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Congresso Brasileiro do Agronegócio irá debater inovação e governança na cadeia produtiva

O agronegócio brasileiro está reunido em São Paulo, nesta segunda-feira (07/08) no 22º Congresso Brasileiro do Agronegócio para avaliar como a inovação e a governança são fundamentais para a competitividade do setor e para consolidar o protagonismo do país na produção sustentável de alimentos, fibras e bioenergia.

O evento irá contar com as principais lideranças, autoridades e especialistas do setor. Durante o Congresso será apresentado informações sobre os resultados da pesquisa: Inovação no Agronegócio.

No episódio desta semana conversamos com a Diretora Executiva da ABAG, Gislaine Balbinot que adiantou alguns dos principais destaques e comenta sobre novas ações que serão desenvolvidas pela entidade até o final de 2023. Acompanhe:

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Brasil conquista novo mercado para exportação de carnes

O Brasil conquistou um novo mercado para produtos agropecuários. Com as propostas de ajustes no Certificado Sanitário Internacional (CSI), os estabelecimentos brasileiros já podem ser habilitar para exportação de carne bovina e carne suína processadas.

“É mais uma importante conquista para a agropecuária brasileira, pois ampliamos as nossas relações comerciais com um mercado relevante e exportando produtos de maior valor agregado”, comentou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Foto: Getty Images

Conforme dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Singapura foi o sétimo destino das exportações brasileiras em 2022. Os produtos são o segundo principal grupo de exportados para o país, representando 7% do total (sendo produtos aviários 4%, suínos 2% e bovinos 1%). No ano passado as exportações para Singapura atingiram recorde e chegaram a U$ 8,3 bilhões.

Poderão ser exportadas carnes bovinas e suínas processadas, não submetidas à esterilização comercial, após a acreditação do estabelecimento pela SFA. Agora são 26 mercados abertos para diferentes produtos da agropecuária brasileira somente neste ano.

Leia também: No dia Internacional da cerveja, setor comemora crescimento no Brasil

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No dia Internacional da cerveja, setor comemora crescimento no Brasil

Nesta sexta-feira (04/08) é celebrado o Dia Internacional da Cerveja. O setor cresceu 11,6% no Brasil em 2022, com a abertura de 180 novas cervejarias no ano passado. Os números do Anuário da Cerveja, divulgado recentemente pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, apontam para forte tendência de desenvolvimento do setor no país que ainda importa 99% do lúpulo consumido nacionalmente.

Lúpulo – a matéria prima da cerveja

Cerca de 90% de todo o lúpulo utilizado no mundo saem dos EUA e da Alemanha por causa das condições de clima já que o lúpulo se adapta a regiões mais frias. Porém, há estudos e ensaios técnicos em campo sendo realizados no Brasil para que plantio do lúpulo ganhe cada vez mais protagonismo em terras brasileiras adaptada ao clima tropical.

Foto: Stefano Gomes Kretzer – SC

O Estado de São Paulo é responsável pelo maior número de cervejarias do país (387), seguido por Rio Grande do Sul (310) e Minas Gerais (222). Em âmbito internacional, o Brasil está em terceiro lugar no ranking de maior produtor de cerveja do mundo, atrás apenas da China e dos Estados Unidos. A projeção para 2023 indica que as vendas no território nacional devem atingir os 16 bilhões de litros, ou seja, 4,5% a mais do que o contabilizado em 2022.

Comércio exterior

Para Fábio Pizzamiglio, especialista em comércio exterior, a expansão do setor no Brasil traz inúmeras vantagens, mas o especialista aponta que ainda é possível um aumento das exportações no segmento.

“Somos um dos maiores exportadores de cerveja do mundo, mas ainda há possibilidades de avançarmos mais, principalmente com a abertura e a negociação com outros países”, diz.

O executivo aponta que o anuário da cerveja mostra que a bebida foi exportada para  71 países, sendo a maioria deles para a América do Sul e tendo como principal destino o Paraguai. Em contraponto ao crescimento do setor, no mercado interno, os brasileiros diminuíram a procura pela bebida importada, principalmente nos últimos 10 anos, passando a consumir mais do produto nacional. Estima-se que, durante este período, o Brasil recebeu US$131 milhões com a exportação do produto e importou apenas US$15,7 milhões.

“Temos um mercado interno aquecido e acredito que o nosso futuro é promissor no segmento. Somos líderes de mercado em produtos que são ingredientes essenciais para as cervejas, então a possibilidade de um aumento na exportação nos próximos anos não é descartada”, ressalta Pizzamiglio.

Leia também: 50% das lavouras de canola estão em floração no RS

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50% das lavouras de canola estão em floração no RS

Em Ijuí (RS), a canola está evoluindo rapidamente para o estádio reprodutivo, com mais de 50% das lavouras em floração ou formação de síliquas. O desenvolvimento das plantas é muito bom, com tamanho de folhas e colmos maiores em relação à safra 2022.

Em Santa Maria, 75% das lavouras estão em desenvolvimento vegetativo, 15% em floração e 10% em fase de enchimento de grão. Em Soledade, a cultura está iniciando o florescimento. O aspecto geral das lavouras é considerado bom, assim como a sanidade.

Em Santa Rosa, no momento, 36% das lavouras semeadas estão na fase de desenvolvimento vegetativo, 50% em florescimento, 14% na fase de formação e enchimento do grão, e 1% está maduro. Durante a semana, foi observada a intensificação da floração nas lavouras da região, mas a maior parte das áreas ainda não apresenta floração plena. Em função do clima mais úmido e quente, foi observada a evolução mais intensa de mofo branco nas lavouras, principalmente em áreas que não receberam tratamento de fungicidas. A população de lagartas e traças foi controlada a partir do uso de inseticidas fisiológicos.

Tendência do Clima

Nesta sexta-feira (04/08) a passagem de uma frente fria muda o tempo na Região. Na faixa sul do Rio Grande do Sul, há previsão de chuva ao longo da manhã e tarde. A noite chuva vai embora e o tempo fica firme. Na parte central a chuva chega no fim da tarde, início da noite. No norte norte e nordeste gaúcho o tempo fica firme, sol aparece entre nuvens.

No fim de semana, a tendência é que o tempo fique instável em toda faixa centro-norte do estado, associado com a circulação da alta pressão, que impulsiona os ventos úmidos do oceano para o continente e favorece o aumento da nebulosidade. O dia começa com muita nebulosidade e pode ocorrer chuva de fraca a moderada intensidade. Para a parte centro-sul, o dia será de sol entre nuvens. 

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Veja como ficou a atualização do Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática

Foi publicada nesta quinta-feira (03/08) a Portaria nº 865 que revisa e atualiza os procedimentos previstos no Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja (PNCFS), que objetiva o fortalecimento do sistema de produção agrícola da soja, congregando ações estratégicas de defesa sanitária vegetal com suporte da pesquisa agrícola e da assistência técnica na prevenção e controle da praga.

A nova regulamentação visa promover ajustes no modelo de governança do programa, conferindo à Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) maior autonomia no estabelecimento das medidas de prevenção e controle da doença, na condição de Instância Central e Superior do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa).

O que é ferrugem asiática?

A Ferrugem Asiática é causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi e considerada uma das mais severas que incidem na cultura da soja, podendo ocorrer em qualquer estádio fenológico. Nas diversas regiões geográficas onde a doença foi relatada em níveis epidêmicos, os danos variam de 10% a 90% da produção. 

“Para o controle adequado da doença e a mitigação dos potenciais prejuízos que ela pode causar à cadeia produtiva da soja, devem ser considerados diversos aspectos, entre eles medidas de redução do inóculo do fungo e o manejo da resistência de fungicidas. Considerando que a soja é cultivada na maioria dos estados brasileiros, as medidas oficiais estabelecidas devem abranger os resultados que se pretende alcançar em nível nacional”, explica a coordenadora-geral de Proteção de Plantas, Graciane Castro. 

Foto: Soja – Edina Francosi – Mangueirinha – PR

Medidas fitossanitárias

Entre as medidas fitossanitárias previstas no PNCFS: o vazio sanitário, é definido como um período contínuo de pelo menos 90 dias durante o qual não se pode semear ou manter plantas vivas de uma espécie vegetal em uma determinada área, visando a redução do inóculo de doenças ou população de uma determinada praga. Já o calendário de semeadura da soja, é recomendado pela pesquisa científica como medida que visa a racionalização do número de aplicações de fungicidas e a consequente redução dos riscos de desenvolvimento de resistência do fungo causador da doença.

Assim como nos demais programas oficiais de prevenção e controle de pragas, as particularidades regionais podem ser consideradas, conforme as excepcionalidades previstas no ato normativo, sem que, no entanto, comprometam a sustentabilidade da cadeia produtiva como um todo.

Leia também: Com produção de citros em alta, oferta é maior no mercado

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Com produção de citros em alta, oferta é maior no mercado

A produção de frutas cítricas é uma importante alternativa de renda e para a diversificação produtiva nas propriedades, especialmente da agricultura familiar. Do ponto de vista de saúde, a ingestão dos citros: laranja, limão, tangerina, bergamota ajudam a turbinar a imunidade, pois são fontes de vitamina C e antioxidantes.

O Rio Grande do Sul é um importante produtor de citros, com produção concentrada principalmente no final do outono e começo do inverno, o que acarreta em oferta maior nesse período, diminuindo o valor de venda, já que a oferta do produto é maior neste período.

Foto: IFPA

Clima impacta a produção

Em Erechim (RS), onde há área de 2.583 hectares, inicia-se o processamento de laranja da variedade Valência, que representa 80% dos cultivos. As temperaturas altas registradas no período proporcionaram a brotação e o florescimento precoce em algumas áreas.

Em Frederico Westphalen, a colheita de laranja de suco das variedades IAPAR, Salustiana e Rubi e de laranja Umbigo Bahia e Navelina alcança cerca de 60% das áreas, apesar do longo período de chuvas.  Laranja das variedades Valência e Folha Murcha iniciam a maturação e, em alguns municípios, já há colheita sendo destinada para a indústria, porém de qualidade muito baixa. Bergamota das variedades Caí e Ponkan estão em colheita, mas há perdas pontuais devido às chuvas e ao excesso de umidade, que causaram podridão.

Em Ijuí, laranja de umbigo e Valência bem como bergamota Montenegrina apresentam redução da queda dos frutos, mas o tamanho está menor. As temperaturas elevadas dos últimos dias provocaram o aparecimento de mosca-das-frutas, e alguns produtores de Panambi estão realizando a aplicação de extrato pirolenhoso. Os produtores começam a avaliar o potencial produtivo das culturas e a negociar volumes de comercialização para o momento de colheita.

Em Santa Maria, continua a colheita de citros, principalmente de bergamota Ponkan e de laranja de umbigo. Os produtores estão realizando os tratamentos de inverno para o controle de pragas e de doenças. Em Santa Rosa, a maioria das variedades das espécies cítricas estão em fase final de maturação. Porém, os frutos estão menores do que o normal, com rachadura e queda precoce, além do rápido apodrecimento, quando maduros, devido à alta umidade do ar. As mudas novas apresentam intenso ataque de pragas, principalmente de pulgão e de larva minadora.

Foto: IFPA

Na região gaúcha de Soledade, a colheita de bergamota Ponkan está em finalização. No Vale do Rio Pardo, inicia-se a colheita de bergamota Montenegrina. Também são colhidas laranja de umbigo precoce e Salustiana. Segue o registro de queda de frutos em razão da mosca-das frutas, principalmente em pomares mal manejados. No entanto, de maneira geral, os pomares apresentam boa carga de frutos, porém é significativa a redução do tamanho em razão da falta de chuvas no período de formação.

Tendência do Clima

Nesta sexta-feira (04/08) a passagem de uma frente fria muda o tempo na Região. Na faixa sul do estado, há previsão de chuva ao longo da manhã e tarde. A noite chuva vai embora e o tempo fica firme. Na parte central a chuva chega no fim da tarde, início da noite. Há previsão de nevoeiro entre a madrugada/amanhecer na capital, Santa Maria e pontos da faixa oeste. Para faixa norte e nordeste o tempo fica firme, sol aparece entre nuvens.

A tendência é que o tempo fique instável em toda faixa centro-norte do estado, associado com a circulação da alta pressão, que impulsiona os ventos úmidos do oceano para o continente e favorece o aumento da nebulosidade. O dia começa com muita nebulosidade e pode ocorrer chuva de fraca a moderada intensidade. Para a parte centro-sul, o dia será de sol entre nuvens. 

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54,7% do milho segunda safra já foi colhido no BR

Na Região Nordeste, as chuvas observadas no mês de Julho fizeram total diferença nas áreas agrícolas mais próximas ao litoral. A precipitação beneficiou os cultivos de feijão e milho terceira safras que estão em fase de desenvolvimento.

No nordeste da Bahia, o baixo armazenamento hídrico nas áreas interioranas mantém a restrição aos cultivos, no geral, apresentando desenvolvimento satisfatório. Por outro lado, as chuvas reduzidas ou inexistentes no extremo oeste da Bahia, sul do Maranhão e sudoeste do Piauí favoreceram os cultivos de segunda safra em maturação e colheita. No entanto, vale lembrar que a falta de chuva associado ao tempo muito seco podem favorecer o surgimento de queimadas e, consequentemente acarretar perdas em áreas de milho por eventos de incêndio.

Região Norte

No Tocantins, o clima quente e seco tem beneficiado o avanço da colheita do milho. No Pará, o clima seco tem promovido a maturação dos grãos, no entanto a falta de espaço para armazenagem tem limitado o maior avanço da colheita, que atingiu 75% da área semeada.

Paraná, São Paulo e Minas Gerais

No Paraná, as condições climáticas favoráveis contribuíram para o avanço da colheita do milho. De acordo com levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) 83% das lavouras remanescentes são consideradas boas, 15% regulares e 2% ruins.

Em São Paulo, a colheita progride lentamente com registro de boas produtividades. Em Minas Gerais, a colheita também avança devagar, porém o que chama a atenção é a dificuldade de armazenagem.

Foto: Débora Cristina – Roncador – PR

Centro-Oeste

Em Mato Grosso, a colheita do milho está evoluindo e alcançou 83,7% da área total. As produtividades obtidas estão acima do estimado inicialmente.

Em Mato Grosso do Sul, as lavouras tardias estão finalizando a fase enchimento de grãos sob estresse hídrico, na maior parte do estado, com exceção de alguns talhões no sudoeste. A alta temperatura durante o dia e a baixa umidade relativa do ar favoreceram a perda de umidade nos grãos, permitindo a evolução da colheita.

Em Goiás, o clima seco e a baixa umidade favorecem a secagem natural dos grãos e a colheita. As áreas em maturação apresentam boas condições fitossanitárias.

Ao todo, 54,7% do milho segunda safra já foi colhido no Brasil, de acordo com a Conab.

Tendência do clima

Nesta semana o tempo seco continua predominado e as temperaturas vão ficar em elevação na maior parte das áreas produtoras e favorece a colheita do milho segunda safra. No início da próxima semana uma nova frente fria vai avançar pelo centro-sul do país, propagando chuvas sobre áreas produtoras do Paraná, São Paulo e sul de Minas Gerais. Grande parte da próxima semana será marcada por tempo mais instável, com muita umidade e chuvas de leve a moderada intensidade sobre o centro-sul do País, o que deve impactar as atividades de colheita. Quanto as temperaturas, apesar da previsão de declínio pós passagem da frente fria na próxima semana, não há previsão para declínio tão acentuado e risco de frio extremo nos próximos 15 dias.

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Sem chuva e com boas horas de sol, cebola tem desenvolvimento adequado nos campos do RS

Em Caxias do Sul (RS), a ausência de precipitações, os ventos constantes, a alta incidência de radiação solar direta e as temperaturas altas foram benéficas para a cultura da cebola e ao desenvolvimento das mudas e das lavouras já transplantadas com variedades precoces.

Essas condições do tempo também beneficiaram as atividades a campo, como distribuição de adubos orgânicos, preparo de canteiros, transplantio de mudas das cultivares tardias, tratamentos fitossanitários e controle de ervas concorrentes nas sementeiras.

Em Pelotas, o transplante das mudas para os canteiros definitivos de produção avança lentamente em razão das condições climáticas e de umidade no solo. Devido à passagem do ciclone extratropical em 12 e 13/07, alguns produtores têm acionado o seguro agrícola como forma de amenizar os prejuízos. As áreas já transplantadas se desenvolvem bem. Não há problemas fitossanitários, mas o clima úmido e a baixa insolação podem provocar o desenvolvimento de doenças, exigindo tratamentos preventivos nas lavouras.

Os produtores estão realizando o plantio de bulbos para a produção de sementes, que foi prejudicada pelo clima das últimas semanas. Há expectativa de plantio de 120 hectares em Herval, principal produtor. Em Porto Alegre, a produção na Península atingiu 50% da área prevista para esta safra. As áreas implantadas estão, em grande parte, ocupadas por variedades de ciclo precoce. As plantas de ciclo médio e tardio estão em fase de desenvolvimento, nas sementeiras. A alta umidade relativa do ar tem proporcionado condições para a ocorrência de doenças fúngicas.

Em Santa Rosa, a cultura está em desenvolvimento vegetativo nas áreas definitivas. Os produtores estão fazendo a capina e/ou escarificação do solo bem como a adubação de cobertura. Em Soledade, o plantio se encontra em fase final de implantação. No Alto da Serra do Botucaraí, ainda está em pleno plantio, e 90% da área já está cultivada.

Tendência do Clima

No início da próxima semana uma nova frente fria vai avançar pelo centro-sul do País, propagando chuvas sobre áreas produtoras do Paraná, São Paulo e sul de Minas Gerais. Grande parte da próxima semana será marcada por tempo mais instável, com muita umidade e chuvas de leve a moderada intensidade sobre o centro-sul do País, o que deve impactar as atividades de colheita. Quanto as temperaturas, apesar da previsão de declínio pós passagem da frente fria na próxima semana, não há previsão para declínio tão acentuado e risco de frio extremo nos próximos 15 dias.

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Desenvolvimento do trigo é considerado satisfatório no RS

A cultura do trigo está em fase de finalização da implantação. Com base na estimativa de semeadura, constatou-se que 97% da área já foi implantada, restando apenas a conclusão das atividades em áreas maiores, localizadas nas regiões mais elevadas do Planalto e Campos de Cima da Serra, de acordo com o levantamento realizado pela Emater-RS.

Desenvolvimento é satisfatório

De uma forma geral, 97% das lavouras estão na fase de desenvolvimento vegetativo, e 3% encontram-se em fase de floração. O estabelecimento inicial da cultura continua a apresentar resultados superiores aos observados nas duas safras anteriores, evidenciando um desenvolvimento inicial satisfatório.  As condições de clima entre 12 e 23 de julho permitiram  a retomada do processo de enraizamento e de desenvolvimento do cereal e um aumento no perfilhamento das plantas. As atividades de tratos culturais foram retomadas.

Em Erechim, a cultura está em estado vegetativo, e o desenvolvimento é considerado satisfatório. As cultivares mais utilizadas na região incluem Ponteiro, Toruk e Absoluto.

Em Frederico Westphalen, a semeadura da cultura foi concluída e estão em desenvolvimento vegetativo 98% das lavouras e 2%, em fase de floração; algumas destas já iniciam o enchimento de grãos. As temperaturas elevadas e a baixa umidade do ar do período não foram condições favoráveis para realizar práticas de manejo, como a adubação nitrogenada.

Foto: Aline Conteratto – Casca – RS

Umidade do solo

Em uma parcela das lavouras, foi implementado o manejo de nitrogênio em cobertura, aproveitando as condições propícias de umidade do solo e de luminosidade assim como o estágio de desenvolvimento da cultura. A partir do dia 19 de julho, com o aumento da temperatura, ocorreu a aplicação de herbicidas para o controle de azevém, aveia e plantas daninhas de folhas largas e realizados tratamentos com fungicidas devido à incidência de manchas foliares.

Na Fronteira Oeste, em Maçambará, observa-se menor potencial produtivo nas áreas de solos arenosos e nas áreas onde houve sucessão de trigo sobre trigo, resultando em plantas com desenvolvimento reduzido e maior incidência de doenças foliares. Em Manoel Viana, embora as lavouras apresentem ótimo aspecto, os ventos fortes constantes têm dificultado a aplicação de herbicidas e fungicidas. Em Alegrete e São Borja, o plantio foi concluído dentro da janela e as lavouras já estabelecidas apresentam excelente potencial produtivo.

A área cultivada na safra 2023 está estimada em 1.505.704 hectares, e a produtividade prevista é de 3.021 kg/ha.

Condições do clima para o trigo nos próximos dias

Agosto começa com tempo firme em todo o Rio Grande do Sul. O sol brilha forte na parte central, oeste e noroeste/norte. Na faixa litorânea do estado, incluindo a capital Porto Alegre, o sol aparece entre algumas nuvens. Não há previsão de chuva. A temperatura ganha mais amplitude (As máximas ficam cada vez mais altas).

Na quinta-feira (05/08) a umidade aumenta e algumas nuvens se formam sobre o leste, litoral e sul do Rio Grande do Sul, mas não há expectativa de chuva. Nas demais regiões, sol com pouca nebulosidade. No interior do estado, as temperaturas sobem mais.

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Conheça novas regiões produtoras de vinho do país

Se você achava que o Rio Grande do Sul (a Serra e a Campanha Gaúcha) e Santa Catarina (como Vinhos de Altitude e Vale da Uva Goethe) eram os únicos cenários da vitivinícola nacional está enganado. Novos vinhos despontam no mercado brasileiro ano a ano, proporcionando ao consumidor conhecer a diversidade e a qualidade do vinho nacional.

A verdade é que a produção de uvas e vinhos brasileiros se espalhou por todo o Brasil. Atualmente, 20 vinícolas estão espalhadas por São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Espírito Santo, Bahia e Pernambuco e 90% destas vinícolas são micro ou pequenas.

Sudeste e os vinhos de inverno

Os vinhos de inverno produzidos na região Sudeste do Brasil possuem rótulos elaborados por meio do sistema conhecido como dupla poda, que inverte a colheita da uva para o inverno. Dessa forma, ao contrário do Sul, que colhe as uvas de janeiro a março, o Sudeste realiza o processo em meses como julho e agosto. 

“Com a dupla poda, a gente traz o momento da maturação da uva para o melhor clima do Sudeste, que é no inverno. Nessa época, praticamente não temos chuva e temos os dias ensolarados, com o solo seco, e as noites frias. Esse é o clima perfeito para a produção de uvas, com uma amplitude térmica bem interessante. Conseguimos alcançar níveis de qualidade muito altos especialmente quando falamos de vinhos tintos”, explica Ricardo Baldo, diretor da Vinícola Terras Altas, de Ribeirão Preto (SP).

Além do ciclo invertido, outro diferencial de mercado dos vinhos do Sudeste é a logística. Luiz Porto Jr, diretor-presidente da Luiz Porto Vinhos Finos, ressalta que a região fica localizada bem no centro do país: 

“Estamos no coração do mercado consumidor, então podemos causar uma boa experiência de compra e visita para os clientes. No nosso caso, por exemplo, temos nossos vinhedos no Sul de Minas, em Cordislândia, que abrange um cenário de montanhas muito bonito. E nossa vinícola fica em Tiradentes, que conta com um belo turismo e uma rede hoteleira bem estruturada”, detalha.

Vale do São Francisco recebeu a primeira Indicação Geográfica de vinhos tropicais

O final de 2022 foi marcado por um feito histórico para a vitivinicultura do país com o reconhecimento da primeira Indicação de Procedência de vinhos tropicais. A concessão da indicação geográfica Vale do São Francisco foi feita pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e baseada em requisitos equivalentes aos da União Europeia.

Desde então, o vinho fino, o vinho nobre, o espumante natural e o vinho moscatel espumante elaborados pelas vinícolas que estão dentro da região do Vale do São Francisco e seguem as normas contidas no Caderno de Especificações Técnicas podem utilizar o selo da nova Indicação Geográfica (IG) em seus produtos.

Esse é o caso da Vinícola Vinum Sancti Benedictus (VSB). A conquista recente ainda está sendo bastante celebrada pelo diretor e sommelier da vinícola, José Figueiredo. 

“É a 1ª e única IP de vinhos tropicais porque realmente o nosso terroir é algo único no mundo. Por aqui, nós temos produção de qualidade o ano todo, não falamos em safra. É realmente fantástico. Dentro de uma mesma produção, o visitante pode conferir os vinhedos em diferentes fases, é sempre um banho de conhecimento. Além disso, tudo isso resulta em vinhos incríveis”, reforça.

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