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Algodão chega a fase de maturação no Mato Grosso

De acordo com o 7º levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento, com cerca de 70% das lavouras nacionais em formação de maçãs, o maior produtor nacional, Mato Grosso, inicia a fase de maturação, entretanto a Bahia, segundo maior produtor, ainda apresenta parte das lavouras em desenvolvimento vegetativo.

Em Mato Grosso, com variações do clima, a maioria das regiões produtoras receberam volumes generosos de chuvas, enquanto outras, pontuais, a precipitação foi bem inferior às necessidades das plantas. Majoritariamente, as lavouras apresentam aspecto saudável de desenvolvimento, com estrutura vegetativa bem formada. Foram registradas ausências de chuvas em pontos da região Médio Norte nos estádios de florescimento e formação de maçãs. Os cotonicultores mantiveram constantes esforços na contenção de pragas e doenças, que se mostraram em maior pressão na atual safra.

Na Bahia, a estimativa e de aumento da área em relação à safra passada e manutenção em relação ao último levantamento. A expansão do cultivo deve-se aos bons resultados obtidos na safra anterior e à expectativa do aumento do mercado internacional.

Apesar do bom aporte hídrico no início de 2024, a estimava de queda na produtividade ocorre pela irregularidade das chuvas e instabilidade climática, registradas no final de 2023.

As lavouras de sequeiro e irrigado seguem com bom desenvolvimento, com lavouras em fase de desenvolvimento vegetativo, floração e formação de maçãs. Há presença de pragas (mosca-branca, tripes, larva-minadora, bicudo e spodoptera), mas em nível que não causa perdas produtivas. Nos últimos 30 dias houve registro de chuvas em todas as localidades, com volumes entre 150 mm e 200 mm.

Essas precipitações favoreceram o desenvolvimento das lavouras, assim, as condições climáticas ocorridas, proporcionaram resultado superior ao esperado no início da safra. Devido ao risco climático de previsão de chuvas, abaixo da média, houve a migração de cerca de 18 mil hectares de lavouras de sequeiro para o irrigado, a fim de manter a produção e não perder espaço no mercado internacional.

Tendência do Clima

A partir do domingo (14/04), com a avanço de uma frente fria, a chuva deve se espalhar mais pelo interior do Sudeste e do Centro-Oeste. A atuação desses sistemas ao longo da semana deve provocar volumes mais expressivos de precipitação sobre o interior gaúcho, Santa Catarina, oeste do Paraná, meio oeste de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Goiás e interior de Mato Grosso, onde as áreas mais atingidas devem receber em torno de 50 a 70 mm.

A partir do dia 18/04 um novo sistema vai avançar espalhando chuvas mais significativas sobre o centro-sul do país e posteriormente o sistema vai concentrar as chuvas mais fortes e generalizadas sobre a metade norte do Brasil.

Enquanto as chuvas aumentam no centro-norte do Brasil, na metade do sul do país, uma massa de ar seco e frio vai se intensificar no decorrer da segunda quinzena de abril e deve garantir tempo mais aberto entre o interior da região Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul e declínio mais acentuado das temperaturas. Especialmente na Região Sul são esperadas temperaturas bastante baixas, com mínimas abaixo de 10 °C em diversas localidades.

Leia também: Quebra na safra de soja goiana será de aproximadamente 10%

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Milho segunda safra apresenta bom desenvolvimento na maioria das lavouras

Principal cultura cultivada na segunda safra, o milho tem produção total estimada no Brasil em 110,96 milhões de toneladas, de acordo com o 7º levantamento de safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Os trabalhos de colheita da primeira safra do cereal, quando é esperada uma produção de 23,36 milhões de toneladas, atingem 51% da área cultivada.

Segunda safra de milho

A semeadura da segunda safra está praticamente finalizada. Em Mato Grosso, a maioria das lavouras apresenta bom desenvolvimento, assim como em Minas Gerais. Em Goiás, a maior parte das lavouras estão na fase vegetativa, e as boas condições de água no solo favorecem o desenvolvimento da cultura. Porém, em Mato Grosso do Sul e no Paraná, a redução das precipitações em março provocou sintomas de estresse hídrico em diversas áreas, comprometendo o seu potencial produtivo.

Nas demais regiões produtoras, as lavouras apresentam bom desenvolvimento, apesar do atraso no plantio. A estimativa para a segunda safra de milho está em 85,62 milhões de toneladas.

Foto: Getty images

Tendência do Clima

Até o final de semana as chuvas devem ficar concentradas entre o interior da Região Sul, áreas mais ao sul de São Paulo e Mato Grosso do Sul. Já a partir do domingo (14/04), com a avanço de uma frente fria, a chuva deve se espalhar mais pelo interior do Sudeste e do Centro-Oeste. A atuação desses sistemas ao longo da semana deve provocar volumes mais expressivos de precipitação sobre o interior gaúcho, Santa Catarina, oeste do Paraná, meio oeste de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Goiás e interior de Mato Grosso, onde as áreas mais atingidas devem receber em torno de 50 a 70 mm.

Essa chuva será importante para a recuperação de umidade no solo para as áreas produtoras especialmente do Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo, que estão enfrentando grande déficit de umidade e calor excessivo, mas vão dificultar o início do corte e moagem da cana de açúcar.

A chuva deve chegar de forma bem mais isolada até as áreas da Alta Mogiana paulista, Triângulo Mineiro, leste de Goiás, sul de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Enquanto isso, não estão previstas chuvas significativas sobre o centro e norte de Minas Gerais, incluindo as áreas produtoras do Cerrado.

Temperatura

Nesta semana as temperaturas mais elevadas devem ser registradas entre Mato Grosso do Sul, sudoeste de Mato Grosso e sobre o meio oeste da região Norte. Enquanto entre o Sul e o Sudeste as temperaturas devem ficar ligeiramente mais amenas, devido ao aumento das chuvas. A partir do dia 18/04 um novo sistema vai avançar espalhando chuvas mais significativas sobre o centro-sul do país e posteriormente o sistema vai concentrar as chuvas mais fortes e generalizadas sobre a metade norte do Brasil.

Enquanto as chuvas aumentam no centro-norte do Brasil, na metade do sul do país, uma massa de ar seco e frio vai se intensificar no decorrer da segunda quinzena de abril e deve garantir tempo mais aberto entre o interior da região Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul e declínio mais acentuado das temperaturas. Especialmente na Região Sul são esperadas temperaturas bastante baixas, com mínimas abaixo de 10 °C em diversas localidades.

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La Niña pode provocar mudanças no escoamento de produtos das Regiões Norte e Centro-Oeste

As previsões climáticas indicam que a chance de uma La Niña acontecer entre o final de junho e início de julho é de 62%, chegando a  85% a partir de outubro, o que, entre outras ocorrências, trará novamente secas à região Norte do Brasil. Preocupados com o impacto em suas logísticas, diversas empresas estão avaliando mudanças no cronograma de escoamento dos produtos.

De acordo com as análises de previsão dos meteorologistas da Climatempo, as temperaturas não irão despencar de imediato por conta do La Niña (fenômeno que se caracteriza também por períodos mais frios e frequentes), mas pode provocar secas prolongadas em regiões onde as hidrovias são bastante utilizadas para o escoamento de produtos, como a produção agrícola.

“Já estamos detectando uma movimentação de empresas da linha branca na zona Franca de Manaus e da área de logística para analisar os possíveis impactos do La Niña e as previsões do clima ao longo do ano, a fim de promoverem mudanças em seus cronogramas de escoamento dos produtos da Região Norte para outras localidades do Brasil”, conta Vinicius Lucyrio, meteorologista da Climatempo.

“Depois dos transtornos registrados no ano passado, muitas empresas estão buscando se antecipar a fenômenos como a possível estiagem prolongada, que pode ocorrer entre o final do outono e o início do inverno”, diz Lucyrio.

Foto: Getty Images

Tendência para os próximos períodos

O outono deverá ser um período de fase neutra, com diferenças de comportamento do clima de acordo com a região do Brasil.

Na primeira metade do outono, ainda prevalecerão os efeitos do El Niño, mas já com pouca força, com chuvas irregulares na Amazônia.

Na Região Sul, as chuvas deverão ser mais tempestuosas, mas a frequência dos temporais será menor.

No Centro-Oeste e no Norte, pode ocorrer seca prolongada, com um ar mais seco e possíveis queimadas principalmente entre a primeira e a segunda metade do inverno.

“Embora a La Niña possa prolongar a seca nessas regiões, a tendência é que seja tão severa como foi no ano passado, mas deve amenizar antes, diante da previsão de ocorrência de chuvas mais regulares a partir de outubro”, prevê Lucyrio.

“A La Niña favorece episódios de frio no Sul e Sudeste, mas a tendência é que o outono e o inverno não sejam tão frios. A previsão é de temperaturas acima da média durante mais dias seguidos, intercalados por períodos dois a três dias de frente fria, e assim sucessivamente”, completa Lucyrio.

Leia também: El Niño trouxe prejuízos para safra de grãos em produtividade e qualidade do grão

Quebra na safra de soja goiana será de aproximadamente 10%

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El Niño trouxe prejuízos para safra de grãos em produtividade e qualidade do grão

A produção de grãos no país deverá atingir um total de 294,1 milhões de toneladas, o que representa uma redução de 8% à obtida na temporada passada, ou seja, 25,7 milhões de toneladas a menos a serem colhidas. Os números fazem parte do 7º levantamento divulgado nesta quinta-feira (11/04), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

El Niño trouxe prejuízos em produtividade e qualidade do grão para o produtor

Com uma área estável, estimada em 78,53 milhões de hectares, a quebra se deve, sobretudo, à atuação da forte intensidade do fenômeno El Niño, que em 2023 teve influência negativa desde o início do plantio até as fases de desenvolvimento das lavouras nas regiões produtoras do país. Isso impactou na produtividade média, que saiu de 4.072 quilos por hectare para 3.744 kg/ha.

Com os trabalhos de colheita avançados nos principais estados produtores, atingindo em torno de 76,4% da área cultivada no país, a estimativa de produção de soja é de 146,52 milhões de toneladas, redução de 5,2% sobre a safra anterior. Tal redução se deve às baixas precipitações e às temperaturas acima do normal nas principais regiões produtoras do Centro-Oeste e Sudeste, ocasionando atraso do plantio e perdas na produtividade.

Expectativa para as culturas de inverno

As atenções se voltam ao desenvolvimento das lavouras de segunda e terceira safra, bem como às culturas de inverno. O comportamento climático continua como fator preponderante para o resultado final do atual ciclo. 

Chance do retorno da La Niña é de 60%

Atualmente, estamos em um período de alerta para El Niño, o que significa que pode haver um aquecimento das águas do Oceano Pacífico. Mas há uma boa chance de que isso se normalize nos próximos meses, com 85% de probabilidade de voltarmos ao padrão “normal”. Além disso, há 60% de chance de que possamos entrar em um período de La Niña, que é quando as águas do Pacífico ficam mais frias. Se o prognóstico de La Niña se confirmar, algumas áreas podem enfrentar mais chuvas e outras podem ficar mais secas do que o normal. A próxima atualização está prevista para maio de 2024.

Leia também: Quebra na safra de soja goiana será de aproximadamente 10%

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Especial AgroTalk- EMSEA: O caminho para um futuro mais verde e sustentável

Com a urgência global das mudanças climáticas se tornando cada vez mais evidente, os setores de energia e agronegócio estão na vanguarda das discussões sobre sustentabilidade e adaptação. À medida que o mundo se reúne para enfrentar os desafios impostos pelo aquecimento global, a segunda edição do Encontro Nacional das Mudanças Climáticas para o setor de Energia e Agro (EMSEA), irá reunir C-Level, diretores, gestores, especialistas, entre outros profissionais para discutir diretrizes e caminhos em comum para um futuro mais verde, limpo e sustentável.

No episódio de hoje a proposta é aquecer o assunto em um pré evento e trazer alguns temas importantes que farão parte do painel do EMSEA no dia 25 de julho, no Parque de Inovação Tecnológico (PIT), na cidade de São José dos Campos. As inscrições já estão abertas. Clique aqui para garantir a sua.

O tema é impacto da mudança climática, políticas públicas e os incentivos para a transição sustentável. Acompanhe:

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Quebra na safra de soja goiana será de aproximadamente 10%

As baixas precipitações e a temperatura acima do normal nas áreas produtoras de Goiás impactaram a qualidade das lavouras. Já na reta final da colheita da safra de soja 23/24, alguns produtores reportaram o problema do atraso na época do plantio e agora uma qualidade do grão um pouco inferior se comparado a safra passada.

Diante dos impactos climáticos, principalmente no início do plantio, o secretário de Agricultura do estado de Goiás, Pedro Leonardo Rezende, em entrevista ao Agroclima durante a 21º edição da Tecnoshow disse que é fundamental compreender o clima e a realidade imposta no campo e trouxe uma estimativa para os números. Veja:

Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), de Abril de 2024, apontam uma produtividade de 4.027 kilos por hectare na safra 23/24 de soja em Goiás. Uma variação de 12,3%se comparado a safra anterior de 4.593 kilos por hectares. O 7º levantamento da Conab aponta para uma produção de um pouco mais de 28 milhões de toneladas.

A colheita avançou em todas as regiões do estado, visto que a porção sul é mais adiantada em relação ao leste, oeste e norte. A colheita já alcançou 83% das áreas do estado, segundo levantamento da Conab.

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Chuva diminui o ritmo da colheita da soja no RS

No Rio Grande do Sul, a soja está no estágio final do ciclo produtivo. A colheita alcança 20% da área cultivada. Cerca de 51% das lavouras encontram-se em processo de maturação, e as restantes estão predominantemente na fase final de enchimento de grãos. De acordo com o último boletim da Emater-Ascar-RS os grãos entram em processo de redução do teor de umidade, sendo esperado o ponto adequado para a colheita e algumas hastes vegetativas mantêm a coloração verde. Foram observadas plantas ainda com vigor vegetativo ao término do ciclo, o que indica bom desempenho da cultura ao longo de seu desenvolvimento, sugerindo perspectiva positiva em relação à produtividade.

Essa condição requer uma redução na velocidade das operações de colheita para garantir a eficiência do processo. Em termos de produtividade, os resultados são variáveis. Porém, há aumento perceptível nos rendimentos das áreas colhidas, durante o período, em comparação aos anteriores, o que evidencia maior potencial de rendimento nas lavouras semeadas entre o final de novembro e o início de dezembro e nas de ciclos menos precoces. A produtividade estadual projetada é de 3.329 kg/ha.

Foto: Getty Images

Em Passo Fundo, a cultura está distribuída nas seguintes fases fenológicas: 30% em fase de maduro por colher, 45% em maturação fisiológica e 25% colhidos.

Em Pelotas, as produtividades apresentam ampla variação devido às diferentes épocas de semeadura, aos ciclos de desenvolvimento e aos danos causados pela ferrugem asiática. Em termos gerais, as produtividades estão oscilando entre 2.400 e 3.300 kg/ha e as melhores estão próximas a 4.000 kg/ha. Até o momento, 10% das lavouras foram colhidas, e predomina a fase de enchimento de grãos, que representam 59% dos cultivos.

Em Santa Maria, a maioria das lavouras está concluindo o ciclo, e 65% estão em fase de maturação. Permanecem 15% em fase de enchimento de grãos, e 20% foram colhidas. A produtividade média alcançada situa-se em 3.300 kg/ha, ligeiramente acima do inicialmente esperado.

Tendência do tempo no Rio Grande do Sul

A formação de uma nova frente fria vai provocar mudanças em estados do centro-sul do país no final desta segunda semana de abril. O sistema avança da Argentina no decorrer desta terça-feira (09) e à noite, se aproxima do sul do Rio Grande do Sul. Leia mais aqui

Veja também: Plano Safra será o maior da história, diz Fávaro na abertura da Tecnoshow

Veja também: Outono marca a temporada de produção de couve-flor no Brasil

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Plano Safra será o maior da história, diz Fávaro na abertura da Tecnoshow

Diante de um ano com tanta adversidade climática e preços apertados o produtor rural brasileiro espera encontrar boas soluções durante a 21ª edição da Tecnoshow COMIGO que começou nesta última segunda-feira (08/04), em Rio Verde, Goiás.

Reconhecida como uma das maiores feiras agrícola do país e por apresentar soluções e novidades que impactam o agronegócio brasileiro, o evento tem expectativa de atrair mais de 140 mil visitantes do Brasil e do mundo e gerar R$ 11 bilhões em negócios.

São mais de 650 expositores espalhados em 130 hectares entre máquinas e equipamentos agropecuários, tecnologias de sementes, exposição de animais, sistemas financeiros de crédito e palestras técnicas.

Neste primeiro dia, uma comitiva de autoridades chegou a feira para trazer alguns anúncios importantes e ver de perto as necessidades dos produtores da região. O prefeito de Rio Verde, Paulo do Vale, anunciou, de forma inédita, um novo projeto visando preparar os produtores da região na utilização e entendimento de tecnologias.

“Anunciamos o oferecimento de cerca de 70 cursos em parceria com Sesi, Senai e Senac com  módulos de 20 a 1300 horas e 1500 vagas via Senac, 1680 via Senai para quem trabalha no campo e precisa de conhecimento e aperfeiçoamento”, disse do Vale.

O ministro Carlos Fávaro divulgou a abertura de novos mercados para o Estado de Goiás. “A China oficializou a compra de soro fetal bovino. Das sete empresas selecionadas, três se encontram em Goiás. Essa é a prova de que aqui é a terra da biotecnologia e dos investimentos”, frisou o ministro.

Fávaro também disse que o Plano Safra será o maior da história e que para enfrentar a mudança climática o governo irá atuar numa política mais consistente para o Seguro Safra.

Imagens: Agronews

O Governador do Estado, Ronaldo Caiado, afirmou observar os resultados de uma gestão que tem trabalhado fortemente para pode ampliar as áreas de infraestrutura e logística, mas que o Brasil precisa investir em mais satélites para monitoramento do clima. Veja:

Imagens Agronews

Estrutura de ponta e conteúdo de qualidade

Reconhecida como uma das maiores feiras do agronegócio brasileiro, a Tecnoshow COMIGO, para melhor atender o público esperado, atualizou diferentes áreas. Os pavilhões, por exemplo, foram ampliados e novas construções entregues, como o Pavilhão para Agricultura Familiar. Além da estrutura, que possibilitará a exposição de cerca de 1000 animais, o encontro também contará com palestras apresentadas por especialistas.

Ao todo, a programação técnica deve resultar em mais de 100 horas de conteúdo, divididos entre os três auditórios, além das dinâmicas de pecuária.  Temas como nutrição, mercado de grãos, sucessão, tecnologia e inovação e cooperativismo também são parte da programação. A feira Tecnoshow funciona das 8h às 18h e termina no dia 12 de Abril. A entrada é gratuita.

Veja também: Outono marca a temporada de produção de couve-flor no Brasil

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Chuva forte inunda arroz em Santa Vitória do Palmar e produtor utiliza bombas para escoar água

Em Santa Vitória do Palmar, no Rio Grande do Sul a ocorrência de chuvas com volumes de precipitação muito elevados tem causado problemas para o rizicultor da região. A preocupação aumentou nos últimos dias com os alagamentos nos campos e a apreensão com as novas previsões de chuva forte para a Região.

Tempo instável: Sul do Brasil em estado de atenção

Elisa Patella, é produtora na região e conta que nos últimos dias choveu bastante no município impactando algumas lavouras e levando muitos rizicultores para o campo para tentar escoar o volume de chuva acumulado dentro das lavouras. Veja no vídeo:

“Naturalmente, em sua fase inicial é comum ver a lavoura de arroz cheia de água. Porém, neste momento onde a maioria das lavouras se encontram em fase de maturação ( bem maduras) e, já apresenta dobra de haste não há necessidade do arroz estar sob uma lâmina de água a ponto de ficar submerso. Na verdade, neste momento onde algumas localidades já começam a ser colhidas seria prejudicial tanto volume de água no campo e até levar a uma perda total da produção”, explica Patella.

“Na última quinta-feira (04/04), peguei o carro e fui monitorar as lavouras e o que observei nas áreas agrícolas foi uma correria dos produtores vizinhos para retirar com ajuda de bombas todo o excesso de água dentro das lavouras”, comenta a rizicultora.

“O problema é quando o volume de chuva é muito elevado. Isso acaba enchendo as áreas e o nível da água pode atingir as espigas. Se não drenar a água é alta a chance de perder toda a produção”, diz preocupada a produtora.

A chuva que está sendo registrada pela passagem da frente fria no Rio Grande do Sul pode impactar a colheita do arroz e atrasar os trabalhos no campo. Veja o alerta para os próximos dias:

Boletim Alerta para a Região Sul

Foto: Getty Images

Preço do arroz

De acordo com o indicador de preços do CEPEA, na 4ª semana de março, o preço médio do arroz em casca no Rio Grande do Sul registrou uma queda de 8,9% em relação aos últimos 30 dias, ficando abaixo de R$ 100 por saca. No entanto, ainda está 30% acima em comparação com o mesmo período do ano passado. As regiões que mais registraram redução nas cotações locais foram a Planície Costeira externa e interna, com -13,4% e -10%, respectivamente.

Em relação aos preços no atacado, houve uma redução na maior praça. O arroz agulhinha tipo 1 em São Paulo caiu 2,6% em um mês, sendo cotado em R$ 165,9 por fardo de 30 kg, porém, se apresenta 40,8% acima do valor do ano passado. Com a queda nos preços da matéria-prima, a aquisição para processamento neste momento melhora as margens da indústria.

A Companhia Nacional de Abastecimento <(Conab) revisou para baixo a produção de arroz em casca para a safra 2023/24. Segundo o órgão, a produção deve totalizar 10,55 milhões de toneladas, o que representa uma queda de 2,2% em relação a fevereiro de 2024. A redução se deve à diminuição da produtividade das lavouras gaúchas devido às temperaturas baixas em algumas regiões.

Veja também: Colheita da soja entra na reta final em MS

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Período chuvoso marca o início do plantio de frutíferas no Rio Grande do Norte

Nesta semana, 56 famílias de agricultores residentes no Assentamento Pirangi, no município de Galinhos, no Rio Grande do Norte receberam 620 mudas de plantas frutíferas para plantio. A entrega é iniciativa do Projeto Vale Sustentável.  

As mudas são destinadas ao plantio nos quintais de cada residência e visa o fortalecimento da agricultura familiar. Foram entregues espécies como: Acerola; Cajarana; Caju; Graviola; Goiaba; Pinha; Siriguela; Tamarindo; Manga Cuité; Manga Espada; Manga Maranhão e Manga Rosa.

Foto: Projeto Vale Sustentável Divulgação

“Cada unidade familiar é beneficiada com o plantio de mudas frutíferas de várias espécies que ao frutificarem contribuirão para a diversificação da dieta alimentar e nutricional das famílias atendidas. Desse modo, o excedente produzido nos quintais produtivos podem ser comercializados nas feiras e supermercados da região gerando renda para as famílias atendidas pelo projeto”, destaca o coordenador do projeto, Elisângelo Fernandes.

Um dos fundadores do assentamento, morador há 28 anos, o agricultor Francisco Canindé, comemora a chegada das mudas no período chuvoso. “Hoje já limpei o roçado e vou plantar minha seriguela ainda hoje”, diz o agricultor.

Em Galinhos serão atendidos também as marisqueiras e pescadores artesanais. Outras ações como a arborização de escolas, de áreas urbanas e rurais, bem como a limpeza de praias e rios também serão realizadas pelo projeto.

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