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Novas tecnologias podem aumentar em mais de 30% produtividade da cana até 2040

Até 2040, as novas tecnologias a serem disponibilizadas pela ciência da cana brasileira podem elevar a produtividade média do setor entre 33%, passando de 75 toneladas por hectare para 100 toneladas por hectare. A projeção é Centro de Tecnologia Canavieira (CTC).

O crescimento da produtividade poderá gerar um adicional de 22 milhões de CBIos (Crédito de Descarbonização de Biocombustíveis) no período.

Criada em 2017, a Política Nacional de Biocombustíveis (Renovabio) está ajudando o país a atingir as metas de redução das emissões de CO2. Cada CBIo representa uma tonelada de CO2 que deixou de ser emitida quando comparada ao combustível fóssil. A meta de descarbonização definida pelo Governo para o ano de 2023 é de 37,47 milhões de CBIos.

De acordo com o Relatório de Sustentabilidade do CTC, o aumento da produtividade poderá evitar a expansão de cerca de 3 milhões de hectares de plantio, que representam 36% da área de cana que deverá ser colhida no Brasil na safra atual (8,410 milhões de hectares), reduzindo também o consumo de diesel, defensivos e fertilizantes.

Foto: Getty Images

“As nossas tecnologias estão focadas no desenvolvimento de melhoramento genético, biotecnologia, solução de plantio do projeto Sementes, entre outras técnicas disruptivas para o setor sucroenergético”, diz Denise Francisco, diretora do CTC.

Segundo Denise, ao desenvolver novas tecnologias que proporcionem maior eficiência na produção de alimentos e energia limpa, o CTC contribui para a competitividade e o crescimento sustentável da economia brasileira, reduzindo o impacto ambiental da lavoura de cana. Investir em sua produtividade com melhores variedades traz muito benefício ao meio ambiente.

O Relatório de Sustentabilidade do CTC (safras 20/21 e 21/22) traz dados sobre a conjuntura do setor sucroenergético e o seu potencial de crescimento. São eles:

1- O Brasil é o maior produtor global, com 585 milhões de toneladas processadas (safra 21/22).

2 – Nas últimas décadas, a cultura passou por uma revolução tecnológica, com ampliação de práticas sustentáveis, levando em consideração a baixa pegada de carbono e as melhores práticas ambientais em toda a cadeia de valor.

3 – A cana é uma importante fonte de energia renovável no país. Ao final da safra 21/22, correspondia à 18% da matriz nacional, aumentando a participação para 19,1% (ou 39% de toda a energia renovável ofertada) em 2023. Isso posiciona o Brasil acima da média mundial, que é de 14%, e dos países desenvolvidos pertencentes à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que alcançam 11% e reforça o papel brasileiro na vanguarda do uso de energias limpas e renováveis.

4 – Hoje, o Brasil conta com domínio pleno de tecnologia nos campos agrícola e industrial, com vasto estoque de inovações ainda possíveis de implementação e grande potencial para um novo salto de produtividade no setor sucroenergético.

Tendência do clima

O tempo seco e frio predomina sobre o centro-sul do país, enquanto as instabilidades mais intensas atuam entre o Norte do país e áreas litorâneas do Nordeste. Os acumulados podem ultrapassar 100 mm até o final de semana em algumas áreas produtoras entre Sergipe e Alagoas.

Nesta sexta feira (23/06) estão previstos episódios de chuva sobre o Paraná, que devem provocar paralisações pontuais nas atividades no campo. Sobre o Sudeste e o Centro-Oeste o tempo não deve sofrer grandes mudanças.

Durante o final de semana as instabilidades se afastam e o tempo seco volta a ganhar força sobre grande parte do centro-sul do Brasil. Acompanhando a passagem da frente fria se espera um ligeiro declínio das temperaturas sobre o centro-sul do País entre a sexta-feira(23) e o final de semana, mas o frio não deve ser tão acentuado como nos últimos dias e não há previsão para ocorrência de geadas. A maior parte da próxima semana será marcada pelo predomínio do tempo seco e gradativa elevação das temperaturas entre o interior da região Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Radar Meteorológico para áreas agrícolas

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Inverno começa com El Niño

O inverno, que está começando nesta quarta-feira 21 de junho, será impactado pelo fenômeno El Niño. A nova estação promete ser mais chuvosa no Sul do Brasil e mais seca do que o normal sobre as áreas mais ao Norte do país.

No episódio do Agrotalk desta semana, a meteorologista Nadiara Pereira traz os detalhes das características da estação e o impacto do fenômeno El Niño para as culturas. Veja no vídeo abaixo:

Onde ouvir o podcast AgroTalk

Todos os conteúdos do podcast AgroTalk também estão disponíveis nas plataformas Spotify, Deezer, Podcasts Connect da Apple. Ao acessar as plataformas é só procurar por AgroTalk. Acompanhe aqui lista de todos os episódios do podcast AgroTalk.

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Leia também: Frio impacta a qualidade do mamão e preço registra queda

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Sudeste tem 88,4% do faturamento das lavouras dos Cafés do Brasil em 2023

O valor bruto da produção de todas as lavouras dos Cafés do Brasil, estimado para o ano-cafeeiro 2023, foi calculado em R$ 51,48 bilhões. A receita tem como base o volume físico da estimativa da safra dos Cafés do Brasil associado aos respectivos preços médios efetivamente recebidos pelos cafeicultores, no período de janeiro a maio do ano em curso.

Como os Cafés do Brasil são cultivados nas cinco regiões geográficas brasileiras, em 17 estados da Federação, incluindo o Distrito Federal, vale destacar um ranking, em ordem decrescente, das receitas dessas regiões produtoras previstas para o ano-cafeeiro 2023. De acordo com o Consórcio Pesquisa Café, a Região Sudeste figura em primeiro lugar nesse ranking, cujo faturamento foi estimado em R$ 45,54 bilhões, cifra que corresponde a 88,4% do total nacional.

Foto: arquivo istock

Na segunda posição vem a Região Nordeste com a receita calculada em R$ 2,58 bilhões, a qual equivale a 5% do total. Em complemento, na terceira posição do ranking, figura a Região Norte, cujo faturamento das lavouras de café foi estimado em R$ 2,20 bilhões, que correspondem a 4,2% dessa mesma base comparativa.

Na quarta colocação, com a receita bruta das lavouras de café prevista para R$ 729,67 milhões, está a Região Sul que terá participação em torno de 1,4%. Por fim, o faturamento da Região Centro-Oeste, que foi calculado em R$ 417,81 milhões, corresponderá a menos de 1% da receita total estimada para os Cafés do Brasil neste ano de 2023.

Leia também: Frio impacta a qualidade do mamão e preço registra queda

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Frio impacta a qualidade do mamão e preço registra queda

Os preços da cenoura e do mamão comercializados nos principais mercados atacadistas do país apresentaram quedas significativas, registrando redução média de 21,23% e 17,09% respectivamente. É o que mostra o 6º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), divulgado nesta terça-feira (20/06) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que analisa os dados de comercialização registrados no último mês de maio.

Cenoura

Após consecutivas altas, as cotações da cenoura voltaram a cair em todas as Centrais de Abastecimento (Ceasas) verificadas pela estatal. A diminuição variou entre -6,96% na Ceasa de Fortaleza (CE) e -29,68% na Central de Curitiba (PR). Os menores preços praticados no atacado são explicados pela maior oferta do produto no mercado, reflexo do aumento do envio da produção nos estados da Bahia, de Goiás, de Minas Gerais, do Paraná e de São Paulo. O total movimentado do produto nas Ceasas consideradas no boletim aumentou 16,5% em maio em relação a abril.

Batata

Outra hortaliça que registrou queda foi a batata. A média ponderada do tubérculo ficou 8,37% abaixo da de abril. As maiores reduções ocorreram em Recife (PE), com variação negativa de 27,73%, e em Vitória (ES), com diminuição de 20,81%. A principal causa dessa depreciação também foi o nível de oferta registrado nas Centrais. Em maio, o volume ofertado foi o segundo maior nível dos últimos anos, só superado pela quantidade registrada em março deste ano.

Cebola, tomate e alface

Para a cebola, os preços permaneceram estáveis, enquanto que tomate e alface não registraram movimento uniforme entre os mercados analisados pela Companhia.

Frutas

A maior quantidade de mamão, principalmente da variedade formosa, influencia na queda dos preços. Além disso, a queda da qualidade por causa do frio e da concorrência com outras frutas também explicam as baixas nas cotações praticadas no último mês. Os valores praticados na comercialização da variedade papaya também diminuíram, mas em menor intensidade.

Queda também para os preços da laranja, a partir da maior oferta da fruta com crescimento da colheita de laranjas precoces. Em contrapartida, maçã e melancia ficaram mais caras no atacado. O controle de oferta da maçã, principalmente da variedade fuji, passou a ser feito de forma mais incisiva, influenciando nos preços nos mercados analisados. No caso da melancia, a alta se deu, mesmo com a menor demanda, explicada pelo tempo mais frio no fim do mês, devido ao fim da oferta da produção baiana e paulista.

Para a banana, os preços permaneceram praticamente estáveis. Foi registrado um pequeno aumento da oferta da variedade prata e nanica em diversas regiões produtoras, principalmente no norte mineiro, norte catarinense e no meio-oeste baiano, apesar da diminuição das temperaturas, que impactam no amadurecimento das frutas no Centro-Sul do país.

Tendência do Clima

O tempo seco e frio predomina sobre o centro-sul do Brasil, enquanto as instabilidades mais intensas atuam entre o Norte do país e áreas litorâneas do Nordeste, onde ao longo desta semana são esperadas chuvas mais fortes e frequentes. Os acumulados podem ultrapassar 100 mm até o próximo final de semana em algumas localidades entre o norte do Amazonas, interior de Roraima e noroeste do Pará e entre Sergipe e Alagoas.

No centro-sul do Brasil, o tempo volta a mudar na segunda metade da semana. Entre hoje (20/06) e a quarta-feira (21/06) instabilidades devem avançar pelo Sul do Brasil. Na quarta-feira há previsão para chuva generalizada entre o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, sul e oeste paranaense.

A partir da quinta-feira (22/06) as instabilidades começam a se afastar do Rio Grande do Sul e avançam em direção ao Sudeste e o Centro-Oeste. Entre a quinta e a sexta feira estão previstos volumes expressivos de água entre Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul que devem provocar paralisações nos tratos culturas nas lavouras e nas atividades de colheita do milho segunda safra. Algumas localidades nesses estados podem receber mais de 50 mm até o próximo final de semana.

Durante o final de semana as instabilidades se afastam e o tempo seco volta a ganhar força sobre grande parte do centro-sul do Brasil. Acompanhando a passagem da frente fria se espera um ligeiro declínio das temperaturas sobre o centro-sul do País entre a sexta-feira (23) e o final de semana, mas o frio não deve ser tão acentuado como nos últimos dias e não há previsão para ocorrência de geadas. A maior parte da próxima semana será marcada pelo predomínio do tempo seco e gradativa elevação das temperaturas entre o interior da região Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Leia também: Quem são os responsáveis pela variação do preço do milho: clima, oferta ou demanda?

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Valor Bruto da Produção Agropecuária em 2023 é estimado em 1,179 trilhão

As estimativas do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP), obtidas com base nas informações de safras, indicam um valor de R$ 1,179 trilhão para 2023, superior em 3,8% em relação ao valor de 2022, que foi de R$ 1,135 trilhão.

O valor é influenciado pelos preços agrícolas, que têm sofrido redução para vários produtos, entre eles milho, soja e trigo, que têm forte relevância no cálculo do VBP. Os preços recebidos pelos produtores de soja e milho estão, respectivamente 8,93% e 14,37% abaixo dos preços do mês de abril.

As lavouras têm um faturamento previsto em R$ 835,5 bilhões, 6,3% acima do obtido no ano passado. Tiveram bom desempenho produtos como amendoim, arroz, banana, cacau, cana-de-açúcar, feijão, laranja, mandioca, milho, soja e tomate.  

Pecuária

A pecuária, com faturamento de R$ 343,8 bilhões, apresenta uma retração real de 1,8% em relação a 2022.Contribuição positiva é dada pela carne suína, leite e ovos, e contribuição negativa vem de carne bovina (- 7,3%) e carne de frango ( -6,0%).

Poucos produtos agrícolas neste ano estão tendo redução do VBP, como algodão pluma, com retração de -7,3%, batata inglesa (-8,1%), café (-4,5%) e trigo (-12,8%). Esse resultado ocorre devido principalmente à retração de preços, como no caso do algodão, café e trigo.

Recorde

O VBP estimado para este ano é um valor recorde em uma série analisada que iniciou em 1989. Na composição deste indicador, vários produtos têm neste ano o mais alto valor obtido. Os cinco produtos mais relevantes da série são: soja, milho, cana-de-açúcar, café e algodão, que respondem por 58,25% do VBP total. 

No ranking dos estados, os cinco primeiros são: Mato Grosso, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Goiás, gerando neste ano 60,4% do VBP do país.

Leia também: Quem são os responsáveis pela variação do preço do milho: clima, oferta ou demanda?

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Quem são os responsáveis pela variação do preço do milho: clima, oferta ou demanda?

Segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), os valores do milho no mercado interno apresentaram mais um mês em queda e atingiram, no dia 14 de junho, o valor de R$ 54,33/ saca, o menor valor do ano. De acordo com análise mensal do Cepea, os principais motivos dessa diminuição de preço foram: clima favorável para grandes safras e redução de demandas por parte dos compradores que esperavam uma desvalorização do produto.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) ainda estima uma safra recorde de milho no Brasil este ano, e o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) prevê que as exportações brasileiras de milho superem as estadunidenses em 1,1 milhões de toneladas na safra 2022/2023. A produção estimada pela Conab é de que essa safra atinja 126,6 milhões de toneladas.

“A população encontrará produtos mais baratos devido aos valores baixos da saca deste mês. Em junho do ano passado, os compradores pagavam cerca de R$ 86,00/saca de 60kg, e, neste ano, uma saca de milho sai por R$ 54,33. Os principais responsáveis por essa variação, geralmente, são clima,   oferta e demanda, nacional ou internacional”, explica o especialista Fábio Pizzamiglio.

Foto: arquivo istock

A saca de milho da primeira quinzena do mês deste ano está 37,13% mais barata do que a saca do mesmo período do ano passado e 9,64% mais barata do que no mês de maio, em que o valor era de R$ 60,13/saca. A previsão para o mês de julho é uma saca ainda mais baixa, no valor de R$ 53,23, com uma variação de 0,21% em comparação com os valores juninos. Os valores das sacas foram levantados pelo Cepea.

De acordo com Pizzamiglio, com a alta produção de milho no mercado interno, o país precisa exportar muito mais se quiser atingir um patamar jamais visto: “O Brasil é o único país capaz de produzir três safras em um mesmo ano e precisa utilizar isso a seu favor”, afirma.

“A colheita do milho na safrinha pode ajudar o Brasil a ultrapassar o maior exportador de milho do mundo esse ano, os Estados Unidos”, acrescenta.

O milho safrinha é o grão da segunda safra e detém 70% da produção nacional de milho. Ele é semeado após a safra principal e é feito por agricultura de sequeiro (cultivado em solo seco). A safrinha é plantada entre fevereiro e junho no Nordeste e de janeiro a abril nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A colheita da safrinha já se iniciou em Mato Grosso e no Paraná.

Tendência do Clima

A semana começa com tempo seco e aberto sobre a maior parte do interior do Brasil e com temperaturas baixas sobre o centro-sul, devido ao predomínio de uma massa de ar de origem polar. Porém, o frio tende a perder força nas próximas madrugadas.

As instabilidades mais intensas atuam entre o Norte do país e áreas litorâneas do Nordeste, onde ao longo desta semana são esperadas chuvas mais fortes e frequentes. Os acumulados podem ultrapassar 100 mm até o próximo final de semana em algumas localidades entre o norte do Amazonas, interior de Roraima e noroeste do Pará e entre Sergipe e Alagoas.

No centro-sul a tempo volta a mudar na segunda metade da semana. Já entre a terça (20/06) e a quarta-feira (21/06) instabilidades devem avançar pelo Sul do Brasil. Na quarta-feira há previsão para chuva generalizada entre o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, sul e oeste Paranaense.

A partir da quinta-feira (22/06) as instabilidades começam a se afastar do Rio Grande do Sul e avançam em direção ao Sudeste e o Centro-Oeste. Entre a quinta e a sexta feira estão previstos volumes expressivos de água entre Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul que devem provocar paralisações nos tratos culturas nas lavouras e nas atividades de colheita do milho segunda safra. Algumas localidades nesses estados podem receber mais de 50 mm até o próximo final de semana.

Durante o final de semana as instabilidades se afastam e o tempo seco volta a ganhar força sobre grande parte do centro-sul do Brasil. Acompanhando a passagem da frente fria se espera um ligeiro declínio das temperaturas sobre o centro-sul do Brasil entre a sexta-feira(23/06) e o final de semana, mas o frio não deve ser tão acentuado como nos últimos dias e não há previsão para ocorrência de geadas. A maior parte da próxima semana será marcada pelo predomínio do tempo seco e gradativa elevação das temperaturas entre o interior da região Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

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Produção total de rações atinge 20,5 milhões de toneladas no primeiro trimestre do ano

Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações) divulgou a prévia do setor de alimentação animal em 2023, com a produção total de rações atingindo 20,5 milhões de toneladas no primeiro trimestre do ano, montante inferior aos 20,7 milhões de toneladas alcançadas no último trimestre do ano passado, ou seja, recuo de 1,1%. Em 2022 o setor avançou 1,3% e o cenário projetado para o corrente ano, inclusive, é de pouco mais de 2%.

Fonte: Divulgação Sindirações

O desempenho inferior, apurado no período, se deveu ao menor ritmo das cadeias produtivas de bovinos de corte e de leite, à estabilidade na produção de suínos e frangos de corte, apesar do avanço com as poedeiras, aquacultura e pet food.

Para a projeção anual dos segmentos do setor de alimentação animal num comparativo entre 2023 e 2022, o destaque deve continuar com o setor de Cães e Gatos, com a previsão de crescimento de 4,9%, sob forte influência do fator afetivo/psicológico dos tutores. Suínos e Aquacultura, 4% e 9,7% respectivamente, podem manter ritmo de crescimento superior aos demais.

São vários fatores que modulam o desempenho do setor, dos prós aos contras. Até o momento, a perspectiva é de continuidade na baixa do preço dos insumos, uma vez que de janeiro para cá, o farelo e o milho já baixaram de 30% a 40%. Apesar de a tendência apontar alívio, é importante acompanhar a desenvoltura da colheita do milho porque a safra ainda não está livre de sofrer com eventuais intempéries climáticas ou proliferação de pragas, além dos conhecidos transtornos gerados pelos gargalos de armazenagem e escoamento, muito embora, a maioria dos observadores aposte que a pecuária não venha ser atormentada pela escassez. A expectativa otimista é de avanço em 2023 da ordem de 2% na produção de alimentos para animais”, avalia Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações.

Estimativa – PrevisãoFonte: Sindirações

Leia também: Inverno exige cuidados redobrados do pecuarista

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Inverno exige cuidados redobrados do pecuarista

Nos últimos dias, um episódio de frio intenso aterrorizou pecuaristas brasileiros. Mais de mil cabeças de gado morreram. Frio, baixa incidência de chuva e risco de pneumonia são alguns dos desafios que o pecuarista enfrenta no período de inverno. O bom desempenho e produtividade do gado, nesta época do ano, passam diretamente por um bom planejamento, que envolve três pilares: sanidade, performance e manejo.

No gado de corte, fatores como aglomeração, mudança de ambiente, alteração de dieta e poeira causam estresse nos animais, reduzem a imunidade e tornam o ambiente propício ao aparecimento de doenças virais e bacterianas e aumenta a susceptibilidade aos parasitos.

“Quando falamos em sanidade no inverno, nossa atenção está voltada para a prevenção e tratamento de doenças respiratórias, no controle de parasitos no período seco, principalmente nos animais de recria, com os programas de controle estratégico, na prevenção de clostridose, no desmame e compra de animais, no tratamento dos problemas de casco e ainda com o protocolo de entrada dos confinamentos”, comenta o especialista em bovinos, Juliano Melo.

Foto: arquivo istock

Minimizar estes riscos de doenças e parasitos no inverno é uma necessidade em todas as fazendas e pode ser feita até com relativa simplicidade e seguindo alguns passos:

Controle de parasitos

O primeiro passo é assegurar o controle de parasitos, em um período com menor oferta de alimentos e não pode haver parasitos concorrendo com o animal pelos nutrientes. Para isso, é necessário que todos os animais do desmame aos 24 meses estejam dentro do programa de controle estratégico de verminose.

Desmame e entrada de animais na fazenda 

Os animais que serão desmamados ou que entrarem na propriedade (compra), precisam receber as aplicações devidas e programadas.

Cuidados com as vacas

As matrizes prenhas também precisam do reforço das vacinas de leptospirose e um mês antes do parto realizar uma vacinação para proteger as crias da diarreia neonatal. No gado leiteiro, esse é o período em que ocorrem os partos, por isso é preciso estar atento às primeiras semanas dos bezerros, que podem ter diarreias, mastite e pneumonia. “A vacinação das vacas prenhas é importante, pois a vacas transferem a imunidade para a diarreia neonatal via colostro, assim quando os bezerros mamarem, passam a ter a proteção e mais saúde”, disse Juliano.

Confinamento

Redobrar a atenção com os animais confinados com relação as doenças respiratórias e certificar de aplicar as vacinas necessárias.

Nas fazendas que trabalham com cria, produção de bezerros, realizamos os trabalhos de seleção das novilhas que farão a reposição do rebanho, é bom escolher os reprodutores para a próxima estação visando a formação de um rebanho geneticamente superior que poderá ajudar a chegar mais rápido a um rebanho produtivo e eficiente.

Nutrição

O cuidado com a nutrição, neste período de menor oferta de capim são fundamentais para a lucratividade do rebanho e a utilização de um suplemento balanceado e aditivos que podem maximizar a performance do rebanho neste período.

Outro ponto que o produtor precisa estar atento, especialmente nas fases iniciais de vida, e que é uma das principais causas de mortalidade das bezerras leiteira são as pneumonias. Para esses casos, a recomendação é buscar uma vacina, de preferência intranasal que garante a prevenção contra as doenças respiratórias causadas por vírus sincicial bovino (BRSV), a rinotraqueíte infecciosa bovina (IBR) e a parainfluenza (PI3).

“O produtor que está atento, que cuida do aspecto sanitário do rebanho, que tem o calendário vacinal e vermifugação em dia, consegue minimizar os efeitos causados pelo inverno”, finaliza Juliano.

Leia também: Produção vertical com controle da cadeia produtiva é case no BR e no mundo

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Produção vertical com controle da cadeia produtiva é case no BR e no mundo

Elevar e verticalizar a produção sustentável a um grau máximo de excelência usando ciência, tecnologia e gestão de negócio. Parece missão impossível, mas isso já é uma realidade em terras brasileiras. Com o objetivo de produzir a melhor e mais saborosa proteína de origem animal do mundo, a Carapreta, vertical Agro do grupo A.R.G, reuniu um time de jornalistas do Agro no conceituado Varanda Grill, na capital paulista para falar do aprimoramento de seus processos de produção baseado em práticas sustentáveis.

É no norte de Minas Gerais que a história ( o nome Carapreta foi inspirado na lenda do Boi da Carapreta) se desenha em três fazendas: Jequitiá, Santa Mônica e Santa Terezinha divididas na criação de bovinos, ovinos e tilápias.

Clima

Região de clima predominante tropical com inverno seco embora algumas áreas apresente o clima subtropical de altitude e o clima tropical úmido. No norte de Minas, especificamente, a média anual de chuva fica entre 750 e 1100 milímetros, de forma geral. Já na estação seca, o mês de julho é considerado o mais seco. A temperatura média do mês mais frio é superior a 18ºC. Entretanto as temperaturas variam de acordo com o relevo (altitude) de cada localidade do estado mineiro. Entre chuva e sol, um estudo realizado pela empresa mostrou que a sombra aumenta 120 gramas por dia de ganho de peso no animal. E é neste clima com a integração lavoura pecuária floresta que a fazenda multiculturas se destaca em gestão, qualidade e sustentabilidade.

Verticalização do negócio

Depois de profissionalizar o sistema e investir em tecnologia e ciência, a verticalização da produção aconteceu de forma bastante elevada. Atingiu seu grau de excelência como um dos cases de produção de proteína animal mais sustentável do Brasil e do mundo apresentado durante a COP 26.

Para você entender o processo o esterco dos animais rico em nitrogênio, potássio e fósforo é destinado a um sistema para ser utilizado na água dos tanques da psicultura onde ficam as tilápias. A água do tanque também é utilizada para a irrigação das áreas plantadas com soja e milho que viram alimentação para o gado. Todos os dejetos também passam pelo processo de biogás instalado na propriedade que gera a energia para funcionamento do sistema de irrigação (pivôs) e o restante (sólido) vai para as lavouras. O sebo do animal é destinado a indústria de biodesel e a farinha dos ossos é transformada em ração para a psicultura.

A Carapreta possui um modelo de produção vertical com total controle da cadeia produtiva. São 70 mil cabeças de gado. (Foto Divulgação Carapreta).

A fazenda possui também uma central de monitoramento agrícola com estações meteorológicas que fornecem dados de chuva, temperatura e umidade, um drone que sobrevoa os campos de milho e soja para identificar pragas e doenças nas diversas fases de desenvolvimento da cultura. Toda essa tecnologia está o atrelados a um software que traz as métricas que vão ajudar na tomada de decisão.

Com uma equipe de 1,5 mil colaboradores, o empreendedor, médico veterinário Vitoriano Dornas, CEO da Carapreta, enxergou uma lacuna com a falta de padronização da carne bovina e perseguiu o propósito de produzir mais em menor área com qualidade e sustentabilidade.

“São 50 tipos de corte de carne com um diferencial de marmoreio e maciez únicos da raça Angus e Wagyu seguindo a tendência mundial farm to table que significa: da fazenda para a mesa. Neste caso, de uma genética de excelência para o prato do consumidor”, conta Dornas.

O resultado das boas práticas, o grau de qualidade, a economia circular e a sustentabilidade foram reconhecidas com várias certificações globais, entre elas a Certified Humane que garante para o consumidor que o alimento vem de produtores que atendem as exigências objetivas para o planeta e mais recentemente o TASTE Award do Instituto de Bruxelas que reconheceu como uma das maiores carnes do mundo em qualidade.

A Carapreta é a única empresa nacional com o selo do Certified Humane de bem-estar animal na produção de bovinos e ovinos (Foto Divulgação Carapreta)

” O consumidor faz questão de saber qual a origem do alimento que chega à sua mesa e em quais condições os animais são criados. Nosso modelo de negócio é entregar o produto padronizado com alto teor de maciez, sabor e qualidade respeitando todos os critérios baseados na sustentabilidade gerando a economia circular”, comenta Vitoriano Dornas.

Foto: Carapreta Divulgação

Leia também: Episódio do Agrotalk traz as respostas dos especialistas com as principais dúvidas dos produtores rurais

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Mapa define direcionamento de recursos do Funcafé para safra 22/23

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) definiu nesta sexta-feira (16) o direcionamento dos recursos orçamentários para o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). O total de recursos para atender as linhas de financiamento destinadas ao setor cafeeiro na safra 2023/2024, de R$ 6,37 bilhões, foi aprovado pelo Conselho Monetário Nacional em maio deste ano pela Resolução 5.072/2019.

Segundo a Portaria nº 592 , serão destinados até R$ 1,62 bilhão para crédito de custeio, até R$ 2,35 bilhões para crédito de comercialização e até R$ 1,48 bilhão para a linha Financiamento para Aquisição de Café (FAC). O crédito para capital de giro para indústrias de café solúvel, de torrefação e para cooperativa de produção foi definido em R$ 883 milhões. Já o crédito para recuperação de cafezais danificados ficou em R$ 30 milhões.

Foto: arquivo istock

As taxas dos juros dos financiamentos do Funcafé serão estabelecidas junto com as medidas do Plano Safra 2023/2024 a ser anunciado nos próximos dias. Se houver saldo de recurso contratado e não aplicado em alguma linha de crédito, poderá ser realizado novo direcionamento em dezembro de 2023.

As instituições financeiras integrantes do Sistema Nacional de Crédito Rural interessadas em operacionalizar os recursos do Funcafé no exercício de 2023 terão 10 dias para apresentar proposta de demanda por recurso e a documentação exigida para habilitação. As orientações constam da portaria publicada hoje. 

“Após habilitação, serão firmados contratos com as instituições financeiras para repasse de recursos. Com isso, a partir da segunda quinzena de julho os recursos estarão à disposição dos produtores, cooperativas, indústrias e exportadores”, esclareceu o diretor de Comercialização da Secretaria de Política Agrícola, Silvio Farnese.

Na safra 2022/2023, o Funcafé teve um desempenho recorde aplicando 96% dos R$ 6,058 bilhões que foram ofertados, com 68% do recurso tomado no estado de Minas Gerais, 15% no Espírito Santo e 9,9% em São Paulo.

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