A vida vegetal existe em praticamente todos os lugares da Terra e numa incrível diversidade de cor, forma e tamanho. Pode ser comestível ou não.
Flores nativas durante o verão em região nevada em Wyoming, nos Estados Unidos
(Foto ilustrativa – Shutterstock)
Em lugares gelados e de grande altitude, ou perto do mar e em locais muito quentes; em regiões tropicais, onde chove muito, ou nos desertos e regiões semiáridas, onde a escassez de chuva é quase permanente, cada planta tem um mecanismo particular de reter a água que precisa para a sua sobrevivência.
Exemplo de floresta tropical (Foto ilustrativa – Shutterstock)
Mesmo em lugares onde a seca é frequente, o solo tem formas de absorver e guardar alguma umidade que poderá ser usada para dar a vida.
Vegetação nasce entre pedras próximo ao mar Morte, em Israel
(Foto ilustrativa – Shutterstock)
Todas as plantas precisam de sol e de água para um desenvolvimento saudável, além de uma proporção adequada de nutrientes para o solo. Saber a quantidade de água disponível no solo é fundamental para o sucesso de uma safra. A água que é absorvida pelas raízes é como se fosse o sangue que circula pelo corpo humano ou animal. É ela que carrega os nutrientes e alimenta as plantas.
A temperatura do ar, a quantidade de precipitação e o tipo de solo são alguns dos fatores que interferem no teor de umidade no solo. O estágio de desenvolvimento da plantação é outro fator muito importante que influencia na quantidade de umidade disponível no solo, pois alguns estágios exigem mais água do que outros.
O suprimento de água para a agricultura vem de forma natural através da chuva, ou de maneira artificial por meio de irrigação. A medição da quantidade de água que está entrando no solo (por chuva ou por irrigação) também é um dos problemas durante o desenvolvimento de uma safra. Mas saber o quanto efetivamente desta água está ficando no solo e disponível para a plantação é um problema maior.
Instalação com medidores de umidade usando sensores cerâmicos (Foto: divulgação Sencer)
Informações sobre a previsão meteorológica diária e previsões de clima, a médio e longo prazo, e que estão cada vez mais específicas e precisas, se tornaram poderosas aliadas do produtor brasileiro há pelo menos duas décadas. A agricultura de precisão, que usa a tecnologia para melhorar a produtividade, está sendo cada vez inserida na agricultura praticada no Brasil.
Medidores de umidade com sensores cerâmicos em estufa (Foto: divulgação Sencer)
A Sencer, uma empresa de São Carlos, no interior de São Paulo, inova e já propõe um novo tipo de instrumento para medir a umidade no solo: um sensor cerâmico. O uso desta tecnologia possibilita obter as informações sobre a disponibilidade de umidade em cada porção da plantação de forma precisa e visualizada rapidamente em campo, através da internet, por meio de um celular, de um tablet ou de um notebook.
Confira a entrevista que Valdir Pavan Jr, diretor da Sencer, concedeu à meteorologista Josélia Pegorim sobre os sensores cerâmicos.