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Países produtores importam mais um milhão de sacas dos Cafés do Brasil

As exportações dos Cafés do Brasil para países produtores, no período acumulado de janeiro a julho de 2023, totalizaram o equivalente a um volume físico de 1,029 milhão de sacas de 60kg, as quais foram vendidas ao preço médio de US$ 217,29 a unidade, o que permitiu gerar em torno de US$ 224 milhões de receita cambial para o nosso País no período. Em termos de volume físico, as exportações corresponderam a 5,35% do total vendido do produto brasileiro, e, em termos de receita, a 5,36% do total contabilizado.

No período objeto desta análise e divulgação, o total das exportações dos Cafés do Brasil atingiu o volume físico de 19,222 milhões de sacas de 60kg e receita cambial de US$ 4,176 bilhões de dólares. Desse volume, merece destacar que o total de café verde exportado atingiu 16,988 milhões de sacas de 60kg, que equivalem a 88,4% desse quantitativo, e US$ 3,75 bilhões de receita cambial, montante que correspondeu a 89,8% do total arrecadado.

Quem são os países importadores?

Nos sete primeiros meses de 2023 foram 16 países produtores de café que importaram as 1,029 milhão de sacas do produto brasileiro para atender suas exportações e o consumo interno. Dessa forma, caso seja feito um ranking apenas dos seis primeiros desses países importadores, em ordem decrescente, constata-se que a Colômbia, que é o terceiro país maior produtor de café do mundo logo após o Vietnã e o Brasil, se destaca em primeiro lugar com a importação de 693,105 mil sacas dos Cafés do Brasil, as quais representaram 67,35% do total vendido.

No segundo lugar desse ranking, figura o México, com 101,845 mil sacas (9,89%); em terceiro, a Indonésia com a compra de 76,670 mil sacas (7,45%); países seguidos do Vietnã com 61,003 mil sacas (5,92%); e, por fim, na sexta posição, a República Dominicana com 41,251 mil sacas de 60kg, que representaram 4% do total comprado dos Cafés do Brasil. Os dez países restantes, que realizaram aquisições de volumes bem menores, completam os 100% dessas importações.

Tipo de café

Em relação aos tipos de cafés exportados, o arábica permaneceu tradicionalmente como o mais exportado, no caso, de janeiro a julho deste ano, com um volume físico de 15,726 milhões de sacas de 60kg, o qual correspondeu a 81,8% do total vendido.

Leia também: Começa hoje a Declaração de Imposto sobre Propriedade Territorial Rural

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Começa hoje a Declaração de Imposto sobre Propriedade Territorial Rural

Começa nesta segunda-feira (14/08), o prazo para a Declaração de Impostos sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR). A apresentação da declaração é obrigatória para pessoas físicas e jurídicas que tenham imóveis rurais e deve ser registrada  por meio do Programa Gerador da Declaração ITR, disponível no site da Receita Federal até o dia 29 de setembro.

Regulamentado pela Lei nº 9.393, o Imposto sobre Propriedade Territorial Rural (ITR) é de competência federal e incide sobre a propriedade, domínio útil ou posse de imóvel rural, ou seja, localizado fora da zona urbana do município. A declaração deve ser apresentada na forma de dois formulários: o Documento de Informação e Atualização Cadastral do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (Diac) e o Documento de Informação e Apuração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (Diat).

Quem deve recolher o imposto?

“Segundo determina a legislação do ITR, deve recolher esse imposto aquele que for proprietário, possuidor ou detentor do domínio útil de imóvel rural em 1º de janeiro de cada ano. Assim, em teoria, o ITR pode ser exigido do comodatário ou arrendatário, caso o proprietário não faça o devido recolhimento. Na prática, no entanto, o proprietário, cujo nome consta da matrícula do bem junto ao Cartório de Registro de Imóveis e do Certificado de Cadastro do Imóvel Rural (CCIR), é quem declara e recolhe o tributo, e é também o autuado na ausência do pagamento”, explica a advogada, especialista em Direito Tributário, Moema Debs.

Valores

O valor mínimo do imposto é R$10,00. Valores inferiores a R$100 devem ser pagos em quota única até o dia 29 de setembro, já os valores superiores a R$100 podem ser pagos em até quatro quotas, que não devem ser menores que R$50. Nesse caso, a primeira parcela deve ser paga até o dia 29 de setembro e as demais, até o último dia útil de cada mês, com acréscimo de juros de 1% ao mês e correção pela Selic.

“Foi estabelecida para o ITR alíquota progressiva como forma de dar efetividade ao dispositivo constitucional que exige que bens públicos e privados cumpram com uma função social. Assim, a alíquota varia conforme o grau de produtividade do imóvel rural. Portanto, quanto menos produtiva é a propriedade rural, maior é o tributo exigido sobre ela. Cabe dizer que a produtividade não exige que o proprietário esteja pessoalmente explorando a área. O imóvel arrendado, entregue em comodato ou explorado em parceria, também é considerado produtivo, com maior grau de utilização e menor tributação”.

Foto: Getty Images – propriedade rural em Mogi Mirim/SP

Entenda como funciona a apuração dos dados

A apuração do ITR depende de vários dados a respeito do imóvel. O tributo a ser recolhido tem por base o Valor da Terra Nua tributável (VTNt), ou seja, considera-se que nem toda área do imóvel será tributada. Ao VTNt é aplicada uma alíquota que varia entre 0,03% e 20%, conforme a área total do imóvel e o grau de utilização. O Grau de Utilização (GU) é o percentual da área aproveitável do imóvel, aquela que pode ser utilizada na exploração agrícola, e a área que foi efetivamente utilizada na produção rural no ano anterior.

“O Valor da Terra Nua (VTN) é o valor total do imóvel, descontados os valores de construções, instalações e benfeitorias eventualmente realizadas, das culturas permanentes e temporárias, das pastagens cultivadas e melhoradas e das florestas plantadas. Já a área tributável é composta pela área total do imóvel, descontadas as áreas de preservação permanente e reserva legal, de floresta nativa, aquelas declaradas como de interesse ecológico e as comprovadamente inaptas a qualquer exploração”, complementa Moema.

Quem não cumprir o prazo está sujeito à multa

Caso seja apurada alguma inconsistência após a entrega do documento, é possível retificar com a entrega de uma nova declaração. Se o contribuinte  não cumprir o prazo estipulado, ficará sujeito à multa de, no mínimo, R$50 ou 1%  ao mês-calendário calculado sobre o total do imposto devido. Em todo caso, segundo a advogada, a orientação é sempre ter uma assessoria jurídica preparada para esse acompanhamento. “Diante de uma autuação, o contribuinte pode optar por recolher a diferença apontada pelo fiscal ou apresentar impugnação ao lançamento. Quando a autuação for relacionada ao valor da terra nua adotado, a impugnação precisa ser acompanhada de laudo técnico que fundamente o valor declarado pelo contribuinte, uma vez que os valores informados pelas tabelas oficiais são presumidos como verdadeiros”, finaliza a advogada.

Leita também: Exportações do agronegócio são recorde com US$ 14,4 bilhões em julho

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Exportações do agronegócio são recorde com US$ 14,4 bilhões em julho

As exportações brasileiras de produtos do agronegócio alcançaram, em julho deste ano, o valor recorde de US$ 14,43 bilhões, crescimento de 1,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Segundo análise da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (SCRI/Mapa), o aumento do volume exportado foi responsável pelo incremento do desempenho da balança comercial, puxados, principalmente, pelo complexo soja, carnes de frango e suína, celulose e algodão. No geral, os preços médios de exportação dos produtos recuaram.

A participação das exportações do agronegócio no total da balança comercial de julho foi de quase 50%.

China, Argentina, Argélia e México são alguns dos países em que as exportações do agro tiveram aumento absoluto das exportações acima de US$ 100 milhões.

Soja em Grãos

O complexo soja é o principal setor exportador do agronegócio brasileiro, representando 42,2% do valor total exportado pelo Brasil em produtos do agronegócio (US$ 6,09 bilhões).

O valor embarcado de soja em grãos foi recorde para os meses de julho, com US$ 4,77 bilhões. O volume embarcado expandiu 29,2%, chegando próximo a 9,7 milhões de toneladas.

A safra brasileira de soja em grãos está estimada, de acordo com o levantamento da Conab, em 154,6 milhões de toneladas na temporada 2022/2023 e explica o expressivo valor embarcado.

Já as vendas externas de farelo de soja subiram 12,4%, suplantando a cifra de um bilhão de dólares (US$ 1,08 bilhão), valor recorde para os meses de julho. O volume embarcado também foi recorde no período, atingindo 2,2 milhões de toneladas (+12,6%).

As estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) apontam que o Brasil deve se tornar o maior fornecedor mundial de farelo de soja em 2023, ultrapassando a Argentina.

Três mercados foram responsáveis pela aquisição de 73,4% do farelo de soja: União Europeia (US$ 458,83 milhões; +53,4%), Indonésia (US$ 178,88 milhões; +41,6%) e Tailândia (US$ 151,47 milhões; +3,6%).

Carne suína

As exportações de carnes foram de US$ 1,99 bilhão (-15,7%), com expansão de 3,8% no volume embarcado e queda de 18,8% no preço médio de exportação das carnes.

Entretanto, a carne suína foi a única com expansão de volume (+7,5%) e preço (+3,7%), com US$ 245,55 milhões em vendas externas (+11,5%). O maior importador de carne suína brasileira é a China, com participação de 37,8%. As Filipinas, com registro de ocorrência de Peste Suína Africana (PSA) nas regiões produtoras, foi o segundo maior importador de carne suína in natura, com US$ 27,02 milhões adquiridos (+39,0%). Três mercados importaram mais de US$ 15 milhões: Vietnã (US$ 16,41 milhões; +71,9%); Chile (US$ 15,66 milhões; +107,5%); e Hong Kong (US$ 15,48 milhões; +15,3%).

Carne de frango

As vendas externas de carne de frango foram de US$ 845,59 milhões (-3,1%). Houve incremento do volume exportado em 7,8%. A China é a principal importadora da carne de frango in natura brasileira, com aquisições de US$ 124,44 milhões (+16,9%).

Outros importadores foram: Emirados Árabes Unidos (US$ 98,58 milhões; +10,2%); Japão (US$ 87,83 milhões; +4,6%); Arábia Saudita (US$ 78,19 milhões; -22,9%); União Europeia (US$ 37,07 milhões; -8,8%); e Coreia do Sul (US$ 33,08 milhões; -23,1%).

Celulose

A celulose foi o principal produto exportado pelo setor, com exportações recordes de US$ 816,54 milhões para o mês (+20,2%). O volume exportado também foi recorde, com 1,79 milhão de toneladas (+6,0%). As exportações de produtos florestais foram de US$ 1,34 bilhão (-4,3%), em julho deste ano.

A China é o principal país importador de celulose brasileira, com US$ 499,91 milhões (+82,8%). Esta cifra representou 61,2% do valor total exportado pelo Brasil do produto.

Outros mercados importadores de celulose: União Europeia (US$ 98,40 milhões; -49,6% e participação de 12,1%) e Estados Unidos (US$ 88,65 milhões; +22,2% e participação de 10,9%).

Recorde no acumulado do ano (janeiro a julho)

De acordo com os analistas da SCRI, de janeiro a julho deste ano, as exportações do agronegócio alcançaram US$ 97,12 bilhões, alta de 3,9%. O crescimento nas vendas de soja em grão para o mercado chinês (+US$ 2,91 bilhões) e argentino (+US$ 1,62 bilhão) foi o que mais influenciou no resultado.

O agronegócio representou metade das exportações totais do Brasil nos sete primeiros meses do ano (50%).

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Líderes debatem as perspectivas da pecuária brasileira em Fórum na cidade de SP

Ao todo 600 participantes, entre eles em sua maioria pecuaristas, representantes da indústria frigorífica, líderes do setor financeiro, das empresas de insumos e serviços estiveram reunidos na capital paulista no 3º Fórum Pecuária Brasil, realizado pela Datagro para debater as perspectivas para o segundo semestre de 2023, a questão da sustentabilidade, mercado interno e externo e o impacto do preço.

Durante a 3º edição do Fórum o assunto sobre a abertura de novos mercados, indicadores de qualidade e o mercado interno foram pautas durante o segundo painel.

Eduardo Predoso, diretor executivo de originação da Friboi JBS disse que é de suma importância hoje para as empresas o acesso a novos mercados como Coréia e Japão, afim de reduzir a dependência das exportações para a China.

Pedroso acredita em um cenário otimista não só para os produtores, mas também para os consumidores. “Os preços elevados da carne nas gôndolas estão afetando a régua da demanda do mercado doméstico e a estabilidade do mercado no curto prazo. Mas as projeções são otimistas para o segundo semestre, com a recuperação dos volumes e abertura de novos mercados de exportação e seu equilíbrio com o mercado interno. É indiscutível a vocação brasileira para ocupar espaço na demanda crescente por carne bovina, projetada para as próximas décadas”, finaliza.

Sérgio De Zen, executivo da Minerva Foods disse que há uma necessidade de aprimorar a política dentro da porteira.

“Precisamos de informações confiáveis e política oficial do estado. Todos estamos no mesmo barco”, opina.

Já, sobre indicadores de qualidade que auxiliam na tomada de decisão do setor pecuário e integração entre todos os elos da cadeia, foi conclusivo: “Não existe indicador sem matéria prima com informação de qualidade. A relevância do número vem da qualidade da informação que é fundamental para quem compra/vende”, disse de Zen. 

Durante o painel 3 sobre rotas de sustentabilidade na pecuária brasileira, Caio Penido do Instituo Mato Grossense da carne (IMAC) explicou o conceito do passaporte verde para fazendas que estão realizando os abates verificados. Esse passaporte está escorado no código floresta e é um protocolo destinado a implementação de rastreabilidade socioambiental na cadeia produtiva da carne em MT.

“É preciso colaborar com o produtor que quer voltar ao mercado através do programa de reinserção e monitoramento e propor que a ACT seja o fio condutor para a verificação de rastreabilidade dos abates”, disse.

“Hoje 80 por cento dos abates são verificados no MT. Carne carbono zero total não existe. Agora baixo carbono sim”, completou.

Fernando Sampaio, Diretor de sustentabilidade da Associação Brasileira de Exportadores de carne (ABIEC) disse que a associação representa 98% das exportações da carne que sai das indústrias brasileiras. Hoje a produção de carne bovina equivale 10, 58 milhões toneladas. A FAO estima um aumento da demanda e produção no mundo da ordem de 9% nos próximos 10 anos puxados pela Ásia e mercados emergentes onde a renda aumenta e o consumo também. Para atender a demanda precisamos mitigar as mudanças climáticas e construir a narrativa da sustentabilidade. “É possível produzir de forma sustentável”, afirmou Sampaio.

O Brasil tem a pecuária eficiente com quem faz o correto. A base da pecuária estimada hoje em 76% possui baixa tecnologia e não é sustentável e apresenta algum tipo de desperdício de recurso, mas há oportunidades. “É necessário colocar investimento neste pecuarista para que ele se torne sustentável com gestão e eficiência, mas para isso, precisa de transferência técnica, integração, inovação e tecnologia”, explica o diretor.

“O preço do boi faz quem é eficiente e está no topo da pirâmide e os 76% sem tecnologia está perdendo dinheiro”, comenta Sampaio

Ainda de acordo com o executivo, a rastreabilidade vai ajudar no monitoramento da minoria que faz o errado e vai dar garantias ambientais e valores para carne que é produzida com todos os protocolos corretos. “Precisamos definir o que queremos do governo: solução em curto prazo ou implementar a rastreabilidade a longo prazo”.

Durante o painel 4, que debateu o mercado futuro do boi gordo e as perspectivas para 2023, Leandro Bovo, Diretor da Radar Investimentos pontuou que neste momento, não há fórmula para sair da dependência da China que continuará sendo nosso destino principal. ” Porém, sem pagamentos de prêmios exorbitantes com uma tendência de pagamento dentro da média do mercado vamos observar outras  oportunidades de clientes, naturalmente”, considerou.

“A curto prazo (outubro /novembro) vejo que a pressão em relação ao preço irá continuar até consumir o excesso de carne em oferta e depois haverá um equilíbrio”, analisou Bovo.

Leia também: Plantio do trigo avança e produtor está de olho no clima para o manejo da cultura no campo

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Plantio do trigo avança e produtor está de olho no clima para o manejo da cultura no campo

O plantio de trigo avançou em 97,9% da área estimada para a temporada 2022/23 nos principais estados produtores no Brasil. Juntos, Goiás, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso do Sul representam 99,9% do total de trigo produzido no país, conforme levantamento de junho feito pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

No Paraná, o Departamento de Economia Rural (Deral) prevê uma safra recorde de trigo em 2023, com uma produção estimada de 4,5 milhões de toneladas, 30% acima da colheita da temporada anterior. Já no Rio Grande do Sul, a expectativa é de uma produção de 3.021 kg/ha.

A perspectiva de aumento na produção nacional de trigo é vista com otimismo pelos produtores, mas é consenso que o sucesso da safra depende de alguns fatores entre eles o clima. De olho no céu o produtor quer saber como ficam as condições climáticas para realizar o manejo adequado de pragas e doenças que podem comprometer os resultados.

Guilherme Acquarole, gerente de Marketing da região Sul da Ourofino Agrociência diz que o uso dos produtos ideais pode ser fundamental para garantir a rentabilidade do cultivo e traz algumas dicas importantes. Confira:

Realize rotação de culturas.

Planeje o plantio de acordo com as condições climáticas.

Monitore constantemente a lavoura.

Utilize produtos especializados.

Adube corretamente.

Adote o Manejo Integrado de Pragas e Doenças (MIPD).

Cuide da colheita no momento adequado.

Capacite a equipe envolvida no manejo ee conte sempre com um acompanhamento técnico de um engenheiro agrônomo.

De acordo com Acquarole, seguindo essas dicas, os triticultores estarão mais preparados para enfrentar desafios da safra, garantindo uma lavoura saudável, produtiva e rentável.

Tendência do Clima

Durante o final de semana frente fria deve avançar para costa do Sudeste propagando instabilidade sobre a faixa leste da região. São esperados episódios isolados de chuva entre o sul e leste de São Paulo, sul e Zona da Mata Mineira, Rio de Janeiro e a chuva de forma fraca deve chegar até mesmo ao Espírito Santo no início da próxima semana.

Essa frente fria deve atrair também a umidade da Amazônia sobre a faixa oeste do Brasil e por isso são esperados alguns episódios de chuva sobre áreas mais ao sul oeste de Mato Grosso do Sul e oeste mato-grossense durante o final de semana. Na maior parte do interior do Sudeste, do Centro-Oeste e principalmente na fronteira agrícola do Matopiba a previsão é para uma semana de tempo seco e muito quente.

Destaque para o calor que deve atingir 40°C nesta semana em algumas localidades da área central do Brasil, especialmente de Mato Grosso. Já nas áreas mais ao sul do Brasil as temperaturas devem diminuir, com o avanço da frente fria, inclusive após a passagem desse sistema, uma massa de ar de origem polar deve provocar declínio acentuado nas temperaturas.

Durante o final de semana são esperadas as temperaturas mais baixas especialmente na madrugada do domingo, (13/08), com risco para geadas mais amplas no Rio Grande do Sul e áreas serranas e de planalto de Santa Catarina. O frio não deve avançar de forma intensa sobre o Paraná e áreas do Sudeste, do Centro-Oeste, onde se espera um ligeiro declínio das temperaturas a partir do final de semana, mas não de forma acentuada.

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O que está por vir na cadeia do leite?

Termina nesta setxta-feira (11/08) no Parque de Exposições Dario Macedo, a feira Agroleite, em Castro-PR, conhecida como a capital nacional do leite. O evento é realizado pela Cooperativa Castrolanda em parceria com a Prefeitura da cidade.

O tema desta edição é Conectando o Futuro do Leite, para mostrar ao mundo que no Agroleite a cultura leiteira se renova e os negócios se transformam. A expectativa da organização é receber mais de 100 mil visitantes nos quatro dias de evento e gerar um volume de negócios próximos aos R$ 150 milhões.

Na última terça-feira (08/08), dia de abertura da feira aconteceu o encontro da Aliança Láctea Sul-Brasileira que tinha como pauta os desafios da produção da cadeia leiteira nacional. Os presentes puderam conhecer um pouco mais sobre o processo de qualidade do leite produzido pela Castrolanda, apresentado pelo Gerente do Negócios Leite, Eduardo Marqueze Ribas, e do trabalho de intercooperação da Unium, pelo Coordenador Comercial das Indústrias Lácteas, Rogério Marcus Wolf.

“É uma grande honra receber tantas entidades e produtores da cadeia leiteira aqui na Castrolanda, principalmente pela possibilidade de podermos mostrar a todos um pouco do trabalho realizado pela cooperativa no setor e pela troca de conhecimento com entidades que são referências na produção do leite”, declarou Armando de Paula Carvalho Filho, Vice-Presidente da Castrolanda.

No decorrer do evento, o Coordenador da Aliança Láctea Sul-Brasileira, Airton Spies, destacou a importância da Castrolanda como uma referência na produção do leite nacional, tendo o Agroleite como a “maior vitrine da cadeira leiteira no país”.

O Agroleite 2023 tem entrada gratuita. A extensa programação conta com julgamento de animais, torneio leiteiro, parque de forragens, fóruns e painéis sobre diversos temas, visitas a propriedades leiteiras da região. A agenda completa está disponível no site www.agroleitecastrolanda.com.br 

Leia também: Sustentabilidade, tecnologia e inovação irão impulsionar o crescimento do Agro no BR

 

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Milho no MS está em fase reprodutiva

Em Mato Grosso do Sul, o milho está em pleno desenvolvimento fenológico reprodutivo em todas as áreas produtoras do estado. Nas regiões oeste, centro, norte e sul-fronteira, as condições são consideradas boas, variando entre 98% e 99%, com até 2% das lavouras em condições regulares. Essas regiões encontram-se no estágio fenológico entre R2 e R6.

Nas regiões nordeste e sudeste, aproximadamente 93% a 94% das lavouras apresentam condições boas, com 6% a 7% em condições regulares. O estágio fenológico nessas regiões também varia entre R4 e R6.

No entanto, as regiões sudoeste e sul têm condições abaixo do potencial das demais regiões, com até 5% das lavouras em condições ruins, entre 14% e 19% em estado regular e entre 78% e 81% em boas condições. O estágio fenológico nessas regiões está entre R3 e R6.

Área colhida

O estado atingiu 26,2% de área colhida de milho na 2ª safra 2022/2023, segundo dados da Aprosoja/MS. A porcentagem de área colhida na 2ª safra 2022/2023, encontra-se inferior em aproximadamente 15,12 pontos percentuais em relação à 2ª safra 2021/2022, para a data de 04 de agosto.

Tendência do Clima

Durante o final de semana frente fria deve avançar para costa do Sudeste propagando instabilidade sobre a faixa leste da região. São esperados episódios isolados de chuva entre o sul e leste de São Paulo, sul e Zona da Mata Mineira, Rio de Janeiro e a chuva de forma fraca deve chegar até mesmo ao Espírito Santo no início da próxima semana. Essa frente fria deve atrair também a umidade da Amazônia sobre a faixa oeste do Brasil e por isso são esperados alguns episódios de chuva sobre áreas mais ao sul oeste de Mato Grosso do Sul e oeste mato-grossense durante o final de semana.

Na maior parte do interior do Sudeste, do Centro-Oeste e principalmente na fronteira agrícola do Matopiba a previsão é para uma semana de tempo seco e muito quente. Destaque para o calor que deve atingir 40°C nesta semana em algumas localidades da área central do Brasil, especialmente de Mato Grosso. Já nas áreas mais ao sul do Brasil as temperaturas devem diminuir, com o avanço da frente fria, inclusive após a passagem desse sistema, uma massa de ar de origem polar deve provocar declínio acentuado nas temperaturas.

Durante o final de semana são esperadas as temperaturas mais baixas especialmente na madrugada do domingo, 13/08, há risco para geadas mais amplas no Rio Grande do Sul e áreas serranas e de planalto de Santa Catarina. O frio não deve avançar de forma intensa sobre o Paraná e áreas do Sudeste, do Centro-Oeste, onde se espera um ligeiro declínio das temperaturas a partir do final de semana, mas não de forma acentuada.

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Sustentabilidade, tecnologia e inovação irão impulsionar o crescimento do Agro no BR

A agroeconomima brasileira tem um futuro próspero aliada a tecnologia, inovação e sustentabilidade. O primeiro dia do Congresso Andav 2023, uma realização da Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav) foi marcado pelo debate que precisamos continuar evoluindo na produção de alimentos para o mundo, mas de forma sustentável junto da cadeia produtiva.

Paulo Tiburcio, presidente executivo da Andav, ressaltou a importância de celebrar o que o agro tem conquistado ao longo dos últimos anos, e de pensar sobre o futuro do setor, por meio da apresentação de ideias, soluções e debates inovadores, que vão conduzir ao desenvolvimento sustentável. “Devemos considerar novas abordagens para continuar prosperando”, pontuou.

Oswaldo Abud, presidente do Conselho Diretor da Andav, destacou o papel importante do distribuidor de insumos agropecuários neste processo de intensas transformações pelos quais passam o agro e o mundo. “Os distribuidores têm apresentado um admirável poder de superação. O poder do nosso segmento está na colaboração e compartilhamento de informações, construção de objetivos comuns e enfrentamento dos desafios, impulsionando e contribuindo com o desenvolvimento do agro”.

Para Abud, o setor é aberto à inovação, às novas tecnologias e às práticas sustentáveis, pois a inovação permite encontrar soluções mais eficientes. “Devemos estar dispostos a explorar novas fronteiras e abraçar o futuro com determinação e coragem”, ressaltou.

A presidente da Embrapa, Sílvia Massruhá, defendeu a necessidade de fortalecer o ecossistema de Parcerias Público Privadas (PPP) e que garantir a segurança alimentar é uma oportunidade para avançar. Massruhá acredita que com métricas, rastreabilidade e com boa comunicação o Brasil poderá enfrentar as barreiras impostas pela comunidade europeia.

Roberto Rodrigues, ex- ministro da Agricultura apontou o que acredita ser três caminhos com sustentabilidade:

1)investimentos em logística e estrutura;

2)acordos comerciais fortes com países como China, Indonésia, Filipinas, Índia e países árabes;

3)promover uma organização rural de modo a trazer para o mercado em torno de 4 milhões de produtores que ainda não atuam com todo seu potencial;

O economista Luiz Carlos Mendonça de Barros falou sobre o agro e o setor industrial, como de o de bens de capital, e reconheceu a excelência do setor. Seu recado para a construção de um agro sustentável envolve a continuidade do relacionamento próximo com o poder público, em todas as suas instâncias.

“Entender que a parte mais fácil do pulo do agro para o ponto mais elevado da escala foi dado. Para se manter nessa condição, é necessário investir em melhoria da qualidade e preservar o que tem de especial no agro. E isso é muito mais difícil do que ter chegado até aqui”.

Para o presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), Luiz Carlos Corrêa Carvalho, o ganho virá do aumento da média de produtividade entre os produtores de alta performance com os milhões de pequenos e médios agricultores.

A Plenária do Congresso Andav 2023 conta com cerca de quinze eventos de conteúdo, entre painéis, palestras, fórum e talk show, e com a participação de mais de 40 especialistas dos setores do agro, economia, finanças, direito, agronomia, pesquisa, marketing e comunicação, entre autoridades governamentais, CEOs, proprietários e diretores de empresas, presidentes e representantes de entidades setoriais, professores e doutores da academia, economistas, advogados, jornalistas e produtores rurais.

Nesta quarta-feira (09/08), segundo dia do Congresso destaque para o painel sobre o impacto da reforma tributária.

Veja mais sobre a cobertura do 12º Congresso da Andav em nossas redes sociais @agroclima no Instagram e fique por dentro das informações. Clique aqui

Veja também: Rally Agroclima traz hoje informações para cooperados

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Brasil é potência agro ambiental

O Brasil é uma potência agroambiental e precisa participar de maneira estratégica da transição energética global. Essa foi uma das conclusões do painel Geopolítica e Governança do 22º Congresso Brasileiro do Agronegócio, uma realização da Associação Brasileira do Agronegócio – ABAG, em parceria com a B3 – a bolsa do Brasil, que foi realizado na segunda-feira, dia 7 de agosto.

Paulo Hartung (presidente-executivo da Indústria Brasileira de Árvores – IBA) disse o Brasil tem uma matriz energética diferenciada em relação ao mundo, com sol e ventos constantes e experiência notável com biomassa em processo de evolução. “Há desafios sim, mas há uma série de oportunidades como terra passível de ser convertida para a produção de alimentos sem derrubar floresta nativa”, enfatizou.

Luiz Carlos Corrêa Carvalho (presidente da ABAG) comentou que o século XXI tem trazido mudanças, com G7 perdendo o domínio na produção agrícola. “Precisamos utilizar nossa habilidade para navegar entre ocidente e oriente, em um período onde a colaboração começou a ser substituída por sanção. E, o Green Deal é o eixo central que, ao invés de incrementar oportunidades, tem trazido imposições”, afirmou Carvalho.

Ele ressaltou ainda a importância governança e da inovação como chaves para o âmbito público e o setor privado para o desenvolvimento sustentável do país e para o crescimento do agro brasileiro”.

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, afirmou que o BNDES vai disponibilizar R$ 5 bilhões com juros de TR para pesquisa, inovação e digitalização, e que o Brasil está liderando o combate às mudanças climáticas.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, citou a necessidade de o país reconhecer a grandeza e importância no setor agropecuário. “Sabemos da nossa responsabilidade com o meio ambiente. No Brasil fizemos uma grande revolução graças à ciência e tecnologia. O desenvolvimento sustentável da agropecuária brasileira pode e vai ser a salvação alimentar para o mundo”, frisou, listando o crescimento da produtividade em mais de 500%, e da área ocupada em 140% nos últimos 50 anos.

Ele reforçou que o país tem a possibilidade de incrementar 40 milhões de hectares em área plantada nos próximos dez anos. “Qual é o papel da agropecuária brasileira para gerar crescimento, economia e oportunidades? Crescer de maneira sustentável sem precisar derrubar a floresta, que é um ativo ambiental e essa é a nossa grande vocação”, disse Fávaro.

No encerramento do 22º Congresso Brasileiro do Agronegócio, Luiz Carlos Corrêa Carvalho, presidente da ABAG, trouxe um balanço do evento, que retratou na parte da manhã a questão da competitividade, com um debate amplo sobre inovação em mercados e nas cadeias produtivas e, na parte da tarde, focou em governança como ponto fundamental para manter o posicionamento do setor no âmbito global. “O Brasil tem um desenvolvimento da ciência tropical, diferentemente de outros países que adaptaram a ciência temperada e não possuem a mesma competitividade.  Precisamos liderar a regulamentação do mercado de carbono, além da produção de alimentos e energia. Por isso, é importante desenhar uma visão com foco nesse objetivo”. 

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Veja também: Rally Agroclima traz informações para cooperados neste mês de Agosto

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Rally Agroclima traz informações para cooperados neste mês de Agosto

A segunda semana de Agosto começou e junto a Live mensal do Rally Agroclima. A meteorologista Nadiara Pereira estará ao vivo na próxima quarta-feira (09/08) no Instagram @agroclima com o gerente de núcleo Edson Ribero, da Cooperativa Cooperflora abordando os impactos do clima nas áreas produtoras dos cooperados.

Para acompanhar todas as informações você pode acessar o link: https://bit.ly/3rSKZGN

O Rally Agroclima irá atualizar você cooperado da previsão e esclarecer e tirar dúvidas de forma simples e fácil sobre o tempo e o clima na área da cooperativa agrícola e o desenvolvimento do El Niño ao longo da safra.

Veja o que está acontecendo na nossa rede social @agroclima no Instagram e fique por dentro das informações. Clique aqui

Radar Meteorológico para áreas agrícolas

O Radar Meteorológico é um dos únicos equipamentos utilizados que pode estimar espacialmente a taxa de precipitação baseada em sensoriamento remoto. Clique aqui e saiba mais!

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