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Paraná inicia vazio sanitário

O vazio sanitário teve início no último dia 10 de junho no Paraná. Outros estados produtores de soja devem iniciar o processo nos próximos dias como é o caso de Mato Grosso e Goiás (15 de junho) e Rio Grande do Sul (13 de julho). O calendário completo está dispoível aqui. 

Em 2021, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou a Portaria nº 388, de 31 de agosto de 2021, que estabelece o vazio sanitário, como medida para o controle do fungo Phakopsora pachyrhizi, causador da ferrugem-asiática da soja, e o calendário de semeadura, como medida fitossanitária para racionalização do número de aplicações de fungicidas.

A pesquisadora Claudine Seixas, da Embrapa Soja, explica que o vazio sanitário é o período definido e contínuo em que não se pode manter plantas vivas de soja em uma determinada área. Esse período deve ser de, pelo menos, 90 dias sem a cultura e sem plantas voluntárias no campo. “O objetivo é reduzir a população do fungo no ambiente na entressafra e assim atrasar a ocorrência da doença na safra”, destaca.

Desde sua introdução no Brasil, em 2001, a ferrugem-asiática da soja, é a mais severa doença da cultura. Segundo levantamentos do Consórcio Antiferrugem, a doença pode levar a perdas de até 80%, se não for controlada, enquanto, os custos com o controle da ferrugem e de outras doenças para os agricultores no Brasil, excedem US$ 2 bilhões por safra. O fungo é capaz de se adaptar às estratégias de controle, seja pela perda da sensibilidade aos fungicidas ou da “quebra” da resistência genética presente em algumas cultivares de soja, de modo que o número de soluções práticas para o controle da doença ainda é limitado. 

De acordo com a pesquisadora Claudia Godoy, da Embrapa Soja, as estratégias de manejo estão centradas em práticas como: o vazio sanitário, a utilização de cultivares de ciclo precoce e semeadura no início da época recomendada como estratégia de escape da doença, a adoção de cultivares resistentes, respeito ao calendário de semeadura e a utilização de fungicidas.

Tendência do Clima

Uma frente fria já espalha muitas instabilidades sobre o Sul do Brasil e até a metade da semana a intensificação de uma área de baixa pressão atmosférica, entre o Sul e Sudeste, provoca aumento das instabilidades sobre o centro-sul do país. Estão previstos altos volumes de chuva entre o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Há potencial para transtornos nesses estados, devido ao alto volume de chuva previsto até o dia 15 de junho e o risco para ventos fortes, associados a atuação da área de baixa pressão atmosférica. Algumas localidades entre o nordeste do Rio Grande do Sul, leste de Santa Catarina, leste do Paraná e sul de São Paulo podem receber volumes superiores a 100 mm. Entre esta segunda e a quarta-feira, episódios mais isolados e com moderada intensidade devem chegar ao interior de Mato Grosso, sul de Goiás, ao sul e Triângulo Mineiro.

Acompanhando o avanço da frente fria, uma massa de ar de origem polar está avançando pelo sul da América do Sul e já é responsável por temperaturas bastante baixas sobre o Rio Grande do Sul nesta segunda-feira. O frio deve avançar pelo interior do Brasil entre a próxima quarta e a quinta feira, quando as instabilidades vão começar a perder força sobre o centro-sul. A massa de ar de origem polar deve avançar de forma continental no decorrer da segunda metade da semana, provocando declínio acentuado nas temperaturas, não somente sobre a região Sul, mas também sobre o interior do Sudeste, do Centro-Oeste, inclusive sobre grande parte de Mato Grosso, e até mesmo sobre as áreas mais ao sul da região Norte, fenômeno conhecido como friagem.

Em Mato Grosso do Sul, sobre o sul e sudoeste do Estado, há previsão para temperaturas mínimas próximas a 3 °C na madrugada da quinta-feira e há risco para ocorrência de geadas isoladas, que podem atingir áreas produtoras de milho segunda safra. No entanto, além dos episódios serem isolados e fracos, não devem ser persistentes e na madrugada de sexta-feira já reduz o risco de frio extremo sobre áreas produtoras de Mato Grosso do Sul.

Já entre Sul e Sudeste o frio mais intenso está previsto a partir da sexta-feira, já que na quinta-feira ainda há previsão de chuvas e o tempo ficará mais fechado, especialmente na faixa leste das duas regiões. No Sul o risco para geadas aumenta nas madrugadas do sábado e domingo entre o interior gaúcho e o sul paranaense. Já no Sudeste o risco para geadas é muito baixo. O fenômeno até pode ocorrer nas regiões serranas entre São Paulo e sul de Minas Gerais, mas de uma forma mais isolada e fraca.

Nas áreas mais ao norte do Brasil, a chuva segue intensa sobre o norte do Amazonas e interior de Roraima, onde algumas localidades podem receber mais de 100 mm até o próximo final de semana e a tendência é que ao longo dos próximos dias a chuva se espalhe um pouco mais pelas áreas mais ao sul da região Norte, inclusive atingindo áreas do interior de Rondônia e do Acre. Isso deve ocorrer porque a frente fria, que vai avançar pelo centro-sul do país deve atrair a umidade do Amazônia sobre o interior do Brasil e as instabilidades devem aumentar e se espalhar sobre as áreas mais ao sul da região Norte.

No Nordeste as chuvas devem continuar ocorrendo sobre as áreas litorâneas, ainda com moderada intensidade entre Sergipe e Rio Grande do Norte e de forma mais isolada sobre as demais áreas. No interior nordestino o tempo vai continuar seco e quente.

Leia também: El Niño está formado. Saiba o impacto para a agricultura

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Produtividade da soja na Bahia alcança 67 sacas por hectare

A colheita da soja no oeste da Bahia, está na fase final de colheita. Os números da pesquisa de safra 2022/2023, apontam como positivo o resultado da atual safra baiana. O destaque ficou por conta da produtividade média da soja, que atingiu 67 sacas/ha, segundo a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba).

A safra 2022/2023 teve início em outubro do ano passado em 56 propriedades, com antecipação do plantio, de acordo com a Portaria 057 de 25 de Julho de 2022, da Agência Baiana de Defesa Agropecuária (Adab). Durante a pesquisa foram realizadas 1.141 visitas técnicas, o que corresponde a 993.253 hectares de lavouras monitoradas.

“A equipe de campo faz mensurações com metodologia quantitativa através de dados que trazemos do campo para as mesas de discussões e conseguimos validar os números reais durante essa safra 2022/2023. Esse número foi apresentado para o conselho técnico e através dele conseguimos validar e aprovar essa média de posto histórico, já alcançado em safras anteriores”, informa o gerente de agronegócio da Aiba, Aloísio Júnior.

Foto: Soja – Aiba

A média de 67 saca/ha de soja já foi alcançada em safras anteriores, sendo a maior média histórica do país. “Esse é um número positivo comparado aos outros estados que produzem soja. A Bahia não só no Matopiba, mas a nível Brasil, é destaque como maior índice de produtividade no país. O produtor rural do oeste da Bahia consegue em um prazo limitado fazer apenas uma safra ao ano, uma safra cheia, mas consegue fazer seu dever de casa bem feito e trazer benefícios que resultam esse retrato das suas produtividades”, reforça o técnico da Aiba.

Tendência do Clima

A segunda-feira (12/06) começou com tempo instável e chuva intensa sobre o extremo sul de Mato Grosso do Sul, estados de Santa Catarina e Paraná. Também haverá instabilidades nas áreas que vão do Amazonas ao Amapá e do litoral do Rio Grande do Norte ao litoral norte da Bahia.

Leia também: El Niño está formado. Saiba o impacto para a agricultura

O frio ganha destaque nesta terça-feira (13/06) de Norte a Sul do Brasil com previsão de ocorrência de friagem no sul da Região Norte e atingindo mais áreas do Sudeste também a partir desse dia. É importante estar atento ao excesso de chuva entre o norte do Amazonas e Amapá e, na costa da Bahia e de Alagoas, neste início de semana. Também destaca-se o aumento do volume de chuva entre Paraná e Santa Catarina, devido ao alto potencial de transtornos. Na quarta-feira (14), a chuva acontece de forma persistente e não dá trégua, atingindo também o sul de Mato Grosso e de Goiás e grande parte do estado de Mato Grosso do Sul e de São Paulo.  

No Nordeste as chuvas devem continuar ocorrendo sobre as áreas litorâneas, ainda com moderada intensidade entre Sergipe e Rio Grande do Norte e de forma mais isolada sobre as demais áreas. No interior nordestino o tempo vai continuar seco e quente.

Radar Meteorológico para áreas agrícolas

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El Niño está formado. Saiba o impacto para a agricultura

As atualizações mais recentes da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), dos Estados Unidos, indicam que o El Niño está formado. A previsão probabilística indica mais de 90% de chance do fenômeno se manter até o verão de 23/24, pelo menos. Ou seja, as modificações no clima por causa do desenvolvimento do fenômeno El Niño só devem ser realmente percebidas no fim do inverno do Hemisfério Sul e principalmente na primavera de 2023.

Alô produtor!

Mas uma vez organizado e amadurecido, o El Niño vai interferir no padrão de temperatura e de chuva do verão 2023/2024 e provavelmente no outono de 2024.

Esse aquecimento continua durante o mês de junho, mas “mesmo com o Pacífico Equatorial quente, com anomalia de temperatura acima de 0,5°C, este acoplamento entre o oceano e a atmosfera está ocorrendo, mas os efeitos serão mais fortemente notados na segunda metade do inverno em diante”, explicam os meteorologistas Ana Clara Marques e Vinicius Lucyrio.

Efeitos na agricultura brasileira

Tipicamente, o El Niño provoca efeitos mais fortes no padrão de chuva nos extremos do Brasil, com mais chuva no Sul e tempo mais seco no Norte e Nordeste. Nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste, a interferência do El Niño é principalmente sobre a temperatura, deixando a atmosfera mais quente.

Um dos efeitos comuns do El Niño no Brasil é aumentar os temporais no fim do inverno e na primavera na Região Sul. Embora com menor frequência do que no Sul do país, os estados de São Paulo e de Mato Grosso do Sul também sentem um aumento da chuva nesta época, por causa do El Niño.

“Em anos de El Niño, a temperatura tende a ficar acima da média, com maior propensão à ocorrência de ondas de calor. Além disso, a chuva acontece predominantemente por efeitos convectivos, em forma de pancadas de verão. Então, a tendência é de mais dias de sol e calor intenso, com pancadas de chuva no final das tardes e menos dias de céu encoberto com chuva constante”, explica Ana Clara.

Anomalia da temperatura da superfície do mar no Pacífico Equatorial de 29/5/23 a 5/6/23 (Fonte: Climatempo/NOAA)

O que acontece com o Inverno de 2023 em anos de El Niño?

Ainda não temos efeito de El Niño neste último mês de outono (inverno começa dia 21 de junho, às 11h58, horário de Brasília) e nem vamos sentir algum efeito logo no comecinho do inverno.  Os dias quentes que sentimos recentemente em maio foram por causa de um bloqueio atmosférico, situação que é muito comum no outono. O bloqueio impediu que o ar frio de origem polar chegasse ao Brasil por vários dias consecutivos. O fato de termos um El Niño em desenvolvimento não impede que ocorram ondas de frio fortes na América do Sul durante o inverno de 2023.

Previsão no curto prazo – impacto do El Niño

“Para curto prazo o impacto será sentido no centro sul do Brasil neste inverno. A chuva não regulariza totalmente no Sul, mas algumas áreas do centro sul do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, tem sinais de mais umidade entre junho e julho que pode impactar o corte e a moagem da cana. Com relação a temperatura, a curto prazo não há sinais de mudança, apenas na segunda metade do inverno e início da primavera”, explica Lucyrio.

Frente fria e ar polar mudam o clima nos próximos dias

Uma nova frente fria se aproxima do Brasil. E, atrás dela, uma massa de ar polar. Ou seja, vamos observar nos próximos dias chuva, ar polar intenso e extenso.

Neste sábado (10/06), atenção para o aumento da chuva e risco para temporais em todo o Rio Grande do Sul e no sudeste de Santa Catarina, por conta da passagem de uma frente fria, mais um corredor de umidade que vem da Amazônia e uma baixa pressão atmosférica entre o Paraguai e o oeste do RS. Atenção para as rajadas de vento fortes, raios no RS e SC, e os acumulados elevados e potencial para alagamentos no centro sul do estado gaúcho.

Já no interior do Nordeste, no centro sul do Tocantins, no Centro-Oeste e no Sudeste, além do Paraná, o tempo segue firme e com umidade do ar abaixo dos 30% no meio da tarde.

Temperatura

A temperatura deverá começar a cair no sábado (10/06 ) apenas sobre o Rio Grande do Sul, ao longo do dia, por conta do avanço da massa de ar frio. Já na maior parte do Brasil, a sensação é de calor.

Leia também: Qual período de menor risco climático para plantar algodão herbáceo?

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Qual período de menor risco climático para plantar algodão herbáceo?

O Ministério da Agricultura e Pecuária publicou portarias com o Zoneamento Agrícola de risco climático para a cultura do algodão herbáceo. A portaria tem vigência para o ano-safra 23/24 e entra em vigor em 3 de julho. O Zarc valerá para a cultura nos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Maranhão, Piauí, Acre, Rondônia, Tocantins, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina e no Distrito Federal.

O objetivo do zoneamento agrícola é identificar os municípios aptos e os períodos de semeadura com menor risco climático, em três níveis de risco: 20%, 30% e 40%, para o cultivo do algodão herbáceo nos estados.

Cultura x Clima

O algodão necessita de condições adequadas de temperatura, umidade do solo e luminosidade para seu crescimento, desenvolvimento e boa produtividade.

Dependendo do clima e da duração do ciclo, o algodoeiro necessita de 700 mm a 1300 mm de precipitação pluvial para seu bom desenvolvimento, sendo que 50% a 60% de suas necessidades hídricas ocorrem no período de floração e formação do capulho.

O déficit hídrico e o excesso de umidade no período compreendido entre 60 e 100 dias após a emergência podem induzir a queda das estruturas frutíferas e comprometer a produção, pois aproximadamente 80% das estruturas responsáveis pela produção do algodoeiro são emitidas neste período.

Tendência do Clima

Nesta sexta-feira (09/06), a chuva continuará persistente em Salvador e no leste baiano, assim como em boa parte da faixa leste do Nordeste. Alerta para a ocorrência de volumes mais altos de chuva, alagamentos e deslizamentos de terra em Salvador e no nordeste da Bahia.

Acumulados elevados também serão observados em pontos do litoral do Rio Grande do Norte e da Paraíba. Nas áreas do nordeste do país, do norte da Bahia ao Ceará e Rio Grande do Norte, há previsão de vento constante de 40 a 50km/h ao longo do dia, devido à circulação dos ventos locais.

No sábado (10/06), atenção para os volumes de chuva altos no leste e litoral baiano, no leste de Sergipe, no leste da Paraíba e do Rio Grande do Norte, também sobre o Amazonas, norte de Roraima e do Amapá, com risco para alagamentos. Já no interior do Nordeste, o tempo segue firme e com umidade do ar abaixo dos 30% no meio da tarde.

Colheita de algodão safra 22/23

De acordo com a Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), até o dia 02/06 foram colhidos:  BA (1,2%), GO (9%), MG (11%), MS (0,12%), PR (60%), SP (21%). Os estados de MT, MA e PI estão com início de colheita prevista para segunda quinzena de Junho.  Total Brasil: 1,09 % colhido.

Exportação brasileira

O Brasil exportou 60,3 mil tons de algodão em mai/23. O volume foi 26,1% menor que o total embarcado em mai/22.No acumulado de ago/22 a mai/23, as exportações somaram 1,316 milhão de toneladas, queda de 17,7% com relação ao mesmo período da temporada passada.

O vai e vem do mercado mundial do algodão

Na China, com perspectiva de uma safra bem menor, os preços internos da pluma continuam subindo, tornando a importação de algodão cada vez mais viável. Com o plantio finalizado, a Associação de Algodão da China (CCA) divulgou esta semana que em Xinjiang a produção pode cair para 5,3 milhões de toneladas, devido a reduções na área plantada e na produtividade. A previsão inicial era de quase 5,6 milhões tons. 

A taxa de operação das fiações continua alta, impulsionada principalmente pelo mercado interno e a demanda por algodão importado continua muito ativa na China.  Após quase um ano, o spread de preço algodão doméstico x importado está favorecendo a importação, com o aumento de preço do algodão local. A China tem sido o mercado mais ativo nos últimos dias, com participação de estatais, fiações e tradings privadas nos negócios internacionais de algodão.

Estados Unidos

Mesmo após chuvas recentes, o monitoramento de seca dos EUA atualizado mostrou muito pouca melhoria para o sudoeste dos EUA (onde fica o Texas). Entretanto, alguns analistas veem que as perspectivas para a safra dos EUA estão melhorando por conta das chuvas recentes no oeste do Texas. Temos que continuar acompanhando o clima por lá.

A previsão de uma semana prevê fortes chuvas em algumas regiões do Texas. As perspectivas de 1 a 2 semanas apresentam chances acima do normal para precipitação. A demanda global permanece afetada pela economia global (juros e inflação altos, crescimento baixo), com varejistas cautelosos nos pedidos mais a longo prazo. O plantio de algodão nos EUA avançou 15 pp em relação à semana passada para 60%, ainda atrás do ano passado (66%) e da média dos últimos cinco anos (62%).

Índia e Paquistão

Na Índia e no Paquistão, o plantio segue em andamento e as chuvas de monções são aguardadas este ano com atraso de alguns dias.  No Paquistão, a expectativa é de uma boa safra para reverter as perdas do ano passado.

Para que serve o Zoneamento agrícola

O zoneamento tem o objetivo de reduzir os riscos relacionados aos problemas climáticos e permite ao produtor identificar a melhor época para plantar, levando em conta a região do país, a cultura e os diferentes tipos de solos.

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Sobe para 30 o número de casos de gripe aviária

Cinco novos casos de gripe aviária foram identificados em aves silvestres no Brasil, de acordo com o último boletim do Ministério da Agrcultura (Mapa), divulgado no dia 08 de junho.

Ao todo, até este momento, são 30 casos de aves silvestres, sendo que 7 estão em acompanhamento. Os estados com focos confirmados da influenza aviária são: Bahia, São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e o Espírito Santo.

Mais recurso no combate a influenza aviária

Uma Medida Provisória Nº 1.177, publicada no Diário Oficial da União, abriu crédito extraordinário de R$ 200 milhões em favor do Ministério da Agricultura e Pecuária. Os recursos serão aplicados nas ações de enfrentamento à Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP). Com o estado de emergência zoossanitária em vigor no país, as ações de controle e contenção da doença serão intensificadas. Assim, o crédito extraordinário será aplicado no Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa).

“O combate à gripe aviária é uma questão que merece a atenção de todos, pois o avanço da doença poderia impactar diversos setores do país. Por isso, essa medida vai nos dar mais segurança para o enfrentamento a esta crise sem maiores riscos”, explicou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Entre as ações de controle e combate à Influenza Aviária estão a rápida identificação, testagem e cuidados sanitários dos casos suspeitos. Para isso, as equipes técnicas poderão contar com reforço para as ações pontuais.

O Brasil continua livre de influenza aviária na criação comercial e mantém seu status de livre de influenza aviária perante a Organização Mundial de Saúde Animal, exportando seus produtos para consumo de forma segura. 

O Ministério da Agricultura disponibiliza pela internet um mapa sobre focos confirmados de Influenza Aviária. A plataforma pode ser consultada por qualquer pessoa e será atualizada duas vezes ao dia. Clique aqui para ver.

Foto: Getty Images

O que causa a gripe aviária?

A gripe aviária é causada pelo vírus influenza A e pode ser dos tipos H5N1, H5N8, H7N9 ou H9N2. Essa condição raramente afeta os humanos e não passa de pessoa para pessoa, a sua transmissão acontece somente pelo contato com aves contaminadas. Portanto, o efeito da influenza aviária é grande na avicultura. Além da necessidade do abate das aves, há um retardamento no ciclo de produção.

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Floricultura nacional está otimista com o Dia dos Namorados

O setor da floricultura Nacional está com grande expectativa para o Dia dos Namorados. As opções de flores e plantas são bem diversificadas e o faturamento do setor depende muito da escolha da variedade. Mas, na média, as vendas podem aumentar entre 15% e 20% se comparadas às semanas normais, segundo o diretor de Marketing do Ibraflor, Renato Opitz, e registrar um leve crescimento na comparação com o ano de 2022. O presidente do Ibraflor – Instituto Brasileiro de Floricultura, William José de Wit, estima uma margem de até 9%, dependendo da região do país.

Vale lembrar que o primeiro semestre do ano é bastante importante para o setor porque 32% das vendas anuais da floricultura nacional ocorrem entre março e junho, meses nos quais são comemorados os Dias Internacional da Mulher, das Mães e dos Namorados. Desta forma, as campanhas se intensificam para o estímulo da demanda nessas ocasiões. “Mesmo com o frio tendo atrasado algumas produções, nossa expectativa é a de que o aumento das vendas fique próximo de 9% em relação ao ano passado em toda a cadeia, que envolve da produção até a comercialização para o consumidor final”, explica de Wit.

Embora ainda prevaleçam as vendas principalmente de rosas vermelhas e orquídeas para esta data, a grande variedade de flores e plantas ornamentais ofertadas ao mercado tem colaborado para a diversificação do comércio de outros produtos, tanto de corte quanto de vaso.

Produção brasileira

Segundo dados de 2021 do IBGE, são 8 mil produtores de flores e plantas ornamentais em todo o Brasil. São cultivadas cerca de 2,5 mil espécies, com aproximadamente 17,5 mil variedades.

De acordo com o Censo Agropecuário de 2017 (último com o segmento registrado) o estado de São Paulo lidera o ranking de produção e consumo nacional de flores e plantas ornamentais e se caracteriza pela evolução tecnológica e organização setorial. Minas Gerais, Ceará, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul também se destacam no cenário brasileiro.

Leia também: 56% do milho segunda safra no PR está em fase de frutificação

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4 em cada 5 copos de suco de laranja consumidos no mundo são produzidos no Brasil

A citricultura é um segmento importante para o agronegócio brasileiro e possui lugar de destaque na fruticultura mundial. No último dia, 8 de junho foi comemorado o Dia do Citricultor, data estabelecida na década de 90 para lembrar a importância desse profissional para a fruticultura brasileira. O papel do citricultor é tão relevante, que faz do país o maior produtor mundial de laranja.

Para a safra de 2023/24, o Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) estima uma produção de 309,34 milhões de caixas de 40,8 quilos no cinturão citrícola de São Paulo e Triângulo e sudoeste mineiro – principal região produtora de laranja do mundo. De acordo com Vinicius Trombin, coordenador do PES do Fundecitrus, essa produção é menor em relação à safra passada, mas permanece praticamente no mesmo nível. “O número de frutos por árvore deve reduzir por conta do ciclo bienal de produção, mas por outro lado também deve ocorrer um aumento e um crescimento do tamanho dos frutos”, comenta Trombin.

Dados da Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR), mostram que a laranja é a fruta mais cultivada no país, possui 800 mil hectares de plantio e responde por 79% do suco de laranja comercializado no mundo. Ou seja, a cada cinco copos consumidos no mundo, quase quatro são produzidos em solo brasileiro.

Foto: Arquivo istock

Clima

A precipitação média acumulada no cinturão, de agosto de 2022 a abril de 2023, registrou volume 45% maior do que o acumulado no mesmo período do ano anterior, o que deve favorecer a safra. “Caso as premissas utilizadas para projetar a safra se concretizem, ou seja, o aumento do peso médio das laranjas e uma leve redução da taxa de queda de frutos, será possível minimizar o impacto decorrente da diminuição da quantidade de frutos”, avalia o coordenador da PES, Vinicius Trombin.

As primeiras chuvas significativas após o período de estresse hídrico no ano passado foram registradas em agosto nas regiões de Avaré, Itapetininga e Duartina. Essas chuvas propiciaram o florescimento das laranjeiras em sistema de sequeiro localizadas nessas áreas. A partir de outubro, as chuvas alcançaram todas as regiões do parque em volume expressivo. 

Para o presidente do Fundecitrus, Lourival Carmo Monaco, a estimativa de produção está em linha com a expectativa do citricultor. “Entramos, agora, em um período produtivo tecnicamente menor, mas nem por isso menos desafiador. O compromisso em manter a alta produtividade mesmo em cenários adversos é uma especialidade do citricultor e contaremos, com certeza, com o profissionalismo cada vez mais forte desses profissionais no dia a dia do campo”, diz. 

Tendência do Clima

A principal novidade é o aumento previsto da chuva entre os dias 11 e 18 de junho sobre áreas citrícolas de São Paulo. Esse aumento deve-se à passagem de frentes frias e à formação de ciclones extratropicais. A formação de corredores de umidade e sistema de baixa pressão no Sul do país irão contribuir para esse cenário. Estima-se que as regiões sul e litoral de São Paulo receberão mais de 100 milímetros de chuva.

Temperatura

Já as temperaturas diminuem a partir do início da semana que vem pelo estado de São Paulo e sul de Minas Gerais (em especial a partir da terça-feira), tudo isso se deve à chegada de uma massa de ar frio, que vem atrás de uma frente fria.

El Niño

Segundo a NOAA (Administração Oceânica e Atmosférica Nacional), foi confirmado a situação de El Niño clássico, onde a faixa central e leste equatorial do Oceano Pacífico apresenta temperaturas acima da média. Os efeitos mais significativos desse fenômeno serão percebidos a partir do inverno e na primavera, com aumento da chuva no sul do Brasil e risco de transtornos, como inundações. Também é esperado um aumento na precipitação entre o inverno e o verão no Mato Grosso do Sul e em São Paulo, além do aumento do risco de ondas de calor em todo o país.

Leia também: Pacífico equatorial está no modo El Nino

Exportação

O Brasil também é líder na exportação mundial de suco de laranja. De acordo com o Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA), nos primeiros quatro meses do ano o Estado de São Paulo exportou US$ 682 milhões em suco, dos quais 97,3% são referentes ao suco de laranja. A exportação já supera em 21,2% o registrado no mesmo período do ano passado. Dentre os mercados de compra, destacam-se União Europeia (74%) e América do Norte (26%).

Fábio Pizzamiglio, especialista em comércio exterior, alerta que o país deve ficar atento com a possível queda nesta safra no Triângulo paulista, polo pordutor. “Os dois principais mercados mundiais de suco estão em queda. Os EUA sofre com as consequências do furacão Ian e o Brasil com o greening. Isso poderá levar a queda na exportação de uma das maiores commodities do país”, afirma.

Desafio em vencer o Greening

O greening é uma doença que afeta plantações ao redor do mundo. No Brasil, a doença é a segunda maior causa de queda de frutos e recentemente alcançou o maior patamar desde sua identificação. A projeção de perda para este ano é de 21%. 

“Nos últimos anos, o mercado de suco brasileiro tem se destacado e disputado espaço internacional em igualdade com gigantes como EUA, China e Índia. Se mantivermos o ritmo de investimentos, aprimorando técnicas agrícolas e tecnológicas, especialmente no manejo e controle de pragas, novos recordes de safra serão batidos”, afirma o especialista.

O Fundecitrus está com uma campanha no combate ao greening. Para participar acesse: http://unidoscontraogreening.com.br/

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Prêmio Mulheres do Agro irá reconhecer trabalho de mulheres rurais

O Prêmio Mulheres do Agro, iniciativa da Bayer em parceria com a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), chega em sua sexta edição com o objetivo valorizar e reconhecer a contribuição da mulher para o agronegócio brasileiro, disseminar as boas práticas de gestão sustentável e incentivar o protagonismo feminino no campo.

O prêmio tem como tema em 2023, o ESG e reconhece mulheres rurais que realizam uma gestão sustentável, com foco nos pilares de governança, social e ambiental.

Veja no especial podcast Agrotalk, gravado na Agrishow 2023, com participação de Isabela Fagundes, especialista em comunicação da divisão agrícola da Bayer, a meteorologista Eliana Gatti e a produtora vencedora de uma das edições do prêmio, Luciana Dalmagro que conta sobre sua experiência na gestão de uma fazenda multiculturas.

Onde ouvir o podcast AgroTalk

Todos os conteúdos do podcast AgroTalk também estão disponíveis nas plataformas Spotify, Deezer, Podcasts Connect da Apple. Ao acessar as plataformas é só procurar por AgroTalk. Acompanhe aqui lista de todos os episódios do podcast AgroTalk.

Acesse a lista de matérias e vídeos do podcast AgroTalk. Se preferir veja também na playlist do Youtube  

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56% do milho segunda safra no PR está em fase de frutificação

O milho 2ª safra no Paraná está em desenvolvimento e a expectativa é de uma boa produção, ainda que as condições climáticas, com baixo volume de chuvas, preocupem os agricultores. A expectativa é que sejam produzidas 14,13 milhões de toneladas em uma área de 2,43 milhões de hectares, o que indica aumento de 6% no volume e redução de 11% na área comparativamente à safra 21/22.

De acordo com o último boletim do Departamento de Economia Rural (Deral), do dia 06/06, 19 cidades paranaenses plantaram milho 2ª safra: Campo Mourão, Pitanga, Apucarana, Cascavel, Cornelio Procopio, Francisco Beltrão, Guarapuava, Irati, Ivaiporã, Jacarezinho, Laranjeiras do Sul, Maringá, Londrina, Paranavaí, Pato Branco, Ponta Grossa, Toledo, Umuarama e União da Vitória.

Destas, a maior parte do milho 56% está sem fase de frutificação, 35% em floração, 6% em maturação e 3% em desenvolvimento vegetativo. Do total, de 2,43 milhões de hectares plantados, 85% do milho 2ª safra se encontra em bom desenvolvimento, 13% com médio e 2% com condições ruins.

Em Toledo, que possui a maior área plantada, o milho 2ª safra atinge 50% em fase de floração, 48% em frutificação e 2% em maturação. Campo Mourão, com a segunda maior área, possui 63% do milho em fase de frutificação, 29% em floração e 7% em maturação. A cidade produtora de Cascavel, a terceira maior área segue com o milho em desenvolvimento no campo: 76% em fase de frutificação, 20% em floração e apenas 4% em maturação.

Tendência do Clima

Grandes mudanças no tempo estão previstas para os próximos dias. A partir do próximo fim de semana uma frente fria avança e volta atingir o centro-sul do país, com frio intenso, previsão de geada e até possibilidade de neve. Veja os detalhes no vídeo abaixo com a meteorologista Nadiara Pereira:

Leia também: Nova onda de frio aumenta a chance de neve

Radar Meteorológico para áreas agrícolas

O Radar Meteorológico é um dos únicos equipamentos utilizados que pode estimar espacialmente a taxa de precipitação baseada em sensoriamento remoto. Clique aqui e saiba mais!

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Região da Alta Mogiana passa a ter 23 cidades em sua Indicação Geográfica

Referência na produção de cafés especiais, a Região da Alta Mogiana acaba de ganhar 7 novas cidades em sua Indicação Geográfica. A certificação, que atesta a fama e a história de uma região na produção de determinado produto, foi conferida pelo INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) que passa então a reconhecer 23 municípios como sendo da Alta Mogiana quando o assunto é café. Além dos 16 paulistas que já possuíam o selo de origem, agora também fazem parte da seleta lista mais 7 municípios mineiros circunvizinhos.

Com a novidade, integram a Região da Alta Mogiana como produtoras de cafés de qualidade, as cidades de: Altinópolis, Batatais, Buritizal, Cajuru, Cássia dos Coqueiros, Cristais Paulista, Franca, Itirapuã, Jeriquara, Nuporanga, Patrocínio Paulista, Pedregulho, Restinga, Ribeirão Corrente, Santo Antônio da Alegria, São José da Bela Vista, no Estado de São Paulo e Capetinga, Cássia, Claraval, Ibiraci, Itamogi, São Sebastião do Paraíso e São Tomás de Aquino, em Minas Gerais.

Foto: Produtor Helton Sena – Campo Belo – MG

A conquista da IG leva segurança de procedência ao consumidor e qualifica o mercado para o produtor e foi alcançada pela primeira vez em 2013, após requisição da AMSC (Associação dos Produtores de Cafés Especiais da Alta Mogiana).

“As cidades de Minas sempre fizeram parte da nossa prioridade e desde que pleiteamos a inclusão desses municípios, já temos feito várias ações regionais que atraem produtores da região. Eles passam a ter mais visibilidade no café e, consequentemente, a agregar valor na sua comercialização. Na verdade, há ganho para toda a cadeia. Cafeterias podem encontrar produtores melhores e torrefações, atrair turismo. Enfim, são muitos os benefícios”, afirma Edgnard Bressani, presidente da AMSC (Alta Mogiana Specialty Coffees).

Foto: Produtor Helton Sena – Campo Belo – MG

As indicações geográficas são ferramentas coletivas de valorização de produtos tradicionais vinculados a determinados territórios. Elas agregam valor ao produto, permitindo estabelecer um diferencial competitivo frente aos concorrentes, possibilitam a organização produtiva e a promoção turística e cultural da região. Além disso, o registro ajuda a evitar o uso indevido por produtores instalados fora da região geográfica demarcada.

A Região Alta Mogiana

Atualmente na Alta Mogiana são mais de 5 mil cafeicultores cultivando uma área de aproximadamente de 120 mil hectares e produzindo anualmente 4,5 milhões de sacas de café. Localizada na divisa entre São Paulo e Minas Gerais, a Alta Mogiana tem mudas de café cultivadas em altitudes privilegiadas que aliadas ao uso de uma tecnologia de pós-colheita enriquecem o sabor e o aroma, fazendo do café dessa região um dos melhores do mundo.

Tendência do Clima

Nesta semana a expectativa é de predomínio do tempo seco e gradativa elevação das temperaturas. O tempo volta a mudar sobre o Sudeste a partir do próximo domingo (11/06), quando uma nova frente fria vai avançar pelo centro-sul do país e deve propagar instabilidades sobre as áreas do sul do estado de São Paulo. Até o final da primeira quinzena de junho a chuva deve se tornar mais generalizada sobre São Paulo e deve chegar também às áreas do Rio de Janeiro e do sul e do Triângulo Mineiro.

De uma forma geral, não são esperados volumes muito expressivos de água, mas o tempo mais úmido deve impactar a atividade de colheita da cana de açúcar, do café e de citros. Nas áreas mais ao norte de Minas Gerais e no Espírito Santo não há previsão para chuvas significativas nesta primeira quinzena de junho.

Temperatura

Um novo declínio mais significativo das temperaturas está previsto para o início da segunda quinzena de junho, mas por enquanto não há indicativo para ocorrência de extremos e não há indicativo para ocorrência de geadas em áreas de cultivos suscetíveis ao frio.