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Falta de chuva e temperatura alta provocam perdas na cenoura

Em Santa Maria, muitos olericultores estão com dificuldade de manter a irrigação na quantidade e qualidade de água necessária para o cultivo das hortaliças, pois os reservatórios, rios e arroios estão com níveis muito baixos.

 

Em São Vicente do Sul, já há perdas nos cultivos de cenoura, beterraba e alface em virtude das altas temperaturas e da falta de chuvas. De acordo com o último levantamento da Emater/ASCAR-RS (29/12), houve redução no plantio de alface e rúcula. Em São Francisco de Assis e em São Vicente do Sul, o desenvolvimento das lavouras de batata-doce está prejudicado, mas a boa precipitação da semana melhorou o teor de umidade do solo.

 

Foto: Getty Images

 

Em São Vicente do Sul, os produtores tiveram pouca disponibilidade de mudas para o cultivo, pois normalmente eles tiram as mudas das restevas da safra anterior, mas, devido à estiagem, houve pouco rebrote. Em Silveira Martins, segue a colheita de batata.

 

Na regional de Passo Fundo, os produtores deram continuidade na colheita de alho e cebola e no armazenamento nos galpões para cura. A colheita da cebola avançou para 60% da área. A colheita de batata chegou a 55% da área; a produtividade é de 30 t/ha na área não irrigada e 40 t/ha na irrigada. 

 

Em Soledade, os baixos índices pluviométricos na semana, associados a um quadro climático de chuvas irregulares nas semanas anteriores, têm reduzido significativamente a umidade no solo e prejudicado o crescimento e o desenvolvimento de espécies olerícolas sem irrigação (abóboras entre outras). O preparo de solo para novos plantios também se torna impeditivo por conta da baixa umidade.

 

Os cultivos a campo com sistemas de irrigação bem manejados (irrigação conforme a demanda da cultura) têm apresentado crescimento e desenvolvimento satisfatórios por conta da alta incidência de radiação solar e da temperatura normal para a época. Praticamente toda a cultura da alface está sob proteção de telados. As brássicas estão com presença de pulgões, sendo necessário manejo para evitar perdas de produção e qualidade. 

 

Tendência do Clima

 

Até o dia 02 de janeiro estima-se que chova entre 20 a 200mm sobre o Espírito Santo, sendo os maiores acumulados registrados pelo sul do estado. Mas, os grandes acumulados pelo Sudeste serão observados entre os estados paulistas, fluminenses e mineiros.

 

Entre os dias 02 e 05 de janeiro, a chuva volta a se intensificar em boa parte da Região Sul, com risco para temporais e acumulados pontualmente elevados. Há risco ara queda de granizo na serra gaúcha e norte do estado.

 

O motivo desta chuva é a passagem da uma frente fria entre os dias 02 e 03 pela costa do Sul do país, que ajudará a formação de uma baixa pressão atmosférica. No dia 03 de janeiro, posicionado entre a costa do Paraná e de São Paulo, com características de ciclone extratropical que dará origem a uma nova frente fria, que influenciará mais a Região Sudeste à partir de 04 de janeiro, ajudando a organizar o corredor de umidade que vem da Amazônia.

 

Atenção para possibilidade de queda de granizo nas lavouras

 

Os modelos indicam uma onda de calor no decorrer da primeira quinzena de janeiro de 2023, entre 03 e 14 de janeiro, principalmente do estado gaúcho até o oeste do Mato Grosso do Sul. A equipe de meteorologistas da Climatempo irá acompanhar a tendência e as atualizações das informações no site

 

Veja o vídeo do meteorologista com a tendência para janeiro 2023

Como monitorar o Clima na sua fazenda?

 

O AgroclimaPRO é um serviço de tecnologia da Climatempo que utiliza o conhecimento meteorológico. Com ele você pode acessar o histórico de dados de Clima para sua fazenda e pode detectar áreas com menor vigor vegetativo. Além disso, você fica sabendo como será a demanda hídrica da sua lavoura nos próximos 15 dias e ainda consegue identificar os melhores dias e horários para realizar as pulverizações.  

 

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