorno das usinas de cana

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