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Chuva e frio marcam a primeira semana de maio nas áreas agrícolas do leste do BR

Uma mudança mais significativa no tempo está prevista para primeira semana de maio, quando uma frente fria vai avançar pela costa do Brasil, espalhando chuvas principalmente sobre a faixa leste do país. Áreas entre o Paraná e o Sudeste voltam a receber chuvas fortes, enquanto no Centro-Oeste são esperados episódios muito esparsos.

De acordo com a meteorologista Nadiara Pereira, um novo declínio bastante acentuado das temperaturas será observado no Sul do Brasil.

“Há risco para geadas e mínimas abaixo de 10°C em algumas localidades entre o Sudeste e o Centro-Oeste. Por enquanto, não há previsão pra geadas em áreas produtoras de milho segunda safra”, prevê Pereira.

Leia também: Clima influencia resultados de pesquisa e gera informação ao produtor

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Deral reduz expectativa de produção de milho segunda safra 23/24

Uma redução na expectativa de produção do milho segunda safra 2023/24, foi revisada pelo Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral). A expectativa atual é que sejam produzidas 13,5 milhões de toneladas nesta safra, uma perda de 8% quando comparado à expectativa inicial de produção, que era de 14,7 milhões. O volume que deixa de ser produzido é pouco maior que 1,2 milhão de toneladas e estima-se que quase um bilhão de reais deixem de ser transacionados.

O cenário ainda é desafiador para a safra. No campo há 10% das lavouras em condições ruins, 21% em condição mediana e 69% em condição boa. Diante disso é factível esperar que novas perdas possam ser registradas. A área plantada nesta safra foi de 2,4 milhões de hectares, ligeiramente maior que na safra anterior.

Tendência da previsão do tempo para os próximos dias

Entre a sexta-feira (26/04) e o final de semana um novo sistema deve avançar contribuindo para a ocorrência de chuvas generalizadas e volumosas entre o Rio Grande do Sul e áreas mais ao sul do Paraná. Essas chuvas persistentes e volumosas, além do risco de transtornos, também devem provocar paralizações nas atividades no campo. A chuva não consegue adentrar pelo interior do Brasil e pelo menos até o final do mês de abril o tempo seco vai predominar sobre a maior parte das regiões Sudeste, Centro-Oeste e áreas mais ao norte do Paraná.

O tempo seco e altas temperaturas favorecem o rápido declínio da umidade no solo e lavouras de milho segunda safra em desenvolvimento devem sentir o estresse térmico e hídrico mais uma vez. Áreas do norte de Mato Grosso vão continuar com maior influência de instabilidade provenientes do Norte do Brasil e devem receber chuvas moderadas.

Entre as regiões Norte e Nordeste, a atuação de fortes instabilidades associadas a umidade proveniente da Amazônia e principalmente a influência da Zona de Convergência Intertropical devem provocar chuva forte entre o norte do país e faixa norte do Nordeste. As chuvas vão continuar frequentes e volumosos nestas regiões pelo menos até a primeira semana de maio e mantém elevado o risco para transtornos no campo. Também tem risco de chuva forte sobre a faixa leste do Nordeste. Mas enquanto chove forte na faixa norte e leste da região Nordeste, no interior da Bahia nos episódios serão bem mais esparsos e grande parte do estado deve ter influência do ar seco.

Temperatura alta

As temperaturas vão ficar em elevação em grande parte do interior do Brasil e o final do mês de abril será marcado pela atuação de uma nova onda de calor. As áreas mais quentes do norte do Paraná, meio oeste de São Paulo, Triângulo Mineiro, Mato Grosso do Sul, sul de Goiás e sul de Mato Grosso devem registrar temperaturas mais de 5°C acima da média até o dia 2 de maio.

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Brasil e EUA lideram ranking exportador de soja para o gigante asiático

A China possui uma demanda crescente pela soja, no entanto, em ritmo menor ao comparado com anos atrás. Na safra 2007/08, o país asiático consumia cerca de 50 milhões de toneladas do grão; já para a safra 23/24, a previsão é que o consumo seja em torno de 121 milhões de toneladas. O número de volume consumido mais que dobrou entre o período listado, o que representa um crescimento anual composto de 5,68%.

O crescimento está diretamente relacionado ao aumento populacional, aumento do poder aquisitivo da população e à mudança na matriz de consumo, tanto para consumo humano quanto animal. No entanto, mesmo com esse avanço, a taxa de crescimento composta caiu dos 5,68%, desde 2007, para 2,65% nos últimos cinco anos, indicando que o crescimento se aproxima do platô. 

Atrelado a isso, em 2024, a média dos estoques (janeiro a abril) de soja na China chegaram a 7,6 milhões de toneladas, um valor recorde se retirarmos o movimento de segurança alimentar presenciado em 2021 em decorrência da Covid. Neste ano e para o mesmo período, os estoques bateram 8,1 milhões de toneladas. Apesar do crescimento no número, o volume corresponde a uma cobertura da demanda interna de apenas 23 dias de consumo.

“Isso significa que o incremento daqui para frente aponta não ser tão disruptivo como anteriormente. É importante notar que a demanda continuará existindo devido à necessidade, no entanto, com um percentual de crescimento menor”, comenta o líder do time de inteligência da Biond Agro, Felipe Jordy.

Batalha pelo envio de soja para a China

Brasil e Estados Unidos são os maiores produtores de soja do mundo, com o Brasil ocupando a primeira posição e os EUA a segunda colocação. Somadas, as nações produzem 71%, equivalente a 268 milhões de toneladas da oferta mundial da commodity. Devido a um consumo interno menor do que a produção em ambos os países, Brasil e EUA também estão entre os maiores exportadores do mundo, abastecendo 88% ou 149 milhões de toneladas da necessidade de importação mundial.. 

Diante disso, a China é o maior consumidor e importador global de soja. Tanto o Brasil quanto os Estados Unidos são seus maiores fornecedores; juntos somam mais de 80% do volume consumido pela China. Dada a situação, há uma disputa entre os dois países fornecedores da commodity.

“Apesar de os EUA ainda serem um grande fornecedor para a China, a guerra comercial iniciada em 2018, o crescimento da produção brasileira e a competitividade do grão brasileiro – com menor preço – vêm determinando um aumento na participação do Brasil no suprimento chinês. Em um recorte temporal, em 2014 (ano comercial), na soma das importações de ambos os países para a China, os EUA detinham uma participação de 49%, enquanto o Brasil possuía 51%. Em 2023, o Brasil fechou com 74% e os EUA com 26%. Olhando o acumulado de 2024, o Brasil já possui 64,2% e os EUA 35,8%, seguindo a tendência dos anos anteriores”, comenta Jordy.

Há vantagem no avanço brasileiro na exportação de soja para a China?

Apesar do aumento na participação de exportação de soja para a China, um alerta começa a surgir. À medida que o Brasil continua a expandir sua área e sua produção; e o maior consumidor do mundo demonstra um crescimento mais controlado, a forte dependência das exportações pode se tornar um ponto fraco para o país sul-americano.

Desde que os EUA começaram a perder participação no mercado de exportação, a soja passou a ser cada vez mais direcionada para o consumo interno, impulsionada principalmente pela mudança da sua matriz energética. A soja tornou-se a principal fonte de matéria-prima do biodiesel americano. Em uma análise temporal, em 2014, cerca de 20% da soja americana era para o Biodiesel, agora esse número já ultrapassa 30%. 

“No médio e longo prazo, imagino que o Brasil também seguirá um caminho semelhante, seja pelo apelo ESG ou pela diversificação dos negócios, caso contrário, o excesso de soja poderá resultar em um forte desequilíbrio entre oferta e demanda”, finaliza o especialista.

Foto: Getty Images

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Clima influencia resultados de pesquisa e gera informação ao produtor

O clima é um dos fatores determinantes para o sucesso das principais commodities: soja, milho, algodão, pois influencia diretamente na germinação, desenvolvimento e colheita das cultivares. Os desafios climáticos no Brasil, como secas e chuvas irregulares, têm um impacto significativo na agricultura.

Vale lembrar que os eventos climáticos adversos estão se tornando mais frequentes e a ciência com o uso dos dados meteorológicos colaboram para traçar linhas de pesquisa para o produtor tomar a decisão na hora plantar.

Vamos conhecer hoje com Eduardo Hara, gestor de tecnologia de uma das maiores cooperativas do Brasil como essa difusão de dados acontece e como é transformada em informação estratégica para o produtor. Veja:

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BR celebra Dia do Milho de olho no clima nos próximos dias

Hoje é celebrado o Dia do Milho. Cultura plantada em diversas regiões do Brasil por pequenos, médios e grandes produtores que enfrentam importantes desafios dentro do campo.

O milho desempenha um papel fundamental na economia agrícola e o manejo e os tratos culturais com a cultura são essenciais para o desenvolvimento do grão. Monitorar o clima é uma estratégia para o produtor rural que precisa estar atento as condições climáticas para mitigar pragas e doenças que podem aparecer em diferentes fases da cultura.

Tendência do Clima para as áreas produtoras de milho

Até o final do mês de abril o tempo seco vai predominar sobre a maior parte das regiões Sudeste, Centro-Oeste e áreas mais ao norte do Paraná. A combinação do tempo seco e temperaturas elevadas deve provocar declínio rápido da umidade no solo. No norte de Mato Grosso vai continuar com maior influência de instabilidade provenientes do Norte do Brasil e deve receber chuvas moderadas.

Entre as regiões Norte e Nordeste, a atuação de fortes instabilidades associadas a umidade proveniente da Amazônia e principalmente a influência da zona de convergência Intertropical devem provocar chuva forte entre o norte do país e faixa norte do Nordeste. Enquanto chove forte na faixa norte e leste da região Nordeste, no interior da Bahia nos episódios serão bem mais esparsos e grande parte do estado deve ter influência do ar seco.

As temperaturas vão ficar em elevação em grande parte do interior do Brasil e o final do mês de abril será marcado pela atuação de uma nova onda de calor. Áreas entre o Sudeste, Centro-Oeste e Sul do país devem enfrentar temperaturas de 3 a 5°C acima da média. As áreas mais quentes do norte do Paraná, meio oeste de São Paulo, Triângulo Mineiro, Mato Grosso do Sul, sul de Goiás e sul de Mato Grosso devem registrar temperaturas mais de 5°C acima da média entre os dias 24 de abril e 2 de maio.

Alerta milho e algodão: nova onda de calor para as culturas

Estimativa de safra

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima que a safra nacional atingirá 110,9 milhões de toneladas. O Mato Grosso é o maior produtor, contribuindo com 41,3 milhões de toneladas, ou 37% do total. O Paraná ocupa o segundo lugar, com uma participação de 14,8%. No entanto, esses números devem ser revisados.

A segunda safra de milho foi severamente afetada por condições climáticas adversas, incluindo estiagem e calor intenso. A produção estimada de milho na segunda safra no Paraná, que inicialmente era de pouco mais de 14 milhões de toneladas, será revisada para baixo no próximo relatório mensal do Departamento de Economia Rural (Deral), a ser divulgado no dia 25 de abril.

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Aprosoja/MS estima redução de 13,89% na produção de soja

A estimativa é de que a safra de soja seja 6,5% maior em relação ao ciclo anterior (2022/2023), atingindo uma área de 4,265 milhões de hectares. Após uma amostragem significativa da área de soja de 690 mil hectares, observou-se uma redução na produtividade. Portanto, a produtividade estimada é de 50,5 sc/ha, uma retração de 19,12%. A expectativa é de uma produção de 12,923 milhões de toneladas, uma redução de 13,89% quando comparada ao ciclo anterior.

Desenvolvimento fenológico

No que se refere ao desenvolvimento fenológico, todas as regiões do estado apresentam lavouras entre o estádio R7 (início da maturação) e R8 (maturação plena). As regiões oeste, norte, nordeste e sudoeste apresentaram condições majoritariamente boas, variando entre 70% e 78,9%, com condições regulares entre 5,5% e 20,1% e uma pequena porcentagem de condições ruins, de até 15,5%. No entanto, as regiões sul, sudeste, sul-fronteira e centro apresentam condições que não atingem o potencial das demais regiões, com condições ruins variando entre 17% e 34,9%, condições regulares entre 13,1% e 39,2% e condições boas entre 40,9% e 56,3%.

Área colhida

A porcentagem de área colhida na safra 2023/2024, encontra-se inferior em 2,2 pontos percentuais em relação à safra 2022/2023, para a data de 12 de abril.

Alerta milho e algodão: nova onda de calor para as culturas

Tendência da previsão do tempo nos próximos dias

Até o final do mês de abril o tempo seco vai predominar sobre a maior parte das regiões Sudeste, Centro-Oeste e áreas mais ao norte do Paraná. A combinação do tempo seco e temperaturas elevadas deve provocar declínio rápido da umidade no solo. No norte de Mato Grosso vai continuar com maior influência de instabilidade provenientes do Norte do Brasil e deve receber chuvas moderadas.

Já entre as regiões Norte e Nordeste, a atuação de fortes instabilidades associadas a umidade proveniente da Amazônia e principalmente a influência da zona de convergência Intertropical devem provocar chuva forte entre o norte do país e faixa norte do Nordeste. Enquanto chove forte na faixa norte e leste da região Nordeste, no interior da Bahia nos episódios serão bem mais esparsos e grande parte do estado deve ter influência do ar seco.

As temperaturas vão ficar em elevação em grande parte do interior do Brasil e o final do mês de abril será marcado pela atuação de uma nova onda de calor. Áreas entre o Sudeste, Centro-Oeste e Sul do país devem enfrentar temperaturas de 3 a 5°C acima da média. As áreas mais quentes do norte do Paraná, meio oeste de São Paulo, Triângulo Mineiro, Mato Grosso do Sul, sul de Goiás e sul de Mato Grosso devem registrar temperaturas mais de 5°C acima da média entre os dias 23 de abril e 2 de maio.

Veja no Agrotalk: Modelos preveem impacto das mudanças climáticas na produção agrícola no Cerrado

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Horizontes de Rio Verde: Uma jornada pela Tecnoshow no coração do Brasil

Durante cinco dias o município de Rio Verde (GO), foi palco de uma das maiores feiras agrícolas no interior de Goiás. A feira Tecnoshow Comigo foi realizada em uma área de 130 hectares dentro do Centro Tecnológico Comigo (CTC) e apresentou nesta 21ª edição uma diversidade de tecnologia, soluções e implementos para o produtor goiano, de regiões próximas e até visitantes internacionais.

A equipe do site Agroclima esteve na feira e registrou toda movimentação de produtores em busca de conhecimento, informação e tecnologia para uma produção agrícola tão pujante. Veja a matéria:

La Niña pode provocar mudanças no escoamento de produtos das Regiões Norte e Centro-Oeste

Alerta milho e algodão: nova onda de calor para as culturas

Veja no Agrotalk: Modelos preveem impacto das mudanças climáticas na produção agrícola no Cerrado

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Alerta milho e algodão: nova onda de calor para as culturas

De acordo com o último levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a semeadura da segunda safra de milho foi praticamente concluída. A cultura está em fase de desenvolvimento vegetativo, emergência e floração.

Vale lembrar que muitos produtores do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul optaram pela cultura do algodão. O crescimento de 16,3% na área, que saltou para 1,94 milhão de hectares, de acordo com estimativas do CEPEA.

O Brasil deve colher 3,6 milhões de toneladas de algodão em pluma na safra 2023/24, volume 13,4% maior que o da temporada anterior e um recorde, conforme estimativas divulgadas pela Conab. A marca pode ser atingida mesmo com a projeção de queda na produtividade, de 2,5%, para 1.860 kg/há.

Onda de calor e o impacto para as culturas

De acordo com os meteorologistas da Climatempo, uma nova onda de calor está prevista para este final de Abril. Esta será a quarta onda de calor desde o início de 2024. Nos próximos dias, um sistema de alta pressão na média atmosfera ganha força sobre áreas do Mato Grosso do Sul e Paraná, e irá avançar para o leste do Sudeste entre o fim de abril e início de maio. Este sistema vai ficar estacionado sobre áreas do Centro-Sul do Brasil durante alguns dias e dificulta a chegada de frentes frias para o Centro-Oeste e Sudeste do país. O resultado será dias com predomínio de ar seco e temperaturas elevadas.

Alerta calor e baixa umidade do solo

Alerta para a faixa central e oeste de São Paulo, noroeste do Paraná, Mato Grosso do Sul, Triângulo Mineiro e sul de Goiás, onde as temperaturas devem atingir ou superar os 35ºC em vários pontos. Além das tardes quentes, as madrugadas também devem permanecer abafadas para a época, principalmente no Mato Grosso do Sul, Paraná e oeste de São Paulo. A combinação do tempo seco e temperaturas elevadas deve provocar declínio rápido da umidade no solo.

Por outro lado, em regiões como Minas Gerais, áreas do leste de São Paulo, Goiás e Distrito Federal, as mínimas podem ser mais baixas devido à subsidência e ao ar seco. Isso resulta em uma amplitude térmica significativa entre as temperaturas máximas e mínimas ao longo do dia. Em algumas localidades, essa diferença pode chegar a valores notáveis, como 18ºC, 20ºC ou até mesmo 22ºC. Todo este calor deverá persistir em boa parte do Centro-Sul do Brasil pelo menos até o dia 2 de maio.

Foto: Getty Images

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Exportação de milho cresce nos portos do Arco Norte

As exportações de milho cresceram pelos portos do Arco Norte. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), os portos responderam por 43,3% da movimentação acumulada nacional em março de 2024, contra 36,2% no mesmo período do ano anterior.

Na sequência, o porto de Santos aparece com 32% da movimentação contra 25% no mesmo período do exercício passado; o porto de Paranaguá, 4% contra 18,8% do ano passado; enquanto pelo porto de São Francisco do Sul foram registrados 15,1% dos volumes embarcados contra 11,5% em igual período do exercício anterior. Os estados que mais atuaram nas vendas do cereal para exportação foram: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Maranhão.

Foto: Getty Images

Índice de preço do milho

Já os índices de preços para o milho, apesar da época de entressafra, continuam com sua trajetória de queda, ainda decorrentes da superprodução do ano anterior. As exportações em março atingiram 0,43 milhão de toneladas contra 1,71 milhão observadas em fevereiro e 1,34 milhão de toneladas ocorridas no mesmo período de 2023.

A redução de 20,8 milhões de toneladas na estimativa de produção do cereal em relação à safra anterior provocou também a diminuição nos estoques de passagem. Apesar disso, as estimativas de consumo interno, com previsão de aumento de 5,5% em relação ao exercício passado, beneficiam dois segmentos em razão dos baixos preços de exportação: o da produção de proteína animal, que terá melhorado seus níveis de rentabilidade, e o da produção de etanol, hoje concentrada, principalmente, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil.

La Niña pode provocar mudanças no escoamento de produtos das Regiões Norte e Centro-Oeste

Soja

Com relação às rotas de exportação da soja, pelos portos do Arco Norte foram expedidos 35,3% das exportações nacionais, contra 37,5% do exercício passado. Por Santos foram escoados 35,9%, contra 43,3% do exercício anterior. As exportações de soja pelo porto de Paranaguá totalizaram 16% do montante nacional contra 8,7% do mesmo período do ano anterior, e pelo porto de São Francisco foram escoadas 6,8% contra 3,7% do ano anterior. A origem das cargas para exportação ocorreu, prioritariamente, dos estados de Mato Grosso, Paraná, Goiás e Mato Grosso do Sul.

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A nova era da comunicação no Agronegócio

Publieditorial

Você já parou para pensar que o alimento que você come também tem uma responsabilidade social? O conceito de “food citizenship” (em tradução livre: cidadania do sistema alimentar) criado pelo professor de HarvardRay Goldberg prevê que o alimento e os envolvidos na sua produção são cidadãos e devem se desenvolver, se comprometer, se relacionar e se comunicar com os mercados e com a sociedade.

Sobre a cadeia produtiva mundial do agro recaem, portanto, não só expectativas de produção alimentar, mas também quanto aos seus impactos e responsabilidades perante a humanidade, planeta e animais.

E foi percebendo a demanda crescente por agentes da mudança e da cidadania no setor que, em 2013, na cidade de São Paulo, quatro experientes profissionais unidos pela paixão pelo agro e pela comunicação se uniram: Camila Macedo Soares, Coriolano Xavier, Doly Ribeiro Jr. e José Luiz Tejon. Formava-se, assim, a Biomarketing: a agência do agronegócio brasileiro.

Alinhada com o conceito de cadeia produtiva de valor agregado, a Biomarketing se propôs a trabalhar com quem quer mudar o mundo e deixar sua marca positiva na história, como pode ser visto em alguns dos muitos cases de sucesso da agência:

  • Agricultura Regenerativa Biotrop: uma bandeira conservacionista e de sustentabilidade associada a produtos biológicos inovadores para a produção agrícola.
  • Campo Forte Fertilizantes:  a primeira tecnologia organomineral de fertilizantes a partir de resíduos orgânicos da cadeia de proteína animal.
  • Portal Cria Saudável: conhecimentos e boas práticas zootécnicas para a fase de cria, que é um dos pilares essenciais para uma pecuária sustentável.
  • Programa Nutrientes para a Vida: difusão de conhecimento e desmistificação quanto ao uso de fertilizantes para público urbano.

“O agro atual e do futuro exige não apenas a pura e simples comunicação, mas que corações e mentes sejam conquistados. Na nova era da comunicação, será preciso criar “defensores” da marca do agro brasileiro. E isso é o que somos na Biomarketing”, comenta José Luiz Tejon, Sócio-Diretor .

Acreditando que é fundamental aliar pertinência e propósito à criatividade, a Biomarketing completa uma década criando marcas fortes e potencializando valor. E isso só tem sido possível ao unir tradição, que só a experiência traz, com o viço da novidade que a juventude e a tecnologia proporcionam. É assim que a Biomarketing tem revolucionado a comunicação no setor que é a cara do nosso país.

Conheça mais sobre a Biomarketing acessando o site: www.biomarketing.com.br.