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Brasil registra pela primeira vez prêmio negativo para exportação de soja e milho

O Brasil terá, pela primeira vez, dois anos seguidos de prêmios negativos de exportação para soja e milho, por deficiência na cadeia logística do país. É o que revela um estudo encomendado pela Kepler Weber, líder na América Latina em soluções para armazenagem, beneficiamento e movimentação de grãos, e divulgado durante a Agrishow, em Ribeirão Preto, interior de São Paulo.  

“O levantamento impressiona porque demonstra o quanto custa a ineficiência no pós-colheita, desde as fazendas até o embarque nos portos do Brasil. São R$ 41,4 bilhões que o país perderá quando somados os anos de 2023 e 2024”, afirma Bernardo Nogueira, CEO da Kepler Weber.   

O prêmio de exportação dos grãos pode ser positivo ou negativo, e sua formação dependerá de algumas variáveis, como câmbio e, no caso da soja, por exemplo, do valor pago em Chicago (EUA) em comparação com o preço do grão ao chegar no navio (Free on board). O prêmio leva em consideração a origem e o destino do produto exportado, a qualidade, a oportunidade, o frete marítimo, a demanda e a eficiência do porto exportador.

Foto: Getty Images

O mercado monitora esses fatores e aplica esse prêmio à cotação da Bolsa de Chicago (CBOT). Se as condições são favoráveis no porto exportador, o prêmio recebe ágio. Já se forem desfavoráveis, o prêmio será negativo, ou seja, com deságio. Durante a safra, oferta e demanda nos portos também impactam os custos. Com um volume muito grande para escoar, o frete rodoviário fica mais caro, enquanto os prêmios de exportação podem sofrer depreciações. Além desta variação portuária, há a sazonalidade do prêmio nos portos. As negociações do prêmio são contínuas ao longo do ano. 

“Em grande parte, a origem deste problema é o fato de o Brasil conviver com um déficit de armazenagem superior a 100 milhões de toneladas, porque a falta de ter onde guardar o que produz impacta na formação dos prêmios para exportação”, destaca Nogueira.   

Milho  

O levantamento mostra que as perdas acumuladas nos dois anos serão maiores no milho, totalizando R$ 21,2 bilhões. No ano passado, os prêmios negativos impactaram os resultados da commodity entre maio e setembro. Neste ano, o período negativo começou um mês antes, projetado para ocorrer entre abril e setembro.  

Soja  

No caso da soja, as perdas somam R$ 20,1 bilhões em 2023 e 2024. Os prêmios negativos de exportação impactaram os resultados entre março e julho do ano passado e entre janeiro e maio deste ano.   

“O investimento em armazenagem representa maior eficiência à cadeia do agronegócio, e, no fim do dia, é poder de decisão para o agricultor, de quando vender, escoar, e isso leva a melhores ganhos”, finaliza Nogueira.

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Fruticultores na Europa enfrentam onda de frio incomum

O início da Primavera na Europa tem sido mais frio do que o esperado e os fruticultores estão preocupados com possíveis impactos no abastecimento alimentar.

Desde meados de Abril, os Balcãs experimentaram temperaturas abaixo da média, resultando em neve e gelo, prejudicando as colheitas. Na Croácia, por exemplo, frutas foram destruídas devido à súbita mudança de temperatura. Na Polónia, geadas de -8ºC afetaram plantações de morangos.

No entanto, agricultores nos Países Baixos têm adotado estratégias como pulverizar água nos botões das árvores para protegê-los do frio. Esta camada de gelo oferece alguma proteção, mantendo a temperatura acima de zero. Em áreas mais elevadas, fortes nevascas têm causado problemas aos motoristas.

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Região portuária no RS terá plano de ação para enfretamento das chuvas

A Autoridade Portuária dos Portos do Rio Grande do Sul (Portos RS) adotou medidas para mitigar os efeitos das inundações em suas operações e comunidades locais. Nesta sexta-feira (03/05), apresentou uma estruturação de um plano com o objetivo de traçar um panorama da situação e identificar as necessidades no enfrentamento dos efeitos das chuvas.

No Porto do Rio Grande e Pelotas, as operações continuam normais. Já no Porto de Porto Alegre, diante do crescente nível das águas do Lago Guaíba, todas as atividades foram suspensas na quarta-feira (1). A área foi evacuada preventivamente, e equipamentos essenciais foram elevados para minimizar danos e perdas. As comportas localizadas nas divisas da área portuária com o centro da cidade foram fechadas pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre.

“Apresentamos à Secretaria e ao Ministério os atuais impactos, aquilo que a gente já vem sentindo, e o que já vem sendo estruturado na linha de uma ação de solidariedade às famílias, aos trabalhadores e todos aqueles que foram atingidos por toda essa situação”, disse o presidente da Portos RS, Cristiano Klinger.

A segurança dos funcionários, suas famílias e a comunidade em geral permanece sendo a maior preocupação da Portos RS, que segue se solidarizando com o povo gaúcho neste momento tão difícil enfrentado por nossa população.

“Agradecemos a compreensão e cooperação de todos durante este período desafiador e nos solidarizamos com todos os afetados pelas enchentes em nosso estado. Estamos comprometidos em manter a comunidade informada e apoiada em cada etapa do caminho”, finaliza Klinger.

Fotos: Lauro Alves/SECOM e Divulgação/Portos RS

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Alagamentos e chuvas impactam o transporte de cargas no Rio Grande do Sul

As fortes chuvas que assolam o estado do Rio Grande do Sul desde o início da semana têm gerado transtornos no setor de transporte de cargas e logística. Com bloqueios em diversas rodovias federais e estaduais, empresas do segmento enfrentam desafios para garantir a mobilidade e a entrega de mercadorias. Pelo menos dezoito trechos estão totalmente interditados, enquanto quatro estão parcialmente bloqueados em vias federais. Mais de 50 pontos também estão com tráfego restrito nas estradas estaduais. Apesar do cenário, o risco imediato de desabastecimento é parcial, mas medidas urgentes são necessárias para evitar problemas futuros.

O presidente do SETCERGS, Sérgio Mário Gabardo, manifesta uma grande preocupação não só pelo cenário atual, mas pelo acúmulo de acontecimentos.

“O problema é que há uma sequência de fatos que impactam muito a economia gaúcha. O povo do Rio Grande do Sul já vinha enfrentando uma estiagem e duas enchentes. Agora, este novo episódio climático é muito sério. Se antes já tínhamos estradas mal conservadas e mal sinalizadas, agora acabou de vez”, lamentou.

O prejuízo no setor do agro é também um fator relevante, uma vez que impacta diretamente no segmento de transporte e logística.

“Havia uma promessa de ajuda para os agricultores que não se concretizou. Estamos em um período próximo de colheitas e a gente sabe que com essa condição há uma perda muito grande na produção e que vai repercutir no transporte. O questionamento que fazemos é: quem vai pagar pelo prejuízo de caminhões parados ou pelo alto custo de desvios que precisam ser feitos?”, finalizou.

Uma reivindicação do segmento urgente é que concessionárias e governos se sensibilizem para abrirem as cancelas de pedágio.

“Em situações de catástrofes naturais é inadmissível permanecer sendo feita a cobrança de tarifas de pedágio. Há que se entender que muitos deslocamentos estão sendo feitos para socorro ou atendimentos de uma emergência”, alertou.

Pontos críticos

Um dos pontos críticos é na região do Vale do Taquari, que já foi duramente afetada com as cheias no ano passado. Uma extensão de 93 quilômetros está totalmente impedida de tráfego de veículos na BR-386, entre Lajeado e Soledade, de forma preventiva depois que a água cobriu totalmente a via. O vice-presidente do SETCERGS, Diego Tomasi, ressaltou a gravidade da situação.

“O maior desafio do setor de logística está nos bloqueios das rodovias. Saindo de Lajeado para Serra Gaúcha, Encantado, Região Norte e Região Central, todas estradas estão sem acesso. Por conta desse quadro, cargas da região metropolitana para Serra Gaúcha, Região Central e Região Norte estão sem previsão de entrega, pois não se tem acesso. Sobre risco de desabastecimento, temos que aguardar os próximos dias para ver a situação”, explicou Tomasi.

O diretor efetivo do SETCERGS, Eduardo Luiz Richter, também demonstra preocupação uma vez que a precipitação não dá trégua. 

“O que nos preocupa é que as chuvas não param aqui na região. Choveu bastante de madrugada e não tem previsão de parar. Na cabeceira dos rios choveu bastante e por isso a perspectiva não é nada boa mesmo”, disse.

Preocupação social e com cargas perecíveis

O segmento mais uma vez mostra a solidariedade em cenário de crise. As empresas de transporte aqui do Vale do Taquari fazendo mutirão pra colocar caminhões nas áreas alagáveis para retirar o máximo possível dos pertences das famílias. Outra preocupação é com as cargas mais suscetíveis. 

“O mais grave são as cargas perecíveis, porque vão estragar. Então, transporte de itens como produtos lácteos e cargas vivas são mais urgentes, além do próprio transporte de combustível que não pode parar”, afirma o diretor efetivo do SETCERGS, Eduardo Luiz Richter. 

O vice-Presidente de Responsabilidade Social do SETCERGS, Gustavo Afonso Bernardini, descreve como caótica a situação por conta de várias cidades isoladas, pontes caídas e água sobre a pista. 

“Estamos com algumas rotas alternativas para veículos vazios. Hoje o acesso ao centro do estado do Rio Grande do Sul, principal, seria uma volta pela BR 290 e passando por Cachoeira, mas ali não transitam veículos carregados, só vazios. O que mais preocupa é a previsão de vir ainda mais chuva. Por isso, no momento, não estamos considerando risco de desabastecimento, mas é fundamental uma ação forte de Defesa Civil e concessionárias de rodovias para não termos esse tipo de problema” detalhou. 

Foto: Marcelo Matusiak

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Agrotalk: Maio começa com calor fora de época

O mês de maio começou com muitas situações meteorológicas e que são destaques no Brasil. O primeiro é atuação de um bloqueio atmosférico sobre parte do Brasil com um calor que pode ser histórico para essa época do ano em algumas capitais. O outro destaque é a chuva sobre o Rio Grande do Sul que já deixou um saldo de catástrofe.

No podcast desta semana, o meteorologista Vinicius Lucyrio traz as informações sobre como fica o clima neste mês de maio em todo o Brasil. Neste bate papo o profissional traz um panorama onde será observado chuva abaixo e acima da média e sobre o cenário de La Niña no segundo semestre. Acompanhe:

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Agrishow 2024 é palco da maior exposição de tecnologia de última geração

De todas as feiras agrícolas do Brasil, certamente a Agrishow é a maior em área do Brasil e uma das maiores no mundo em lançamentos de tecnologias e inovações de todo o tipo para os agricultores brasileiros e internacionais.

Neste ano ao andar pela feira você se depara com soluções para todos os tipos de culturas, inovação tecnológica de ponta e as mais diversas soluções para o dia a dia no campo.

Com uma área total de 520 mil metros quadrados, o equivalente a 21 quilômetros de ruas e avenidas, a Agrishow 2024 trouxe 800 marcas expositoras, tanto nacionais quanto internacionais, e uma expectativa de público de cerca de 195 mil visitantes. Há grupos da Itália, Espanha, Alemanha, Colômbia, Holanda, China e Hong Kong atrás de novidades como máquinas, tratores e implementos agrícolas de última geração, além de soluções para tratamento de sementes.

Ao longo de cinco dias, empresas líderes em diversos segmentos irão apresentar soluções que vão desde modernos maquinários até robôs programados com inteligência artificial e outras novidades destinadas a atender às mais diversas demandas do agronegócio. “ Importante notar que o contínuo aperfeiçoamento das máquinas e implementos agrícolas e o advento da digitalização na agricultura, constituem importante fator de aumento da produtividade das lavouras e da competitividade do agronegócio brasileiro.”, destaca João Marchesan, presidente da Agrishow.

Calor, poeira e umidade baixa em Ribeirão Preto

Ribeirão Preto já é tradicionalmente conhecida como uma cidade quente. Em pleno Outono, com uma onda de calor atuando em parte do Brasil, a semana da Agrishow promete ter um desafio a mais para os visitantes que passam pela feira. O segundo dia amanheceu com um lindo céu azul, mas a poeira, calor intenso e umidade baixa nas horas mais quentes da tarde tem sido um problema. O clima tem exigido dos visitantes fôlego para andar por 21 quilômetros de rua e muita hidratação.

A organização do evento já acionou carros pipas de água de reúso para baixar a poeira que sobe na área ao redor da feira onde há movimentação intensa de automóveis. Nesta terça-feira (30/04), às 7h da manhã na rodovia que liga a cidade a feira, já se observava no horizonte uma camada de poeira intensa.

Foto: Angela Ruiz

O sol predomina em todo o estado de São Paulo ao longo do dia. Será um dia de muito calor na região de Ribeirão Preto , com temperaturas acima da média devido à onda de calor que atua no estado. Até sexta-feira (03/05), a temperatura máxima a tarde fica entre 34ºC e 36ºC. Para quem está chegando a Agrishow é necessário não esquecer do protetor solar, chapéu/boné e ingerir muita água.

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Clima impacta e milho verão tem retração na área semeada

O levantamento de abril da DATAGRO Grãos ratificou a retração na área semeada de milho de verão. A projeção até foi elevada de 4,032 para 4,052 mi de ha – 2,652 mi de ha no Centro-Sul e 1,400 mi de ha no Norte/Nordeste –, 200 mil ha a menos do que o apontado na intenção de plantio, o que representaria uma retração de 10,1% ante a temporada anterior. 

A despeito do bom nível tecnológico, o padrão de clima parcialmente irregular levou o potencial de produção da 1ª safra de milho a ser reduzido de 24,040 mi de t apontadas no mês passado, para 23,991 mi de t – 18,091 mi de t do Centro-Sul e 5,900 mi de t do Norte/Nordeste –, 14,0% inferior à prejudicada safra colhida em 2023, de 27,864 mi de t. 

Foto: arquivo istock

Safra de inverno

Para a safra de inverno 2024, a tendência de retração na área praticamente se manteve desde março. “Combinando fraca sinalização para as margens de lucro, com os problemas no plantio da soja”, ressalta o economista França Junior. No total Brasil, a projeção é de 17,217 mi de ha, 7,5% abaixo dos 18,620 mi de ha de 2023 – 14,347 mi de ha do Centro-Sul e 2,870 mi de ha do Norte/Nordeste. 

Considerando os resultados obtidos com o avanço da colheita e o bom comportamento do clima na região central nos primeiros 20 dias de abril, o potencial de produção da 2ª safra foi ajustado, de 90,877 para 91,862 mi de t, 15,4% aquém das 108,595 mi de t da safra de 2023 – 82,862 mi de t do Centro-Sul e 9,000 mi de t do Norte/Nordeste. 

No total das duas safras, o Brasil tem previsão de área para 2023/24 de 21,269 mi de ha, 8,0% abaixo dos 23,126 mi de ha de 2023, e produção potencial agora de 115,853 mi de t, 15,1% inferior à safra de 2022/23, quando foram colhidas 136,459 mi de t. 

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Estimativa da safra 23/24 de soja sobe para aproximadamente148 mi de toneladas

DATAGRO Grãos, em seu oitavo levantamento sobre a safra 2023/24 de soja do Brasil, confirma o 17º ano consecutivo de incremento da área semeada com a oleaginosa, apesar de a estimativa ter sido reduzida para 45,520 milhões de hectares, ante projeção anterior de 45,530 mi de ha, o que representa um aumento de 1,9% ante a temporada 2022/23. A intenção de plantio, divulgada em julho do ano passado, apontava 45,724 mi de ha – apenas 204 mil ha de diferença com o atual número. 

“Este tem sido um ano totalmente diferente na soja brasileira, com produtores ainda estimulados ao cultivo, mas sem a força dos anos anteriores. Os fatores de estímulo predominaram, mas por conta da queda nos preços e das expectativas de margens mais apertadas, o avanço no plantio foi limitado”, explica Flávio Roberto de França Junior, economista da DATAGRO Grãos.  

Apesar do positivo padrão tecnológico, a safra vai fechando com severas perdas na produção, avalia a consultoria. Porém, desde o mês anterior, o avanço da colheita mostrou resultados um pouco melhores, levando a DATAGRO Grãos a revisar para cima a expectativa de produtividade, de 3.214 kg/ha projetados em março, para 3.251 kg/ha – ainda assim, 9,7% inferior aos 3.602 kg/ha do recorde da temporada 2022/23. “E ainda com possíveis novas revisões, conforme a colheita vai chegando ao final”, comenta França Junior.  

Com isso, a expectativa de produção passou de 146,336 milhões de toneladas para 147,963 mi de t. Em caso de confirmação, esse volume ficaria 8,0% aquém da safra recorde colhida em 2022/23, de 160,834 mi de t – ainda assim, a segunda maior da história. 

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Excesso de chuva prejudica colheita em Santa Maria

Em Santa Maria, a colheita foi novamente prejudicada pelo excesso de chuvas, especialmente a oeste da região.A maior parte das lavouras de soja encontra-se no final do ciclo, e cerca de 60% da área foi colhida. A produtividade média alcançada está em torno de 3.300 kg/ha. Contudo, os produtores continuam receosos em relação à continuidade da colheita nas lavouras restantes, pois as projeções indicam a ocorrência de novo período chuvoso.

Na Fronteira Oeste, a colheita abrange de 50% a 60% da área cultivada. As lavouras colhidas recentemente estão apresentando melhores produtividades do que as primeiras áreas colhidas em março, e alcançam até 4.000 kg/ha. Porém, ainda há relatos de lavouras com média de 2.400 kg/ha. Essa variação é influenciada por diversos fatores, como a época de semeadura, a cultivar utilizada, as variações de solo, o acumulado de chuvas e a eficiência no manejo fitossanitário.

Em Erechim, 87% da área foi colhida, e 13% encontram-se em fase de maturação. A produtividade se mantém próxima a 3.800 kg/ha. Em Frederico Westphalen, a produtividade alcançada é de 3.840 kg/ha, representando aumento de 6% em relação à expectativa inicial. A qualidade do produto colhido é considerada muito boa.

Em Ijuí, a colheita está se aproximando da conclusão com 91% de área colhida. A produtividade média é de 3.700 kg/ha. Ao sul da região, em Jóia, a colheita está mais atrasada, restando perto de 30% por colher. Não foram observadas perdas de qualidade, em função do clima úmido, nas lavouras ainda não colhidas. As lavouras de soja de segundo cultivo apresentam alta incidência de ferrugem, o que está causando a queda prematura das folhas, impactando negativamente a produção.

Leia: Alerta de temporais no RS

Tendência do tempo para os próximos dias no Rio Grande do Sul

Neste sábado (27/04), uma nova frente fria chega à noite no Rio Grande do Sul. Para a faixa oeste, campanha, sul e central, a condição será de muita nebulosidade, chuva e poucas aberturas de sol a partir da tarde. Alerta para tempestades (temporal + chuva volumosa) na região sul. Para a faixa das Missões, norte e serrana e metropolitana, o sol aparece mas com previsão de pancadas de chuva principalmente à noite. Alerta para temporais na região das Missões.

No domingo (28/04), o tempo permanece instável no estado. Na região central, vales, metropolitana, serrana, norte e Missões, condição de muita nebulosidade, chuva e poucas aberturas de sol. Alerta para temporais em todas as regiões. Para a faixa oeste, há previsão de pancadas de chuva à tarde, com sol predominando na maior parte do dia. Para a campanha no sul do estado, o tempo volta a ficar firme, sem chuva.

Na segunda-feira (29/04), um sistema de baixa pressão no Paraguai somada com a forte infiltração marítima (vento que sopra do mar para o continente) mantém o tempo instável no Rio Grande do Sul. Para o oeste, campanha, sul, central, vales e metropolitana a condição será de muita nebulosidade, chuva e poucas aberturas de sol. Alerta para temporais na região metropolitana, vales e serrana. Para a faixa Norte, o sol predomina, mas há previsão de pancadas de chuva à tarde.

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Alerta de Temporais no RS: Chuva pode atrasar colheita de arroz

De acordo com informações do Instituto Rio Grandense do arroz (IRGA), 709.011 hectares já foram colhidos nesta safra 23/24. Isso representa 78,76% da área total semeada no Rio Grande do Sul que foi de 900.203 hectares. Ainda de acordo com o IRGA, a produtividade média é de 8.612 quilos por hectare.

O levantamento realizado pelas equipes dos Núcleos de Assistência Técnica e Extensão Rural do instituto, junto aos produtores gaúchos mostra que a Fronteira Oeste é a regional mais adiantada, com 83% da área colhida. A Planície Costeira Externa e a Campanha aparecem logo após, com 82%. A mais atrasada segue sendo a Central, com 60%. Ainda se encontra em estádio reprodutivo 1,4%, enquanto 20% estão em fase de maturação.

Chuva pode atrasar os trabalhos. Tendência do tempo para os próximos dias no Rio Grande do Sul

Neste sábado (27/04), uma nova frente fria chega à noite no Rio Grande do Sul. Para a faixa oeste, campanha, sul e central, a condição será de muita nebulosidade, chuva e poucas aberturas de sol a partir da tarde. Alerta para tempestades (temporal + chuva volumosa) na região sul. Para a faixa das Missões, norte e serrana e metropolitana, o sol aparece mas com previsão de pancadas de chuva principalmente à noite. Alerta para temporais na região das Missões.

No domingo (28/04), o tempo permanece instável no estado. Na região central, vales, metropolitana, serrana, norte e Missões, condição de muita nebulosidade, chuva e poucas aberturas de sol. Alerta para temporais em todas as regiões. Para a faixa oeste, há previsão de pancadas de chuva à tarde, com sol predominando na maior parte do dia. Para a campanha no sul do estado, o tempo volta a ficar firme, sem chuva.

Na segunda-feira (29/04), um sistema de baixa pressão no Paraguai somada com a forte infiltração marítima (vento que sopra do mar para o continente) mantém o tempo instável no Rio Grande do Sul. Para o oeste, campanha, sul, central, vales e metropolitana a condição será de muita nebulosidade, chuva e poucas aberturas de sol. Alerta para temporais na região metropolitana, vales e serrana. Para a faixa Norte, o sol predomina, mas há previsão de pancadas de chuva à tarde.

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