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Paraná intensifica monitoramento da cigarrinha do milho

De acordo com informações da Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná), o monitoramento das ocorrências da cigarrinha-do-milho estão acontecendo de forma constante no estado. Essas doenças prejudicam o desenvolvimento das espigas e causam redução da produtividade da cultura no campo.

 

Para que as cigarrinhas do milho transmitam essas doenças, é necessário estarem infectadas por patógenos denominados molicutes (Espiroplasma ou Fitoplasma) ou por viroses que acometem a cultura do milho. As estratégias de manejo utilizadas são o uso de cultivares com maior tolerância genética, ciência e pesquisa e orientação aos produtores. O controle e acompanhamento da dinâmica do inseto tem se mostrado um recurso mais efetivo para reduzir o problema.

 

“Porém, mesmo os materiais tolerantes, quando expostos às altas pressões populacionais de cigarrinhas-do-milho contaminadas, apresentam sintomas de enfezamento”, explica o gerente de Sanidade Vegetal da Adapar, Renato Young Blood. 

 

Foto: Adapar divulgação

 

Em setembro de 2022, a Adapar instalou armadilhas em propriedades rurais em várias regiões do estado para quantificar a presença das cigarrinhas. Desde então, as substituições desses instrumentos são feitas semanalmente, assim como o envio das amostras para análise do Centro de Diagnósticos Marcos Enrieti, laboratório da Adapar. São 40 pontos de monitoramento com alta e baixa presença de infestação, resultando, até agora, em 374 análises e 5.390 cigarrinhas-do-milho coletadas.

 

Os produtores devem estar atentos as condições climáticas, no monitoramento permanente e no manejo das lavouras. A população tende a aumentar até a colheita.

 

A tendência é que o plantio da segunda safra já se inicie com uma grande presença desses insetos, o que reforça a importância do manejo adequado e permanente monitoramento das lavouras”, diz o coordenador do programa de Prevenção e Controle de Pragas em Cultivos Agrícolas e Florestais da Adapar, Marcílio Martins Araújo.

 

O Paraná é o segundo maior produtor de milho do país, atrás do Mato Grosso. Segundo o Departamento de Economia Rural, da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, a produção da primeira safra está estimada em três milhões e 730 mil toneladas em 384 mil hectares.

 

Tendência do Clima 

 

Na quinta-feira (19/01), a chuva perde força e o sol consegue aparecer mais, intercalando com os momentos de chuva no Paraná. Há condições para pancadas e trovoadas entre o leste e norte paranaense, mas sem grandes alertas. Entre sexta (20/01) e sábado (21/01), chove por todo o estado, com presença de pancadas pontualmente fortes e trovoadas. 

 

No domingo (21), as tempestades chegam ao Espírito Santo, em Santa Catarina, litoral do Rio Grande do Sul e noroeste do Paraná.

 

Até o próximo dia 22 de janeiro, terça-feira, são esperados acumulados de 50 a 70 mm em média, no MATOPIBA, centro-sul de Minas Gerais, bem como em Belo Horizonte, centro-leste do Pará e no nordeste e sudoeste do Amazonas, incluindo Manaus.

 

Leia também: Tecnologia, solo e clima ajudam no desenvolvimento radicular

 

Como monitorar o Clima na sua fazenda?

 

AgroclimaPRO é um serviço de tecnologia da Climatempo que utiliza o conhecimento meteorológico. Com ele você pode acessar o histórico de dados de Clima para sua fazenda e pode detectar áreas com menor vigor vegetativo. Além disso, você fica sabendo como será a demanda hídrica da sua lavoura nos próximos 15 dias e ainda consegue identificar os melhores dias e horários para realizar as pulverizações.  

 

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Produtor do Sudeste deve estar atento às condições de chuva

Nesta quinta-feira (19), as condições ainda são favoráveis para fortes chuvas e temporais sobre o Sudeste e parte do Sul do Brasil. Enquanto isso, sobre o Nordeste, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) começa a perder força, mas as chuvas ainda devem estar presentes nos próximos dias.

 

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Foto/Reprodução Getty Images

A seca na Argentina, aliada ao aumento da cotação do milho, tem viabilizado a agricultura sobre o país. E os modelos numéricos não indicam volume de chuva e umidade que venham contribuir na reversão desse cenário. Vale ressaltar que essa condição vem sido favorecida pela terceira safra seguida com o fenômeno La Niña.

 

Assista ao vídeo abaixo com o meteorologista Willians Bini:

 

Para os próximos cinco dias, o mapa de previsão mostra que as chuvas seguem mais intensas sobre o Sudeste e a porção leste da região Centro-Oeste. 

 

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Mapa Climatempo

 

O Mato Grosso do Sul vem recebendo uma distribuição bastante irregular de chuva nas últimas semanas. O mapa de água disponível no solo ilustra essa diferença. Enquanto o Mato Grosso e Goiás têm praticamente 90 a 100% de água disponível, o oeste do Mato Grosso do Sul tem índices entre 20 e 40%. As previsões, por enquanto, não indicam chuvas suficientes para uma mudança. Nessa região, a soja encontra-se em pleno desenvolvimento, e o processo de colheita deve começar nas próximas semanas.

 

mapa_climatempo

Mapa Climatempo

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Produção de ovos no Brasil diminuiu devido à seca

A escassez de ovos nos Estados Unidos e na Europa devido à gripe aviária não tem afetado o Brasil, mas o valor do insumo deve permanecer alto. No Japão, também por conta da gripe, o insumo teve alta de 75%.

 

A produção de ovos no país tem diminuído nos últimos anos, e uma das explicações para isso é a safra de milho de 2020/2021, que foi afetada pela seca. A falta de chuva naquele ano fez a safra de milho 2020/2021 ser 16% menor do que no período anterior. Com isso, o valor de mercado está elevado. No Pará, os consumidores já observam um aumento de 15% a 18% no valor do insumo.

 

Foto: Getty Images

 

De janeiro a outubro de 2022, as exportações de ovos acumularam um aumento de 52,3%, totalizando US$ 19,657 milhões, em comparação a US$ 12,903 milhões no mesmo período de 2021. Além disso, o volume de ovos exportados também aumentou em 6,1%, passando de 8,148 mil toneladas para 8,649 mil toneladas, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

 

Os Emirados Árabes são o principal destino de exportação de produtos brasileiros, com 48% da produção nacional sendo enviada para o país. 

 

Para Fábio Pizzamiglio, diretor da Efficienza, empresa de assessoria para o comércio exterior, o Brasil pode não conseguir suprir a demanda internacional e o valor do mercado externo pode afetar ainda mais o preço do produto no país.

 

“Embora o Brasil seja suficiente na produção de ovos e não deve sofrer escassez, os brasileiros enfrentarão o preço elevado do produto devido a diminuição da produção e, ao mesmo tempo, o valor do mercado externo”, afirma Pizzamiglio.

 

A variação cambial também tem um impacto significativo no preço dos ovos no Brasil. Mesmo com o dólar tendo baixado nas últimas semanas, seu valor ainda afeta a economia como um todo, incluindo os encargos logísticos.

 

“Vivemos em uma economia globalizada, e quando o dólar está alto, isso tem impacto no transporte, devido ao preço dos combustíveis, e esse valor elevado é repassado para o preço final dos produtos”, analisa Pizzamiglio.

 

Além disso, a produção limitada devido à seca também complica a ampliação das vendas para o mercado externo.

 

“Acredito que a prioridade será o abastecimento do mercado nacional e, como temos uma produção reduzida, mesmo que possamos pensar na exportação, a questão se torna complexa devido à falta de oferta”, completou Pizzamiglio.”

 

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Moagem de cacau cresce 0,82%

O ano de 2022 fechou com um volume recebido de amêndoas nacionais de 205.782 toneladas, um aumento de 4,1% frente as 197.654 toneladas do ano anterior, de acordo com os dados do SindiDados – Campos Consultores e divulgados pela Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC).

 

Na comparação mês a mês houve um recuo de 2,5% no mês de dezembro frente ao recebido em novembro, passando de 17.959 toneladas para 17.498 toneladas. Na comparação de dezembro de 2022 com o mesmo mês de 2021, houve um crescimento de 10,1%, já que no mês de dezembro de 2021 o volume recebido foi inferior ao verificado em 2022, com 15.889 toneladas.

 

“Os números finais de 2022 são a consolidação dos esforços de toda a cadeia. O aumento do volume recebido vem para confirmar o que temos falado na AIPC há algum tempo: o Brasil caminha para em breve atingir a autossuficiência na produção de amêndoas de cacau.”, explica a presidente-executiva da AIPC, Anna Paula Losi.

 

Entre janeiro e dezembro de 2022 a moagem de amêndoas ficou em 226.015 toneladas, um crescimento de aproximadamente 0,82% em relação às 224.168 toneladas do mesmo período anterior. Na comparação entre novembro e dezembro, o volume processado recuou 0,08%, passando de 19.954 para 19.939 toneladas, o que demonstra uma estabilidade importante frente os desafios econômicos e sociais que o mundo tem enfrentado nos últimos três anos.

 

Na comparação com dezembro de 2021, houve um crescimento de 4,3%, já que o volume processado no mesmo mês do ano anterior foi de 19.103.

 

“A moagem tem crescido nos últimos anos, ainda que com uma velocidade menor do que o desejado, em razão dos diversos desafios dos últimos anos, não somente no Brasil, mas também em todo o mundo, como a pandemia de Covid-19 e a guerra entre a Rússia e a Ucrânia. Ainda que alguns desses eventos aconteçam muito longe daqui o impacto é direto no consumo dos derivados de cacau”, pondera Anna Paula.

 

 

Foto: arquivo istock

 

Em termos de importação de amêndoas, o acumulado do ano foi de 11.011 toneladas, ante 59.768 toneladas importadas entre janeiro e dezembro de 2021. Anna Paula afirma que “Mais uma vez, a redução da importação é um reflexo direto da melhora nos volumes entregues para a indústria. Como temos afirmado, a indústria caminha para a autossuficiência na produção de amêndoas, reduzindo assim a dependência do cacau importado e também, consequentemente, reduzindo a importação de derivados”.

 

As exportações de derivados, que atendem principalmente os mercados dos Estados Unidos, Argentina e Chile, também recuaram no acumulado do ano, passando de 54.756 toneladas em 2021 para 47.915 toneladas neste ano; o que significa uma queda de 12,5%.

 

Recebimento por estado

 

O recebimento de amêndoas por estado teve como destaque o volume enviado pela Bahia, de 139.642 toneladas. No acumulado de 2022, houve um recuo de aproximadamente 0,9% em relação às 140.928 toneladas de 2021. Em seguida, veio o Pará com 56.586 toneladas, volume que cresceu 13,5% em comparação às 49.821 toneladas do mesmo período de 2021, seguidos por Espírito Santo com 7.635 toneladas ante 5.261 toneladas, alta de 45,4%; e Rondônia, com 1.523 toneladas, ante 1.584 toneladas, queda de 3,8%.

 

Na comparação entre novembro e dezembro, o recebimento de amêndoas foi maior em dois dos quatro estados, com exceção da Bahia, que passou de 14.569 toneladas para 13.599, e Rondônia, que passou de 99 toneladas para 61. De todo modo, entre as quatro principais regiões, a Bahia continua apresentando o maior valor de entregas para indústria.

 

Análise do mercado internacional

 

De acordo com o analista da StoneX, Caio Santos, para 2023 as projeções apontam para um contexto de recuperação na produção de Gana e Costa do Marfim, mas também para uma aceleração da demanda internacional impulsionada nesse momento pela reabertura econômica da China. “Este é um cenário com potencial de resultar na manutenção de um déficit entre 80-100 mil toneladas para essa temporada, o que reforça perspectiva de preços médios mais fortes em 2023”, analisa Santos.

 

As próximas estatísticas do mercado de cacau, referentes ao primeiro trimestre de 2023, serão divulgadas pela AIPC em abril de 2023.

 

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Colheita com arco íris na roça

Quem nunca ouviu inúmeras histórias ou curiosidades dos avós e familiares sobre o que tem no início e no final de um arco íris. Um pote de ouro, talvez! Qual o segredo por trás deste fenômeno tão bonito no céu? 

 

Na história religiosa: cristã, judaica e islâmica o arco-íris é também chamado de arco-da-aliança, arco-de-deus e arco-da-velha. A palavra Íris provém da mitologia grega, cuja deusa era considerada a mensageira divina que deixava um rastro multicolorido no céu.

 

Há outra história que após o dilúvio, Deus, Noé e todos os seres sobreviventes, formaram uma aliança. Como forma de prometer que não inundaria mais a terra. Deus transformou o arco-íris no símbolo desta aliança, garantindo que depois da chuva ele apareceria no céu.  

 

No último sábado (14/01), em um dia norma de tarefas na roça, a proprietária Mônica Delgado, do sítio Zé Delgado, na zona rural do bairro São João, na zona norte da cidade de São José dos Campos, estava juntamente com seus colaboradores e registrou o fenômeno em sua propriedade após a ocorrência da chuva. 

 

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Foto: Mônica Delgado – zona norte da cidade de São José dos Campos – SP

 

Uma curiosidade é que um dos locais favoráveis para observar o fenômeno do arco-íris é próximo das cachoeiras e neste sítio, segundo informou a proprietária há uma cachoeira pequena.

 

De acordo com os meteorologistas, precisamos da luz do sol, da chuva e de estarmos no lugar certo e na hora certa. O arco-íris que vemos em alguns dias com chuva se forma só começo da manhã ou no fim da tarde porque são nestes horários que os raios de sol que entram na atmosfera atingem as gotas de chuva no ângulo certo.

Entenda: Como se forma um arco-íris?

 

No Verão, é comum a observação de arco-íris natural. No site Climatempo ao pesquisar a previsão do tempo e temperatura para sua cidade você também confere o ícone com previsões de probabilidade do fenômeno. Vá no campo de busca e digite o nome da sua cidade e confira se há previsão de arco íris na sua cidade hoje!

 

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detalhe de um quase arco íris duplo  

Foto: Mônica Delgado – zona norte da cidade de São José dos Campos – SP

 

Planta e colher  

 

Mônica dedicou parte da vida lecionando inglês e agora encontrou na agricultura uma forma de empreender na gestão do sítio e conhecer um pouco sobre a rotina de produzir alimentos. Por isso, tratou de abrir uma frente na produção de milho, feijão, cuidar de alguns animais, uma horta e um pomar com algumas frutas. 

 

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Foto 1 e 2: Mônica Delgado – zona norte da cidade de São José dos Campos – SP

 

“Plantamos em novembro e as chuvas favoreceram o desenvolvimento das culturas. O resultado foi um milho de boa qualidade para cozinhar e com um aproveitamento excelente da casca para suplementação da alimentação animal. O feijão também teve um excelente desenvolvimento e já vai para panela e de lá temperado para a mesa, conta Mônica Delgado.

 

Veja o vídeo:

 

 

Leia também: Tecnologia, solo e clima ajudam no desenvolvimento radicular da planta

 

Estiagem impacta trabalho das abelhas e reduz floradas

 

Como monitorar o Clima na sua fazenda?

 

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Calor extremo segue agravando a situação das lavouras no Rio Grande do Sul

A temperatura voltou a passar dos 40°C no Rio Grande do Sul nesta semana. Na tarde da última terça-feira (17), fez 40,4°C em Quaraí, no oeste Gaúcho e ao longo desta semana o calor vai continuar intenso no Estado. Pelo menos até a sexta-feira (20), as temperaturas devem se aproximar dos 40°C especialmente entre o centro, oeste e região da Campanha Gaúcha.

 

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Foto/Reprodução Getty Images

 

As chuvas até devem atingir áreas do leste e norte do Estado nos próximos dias, mas serão muito isoladas e rápidas, insuficientes para amenizar o calor. O calor excessivo agrava ainda mais a situação da estiagem no Rio Grande do Sul e provoca ainda mais estresse para as plantações de soja e milho que já vem sendo afetadas pela falta de umidade.

 

Assista ao vídeo abaixo com a meteorologista Nadiara Pereira:

 

 

Apesar das chuvas que ocorreram no último final de semana, os episódios foram muito mal distribuídos e principalmente o oeste do Estado foi menos favorecido, com volumes abaixo de 10mm. O calor deve diminuir só na virada do mês de janeiro para fevereiro, quando a chuva deve retornar para o estado de forma mais abrangente, aliviando um pouco as temperaturas e trazendo um pouco mais de umidade.

 

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Tecnologia, solo e clima ajudam no desenvolvimento radicular

Você sabia que sem a contribuição dos nutrientes simplesmente não existiria vida no mundo vegetal?

 

Os nutrientes são a base da cadeia alimentar. São os nutrientes, que regulam o metabolismo da planta, que formam a base da produção vegetal para alimentar diretamente o homem ou o gado e, consequentemente, alimentar indiretamente o homem com proteína animal.

 

Os nutrientes são essenciais para que a planta atinja seu estágio de maturação e garanta a reprodução. Cada elemento mineral desempenha uma função específica no metabolismo da planta, assegurando sua qualidade estrutural e fisiológica. Vamos  entender como estes produtos se relacionam com o solo e o clima brasileiro e o papel destes nutrientes no plantio da safrinha. Assista abaixo:

 

 

Onde ouvir o podcast AgroTalk

 

Todos os conteúdos do podcast AgroTalk também estão disponíveis nas plataformas Spotify, Deezer, Podcasts Connect da Apple. Ao acessar as plataformas é só procurar por AgroTalk. Acompanhe aqui lista de todos os episódios do podcast AgroTalk.

 

Acesse a lista de matérias e vídeos do podcast AgroTalk. Se preferir veja também na playlist do Youtube  

 

 

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Estiagem impacta trabalho das abelhas e reduz floradas

A estiagem está impactando na disponibilidade de pasto apícola, e é cada dia mais baixa a oferta de floradas no Rio Grande do Sul. Na maioria dos locais, a colheita segue sendo realizada, mantendo a produtividade abaixo da esperada, de acordo com o último boletim da Emater/RS-Ascar.

 

Em Bagé e Dom Pedrito, as áreas de campo nativo apresentam menor disponibilidade de floradas na comparação com anos anteriores. A presença de néctar está mais associada a áreas com melhor umidade e próximas de cursos d’água. Em Santana do Livramento, os produtores enfrentam problemas com o atraso na  colheita do mel, refletindo em baixa produtividade por colmeia.

 

Na regional de Caxias do Sul, as chuvas foram desuniformes, mantendo áreas secas e outras com boa umidade, impactando da mesma forma na disponibilidade de floradas. Alguns apiários apresentam boa reserva alimentar, mas em outros, as colmeias estão sendo alimentadas artificialmente, na tentativa de evitar mais casos de mortalidade de abelhas. 

 

Foto: arquivo istock

 

Na regional de Erechim, houve registro de boa movimentação das abelhas, devido às boas condições climáticas e à considerável oferta de néctar e de pólen, o que normalmente não ocorre no mês de dezembro. Apesar disso, a expectativa da colheita é de produtividade abaixo da média colhida nos últimos anos. Em Passo Fundo, ainda é considerado baixo o nível de mel nas colmeias, assim como do número de enxameações. A expectativa segue sendo de baixa produtividade.

 

Na regional de Pelotas, muitos municípios ainda estão com a colheita em andamento, e o clima seco vem favorecendo a colheita e o trabalho das abelhas. Em Pinheiro Machado, os apicultores relatam perda expressiva de produtividade e a frustação na colheita de primavera. 

 

Em Santa Rosa, há grande preocupação com a baixa oferta de floradas devido à estiagem. Com a colheita em andamento, aumenta a disponibilidade do produto para a comercialização, que deve causar redução no preço nas próximas semanas.

 

Tendência do Clima

 

Na quinta-feira (19/01), sol com pouca nebulosidade na região de Uruguaiana. Por outro lado, a chuva pode cair a qualquer hora na região de Rio Grande. Nas demais áreas gaúchas, inclusive na Grande Porto Alegre, o sol aparece e as nuvens aumentam, com previsão de chuva que pode vir com raios, a partir da tarde. O calor continua pelo estado.

 

Segunda quinzena de janeiro

 

As instabilidades devem ser mais concentradas na faixa norte até o dia 21 de janeiro. Mas, entre os dias 22 e 24 de janeiro, a passagem de uma frente fria, mais um corredor de umidade, uma baixa pressão atmosférica entre o Paraguai e o oeste da Região Sul e áreas de instabilidades ajudam a intensificar e espalhar os temporais por todo o Rio Grande do Sul. Com previsão de vendavais e acumulados pontualmente elevados, além de queda de granizo e alagamentos. 

 

Atenção para as temperaturas que ainda seguem elevadas em todo o estado gaúcho, em especial do centro ao oeste do estado, com risco de onda de calor. Sendo as maiores temperaturas registradas entre 17 e 19 de janeiro, pelo oeste gaúcho. Com calorão previsto até o dia 25 de janeiro.

 

Leia também: Chuva pode impactar atividades no campo entre o Norte e Nordeste

 

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RS prepara atualização do plano de enfrentamento à estiagem

O governo do Rio Grande do Sul confirmou durante a primeira reunião de 2023 do Fórum Permanente de Combate à Estiagem, que realizará um plano atualizado de enfrentamento a seca. O projeto, ainda sem data definida, será apresentado ao governador Eduardo Leite pelos secretários estaduais que tratam do assunto. 

 

No fórum, também foram debatidas propostas que amenizem os efeitos econômicos e sociais desencadeados pela falta de chuva no Rio Grande do Sul. Entre as proposições, estão questões relacionadas ao pagamento do auxílio emergencial de R$ 1 mil para famílias de pequenos agricultores, a construção de novas cisternas, recursos para a manutenção e ampliação do número de caminhões-pipa para o abastecimento humano, financiamento com juros subsidiados e renegociação de dívidas, entre outros. 

 

Antes do fórum, foi realizada uma reunião entre o governador Eduardo Leite e os titulares das secretarias envolvidas com o enfrentamento à estiagem. O governador pediu celeridade na execução das iniciativas em apoio aos produtores, como perfuração de poços e construção de açudes, microaçudes e cisternas, entre outras.

 

Foto: Getty Images

 

O governador também reforçou a necessidade de ampliar a integração entre as áreas técnicas para monitoramento da seca e das medidas de auxílio. Ele ressaltou que, a estiagem merece que o governo agregue dados e informações para ter o dedo no pulso e acompanhar de perto a situação. Também foram discutidas alternativas para otimizar a execução de recursos para convênios e projetos de combate à estiagem.

 

Leia também: La Niña afeta os rendimentos do feijão primeira safra

 

Tendência do clima

 

Na quinta-feira (19/01), sol com pouca nebulosidade na região de Uruguaiana. Por outro lado, a chuva pode cair a qualquer hora na região de Rio Grande. Nas demais áreas gaúchas, inclusive na Grande Porto Alegre, o sol aparece e as nuvens aumentam, com previsão de chuva que pode vir com raios, a partir da tarde. O calor continua pelo estado.

 

Segunda quinzena de janeiro

 

As instabilidades devem ser mais concentradas na faixa norte até o dia 21 de janeiro. Mas, entre os dias 22 e 24 de janeiro, a passagem de uma frente fria, mais um corredor de umidade, uma baixa pressão atmosférica entre o Paraguai e o oeste da Região Sul e áreas de instabilidades ajudam a intensificar e espalhar os temporais por todo o Rio Grande do Sul. Com previsão de vendavais e acumulados pontualmente elevados, além de queda de granizo e alagamentos. 

 

Atenção para as temperaturas que ainda seguem elevadas em todo o estado gaúcho, em especial do centro ao oeste do estado, com risco de onda de calor. Sendo as maiores temperaturas registradas entre 17 e 19 de janeiro, pelo oeste gaúcho. Com calorão previsto até o dia 25 de janeiro.

 

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Chuva pode impactar atividades no campo entre o Norte e Nordeste

No decorrer desta semana as instabilidades mais intensas vão atuar sobre o Norte do país e parte do Nordeste, devido à influência da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT).

 

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Foto/Reprodução Getty Images

 

Tem previsão para altos volumes de água, que podem ultrapassar 100 mm, em áreas entre o Acre, norte de Rondônia, Amazonas, Pará, Amapá, Maranhão e Piauí. O excesso de chuva deve paralisar momentaneamente tratos culturais nas lavouras e a finalização o plantio do algodão no Maranhão e Piauí.

 

Nas demais áreas do interior do Matopiba, especialmente na Bahia, os episódios de chuva serão bem mais isolados e com baixo volume. Sobre as áreas produtoras entre interior do Centro-Oeste não há previsão para invernada, mas ainda tem previsão para chuva forte na forma de pancadas esparsas. Além disso, tem previsão de chuvas fortes no decorrer dos próximos dias, mas na forma de pancadas, entre Paraná, São Paulo e sul de Minas Gerais.

 

Assista ao vídeo abaixo com a meteorologista Nadiara Pereira:

 

 

No Sudeste a chuva deve ganhar mais intensidade especialmente na segunda metade da semana, onde além das chuvas tem previsão para um ligeiro declínio das temperaturas, o que pode ser indicativo de um período de tempo mais fechado. Já no Rio Grande do Sul, depois das chuvas que ocorreram nos últimos dias, o tempo seco e quente ganha força e as temperaturas podem voltar a atingir 40°C no decorrer desta semana.

 

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