Apesar de o mercado agrícola oferecer uma grande diversidade de sementes de milho, como materiais convencionais e transgênicos, é necessário que o agricultor esteja atento às características de cada híbrido para escolher a semente mais adequada e que atenda suas necessidades.
Para não correr maiores riscos de não conseguir bons resultados com a lavoura, é importante que o produtor observe a descrição do material a ser plantado, assim é capaz de realizar uma escolha adequada a sua realidade e garantir melhores rendimentos.
De acordo com o agrometeorologista da Climatempo João Castro, a escolha do material a ser utilizado passa pela adaptabilidade à região do produtor. Algumas respondem melhor a regiões mais secas, outras nem tanto. Por isso, é fundamental conhecer bem o material para saber se o local oferece o mínimo de requerimento de água exigido pelo híbrido, explica Castro. Somado a isso, deve-se considerar também a temperatura do local, completa.
Com relação ao tempo de produção, é importante o contato dos agricultores com técnicos que prestam assistência às propriedades e que conhecem o comportamento produtivo dos híbridos mais utilizados na região. O agricultor também deve avaliar o material com ciclo mais adequado sempre em relação à especificação do material e ao zoneamento de risco climático, explica o agrometeorologista.
Castro ressalta ainda que para diminuir os riscos de doenças que podem afetar as lavouras, é importante utilizar sementes com a tecnologia Bt, que são resistentes à principal praga do milho, a lagarta do cartucho. Sempre que possível, é recomendado utilizar materiais geneticamente modificados, pois estes apresentam maior resistência a doenças e algumas também ao déficit hídrico, conclui.