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Temperatura volta a subir nas áreas produtoras de feijão do Paraná

O último boletim semanal agropecuário elaborado Departamento de Economia Rural (Deral), no Paraná mostra que até o dia 21/03, as lavouras de feijão do estado tiveram uma piora devido ao calor excessivo. Atualmente 93% da área apresenta condições boas, ante 98% na semana anterior. As lavouras medianas 6% do total e as ruins 1%, ante 2% e nenhuma antes, respectivamente.

Apesar desta piora, o quadro ainda é positivo para que haja uma boa safra. A expectativa de uma boa produção tem pressionado as cotações, ainda que de maneira precoce, tendo em vista que apenas 1% das lavouras está em maturação e que a colheita só ganhará volume em abril.

Foto: Getty Images

Para que estes preços menores se efetivem ao produtor, e cheguem ao consumidor futuramente, as condições climáticas precisam se manter favoráveis no Paraná, que detém a maior área dedicada à cultura de feijão no outono.

Tendência do Tempo para os próximos dias

Nesta terça-feira (26/03), o tempo segue firme com sol na maioria das regiões do estado do Paraná. Há uma possibilidade de um pouco de chuva nas cidades paranaenses que fazem divisa com São Paulo, no litoral e na capital. Não há risco de temporais. 

Na quarta-feira  (27/03), a tendência é de chuva fraca ainda no leste e norte do Paraná. Nas demais regiões do estado, tempo firme e calor à tarde. As temperaturas voltam a subir até o final da semana, inclusive em Curitiba.

O mapa abaixo mostra a tendência de chuva para o Brasil durante o Outono.

Veja também: Clima preocupa produtor de milho no Paraná

Outono mais seco deve beneficiar o corte e moagem da cana

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Clima preocupa produtor de milho no Paraná

No Paraná, a situação climática em março não está sendo favorável para a segunda safra de milho 2023/24. O calor intenso, chuvas irregulares em boa parte do Estado e os relatos de ataque de pragas nas lavouras são fatores indicativos que a produção poderá ser menor que o esperado para esta safra.

No campo 92% da área plantada encontra-se em condição boa e 8% em condição mediana, segundo o último boletim semanal agropecuário elaborado Departamento de Economia Rural (Deral).

Tendência do Tempo para os próximos dias

Nesta terça-feira (26/03), o tempo segue firme com sol na maioria das regiões do estado do Paraná. Há uma possibilidade de um pouco de chuva nas cidades paranaenses que fazem divisa com São Paulo, no litoral e na capital. Não há risco de temporais. 

Na quarta-feira  (27/03), a tendência é de chuva fraca ainda no leste e norte do Paraná. Nas demais regiões do estado, tempo firme e calor à tarde. As temperaturas voltam a subir até o final da semana, inclusive em Curitiba.

A redução acentuada das chuvas no outono pode prejudicar o desenvolvimento final das lavouras. Veja abaixo os mapas:

Outono mais seco deve beneficiar o corte e moagem da cana

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Produção total de café mundial foi estimada em 178 milhões de sacas 

A produção de café em nível mundial, que foi estimada para o ano-cafeeiro 2023-2024, deverá atingir um volume físico total equivalente a 178 milhões de sacas de 60kg. Desse volume, 102,2 milhões de sacas, que equivalem a 57,4% do total, estão previstas para os cafés da espécie Coffea arabica (arábica); e, em complemento, tal estimativa prevê para os cafés da espécie Coffea canephora (robusta+conilon) uma safra correspondente a 75,8 milhões de sacas, as quais representarão, se confirmada, 42,6% da produção global a ser colhida, aponta levantamento do Observatório do Café, Embrapa Café e Consórcio Pesquisa Café.

Foto: arquivo istock

Caso este desempenho da safra global seja confirmado, a oferta de café crescerá em torno de 5,8% em relação ao ano-cafeeiro anterior. E, ainda, neste mesmo contexto da cafeicultura mundial, vale registrar que o consumo esperado foi estimado em um volume total equivalente a 177 milhões de sacas de 60kg. Caso esse consumo também se confirme, tal performance representará um superávit global de aproximadamente 1 milhão de sacas no ano-cafeeiro em foco, a despeito de o consumo representar um ligeiro acréscimo de 2,2% em relação ao mesmo período anterior.

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Fruticultores driblam o clima adverso e miram no aumento das exportações de goiaba

Juliano Bicudo é produtor rural no Paraná desde 2016. Entrou na atividade sem nenhuma experiência no campo, mas com o apoio Cooperativa Agroindustrial de Carlópolis iniciou o plantio da goiaba e, em 2018, colheu as primeiras frutas. Investiu nas certificações e no processo de ampliação da produção, que hoje contempla uma área de aproximadamente três hectares, onde estão 1,6 mil pés da fruta. Em pouco tempo, comemora os resultados.

Ele conta que produz, em média, 1,2 toneladas de goiaba por ano, mas pretende expandir o negócio a partir do plantio de mais 2 mil novos pés da fruta em 2024. Segundo o fruticultor, existe um mercado promissor para quem se prepara e investe em produtos de qualidade. Pelas suas contas, desde que conquistou as certificações, conseguiu agregar, no mínimo, 50% mais de valor ao preço da fruta.

“A exportação é um excelente negócio. O preço da goiaba fica estável o ano todo, em torno de R$ 5,00 o quilo. Meu objetivo é direcionar 20% da minha produção para o mercado externo”, projeta Bicudo.

Na avaliação do produtor, as vendas só não são maiores porque ainda falta capital humano na cooperativa para atuar no processo de separação da fruta, que exige tempo e cuidado.

Goiaba tem preço valorizado no mercado externo e os selos IG e Global G.A.P têm contribuído para agregar mais renda aos produtores de Carlópolis

A comercialização de goiaba, com Indicação Geográfica (IG) e selo Global G.A.P, em Carlópolis, norte pioneiro do Paraná, deu um salto nos últimos três anos. Desde que abriu as portas para o mercado externo, a Cooperativa Agroindustrial de Carlópolis (Coac) viu o volume de exportações da fruta crescer 580%. De 2020 a 2023, saiu de 16.730 kg para 113.703 kg. E o aumento nas vendas internacionais só não foi maior porque a capacidade de produção foi afetada por efeitos climáticos.

A produtora de goiaba certificada, Inês Yumiko Sato Sasaki, diz que o ano começou com alta procura pela fruta. Além de exportar para clientes na Inglaterra, Portugal e Canadá, a cooperativa ampliou o número de parceiros no mercado interno e está presente, além do Paraná, nos estados de São Paulo, Minas Gerais e no Amazonas. Ela explica que o preço da fruta no mercado nacional oscila bastante, porque existe muita oferta, especialmente no primeiro trimestre do ano, que é época de goiaba.

Como os produtores de Carlópolis trabalham com a poda escalonada, conseguem ter goiaba para venda o ano todo. As certificações conquistadas graças ao manejo especial da fruta agregam valor ao preço final e atraem a atenção de clientes no exterior. Hoje, a Cooperativa possui 40 associados, que colhem a goiaba, enviam para a sede da cooperativa, que faz a seleção por peso e manda para o mercado nacional ou internacional.

“Conseguimos acertar a poda no ano passado, depois da geada, em 2021, e chuva de pedra, em 2022. Se continuar nesse ritmo, sem nenhum desastre natural, devemos ter goiaba o ano todo”, afirma Inês.

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Microexplosão derruba galpão e mata 14 mil frangos em SC

A cidade de Abelardo Luz, em Santa Catarina registrou um evento de tempo severo no último dia 19/03. Trata-se de uma microexplosão, confirmada pela Defesa Civil estadual.

De acordo com nota do órgão, o evento ocorreu na última terça-feira (19/03), por volta das 13h42, quando intensas áreas de instabilidade se formaram em Santa Catarina, associadas ao fluxo de calor e umidade provenientes da região Amazônica e a influência de um sistema de baixa pressão atmosférica, atingindo principalmente áreas do Grande Oeste.

Com base na sequência de imagens (satélite e produtos do radar meteorológico do Oeste), é possível observar o desenvolvimento de tempestades de forma alinhada sobre a região do município de Abelardo Luz e também a ocorrência de uma microexplosão.

Legenda: Imagens do satélite GOES-16, canal infravermelho realçado às 13h40 (hora local) e dos produtos CAPPI, VIL, VIL, e SWI, do radar de Chapecó respectivamente, que indicam a ocorrência de uma microexplosão no município de Abelardo Luz, na região Oeste de SC, por volta das 13h42min (hora local) da tarde de hoje (19/03/2024). Fonte: SDC/SC.

Estragos e danos: Aviário foi ao chão e matou aves

A microexplosão causou estragos e danos na área agrícola da cidade. A estrutura do teto de um aviário veio ao chão. O local que abrigava 28,3 mil frangos, registrou a morte de 14 mil aves. No vídeo da Defesa Civil abaixo é possível notar o momento do desabamento.

Vídeo da Defesa Civil de SC

O prejuízo da propriedade rural está estimado em R$ 2 milhões de reais. Nas proximidades, árvores robustas e de grande porte foram arrancadas da raiz com a força do vento. Algumas caíram na entrada da propriedade impedindo a passagem. Não há relatos de pessoas feridas.

Entenda o que é uma microexplosão

Uma Microexplosão está associado à fortes correntes de ar da nuvem para superfície (ou seja, correntes descendentes de ar), que se espalham horizontalmente, chegando a percorrer cerca 6 quilômetros de distância, com duração entre 2 á 5 minutos, e apesar de rápido pode produzir ventos de até 270km/h.

Isso geralmente ocorre quando o ar próximo (ou acima) da nuvem está relativamente mais seco e ao entrar em contato com essa nuvem esse ar ajuda a evaporar as gotículas de água presentes na nuvem, consequentemente reduzindo suas temperaturas e aumentado assim sua densidade. Por fim, o ar naquela região fica relativamente mais denso e frio o que produz uma queda brusca desse ar e sequencialmente devastando a área por onde passa.

Vale salientar que também existe a macroexplosão que dura entre  5 à 20 minutos e chega a ter sua extensão maior do que a da Micro, porém acaba não sendo tão forte quanto está última. No entanto, é importante lembrar que seus ventos chegam a ficar acima dos 210km/h, causando estragos semelhantes a um tornado da escala fujita de número 3.

Quando uma microexplosão atinge uma região, deixa para trás um padrão mais em linha reta de destruição e detritos, enquanto os danos causados pelos ventos de um tornado causam danos em um padrão mais circular.

Tendência do Clima

Neste sábado (23/03), ainda há condições para chuva fraca no leste de Santa Catarina e nas áreas de serra. Porém, não há condições para tempo severo nestas localidades. Nas demais áreas do estado, não chove. 

No domingo, o céu fica nublado com previsão de chuviscos nas áreas de serra. Na maior parte do estado o sol aparece e nao chove com variação de nuvens sobre o sul e faixa leste do estado. Faz frio na serra, principalmente na madrugada e ao amanhecer. 

A segunda (25/03) e a terça-feira (26/03), serão dois dias típicos de Outono. O dia amanhece frio e o sol aparece em todo o estado de Santa Catarina. Não há expectativa para chuva. A temperatura no período da tarde sobe rápido.

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Variação de produtividade nas lavouras de soja está associada ao impacto do clima

A área cultivada com soja no Rio Grande do Sul está estimada em 6.681.716 hectares. A produtividade projetada é de 3.329 kg/ha.

Em Bagé, os produtores iniciaram a colheita e a expectativa é de oscilação da produtividade em razão da distribuição irregular das chuvas, da influência do ciclo e da resistência das cultivares ao estresse hídrico, o que pode refletir em disparidades na produção. A densidade populacional das plantas, que, em muitas lavouras, está consideravelmente abaixo do ideal em função dos problemas relacionados ao excesso de umidade, durante o período de plantio será um fator importante a ser avaliado.

As lavouras implantadas em outubro e novembro estão encerrando seu ciclo antecipadamente em decorrência da estiagem. As chuvas registradas no período não foram suficientes para reverter a situação. Como consequência, há baixa carga de vagens e grãos com peso reduzido, podendo gerar perdas na colheita, durante o processo de trilha,aponta levantamento da Emater/Ascar-RS.

Em Ijuí, a cultura encontra-se em fase avançada do ciclo, com formação e enchimento de grãos adequados, apresentando bom potencial produtivo. A colheita abrange lavouras de maior extensão e totaliza 4% da área. Embora a produtividade obtida seja satisfatória, há considerável variabilidade de produtividade entre as diferentes lavouras, atribuída principalmente a eventos climáticos adversos: em áreas menos afetadas ao longo de todo o ciclo da cultura, alcança 4.200 kg/ha; e nas mais impactadas, o rendimento médio está em 2.700 kg/ha.

Foto: Getty Images

Em Maçambará, a colheita alcança 5% da área cultivada. Em Manoel Viana, as lavouras apresentam produtividades que variam entre 2.400 e 3.000 kg/ha. As expectativas para as lavouras mais tardias, cuja colheita está prevista para abril e maio, são bastante promissoras e devem superar o desempenho das áreas colhidas até o momento.

Em São Borja, as lavouras apresentam desenvolvimento excelente. O volume de chuvas no período foi ideal para manter a disponibilidade de umidade para as plantas. Em Caxias do Sul, a fase predominante é a de enchimento de grãos, apesar de muitas lavouras ainda estarem em processo de maturação e de algumas já terem sido colhidas. As primeiras colheitas indicam bons rendimentos, variando entre 3.600 e 4.800 kg/ha.

Em Erechim, 3% das lavouras foram colhidas e apresentam média de rendimento em torno de 4.200 kg/ha. Em Frederico Westphalen, 2% da área encontra-se em fase de desenvolvimento vegetativo, 8% em floração, 40% em enchimento de grãos, 46% em maturação e 4% colhidos. A retomada das precipitações proporcionou excelente desenvolvimento para as lavouras em estágios reprodutivos, renovando as expectativas de produtividade. Há potencial para atingir rendimentos superiores a 3.600 kg/ha.

Em Santa Rosa, observa-se que as condições das lavouras estão altamente favoráveis em relação à formação da carga produtiva. A maior parte encontra-se no estágio de enchimento de grãos (55%) e de maturação (35%), tendo sido beneficiadas pelas chuvas das últimas semanas.

Tendência do Clima

Pelo menos até o dia 26/03, o tempo segue firme em todo o Rio Grande do Sul sem chuva. Os produtores irão conseguir retomar os trabalhos de colheita da soja nas áreas que foram afetadas pelas chuvas entres os dias 20 e 21 de março. No oeste gaúcho, a umidade do solo pode diminuir nos próximos dias.

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Chuva provoca queda no preço do mamão e melancia

Mamão e melancia tiveram movimento de queda nos preços. Para o mamão, a demanda esteve fraca e a oferta aumentou bastante na primeira quinzena de fevereiro. Essa maior disponibilidade pode ser explicada pelas as chuvas no sul baiano e norte capixaba, aliado ao calor na região, o que pode ter acelerado o amadurecimento da fruta.

Foto: Getty Images

A melancia também registrou movimentos diferentes ao longo do mês passado. Na primeira parte de fevereiro, a colheita foi mais contida nas praças gaúchas, pois o calor causou perda de qualidade e queimadura nas cascas, aumentando a necessidade de irrigação e, assim, implicando elevação dos custos de produção. Já na segunda parte do mês as chuvas voltaram, auxiliando no desenvolvimento das frutas e aumentando a oferta. Os dados são do 3º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort).

Maça

Com instabilidade nas vendas e alta nos preços da maça, a colheita da variedade gala foi intensificada em fevereiro, em meio a dificuldades, em alguns momentos, com chuvas nas regiões dos pomares, o que atrasou as atividades. A colheita da variedade Fuji está em andamento. Nesta segunda quinzena de março e no mês de abril espera-se que aumente a disponibilidade de frutas já classificadas em ambas variedades e, assim, ocorra suave queda de preços em algumas centrais de abastecimento.

Veja também: Ventania prejudicou banana nanica e reduziu a oferta da fruta

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Clima influencia preço das hortaliças

As chuvas ocorridas em áreas de plantio de cebola e o calorão observado nas regiões produtoras de tomate influenciam a oferta dos produtos, o que levou a um aumento nos preços de comercialização no último mês. É o que mostra o 3º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Tomate

O calor em janeiro acelerou a maturação do tomate, fazendo com que a oferta fosse aumentada no primeiro mês do ano. Por consequência, houve uma menor disponibilidade do produto em ponto de colheita em fevereiro, indicando um esgotamento da safra de verão, que costuma ser substituída pela safra de inverno somente em março/abril.

Cebola

A alta nos preços é esperada para o período, uma vez que o mercado é abastecido pela oferta de Santa Catarina, que é complementada pela cebola importada que influencia no aumento registrado.

Foto: Getty Images

Cenoura

Em contrapartida, o levantamento mostra que a cenoura, registrou queda nas cotações. O aumento na quantidade de raiz ofertada nas Centrais de Abastecimento (Ceasas) analisadas é um dos fatores que explicam a redução. Com a intensificação da colheita nos principais estados produtores, pode-se inferir que o deslocamento do produto foi menor, reduzindo custos.

Batata

Os preços se elevaram, mas em menor intensidade se comparado com janeiro deste ano e dezembro de 2023. A alta é justificada pela maior oferta do tubérculo. Vale destacar que o clima atrasou o plantio do produto e com isso a entrada da safra das águas com maior intensidade tende a ocorrer de forma mais tardia. No início deste mês, os preços na maioria das Ceasas analisadas, apresenta comportamento descendente, um indício de que a safra das águas tem seu ritmo de colheita acelerado, aumentando a disponibilidade do tubérculo nos mercados.

Leia também: Vento forte derruba milho em Rio Verde

Veja também: Soja atinge fase entre R4 e R8 no Mato Grosso do Sul

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Como fica o clima durante o Outono 2024?

O Outono começou às 00h06, horário de Brasília. Com a chegada da nova estação, a natureza muda de cores. Nas lavouras de café, observa-se o amadurecimento dos frutos. Com as temperaturas amenas o cultivo de hortaliça aumenta nas áreas produtoras. Sem falar em outros cultivos próprios desta época do Outono-Inverno como a aveia branca e preta.

No podcast desta semana, o meteorologista Vinicius Lucyrio traz as informações de como o clima irá se comportar ao longo dos próximos 3 meses. Acompanhe:

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Primeira frente fria do Outono chega em áreas produtoras do Sul

O último levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento mostra que no Rio Grande do Sul, as lavouras mais tardias de milho primeira safra têm se beneficiado da regularidade das chuvas, apesar dos baixos volumes. No Paraná, o tempo seco e quente contribuiu para a colheita. Os resultados obtidos estão abaixo do esperado inicialmente. No extremo oeste de Santa Catarina, a colheita foi concluída e as lavouras tardias apresentam melhores produtividades.

Tempo muda neste primeiro dia de Outono

O Outono começou no Brasil às 00h06 minutos, desta quarta-feira (20/03), horário de Brasília e mudanças no tempo são esperadas hoje com a chegada de uma grande frente fria no Sul do Brasil que vai quebrar o bloqueio atmosférico da forte alta pressão atmosférica, que gerou a onda de calor dos últimos dias no Brasil.

De acordo com os meteorologistas da Climatempo, este sistema entra no Rio Grande do Sul à noite. A previsão é de muita nebulosidade e chuva na região oeste, campanha e sul do estado, com alerta para tempestades (temporais + chuva volumosa). Para a faixa dos vales, metropolitana, serrana norte e Missões, o sol aparece ao longo do dia, com previsão de pancadas de chuva à tarde e à noite. Alerta para temporais nessas regiões ao longo do dia.

Destaque para calor acentuado ao longo do dia. As rajadas de vento sopram com intensidade ao longo do dia. N faixa oeste, campanha e sul, onde as rajadas variam entre 51 e 70 km/h e para a faixa central e norte do estado, onde as rajadas variam entre 40 e 50 km/h.

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Essa chuva será benéfica para a manutenção da umidade no solo para o desenvolvimento das lavouras do milho segunda-safra. O Paraná, que vem enfrentando maior déficit hídrico e estresse térmico, as chuvas não serão tão volumosas e homogêneas, mas devem trazer um alívio para o calorão e deve ajudar a aumentar um pouco a umidade nas lavouras.

Na quinta-feira (21/03), a frente fria avança sobre o Rio Grande do Sul. A condição será de muita nebulosidade e chuva, com alerta para temporais em toda a faixa dos vales, Missões, metropolitana, norte e serrana. Para o restante do estado, a condição será de muita nebulosidade, entretanto com chuva mais reduzida ao longo do dia. As temperaturas entram em declínio na região.

Na sexta-feira (22/03), o sol aparece ao longo do dia, sem chuva. A temperatura diminui.

Veja também: Soja atinge fase entre R4 e R8 no Mato Grosso do Sul

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