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Melhoria em infraestrutura e novos expositores vão marcar a Agrishow 2024

A 29ª edição da Agrishow, a principal feira de tecnologia agrícola da América Latina, será realizada entre os dias 29 de abril e 3 de maio, em Ribeirão Preto (SP), das 08h às 18h. Este ano, a expectativa é de que o evento receba mais de 195 mil visitantes de mais de 50 países, entre pequenos, médios e grandes produtores rurais, bem como profissionais e técnicos do agronegócio vindos de todo o Brasil e do mundo, reunindo um público comprometido com o crescimento do setor. Ao todo, são 520 mil metros quadrados dedicados a apresentar ao setor as principais tecnologias e inovações do mercado.

De acordo com a organização da feira, estão confirmadas 800 marcas expositoras nacionais e internacionais e 100 novos expositores que irão trazer para a feira o que há de mais recente no mercado em tecnologia para o agronegócio.

Impacto econômico

Em 2023, a Agrishow registrou R$ 13,290 bilhões em negócios iniciados entre expositores e visitantes. “Para 2024, a expectativa é positiva no sentido de que o volume de negócios seja semelhante ao ano passado, sem quedas ou aumentos bruscos”, analisa João Marchesan, presidente da Agrishow.

Em relação à geração de negócios locais e regionais, a previsão é de que feira estimule a movimentação de mais de R$ 500 milhões na economia de Ribeirão Preto e cidades vizinhas, considerando os gastos dos visitantes em transporte, hospedagem, alimentação e outras atividades.

Melhorias na infraestrutura da Agrishow 2024

Para garantir uma experiência melhor aos visitantes e expositores, a organização do evento está realizando investimentos na infraestrutura, como as áreas de alimentação, banheiros, pontos de hidratação e mobilidade. As praças de alimentação oferecerão uma maior variedade de refeições e serão 13 no total, com restaurantes, lanchonetes e food trucks. Além disso, foram ampliadas as estruturas de banheiros e sua operação foi remodelada para oferecer mais conforto e praticidade aos visitantes, que também contarão com diversos pontos de hidratação.

Em relação à mobilidade, o plano para 2024 agiu no alargamento de vias internas, ampliou as áreas de estacionamento e otimizou seus acessos com o objetivo de absorver o fluxo de visitantes o mais rápido possível para as áreas da feira. E para deixar o evento, foram criadas saídas novas que dão acessos a pontos de melhor vazão na rodovia Pref. Antônio Duarte Nogueira e em outras vias do entorno.

Ingressos

Os ingressos para a feira estão sendo comercializados no site oficial do evento (agrishow.com.br). Uma novidade para 2024 é que os visitantes deverão escolher, já no ato da compra, o dia da semana em que desejarão ir à feira. Para quem preferir a bilheteria irá comercializar os ingresso em todos os dias do evento.

Também é possível adquirir antecipadamente os tickets de estacionamento por meio do site oficial da Agrishow, agilizando o processo de entrada no evento. Os serviços Sem Parar e Taggy também serão aceitos nos estacionamentos do local. Ainda haverá pontos alternativos de estacionamento espalhados pela cidade, como a Arena NicNet e os hotéis Mont Blanc e Wyndham Garden, permitindo que os visitantes deixem seus carros e utilizem um translado gratuito até a feira.

Veja também: Colheita da soja entra na reta final em MS

Podcast Agrotalk: Outono marca a temporada de produção de couve-flor no Brasil

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Colheita da soja entra na reta final em MS

Em Mato Grosso do Sul, a colheita de soja para a safra 2023/2024 alcançou 90,9% da área total. Todas as regiões do Mato Grosso do Sul apresentam lavouras de soja entre o estádio R6 (grão cheio) e R8 (maturação plena), segundo o último levantamento realizado pela Aprosoja-MS, no final de março.

As regiões oeste, norte, nordeste e sudoeste apresentaram condições majoritariamente boas, variando entre 70% e 86,5%, com condições regulares entre 5,5% e 20,1% e uma pequena porcentagem de condições ruins, de até 10,5%.

Foto: Getty Images

No entanto, as regiões sul, sudeste, sul-fronteira e centro apresentam condições que não atingem o potencial das demais regiões, com condições ruins variando entre 14,7% e 34,9%, condições regulares entre 13,1% e 39,2% e condições boas entre 40,9% e 66,5%.

A estimativa é de que a safra seja 6,5% maior em relação ao ciclo anterior (2022/2023), atingindo uma área de 4,265 milhões de hectares. A produtividade estimada é de 54 sc/ha.

Condições do milho no MS

A semeadura do milho para a 2ª safra atingiu aproximadamente 85,7% da área estimada em Mato Grosso do Sul, segundo a Aprosoja-MS. A estimativa é que a safra seja 5,82% menor em relação ao ciclo passado (2022/2023), atingindo a área de 2,218 milhões de hectares. A produção é estimada em 11,4 milhões de toneladas, uma queda de 19,23%, e a produtividade é prevista em 86,3 sacas por hectare, uma retração de 14,25%.

Tempo no Mato Grosso do Sul nos próximos dias

No sábado (06/04), o sol aparece em todo o Mato Grosso do Sul. Na maior parte do estado as chuvas acontecem de forma rápida e passageira. Já no oeste do estado, as pancadas vem acompanhadas de raios, principalmente á partir da tarde.

No domingo (07/04), o tempo não muda muito. As condições de chuva aumentam em relação ao dia anterior, mas ainda de forma muito localizada. Na segunda-feira (08/04), o potencial de chuva aumenta no estado. A tendência é para ocorrência de precipitação mais homogênea e generalizada com volumes acumulados maiores, principalmente no oeste do estado.

Veja também: Mancha branca ataca milho silagem em Santa Catarina

Chuva forte deve atingir as áreas produtoras do sul e oeste gaúcho

Outono mais seco deve beneficiar o corte e moagem da cana

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Alerta de temporais para a produção agrícola da Região Sul

O tempo instável voltou a ser destaque no Sul do Brasil. A passagem de frentes frias associado a outros sistemas meteorológicos vão provocar a formação de muitas áreas de instabilidades à partir desta noite de quarta-feira (03/04) até segunda-feira (08/04). A previsão indica chuvas fortes e volumosas. Entre 03 e 07 de Abril, algumas localidades poderão registrar volumes entre 100 e 150 milímetros com alguns pontos podendo alcançar em torno de 200 milímetros. Aperte aqui para acessar o boletim alerta gratuitamente.

A chuva entra pelo Rio Grande do Sul e irá avançar pelos demais estados da Região. No campo, as áreas plantadas mais tarde apresentam bom desenvolvimento, porém a atenção se volta agora para a previsão. Serão dias chuvosos, com bastante oscilação de temperatura e baixa radiação solar o que pode acarretar menos horas de sol para o desenvolvimento das culturas que estão no campo em diferentes fases fenológicas.

Durante o final de semana até segunda (08/04), haverá outra frente fria que irá levar mais instabilidades para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A situação será de alerta para fortes chuvas com risco de deslizamentos e impactos severos também provocados pela força dos ventos.

Tempo instável: Sul do Brasil em estado de atenção

Veja o boletim de alerta aqui

Leia também nos destaques de notícias: Temperatura acima da média será destaque em Abril na maioria das áreas agrícolas

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Outono marca a temporada de produção de couve-flor no Brasil

A couve-flor é uma hortaliça de grande importância para pequenos e médios produtores e possui valor econômico bastante expressivo para o estado de São Paulo. Grande parte da produção brasileira se concentra nas regiões Sul e Sudeste devido às condições climáticas exigidas pela cultura.

Considerada cultura típica de outono-inverno, embora sem resistência à geada, exige temperatura amena ou fria para formar “cabeças” comerciáveis. A adaptação e a melhoria na qualidade de variedades híbridas têm levado o cultivo para áreas com temperaturas mais elevadas, possibilitando o cultivo ao longo de todo o ano e, proporcionado aos agricultores uma produção com maior qualidade, mais resistente ao clima e às principais doenças.

No episódio de hoje vamos entender porque realizar com antecedência o planejamento de plantio colabora para uma maior rentabilidade, diminui perdas e prejuízos para o produtor.

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Temperatura acima da média será destaque em Abril na maioria das áreas agrícolas

Ao longo do mês de abril, o tempo no Brasil tende a ficar com temperaturas acima da média, na maior parte das Regiões, especialmente em áreas de Mato Grosso do Sul, interior de São Paulo e também parte da Região Sul, mais especificamente no norte do Rio Grande do Sul, meio oeste de Santa Catarina, norte e oeste do Paraná.

Essas áreas terão maior domínio de massas de ar quente e seco, que vão prevalecer boa, parte do mês, trazendo condições de temperaturas mais altas e alguns períodos até de calor intenso, especialmente em Mato Grosso do Sul. Este cenário, também, é previsto para algumas áreas do centro-oeste e norte do estado de São Paulo e norte do Paraná, especialmente na primeira quinzena de abril, com calor ficando mais acentuado. Nas demais áreas do país a tendência também é de temperaturas acima da média. Outras regiões que merecem destaque com relação à temperatura acima do normal é a faixa litorânea do Nordeste, desde a costa norte até a faixa leste, estendendo em direção à Bahia.

Ar frio no Brasil

“No decorrer do mês, também teremos mais entradas de ar frio, especialmente no Sul”, prevê o meteorologista Vinicius Lucyrio.

Essas primeiras massas de ar frio do outono com uma intensidade maior vão encontrar ainda um domínio de ar quente sobre grande parte do país, então isso pode acabar trazendo temporais sobre o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, até mesmo áreas do Paraná e de Mato Grosso do Sul, e essas massas de ar frio acabam trazendo eventuais quedas de temperatura também para o sudoeste de Mato Grosso do Sul e boa parte da Região Sudeste.

“Uma vez que essas massas de ar frio em São Paulo, elas tendem a passar mais por via litorânea e não tanto por via continental. Existe esse risco, com essa chance do ar frio entrar pelo interior do continente, trazendo queda de temperatura em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, até mesmo no sul da Amazônia, mas vamos ter a barreira do ar quente seco, então esse ar mais frio ele deve escoar pelo leste do país, influenciando mais o leste da Região Sul, trazendo quedas de temperatura um pouco maiores para sul e leste de São Paulo, até mesmo áreas do interior, interior e centro-sul de Minas Gerais, no Rio de Janeiro e Espírito Santo, que podem ter algumas quedas mais expressivas de temperatura e nessas áreas a temperatura desvia um pouco menos em relação à média, ela fica mais próxima da normalidade, mas com um ligeiro viés positivo”, analisa Lucyrio.

Chuva acima da média

Com relação à chuva, a tendência é ficar acima da média em áreas do centro-sul da Região Norte, Acre, sul do Amazonas, norte de Mato Grosso, áreas do Centro-Norte do Tocantins, quase todo o estado do Pará, exceto o extremo norte, boa parte do Maranhão, Ceará, Piauí, áreas do Rio Grande do Norte, Paraíba e toda a faixa leste até o sul da Bahia, onde a chuva aumenta bastante em volume e frequência agora em abril, uma vez que o Atlântico está muito aquecido, com temperaturas ainda acima da média.

Chuva abaixo da média

Em áreas do Brasil Central, interior da Região Sudeste, quase todo o Centro-Oeste e algumas áreas até da Região Sul, a chuva tende a ficar abaixo da média. “Nestas áreas, existe uma redução natural nessa época do ano, os volumes já são bem menos acentuados, bem menos expressivos, a chuva é mais rara, as pancadas de chuva “típicas de verão”, elas ocorrem com uma frequência bem menor, mas, ainda teremos algumas, principalmente na primeira quinzena do mês”, antecipa o meteorologista.

Ainda de acordo com Vinicius Lucyrio, as frentes frias, principalmente que vão passar pelo Rio Grande do Sul, parte de Santa Catarina e vão avançar mais pela zona costeira de São Paulo e Rio de Janeiro, associado a uma condição de águas um pouco mais quentes na faixa litorânea, ainda podem trazer um risco de volumes excessivos de chuva em alguns períodos no litoral do Paraná, Baixada Santista, litoral norte de São Paulo, Costa Verde, Grande Rio, região serrana e até mesmo na área da região dos lagos.

Veja também: Mancha branca ataca milho silagem em Santa Catarina

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Mancha branca ataca milho silagem em Santa Catarina

Márcio Boeing é produtor e trabalha com gado de leite na cidade de Aurora, em Santa Catarina e está preocupado com o surgimento da mancha branca em sua lavoura. Essa doença do milho pode causar muitos estragos e em condições ambientais favoráveis, as perdas podem chegar a 60% da produção.

Boeing conta que plantou uma variedade de milho silagem no dia 15 de dezembro para antecipar a produção no período do inverno como alimentação para o gado.

Foto: Marcio Boeing – Mancha branca no milho – Aurora – SC

“Acontece que choveu bastante no início do plantio e desenvolvimento e o milho não teve um enraizamento favorável e na fase de enchimento de grãos faltou precipitação para o desenvolvimento. A consequência foi o tamanho do pé pequeno e o aparecimento de pinta branca”, explica Boeing.

Clima pode impactar o surgimento da doença

O milho 2ª safra, acontece na virada entre o verão/outono, período em que as temperaturas começam a cair com a chegada da nova estação, há aumento da umidade do ar e diminuição de horas de sol. Todos esses fatores contribuem para maior molhamento da planta de milho, promovendo as doenças foliares, especialmente a mancha-branca. 

O plantio direto também favorece o surgimento da doença. É que um dos seus patógenos (Phaeosphaeria maydis) sobrevive (hiberna) em restos culturais, como a palhada. Além disso, respingos de chuva e fortes ventos disseminam os esporos dos patógenos, fazendo com que atinjam mais plantas de milho. 

Manejo correto

Quanto mais tardios forem os plantios, maiores as chances de ocorrência da mancha-branca no milho, portanto pode ser uma alternativa adiantar o plantio caso seja possível. Realizar o monitoramento e te rum histórico do clima na região é importante para entender a ocorrência do patógeno já que sobrevive na palhada.

O produtor deve dar uma importância e ter cuidado especiais para a cultura no período mais sensível do seu desenvolvimento que é o florescimento e realizar o manejo preventivo, ou seja buscar recomendações de cultivares resistentes a mancha-branca.

Como fica o tempo em Santa Catarina nos próximos dias

Nesta terça-feira (02/04), a frente fria se afasta para o alto mar, mas os ventos úmidos que sopram do mar ajuda no transporte de umidade em Santa Catarina. O sol aparece no estado e ainda faz calor durante as tardes, com temperaturas que seguem elevadas, principalmente no interior. No sul catarinense as pancadas acontecem de forma isolada com raios. Nas demais áreas, a chuva será passageira.

Na quarta-feira (03/04), o sol predomina em todo o estado e só dever ocorrer algumas pancadas isoladas de chuva na região serrana catarinense.

Leia também: Chuva forte deve atingir as áreas produtoras do sul e oeste gaúcho

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Chuva beneficia reta final da semeadura do milho segunda safra

A semeadura da 2ª temporada 2023/24 está na reta final, enquanto a colheita da safra de verão avança. Nos últimos dias, o registro de chuva nas áreas produtoras do país tem colaborado para o desenvolvimento do cereal.

Nesta semana as áreas de instabilidade mais intensas seguem atuando sobre a metade norte do Brasil e são esperadas chuvas fortes e generalizadas sobre a maior parte das áreas produtoras do Norte e do Nordeste. Estão previstas chuvas fortes e duradouras principalmente em áreas produtoras do Tocantins, Maranhão, Piauí e metade leste do Pará. Nestas áreas até a sexta-feira (08/04), pode chover mais de 70mm e as chuvas devem paralisar momentaneamente as atividades no campo e podem provocar transtornos em lavouras e estradas do Matopiba.

Chuva aumenta na Bahia

Outro estado que será beneficiado pelas chuvas nesta primeira semana de Abril é a Bahia. São esperados altos volumes de precipitação entre o sul e oeste do Estado, mas de uma forma geral os episódios devem ocorrer na forma de pancadas isoladas e alternadas com períodos de melhoria.

Tempo seco no Triângulo mineiro

No Sudeste, as chuvas tendem a ser fortes e frequentes sobre o norte de Minas e do Espírito Santo, enquanto entre São Paulo, Rio de Janeiro e entre o sul e Triângulo Mineiro o tempo seco deve se intensificar e predominar ao longo desta semana.

Veja também: Chuva pode paralisar atividades agrícolas no Mato Grosso

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Chuva forte deve atingir as áreas produtoras do sul e oeste gaúcho

A cultura do milho está em fase se colheita e até o dia 28/03 já atingia um percentual de 75%. A área de cultivo no Estado está estimada em 812.795 hectares, e a produtividade atual estimada em 6.464 kg/ha, de acordo com a Emater/Ascar-RS.

Em Santa Rosa, as precipitações, durante o mês de março, foram muito importantes para as lavouras em safrinha, implantadas em janeiro e fevereiro e agora apresentam bom desenvolvimento.

Em Santa Maria, as chuvas favoreceram o desenvolvimento das lavouras em fase de florescimento e enchimento de grão. A qualidade das lavouras é alta, principalmente onde houve controle eficiente de cigarrinha.

Em Soledade, as lavouras semeadas entre novembro e janeiro estão em desenvolvimento, tendo sido favorecidas pelas chuvas regulares, radiação solar e temperaturas elevadas, que atendem à demanda térmica da cultura. Esses fatores climáticos têm garantido bons patamares produtivos.

De acordo com o último levantamento semanal da Emater/Ascar-RS, algumas lavouras apresentam alta incidência da doença do enfezamento, e há sintomas surgindo em lavouras de todas as fases. Na região, 53% da área de milho foi colhida; 6% está em fase de maturação fisiológica; e 33%, em enchimento de grãos.

Foto: Getty Images

Como fica o tempo nas áreas produtoras do Sul do Brasil?

Nesta primeira semana de Abril, a atuação de uma área de baixa pressão atmosférica e uma frente fria devem provocar chuva forte entre o sul e oeste gaúcho, enquanto nas demais áreas da Região Sul, incluindo o interior do Paraná, são esperados apenas episódios esparsos e fracos.

Quanto as temperaturas, a semana será marcada por elevação das temperaturas e o calor deve predominar sobre a maior parte das áreas produtoras.

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Chuva pode paralisar atividades agrícolas no Mato Grosso

As chuvas devem ocorrer com maior frequência e intensidade entre o centro e norte de Goiás e Mato Grosso, onde em alguns momentos podem causar paralisações nas atividades no campo, mas devem favorecer a manutenção da umidade do solo para as lavouras de milho segunda safra.

Já em Mato Grosso do Sul, áreas de instabilidade, associadas a uma baixa pressão atmosférica, devem provocar pancadas de chuva forte até a terça-feira(02/04), inclusive sobre as áreas mais secas do sul do Estado e essas chuvas trazem um ligeiro alívio para as lavouras de milho segunda safra.

Já entre a quarta (06/04) e a quinta-feira (07/08) o tempo seco deve predominar e novas instabilidades devem voltar a atingir o Estado a partir da próxima sexta-feira (08/04).

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Safra de soja 23/24 será 6,5% maior no Mato Grosso do Sul

Segundo informações do projeto SIGA-MS, até a data de 22/03/2024, a colheita de soja para a safra 2023/2024 alcançou 87,3% da área total no Mato Grosso do Sul. A estimativa é de que a safra seja 6,5% maior em relação ao ciclo anterior (2022/2023), atingindo uma área de 4,265 milhões de hectares. A produtividade estimada é de 54 sc/ha. A média de sacas por hectare está dentro do potencial produtivo observado nas últimas 5 safras do estado. Isso gera uma expectativa de produção de 13,818 milhões de toneladas.

Condições das lavouras no MS

Todas as regiões do estado de Mato Grosso do Sul apresentam lavouras entre o estádio R5 (início do enchimento de grãos) e R8 (maturação plena). As regiões oeste, norte, nordeste e sudoeste apresentaram condições majoritariamente boas, variando entre 70% e 86,5%, com condições regulares entre 5,5% e 20,1% e uma pequena porcentagem de condições ruins, de até 9,3%. No entanto, as regiões sul, sudeste, sul-fronteira e centro apresentam condições que não atingem o potencial das demais regiões, com condições ruins variando entre 14,7% e 34,9%, condições regulares entre 13,1% e 39,2% e condições boas entre 40,9% e 66,5%.

Foto: Alexandre Gazoni

Porcentagem da área colhida

A porcentagem de área colhida na safra 2023/2024, encontra-se superior em 7,7 pontos percentuais em relação à safra 2022/2023, para a data de 22 de março.

Fonte: Aprosoja/MS

Milho

A estimativa é que a safra seja 5,82% menor em relação ao ciclo passado (2022/2023), atingindo a área de 2,218 milhões de hectares. A produção é estimada em 11,4 milhões de toneladas, uma queda de 19,23%, e a produtividade é prevista em 86,3 sacas por hectare, uma retração de 14,25%. A porcentagem de área plantada na 2ª safra 2023/2024, encontra-se superior em 11,5 pontos percentuais em relação à 2ª safra 2022/2023, para a data de 22 de março.

Como fica o clima no MS nos próximos dias

Todo estado de Mato Grosso do Sul segue com sol nesta sexta-feira santa. no norte do estado, as nuvens aumentam de manhã com temperaturas um pouco mais elevadas à tarde. Nestas áreas ocorrem algumas pancadasde chuva isoladas com raios, localmente fortes, mas, sem alertas. O sul de Mato Grosso do Sul, segue sem chuva. No sábado, a previsão do tempo não muda.

No domingo de Páscoa, o sol aparece em todo o estado e só não deve chover na faixa leste. Nas demais áreas, sol e pancadas de chuva isoladas com raios à partir da tarde. Na segunda-feira (01/04), um sistema de baixa pressão vai colaborar para formação de muita instabilidade no sul do estado e a chuva acontece a qualquer hora por vezes forte. Nas demais áreas produtoras, o sol aparece entre nuvens com condições para pancadas de chuva isoladas com raios.

Veja também: Chuva durante o ciclo da soja no RS beneficou a formação dos grãos

Área plantada cresce e produção de soja chega a 156,5 milhões de toneladas, segundo Agroconsult

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