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Sol em excesso e tempestades afetam bem estar animal

As temperaturas elevadas geram grande desconforto para os animais e podem causar prejuízos significativos para pecuaristas de todo o país. A queda de produtividade e os custos elevados com o controle de enfermidades são alguns dos itens que podem encarecer o cuidado com o rebanho.

 

Segundo Mateus Freitas de Souza, médico veterinário, os raios solares mais fortes e as tempestades comuns durante o verão afetam de forma significativa o bem-estar animal.

 

“No período, há uma incidência maior de carrapatos no rebanho devido ao seu ciclo biológico. O parasita pode estar contaminado com agentes que causam doenças graves e que irão onerar ainda mais o pecuarista. Outro ponto de atenção é o estresse  térmico que ocorre devido ao aumento da temperatura, principalmente em regiões com alta umidade que acabam dificultando a perda de calor. Vale destacar também a úlcera da lactação, mais prevalente nessa época devido ao aumento do seu vetor no campo”, afirma o especialista.

 

As altas temperaturas junto com períodos de estiagem fazem com que os carrapatos subam da pastagem para o animal. Estudos mostram que uma única fêmea pode sugar 0,5 ml de sangue por dia do gado. Dessa forma, 200 fêmeas podem fazer uma vaca  perder até 2 litros de sangue apenas durante um mês. Esses agentes ainda trazem consequências piores do que o parasitismo, pois os vetores transmitem duas importantes hemoparasitoses: Babesia e Anaplasma — que formam o complexo Tristeza Parasitária Bovina.

 

A anaplasmose, por exemplo, pode ser transmitida por outros vetores ou fômites, como agulhas ou material cirúrgico compartilhado. As consequências dessas enfermidades é uma anemia profunda devido a ação hemolítica dos agentes que causam lise das hemácias e fazem com que o sangue perdido pela ação dos vetores, principalmente os carrapatos, seja insignificante perto do dano causado pelos agentes do complexo.

 

Essas doenças podem ser fatais devido a anemia causada e são responsáveis por grandes prejuízos econômicos, como a queda da produção de leite, diminuição do ganho de peso dos animais, além de gastos excessivos com o controle da doença e a mortalidade do rebanho.

 

Cuidados preventivos

 

Entre os principais cuidados preventivos para diminuir a incidência de carrapatos, estão o controle estratégico, como o uso de carrapaticidas no momento correto, a rotação de pastagem e quarentena para os animais introduzidos recentemente no rebanho. Quando se trata dos agentes do complexo TPB, o produtor deve estabelecer alguns protocolos e observar os animais para perceber a diminuição do apetite, febre, fezes e urina. É importante também aferir a temperatura durante a ordenha, assim como fazer exames de hemograma nos animais doentes com pesquisa de hemoparasitas para dectectar a presença do agente na propriedade.

 

Após confirmado o diagnóstico, existem dois tipos de tratamento:

 

– tratamento dos agentes que estão causando a doença, no caso da anaplasmose, é possível tratar com antibióticos;

 

– já a babesia o tratamento é realizado com Diaceturato de Diminazene;

 

“Porém as medicações não tratam sintomas como a anemia. Muitas vezes há necessidade de uma transfusão de sangue para que o animal responda de forma significativa ao tratamento. O procedimento não exige tecnologia e pode ser realizado no campo pelo veterinário”, diz.

 

Foto: arquivo istock

 

Estresse térmico

 

Outro destaque importante para o verão é o estresse térmico, que está relacionado a alterações no organismo do animal para compensar mudanças nas condições ambientais, como excesso de frio ou calor. Quando se trata do aumento da temperatura, haverá também um aumento da concentração sanguínea do cortisol, mais conhecido como “hormônio do estresse”.

 

A substância em excesso prejudica a absorção de nutrientes e diminui a atividade das células de defesa devido ao seu efeito imunossupressor, além de prejudicar a termorregulação. Investimentos em um ambiente que faça com que o animal esteja dentro da sua zona de conforto térmico e que não precisem de esforços termorregulatórios, como o aumento de frequência respiratória ou taxa de sudação, por exemplo, fazem com que o rebanho expresse o máximo de sua potencialidade.

 

Pecuária de Leite

 

Na pecuária de leite temos também a úlcera da lactação que é considerada uma zoonose, ou seja, é transmitida para o ser humano. A enfermidade é causada pelo verme Stephanofilaria Spp e o principal vetor é a mosca do chifre — que costuma aparecer mais no calor.

 

Com o surgimento das úlceras, muito comum no úbere entre os quartos mamários, pode haver infecções secundárias por bactérias que causam mastite e prejudicam a qualidade do leite, assim como podem levar a vaca a um quadro sistêmico com febre e perda de apetite

 

Prevenção

 

A principal forma de prevenção é a limpeza do ambiente, além de medicações como carrapaticidas e inseticidas para controle do vetor. Caso o animal seja acometido pela doença, será necessário tratar o parasita com fármacos apropriados, assim como a limpeza da ferida para evitar infecções secundárias.

 

Como monitorar o Clima na sua fazenda?

 

O AgroclimaPRO é um serviço de tecnologia da Climatempo que utiliza o conhecimento meteorológico. Com ele você pode acessar o histórico de dados de Clima para sua fazenda e pode detectar áreas com menor vigor vegetativo. Além disso, você fica sabendo como será a demanda hídrica da sua lavoura nos próximos 15 dias e ainda consegue identificar os melhores dias e horários para realizar as pulverizações.  

 

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Estiagem reduz expectativa da safra das olivas

Em Pelotas (RS), os olivicultores começam a se preocupar com a intensificação dos efeitos da estiagem. O clima seco e quente colabora para uma menor incidência de doenças, mas também tem levado o déficit de água nos solos, que diminuem as taxas de crescimento, de desenvolvimento e de enchimento dos frutos, reduzindo as expectativas de produtividades.

 

Com isso, já estão frustradas as expectativas da região de colher uma boa safra. Seguem as aplicações dos tratamentos fitossanitários, que se estendem durante todo o período de frutificação das oliveiras.

 

Foto: arquivo istock

 

Pimentão

 

Em São Sebastião do Caí, na regional de Lajeado, o cultivo do pimentão encontra-se no seu pico de produção (safra), e há grande oferta no mercado. O preço se mantém estável. A maior parte da produção no município está em cultivo protegido. A principal praga do momento é a mosca-branca, contudo está sendo controlada. O preço da caixa de 10 quilos de pimentão verde está entre R$ 30,00 e R$ 35,00 na Ceasa, de acordo com o último levantamento realizado no dia 29/12, pela Emater/Ascar-RS. 

 

Tomate

 

Em Soledade, o cultivo do tomate está em plena colheita, tanto plantios a campo como em estufas. A irrigação correta beneficia essa espécie na fase de formação de frutos/colheita. O manejo fitossanitário (pragas e doenças) visa manter os fatores de qualidade e produção em níveis satisfatórios. Destaca-se a broca do tomateiro, praga muito comum na cultura, e as doenças foliares características, como a pinta-preta.

 

Pepino

 

Em Soledade, segue a colheita do pepino. As altas temperaturas, no final da semana (24 e 25/12) prejudicaram a planta do pepineiro (déficit hídrico nas horas mais quentes do dia), além de causar problemas de polinização e formação dos frutos. A elevada evapotranspiração provocada pela alta temperatura e alto IAF requer grande demanda hídrica, que, em muitos casos, não é atendida. Dessa forma, a planta sob estresse está mais propícia ao ataque de doenças, além de reduzir o tempo de produção. 

 

Em Bom Princípio, na regional de Lajeado, a produção de pepino salada e japonês segue em alta. Em São Sebastião do Caí, o cultivo de pepino conserva encontra-se na safra. O principal problema fitossanitário do período refere-se à ocorrência de ácaro rajado, que requer dedicada atenção. 

 

Moranga Cabotiá

 

Em Pelotas, a cultura está em colheita. Segue o plantio nas áreas onde ocorreram chuvas. Os dias de clima muito quente e seco provocaram queda na umidade do solo e as aboboreiras sentem o estresse hídrico. De acordo com a Emater/Ascar- RS, a estimativa é que a produtividade e o tamanho das abóboras sejam afetados por causa da estiagem, principalmente nas lavouras primeiramente implantadas.

 

Em Soledade, a maioria das lavouras estão em fase de pegamento e de formação de frutos e algumas em início de colheita. A maioria das lavouras dessa espécie não é irrigada, e a falta de chuvas causa redução e atraso no desenvolvimento dos frutos. 

 

Veja como fica o clima em janeiro de 2023, no vídeo abaixo:

 

 

Veja também: Possibilidade de granizo nas áreas produtoras entre o final de 2022 e início de 2023

 

Soja apresenta excelente desenvolvimento na região de Londrina

 

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Clima quente e seco favoreceram cultura da cebola no Sul

Em Pelotas, a colheita da cebola na região está quase no fim, com 95% em Rio Grande,  90% em São José do Norte e 99% em Tavares. As produtividades de referência permanecem entre 25 mil e 35 mil kg/ha, normais para as condições de clima durante a safra. A cebola é de boa qualidade.

 

Os dias de clima quente, seco e praticamente sem chuvas favoreceram a cura adequada da cebola e garantiu uma ótima apresentação dos bulbos e um bom tempo de prateleira, contribuindo para uma satisfatória comercialização da cebola na região. Alguns produtores irão armazenar a cebola nos tradicionais galpões para manter os clientes regionais abastecidos.

 

Foto: arquivo istock

 

De acordo com o último levantamento da Emater/Ascar-RS (29/12), a estimativa é de um volume entre 10% e 15% da safra armazenada, devendo ser comercializada até abril/maio de 2023. Os preços recebidos pelos produtores seguem satisfatórios e permaneceram estáveis na semana, de R$ 2,50 a R$ 3,80/kg da cebola cortada. A cebola direto da lavoura tem valor de R$ 2,50/kg, e a roxa ficou em R$ 5,00/kg. 

 

Em Caxias do Sul, as condições climáticas de bastante insolação, de chuvas  periódicas, temperaturas em elevação e de ventos moderados, porém frequentes,  configuraram um panorama adequado para a manutenção da sanidade da cultura e para o crescimento final dos bulbos.

 

Esse mesmo quadro climatológico também propiciou um acelerado avanço na prática da colheita das lavouras, resultando em bulbos de boa sanidade, firmeza e calibre. A colheita deverá avançar em janeiro, haja vista as baixas temperaturas registradas nos meses finais da primavera, o que imprime um ritmo mais lento no desenvolvimento das plantas. Parte desse volume colhido está sendo ofertado de forma direta ao mercado, sem passar pela tradicional etapa de cura nos galpões, em virtude da escassez do bulbo no mercado ou da precificação proposta pelos compradores.

 

Veja como fica o clima em janeiro de 2023, no vídeo abaixo:

 

 

 

Leia também: Possibilidade de granizo nas áreas produtoras entre o final de 2022 e início de 2023

 

Como monitorar o Clima na sua fazenda?

 

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Falta de chuva e temperatura alta provocam perdas na cenoura

Em Santa Maria, muitos olericultores estão com dificuldade de manter a irrigação na quantidade e qualidade de água necessária para o cultivo das hortaliças, pois os reservatórios, rios e arroios estão com níveis muito baixos.

 

Em São Vicente do Sul, já há perdas nos cultivos de cenoura, beterraba e alface em virtude das altas temperaturas e da falta de chuvas. De acordo com o último levantamento da Emater/ASCAR-RS (29/12), houve redução no plantio de alface e rúcula. Em São Francisco de Assis e em São Vicente do Sul, o desenvolvimento das lavouras de batata-doce está prejudicado, mas a boa precipitação da semana melhorou o teor de umidade do solo.

 

Foto: Getty Images

 

Em São Vicente do Sul, os produtores tiveram pouca disponibilidade de mudas para o cultivo, pois normalmente eles tiram as mudas das restevas da safra anterior, mas, devido à estiagem, houve pouco rebrote. Em Silveira Martins, segue a colheita de batata.

 

Na regional de Passo Fundo, os produtores deram continuidade na colheita de alho e cebola e no armazenamento nos galpões para cura. A colheita da cebola avançou para 60% da área. A colheita de batata chegou a 55% da área; a produtividade é de 30 t/ha na área não irrigada e 40 t/ha na irrigada. 

 

Em Soledade, os baixos índices pluviométricos na semana, associados a um quadro climático de chuvas irregulares nas semanas anteriores, têm reduzido significativamente a umidade no solo e prejudicado o crescimento e o desenvolvimento de espécies olerícolas sem irrigação (abóboras entre outras). O preparo de solo para novos plantios também se torna impeditivo por conta da baixa umidade.

 

Os cultivos a campo com sistemas de irrigação bem manejados (irrigação conforme a demanda da cultura) têm apresentado crescimento e desenvolvimento satisfatórios por conta da alta incidência de radiação solar e da temperatura normal para a época. Praticamente toda a cultura da alface está sob proteção de telados. As brássicas estão com presença de pulgões, sendo necessário manejo para evitar perdas de produção e qualidade. 

 

Tendência do Clima

 

Até o dia 02 de janeiro estima-se que chova entre 20 a 200mm sobre o Espírito Santo, sendo os maiores acumulados registrados pelo sul do estado. Mas, os grandes acumulados pelo Sudeste serão observados entre os estados paulistas, fluminenses e mineiros.

 

Entre os dias 02 e 05 de janeiro, a chuva volta a se intensificar em boa parte da Região Sul, com risco para temporais e acumulados pontualmente elevados. Há risco ara queda de granizo na serra gaúcha e norte do estado.

 

O motivo desta chuva é a passagem da uma frente fria entre os dias 02 e 03 pela costa do Sul do país, que ajudará a formação de uma baixa pressão atmosférica. No dia 03 de janeiro, posicionado entre a costa do Paraná e de São Paulo, com características de ciclone extratropical que dará origem a uma nova frente fria, que influenciará mais a Região Sudeste à partir de 04 de janeiro, ajudando a organizar o corredor de umidade que vem da Amazônia.

 

Atenção para possibilidade de queda de granizo nas lavouras

 

Os modelos indicam uma onda de calor no decorrer da primeira quinzena de janeiro de 2023, entre 03 e 14 de janeiro, principalmente do estado gaúcho até o oeste do Mato Grosso do Sul. A equipe de meteorologistas da Climatempo irá acompanhar a tendência e as atualizações das informações no site

 

Veja o vídeo do meteorologista com a tendência para janeiro 2023

Como monitorar o Clima na sua fazenda?

 

O AgroclimaPRO é um serviço de tecnologia da Climatempo que utiliza o conhecimento meteorológico. Com ele você pode acessar o histórico de dados de Clima para sua fazenda e pode detectar áreas com menor vigor vegetativo. Além disso, você fica sabendo como será a demanda hídrica da sua lavoura nos próximos 15 dias e ainda consegue identificar os melhores dias e horários para realizar as pulverizações.  

 

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Mandioca e a batata doce sofrem com a estiagem

Em Ijuí (RS), a produção de olerícolas irrigadas apresenta bom desenvolvimento, já que estão sendo beneficiadas pela alta luminosidade e pela baixa umidade relativa do ar. Apenas as culturas extensivas, como mandioca e batata-doce, que não possuem tradição de cultivo irrigado, têm redução do crescimento devido à estiagem.

 

Foto: Getty Images

 

A cultura da alface apresenta aceleração do ciclo, ocasionando plantas menores e folhas menos desenvolvidas ao atingirem o ponto de colheita. Há necessidade de colheita mais rápida para as plantas não emitirem o pendão e perderem o valor de comercialização.

 

Tomate

 

A cultura do tomate apresenta alta produtividade, mas enfrenta problemas com insetos sugadores. Algumas lavouras de tomate envarado a campo estão com sintomas de viroses transmitidas por tripes. 

 

Muito calor

 

Em Santa Rosa, aumentou o estresse hídrico devido à continuidade do calor elevado, do vento noturno e da alta irradiação solar dos últimos dias, prejudicando o desenvolvimento das olerícolas e obrigando os produtores a utilizarem, com mais frequência, o sistema de irrigação. Em ambiente protegido, o excesso de temperatura continua provocando a morte de raízes e a senescência precoce das folhas das culturas. A campo, a irrigação é maior para compensar as perdas de umidade por evapotranspiração elevada devido às altas temperaturas e à insolação. Há incidência de tripes e ácaros em algumas áreas. A baixa umidade também está prejudicando o controle fitossanitário das culturas.

 

Em Pelotas, a maioria das áreas cultivadas com abóbora e batata-doce não possuem complemento de irrigação e estão sentindo a falta de umidade nos solos, o que afeta a qualidade e a produtividade. A produção de hortaliças com suporte de irrigação está com desenvolvimento normal. Já as hortaliças sem suporte apresentam perdas significativas tanto na produtividade como na qualidade. 

 

Todos os olericultores intensificaram a irrigação, pois a evapotranspiração diária atingiu picos de até 8 mm por dia, requerendo mais água e uma frequência maior de regas para manter o bom desenvolvimento das hortaliças, bem como a sua qualidade, principalmente nas folhosas. Os níveis dos reservatórios de água começam a baixar drasticamente. Está sendo ampliado o uso de telas de sombreamento. Em função do clima bastante seco, há poucos relatos de ocorrência de doenças. 

 

Em Bagé, Fronteira Oeste e em Quaraí, mesmo com a utilização de sistemas de
irrigação e sombrites, os olericultores enfrentam dificuldades na produção de folhosas. 

 

Veja abaixo o vídeo do meteorologista Vinicius Lucyrio com a tendência para o mês de janeiro de 2023 nas áreas produtoras:

 

 

Leia também: Soja apresenta excelente desenvolvimento na região de Londrina

 

Atenção para possibilidade de queda de granizo nas lavouras

 

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Soja apresenta excelente desenvolvimento na região de Londrina

José Roberto Simões é um produtor determinado a vencer. Há oito anos ele saiu da região de Cascavel, no oeste do Paraná, para se fixar em Tamarana, município da região de Londrina, onde cultiva 120 alqueires, quase tudo arrendado.

Aos 47 anos, uma das marcas de Beto, como é mais conhecido, são as boas médias de produtividade. Na soja, geralmente, ele colhe entre 170 e 180 sacas por alqueire. Em relação ao milho e o trigo, cultivados no inverno, 290 a 150 sacas em média.

 

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da esquerda para direita: Rafael Furlanetto, gerente técnico da Cocamar; Eduardo Pires, engenheiro agrônomo da unidade da cooperativa em Tamarana; o produtor José Roberto Simões e o engenheiro agrônomo trainee, Luiz Fernando

Foto: Rogério Recco – Tamarana região de Londrina – PR

 

Para o sucesso do seu negócio, Beto conta com o apoio técnico da Cocamar, assistido pelo engenheiro agrônomo Eduardo Barros Pires. Seguindo as orientações técnicas, o produtor faz um manejo adequado para explorar todo o potencial produtivo da lavoura. A começar pela adubação, com média de 800 quilos na base, a inoculação (3 a 4 doses por saco de sementes), uso de cloreto de potássio a lanço e aplicação preventiva de fungicidas. 

 

O visual das lavouras, servidas até o momento por chuvas regulares, é de encher os olhos, com plantas bem nutridas. Beto faz tudo o que está ao seu alcance para continuar elevando as médias e lembra que, em safras anteriores, já chegou a registrar 220 sacas de soja em um talhão. Para quem é arrendatário, como ele, só há um caminho: maximizar a produtividade, pois os custos são mais altos.

 

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Foto: Rogério Recco – Tamarana região de Londrina – PR

“Tem que fazer tudo cem por cento”, afirma Beto, estimando uma média de 190 sacas, pelo menos, no geral, mas passando de 200 em alguns talhões.

O produtor também investe no solo e para ampliar o volume de palha na superfície, planta aveia; ele avalia, agora, com a orientação da cooperativa, experimentar a braquiária como forma de reestruturar o solo e, entre vários outros benefícios, inibir o desenvolvimento de ervas como a buva.

 

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Foto: Rogério Recco – Tamarana região de Londrina – PR

 

“A soja do produtor José Roberto Simões apresenta alto padrão e com um manejo de pragas e doenças acima da média. A expectativa é muito boa, com plantas bem engalhadas e alto potencial produtivo E apresentam muitos nódulos nas raízes, o que garante o suprimento de nitrogênio, essencial para alcançar boas produtividades” comenta o gerente técnico da Cocamar, Rafael Furlanetto.

soja_Beto_cocamar_Rogério Recco_3Foto: Rogério Recco – Tamarana região de Londrina – PR

 

Tendência do clima

 

 

Entre os dias 02 e 05 de janeiro, a chuva volta a se intensificar em boa parte da Região Sul, com risco para temporais e acumulados pontualmente elevados. Há risco ara queda de granizo na serra gaúcha e norte do estado.

 

O motivo desta chuva é a passagem da uma frente fria entre os dias 02 e 03 pela costa do Sul do país, que ajudará a formação de uma baixa pressão atmosférica. No dia 03 de janeiro, posicionado entre a costa do Paraná e de São Paulo, com características de ciclone extratropical que dará origem a uma nova frente fria, que influenciará mais a Região Sudeste à partir de 04 de janeiro, ajudando a organizar o corredor de umidade que vem da Amazônia. 

 

Os modelos indicam uma onda de calor no decorrer da primeira quinzena de janeiro de 2023, entre 03 e 14 de janeiro, principalmente do estado gaúcho até o oeste do Mato Grosso do Sul. A equipe de meteorologistas da Climatempo irá acompanhar a tendência e as atualizações das informações você encontra aqui 

 

Leia também:  Atenção para possibilidade de queda de granizo nas lavouras

 

Assista abaixo mais detalhes sobre o prognóstico do clima para o Verão:

 

 

 

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Atenção para possibilidade de queda de granizo nas lavouras

Uma forte chuva acompanhada de queda de granizo atingiu pomares de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, na linha Rio Bugre, na região de Caçador (SC) e no Rio das Antas(SC). Houve estragos em pomares e lavouras, como pêssego, ameixa, maçã, uva,  que estavam prestes a ser colhidas. Também foram atingidas lavouras de hortaliças: cebola, tomate, pimentão, milho e soja. Veja abaixo onde há risco de granizo nos próximos dias. 

 

Os prejuízos estão sendo contabilizados e a recomendação é que os agricultores que tiveram perdas procurem a Defesa Civil para registro oficial da situação, com o objetivo de facilitar os laudos para acionar o seguro agrícola.

 

Vídeo de Patricia Lenz – Uma forte chuva acompanhada de granizo danificou lavouras de soja e milho entre Rio das Antas e Videira em SC

 

Tendência do clima para os próximos dias

 

No sábado (31/12), último dia do ano, o tempo fica firme no Rio Grande do Sul, do oeste ao sudeste de Santa Catarina, além de Florianópolis, no oeste e sudoeste do Paraná, no extremo sul de Mato Grosso do Sul, do norte de Minas Gerais ao centro da Bahia, no centro de Pernambuco ao sul do Rio Grande do Norte.

 

Destaque para o calorão entre o sul e oeste do Mato Grosso do Sul, no oeste e sudoeste do Paraná, oeste catarinense e boa parte do Rio Grande do Sul. Previsão de chuva desde Roraima até os estados do Sudeste. Ainda há atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) nessa faixa, intensificando as instabilidades e causando grandes volumes de água nas Regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste. Além disso, no norte do Pará, no Amapá e parte do norte do Nordeste a zona de convergência intertropical (ZCIT) que ajudará na formação de nuvens carregadas.

 

Atenção para a possibilidade de queda de granizo no dia 31/12, no mapa abaixo:

 

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Alerta para temporais em áreas produtoras de café no sul de MG

 

Os temporais mais fortes e no decorrer do dia 31/12 serão observados no norte e nordeste do Mato Grosso do Sul, em Goiás, no Distrito Federal, no Amazonas, Acre, Rondônia, centro oeste e norte do Mato Grosso, no Tocantins, no Maranhão e norte do Piauí, pelo Pará e no norte e leste do Amapá. Além de Minas Gerais e do Rio de Janeiro e do norte ao leste do estado de São Paulo.

 

A chuva será volumosa, com mais de 100mm, no dia 31/12/22 sobre o Maranhão, Piauí, sul do Ceará, norte e leste do Pará, no Amapá, Amazonas, Rondônia, Mato Grosso, Goiás, no norte e leste de São Paulo, metade sul de Minas Gerais e no Rio de Janeiro.

 

Risco de queda de granizo continua no primeiro dia do ano

 

No decorrer do dia 01 de janeiro de 2023, há um risco maior de granizo no oeste do Rio Grande do Sul, no oeste e sudoeste do Paraná, assim como no sul do Mato Grosso do Sul, em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. 

 

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Foto: Patricia Lenz – Rio das Antas – SC

 

Mais Chuva

 

Até o dia 02 de janeiro estima-se que chova entre 20 a 200mm sobre o Espírito Santo, sendo os maiores acumulados registrados pelo sul do estado. Mas, os grandes acumulados pelo Sudeste serão observados entre os estados paulistas, fluminenses e mineiros.

 

Entre os dias 02 e 05 de janeiro, a chuva volta a se intensificar em boa parte da Região Sul, com risco para temporais e acumulados pontualmente elevados. Há risco ara queda de granizo na serra gaúcha e norte do estado.

 

O motivo desta chuva é a passagem da uma frente fria entre os dias 02 e 03 pela costa do Sul do país, que ajudará a formação de uma baixa pressão atmosférica. No dia 03 de janeiro, posicionado entre a costa do Paraná e de São Paulo, com características de ciclone extratropical que dará origem a uma nova frente fria, que influenciará mais a Região Sudeste à partir de 04 de janeiro, ajudando a organizar o corredor de umidade que vem da Amazônia.  

 

 

Os modelos indicam uma onda de calor no decorrer da primeira quinzena de janeiro de 2023, entre 03 e 14 de janeiro, principalmente do estado gaúcho até o oeste do Mato Grosso do Sul. A equipe de meteorologistas da Climatempo irá acompanhar a tendência e as atualizações das informações você encontra aqui 

 

Como monitorar o Clima na sua fazenda?

 

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Semeadura do algodão evolui nesta reta fina de ano

No dia 22/12, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (ABRAPA) divulgou os dados de plantio. A semeadura 2022/23 alcançava em São Paulo (74%), Goiás (76%), Mato Grosso do Sul (49%), Mato Grosso (3%), Bahia (70%), Minas Gerais (70%),Piauí (27%), Paraná (85). Total Brasil: 20% semeado

 

O último levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), referente ao dia 26/12 também trouxe a estimativa geral de 20,2% de áreas semeadas. Em Mato Grosso, as plantas apresentam bom desenvolvimento.

 

Ainda de acordo com a Conab, na Bahia, as lavouras estão com bom desenvolvimento inicial. No Maranhão, o início do plantio atrasou devido à estiagem ocorrida na região de Balsas.

 

Em Mato Grosso do Sul, toda a região cotonicultora apresenta boa disponibilidade hídrica no solo e a semeadura e desenvolvimento das plantas seguem favoravelmente.

 

Em Goiás, nas regiões sudoeste, centro e noroeste, a semeadura evolui e as condições iniciais são boas.

 

Em São Paulo, nas regiões região sudoeste e oeste do estado, o plantio foi finalizado. Na região noroeste, a semeadura foi iniciada na última semana. Em Minas Gerais, as lavouras estão em bom desenvolvimento vegetativo, devido às condições climáticas ideais.

 

Na Região Sul a semeadura foi finalizada. 

 

Foto: arquivo istock 

 

Internacional 

 

Na China, a colheita está praticamente concluída e o beneficiamento no país já ultrapassou 60%, conforme relatado pela China National Cotton Exchange. A safra da Índia, maior produtor do mundo, está ficando cada vez menor.  No dia 23/12, a Cotton Association of India (CAI) reduziu sua previsão de produção para pouco menos de 5,78 milhões de toneladas, mas analistas acreditam que o número pode ser menor. 

 

O Brasil atualmente é o 2º maior exportador global de algodão, com US$ 3,2 bilhões de receitas e 1,7 milhão de toneladas exportadas no último ciclo. De acordo com dados do Ministério da Economia, o Brasil exportou 97,5 mil tons de algodão até a terceira semana dezembro/22. A média diária de embarque foi 30,9% inferior quando comparado com dezembro/21.

 

Leia também: Última sexta-feira (30) do ano, com alerta de pancadas fortes à temporais da Região Norte ao Sudeste do país 

 

Tendência do clima

 

No sábado, dia 31/12, último dia de dezembro, o tempo será firme apenas sobre o Rio Grande do Sul, do oeste ao sudeste de Santa Catarina, além de Florianópolis, no oeste e sudoeste do Paraná, no extremo sul de Mato Grosso do Sul, do norte de Minas Gerais ao centro da Bahia, no centro de Pernambuco ao sul do Rio Grande do Norte.

 

Destaque para o calorão entre o sul e oeste do Mato Grosso do Sul, no oeste e sudoeste do Paraná, oeste catarinense e boa parte do Rio Grande do Sul. Neste último dia do ano a chuva vai desde Roraima até os estados do Sudeste, e todo o Espírito Santo terá chuva. Ainda há atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) nessa faixa, intensificando as instabilidades e causando grandes volumes de água nas Regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste. Além disso, no norte do Pará, no Amapá e parte do norte do Nordeste a zona de convergência intertropical (ZCIT) que ajudará na formação de nuvens carregadas. Destaca-se também a intensificação dos temporais e do grande volume de chuva previsto entre o Maranhão, Pará, Piauí e o Ceará devido ao avanço do Vórtice Ciclônico nos Altos Níveis da Atmosfera(VCAN) sobre essas áreas.

Os temporais mais fortes e no decorrer do dia serão no norte e nordeste do Mato Grosso do Sul, em Goiás, no Distrito Federal, no Amazonas, Acre, Rondônia, centro oeste e norte do Mato Grosso, no Tocantins, no Maranhão e norte do Piauí, pelo Pará e no norte e leste do Amapá. Além de Minas Gerais e do Rio de Janeiro e do norte ao leste do estado de São Paulo.

 

A chuva será volumosa, com mais de 100mm, no dia 31/12/22 sobre o Maranhão, Piauí, sul do Ceará, norte e leste do Pará, no Amapá, Amazonas, Rondônia, Mato Grosso, Goiás, no norte e leste de São Paulo, metade sul de Minas Gerais e no Rio de Janeiro.

 

Até o dia 02 de janeiro de 2022 estima-se que chova entre 20 a 200mm sobre o Espírito Santo, sendo os maiores acumulados registrados pelo sul do estado. Mas, os grandes acumulados pelo Sudeste (neste período) serão observados entre os estados paulistas, fluminenses e mineiros.

 

 

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CPR a partir de R$ 50 mil passa a ser obrigatório em janeiro

Entra em vigor, em 1º de janeiro de 2023, a obrigatoriedade de registro de Cédulas de Produto Rural (CPR) com valores a partir de R$ 50 mil. A regra, prevista na Resolução CMN nº 4927, estabelece que todas as cédulas, financeiras ou físicas, acima desse valor devem ser registradas em uma entidade autorizada pelo Banco Central para terem validade e eficácia.

 

Até o dia 26 de dezembro, o estoque de CPRs na B3 somava mais de R$ 180 bilhões, volume 102% maior do que o registrado no ano anterior. O registro de CPRs em registradoras autorizadas pelo Banco Central se tornou obrigatório em 2021, nesse primeiro ano para cédulas emitidas acima de R$ 1 milhão, e foi estendido para as cédulas emitidas acima de R$ 250 mil, em 2022.

 

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Foto: Getty Images 

 

“A CPR é um dos principais instrumentos para financiamento da cadeia produtiva do agronegócio, pois permite ao emissor obter recursos para o desenvolvimento da produção rural ou empreendimento. A obrigatoriedade do registro das cédulas acima de R$ 50 mil irá trazer mais transparência ao mercado, mais segurança para o produtor e promover crescimento para toda a cadeia”, explica Fernando Bianchini, superintendente de Produtos da B3.

 

A CPR é um título representativo de promessa de entrega futura de produto agropecuário e pode ser emitida pelo produtor rural ou suas associações, inclusive cooperativas. A B3 disponibiliza duas opções de serviço: o registro indireto, por meio de um intermediário que ofereça o serviço em ambiente na B3, ou registro direto, voltado para empresas que desejam registrar suas próprias CPRs ou de terceiros, realizando a gestão ativa desses registros. 

 

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Alerta para temporais em áreas produtoras de café no sul de MG

Os últimos dias de 2022 serão esperados temporais em áreas do Sudeste, Centro-Oeste e também algumas áreas do Norte do país, devido a atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS). As instabilidades podem trazer transtornos para as lavouras de café.

 

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Foto/Reprodução Getty Images

 

Entre hoje (29/12) até domingo (01/01) fica o alerta principalmente para as áreas entre o norte de São Paulo, Rio de Janeiro e também no sul de Minas Gerais, incluindo as regiões da Alta Mogiana em Minas Gerais e no norte e Vale do Paraíba em São Paulo.

 

Nessas áreas, além dos temporais, que podem vir acompanhados de raios, rajadas de vento e possibilidade de granizo de forma isolada, os acumulados de chuva também devem ser altos, deixando em atenção os produtores de café da região. Além disso, devido aos altos volumes de chuva, há possibilidade de erosão, principalmente nas áreas que já vem recebendo episódios de chuva com frequência.

 

Assista ao vídeo:

 

No Sul do Brasil e em algumas áreas entre o norte de Minas Gerais e a Bahia a tendência é de tempo mais seco, especialmente sobre o Rio Grande do Sul, que além de pouca chuva, deve ser novamente impactado pelas altas temperaturas.

 

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Mapa de Risco – Climatempo

 

No início da semana que vem (02/01), uma nova frente fria avança e volta a chover na região Sul, com risco de temporais. “Essa chuva traz um certo alívio aos produtores da região”, comenta a meteorologista Eliana Gatti. Ainda de acordo com a especialista, esse sistema deve se deslocar rapidamente, ajudando novamente a organizar as instabilidades principalmente sobre o Sudeste, Centro-Oeste, Norte e também no Matopiba.

 

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