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SP Coffee Festival uniu a origem do café até o consumidor final

Evento soube unir o público em volta da segunda bebida mais consumida no mundo

Partiu tomar um cafezinho? Nos dias 23, 24 e 25 de julho, a capital paulista recebeu um dos maiores eventos de café do mundo. O SP Coffee Festival aconteceu no prédio da Bienal de São Paulo, ao lado do parque do Ibirapuera. O piso térreo e primeiro andar da Fundação Bienal São Paulo ficaram repletos de visitantes que se misturavam com produtores rurais, gestores de fazenda de café, especialistas, chefs de cozinha, baristas e marcas conceituadas do mercado.

Fotos e vídeos: Angela Ruiz

A experiência com café especial continua sendo a protagonista do evento. Visitei o estande do famoso café robusta amazônico para entender como os cafeicultores familiares estão usando ciência, tecnologia em pequenas áreas para cultivar um café considerado de aroma e sabor diferenciado. Lá conheci a Liane, proprietária de uma loja conceito em Belém (PA), que explicou sobre o processo de fermentação que dá origem ao aroma e o sabor deste tipo de café.

“Rondônia é o maior produtor de café da Região Norte, quinto maior do país e o segundo da espécie canéfora. Em Belém, na minha loja os turistas querem conhecer o café amazônico e a maior parte da vendas giram em torno deste tipo de café diferenciado”, conta Liane.

Fotos: Angela Ruiz

Ao percorrer o evento, os amantes da segunda bebida mais consumida no mundo também interagiram com os baristas e chefs de cozinha que apresentaram seus quitutes e drinques. Sucesso em Amsterdã, Cidade do Cabo, Londres, Los Angeles, Milão e Nova York, e, agora São Paulo o evento celebrou a cultura do café e proporcionou aos visitantes várias experiências de degustação não só do puro café coado, mas de chocolate com toques cafeínados, bolos, pães, etc.

Para troca de conhecimento havia aulas, workshops e oficinas sensoriais. Destaco aqui a atividade realizada pela Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), que montou uma sala didática sobre a origem do café, sua torra, moagem, compostos e os processos. O ponto alto era escolher ao final qual café combina com seu paladar e escolher uma porta para entrar em sua própria mini cafeteria. Veja:

Neste segundo ano de SP Coffee Festival o que podemos observar foi uma interação entre o dentro e fora da porteira. Do produtor, passando pela indústria, distribuidores chegando a mão do consumidor. Esse conceito de entender a origem e seus processos é que encanta a todos que admiram e são fãs do bom e velho cafezinho, seja coado, torrado, moído ou na cápsula o que vale é a qualidade, sua origem e sua identidade com sabor brasileiríssimo.

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