O plantio da safra verão segue de forma mais lenta, contrariando os produtores gaúchos, segundo a Emater/RS-Ascar. De acordo com o estudo é por causa das condições de umidade do solo, verificada nos últimos dias, que impedem um avanço mais efetivo. Neste último período, o percentual de área semeada evoluiu apenas dois pontos, alcançando 78%.
Na Região da Serra, onde o déficit hídrico vem se acentuando, houve a suspensão total do plantio na semana de 24 de novembro a 01 de dezembro, assim como a aplicação de adubação de cobertura e controle das ervas espontâneas nas lavouras semeadas há mais tempo. Produtores que se arriscaram em aplicar nitrogênio vêm enfrentando severas perdas desse insumo em decorrência da falta de umidade no solo, calor e ventos fortes, com as plantas sendo afetadas e sofrendo queimaduras.
Nas demais regiões produtoras, a irregularidade das chuvas preocupa lavouras em floração, que correspondem a 17% do total e em enchimento de grãos, cerca de 9% do total. Nessas áreas, as consequências da falta de umidade ainda são consideradas reversíveis. Mas, se essa situação prolongar pode resultar na diminuição do rendimento final dessas lavouras.