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A internet das coisas na Agricultura

Você já conhece o assunto batizado de Internet das Coisas?

Quer dizer, as coisas passam a dialogar entre si, a panela de pressão diz para o fogão desligar o fogo sem a nossa intervenção, os carros nas ruas conversarão entre si evitando choques e atropelamentos, o liquidificador vai combinar as coisas com a geladeira, etc e etc.

No agronegócio acontecerá a mesma coisa. As máquinas, para a fundamental agricultura de precisão já conversam entre si, mas ainda temos um longo caminho a percorrer nessa comunicação. As máquinas no Brasil conversam apenas entre os membros da mesma famí­lia, ou seja, a máquina da marca X não dialoga com a máquina da marca Y. E aí­ está um drama e uma impossibilidade que a indústria de máquinas agrícolas no Brasil precisará enfrentar e mudar. Sim, precisa mudar ao invés de ficar arrumando desculpas para os produtores rurais.

Visitei uma grande empresa agroprodutora em Campo Novo dos Parecis, no Mato Grosso, e os técnicos reclamaram sobre essa falta de interação entre as máquinas. Quero dizer…. Como se o seu computador não conversasse com outro, que não da mesma marca. Já imaginou?

A Internet das Coisas na agricultura digital precisa de uma mudança de mentalidade… Senhores gestores da indústria de máquinas agrí­colas. Os softwares, a interação, o diálogo precisa ser universal. Nenhum produtor rural de porte médio vai ter apenas uma tecnologia, é preciso diversificar por segurança e não teremos agricultura de precisão, sem conexão entre as tecnologias. As modernas máquinas agrí­colas, independente da marca A, B, C ou D precisam falar a mesma lí­ngua.

José Luiz Tejon

Sócio Diretor da Biomarketing

 

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