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Chuva extrema no RS intensificou perdas na fruticultura

De acordo com o estudo feito pela Emater/RS, o período das chuvas e cheias extremas ocorridas no Rio Grande do Sul coincidiu com o momento da fase final de frutificação de importantes variedades de citros, em especial de bergamota Caí, Ponkan e Pareci, cuja janela de colheita estava em curso, consequentemente intensificando as perdas.

Em muitos pomares, o solo estava alagado não somente em razão da inundação, provocada pelo extravasamento de rios e/ou escorrimento das chuvas, mas também por causa dos vários dias de precipitações de alto volume. Esse contexto climático adverso interferiu na disponibilidade de ar (oxigênio do solo), ocasionando hipóxia no sistema radicular das plantas e, por sua vez, formando camadas de abscisão (morte de tecidos), o que induziu a produção de etileno e desencadeou danos fisiológicos às plantas, como a queda de frutos. Além disso, a redução abrupta da temperatura contribuiu na intensidade dessas perdas de produção.

As culturas frutícolas de citros, na Região dos Vales, de banana, nas encostas da Serra do Mar, e de maçã, nos Campos de Cima da Serra, foram as culturas mais prejudicadas, abrangendo 8.381 propriedades.

Imagens: Divulgação Emater/RS

As chuvas e cheias extremas deixaram um rastro de destruição nos pomares do Estado, atingindo mais de 8 mil produtores com perdas substanciais. Além das perdas na produção, ocorreram danos significativos nas frutíferas permanentes, especialmente nos parreirais em entressafra, devido a deslizamentos de terra e destruição de infraestrutura. A principal região afetada inclui os municípios de Veranópolis, Cotiporã, Bento Gonçalves, Nova Roma do Sul, Caxias do Sul e Pinto Bandeira, onde foram destruídos aproximadamente 500 hectares de parreirais. Também foram registrados danos em Vale Real, Roca Sales, Teutônia, Campestre da Serra, Flores da Cunha, Fagundes Varela, Nova Pádua, Estrela e Barão de Cotegipe, entre outros.

Veja também: Catástrofe climática: Estudo técnico detalha perdas por culturas no RS

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Catástrofe climática: Estudo técnico detalha perdas por culturas no RS

Um relatório técnico com uma análise detalhada dos impactos das chuvas e enchentes extremas ocorridas no Estado do Rio Grande do Sul entre 30 de abril e 24 de maio de 2024, foi divulgado pela Emater/RS.

As perdas se referem principalmente à área plantada e aos produtos armazenados, como arroz, milho, soja e feijão.

Soja

Em relação à soja, a segunda estimativa, realizada em novembro de 2023 pela Emater/RSAscar, indicava produção estimada de 22.246.630 toneladas em área de cultivo de 6.681.716 hectares, com produtividade de 3.329 kg/ha. A área afetada pelo evento está estimada em 1.490.505 hectares, e as perdas de produção são de 2.7 milhões de toneladas. A nova estimativa de produção estadual, descontando as perdas levantadas, deverá totalizar 19.532.479 toneladas, e a produtividade reduzida para 2.923 kg/ha.

Arroz

Segundo Nota Técnica do Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA), publicada em 28 de maio de 2024, a área estimada para o cultivo do arroz é de 900.203 hectares de arroz irrigado. Foram colhidos 810.272 hectares (90%), e a produção total é de 6.824.878,5 toneladas. Restam 89.931 hectares a serem colhidos; desses, 22.952 hectares estão totalmente perdidos, principalmente na Região Central. As áreas parcialmente submersas, que não estão totalmente perdidas, somam 17.876 hectares e abrangem outras regiões, mas se concentram na Região Central e Planície Costeira Interna, que apresentam baixas produtividades. Restam também 49.103 hectares não atingidos pelas cheias, que estão sendo colhidos, mas que apresentam produtividades muito abaixo das obtidas até o momento, pois a colheita não está evoluindo de maneira eficiente devido às condições climáticas.

A Região Central, além de ser a mais atingida pelas enchentes, também conta com o maior número de pequenos produtores, gerando impacto econômico muito grande nessa região. O levantamento do IRGA em relação aos silos atingidos pelas enchentes foi realizado nas seis regionais orizícolas do Estado. Duas regiões apresentaram silos atingidos pelas enchentes: 6 (seis)silos na Planície Costeira Interna, todos em Eldorado do Sul/RS, onde foram comprometidas 19 mil toneladas; e na Região Central, 122 silos danificados, distribuídos nos 33 municípios da região, com comprometimento de 24.106 toneladas. O total de ambas as regiões é de 43.106 toneladas de arroz afetados.

Durante o 3º Fórum Futuro do Agro, realizado na capital paulista nesta quarta-feira, Márcio Madalena, secretário adjunto de Agricultura do Rio grande do Sul disse que a perda do solo (superficial e camadas profundas) é enorme e complexa e a recuperação será em médio e longo prazo. O Vale do Taquari é uma das áreas mais afetadas.

Foto: Angela Ruiz

O economista chefe da Federação da Agricultura do estado do Rio Grande do SUL (Farsul)Antônio Luz, disse que haverá reorganização geográfica das cidades gaúchas atingidas pela catástrofe climática. “Vamos ter transferir parte da estrutura produtiva gaúcha e muitos produtores terão que mudar de área e região porque produzir alimento ficou inviável na localidade atingida”, esclareceu Luz.

Milho

Ainda de acordo com a Emater/RS, a área estimada com milho abrangia 812.795 hectares; a produção prevista era de 5.202.976 toneladas; e a produtividade, de 6.401 kg/ha. Com base nos dados do Sisperdas, a área afetada totaliza 113.700 hectares, resultando em perdas de produção de 354.189 toneladas. A nova projeção indica que, após o evento, a produção será de 4.848.786 toneladas, e a produtividade estadual se reduzirá para 5.966 kg/ha.

Feijão

A produção estadual de feijão estava estimada em 79.743 toneladas em novembro de 2023, distribuídas em duas safras subsequentes. Com a estimativa de perda de 18.244 toneladas, a safra será reduzida para 61.499 toneladas, representando queda de 22,88% em relação à estimativa anterior.

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Tragédia no Sul do BR foi agravada por mudanças climáticas

Cientistas analisaram as condições meteorológicas que atingiram a Região Sul do país entre o final de abril e início de maio e confirmaram que as mudanças climáticas em curso, causadas principalmente pela queima de combustíveis fósseis, tornaram as chuvas 15% mais intensas, levando a um agravamento da tragédia que afetou o estado.

Francisco Eliseu Aquino, climatologista e Chefe do Departamento de Geografia da UFRGS, é o convidado desta semana no podcast Agrotalk e comenta a análise dos cientistas. Acompanhe:

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Período seco requer mais planejamento do pecuarista

As condições climáticas (chuvas e seca) tem desafiado o pecuarista brasileiro. Para garantir a oferta de alimentos ao rebanho bovino no período de instabilidade climática, independente do foco da fazenda (carne ou leite), o planejamento e a tecnologia empregada na dieta do animal tem contribuído para acrescentar mais uma arroba no resultado final do gado.

O consórcio pasto e confinamento para engorda dos animais é importante. A evolução do uso de tecnologia necessita de manejo e o monitoramento do clima participa desta gestão. É comprovado também que o uso de suplementos na dieta colaboram para o ganho de peso e trazem uma maior eficiência alimentar para o gado confinado.

Resultado do Censo de Confinamento

Dados mapeados por uma equipe técnica e de inteligência da dsm-firmenich, em colaboração com especialistas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), mostram que o Censo de Confinamento projeta um volume de 7,379 milhões de bovinos confinados em 2024, representando um aumento de 2,5% em comparação ao ano passado, quando foram mapeadas 7,205 milhões de cabeças.

Esses números refletem a tendência de crescimento do sistema intensivo da pecuária de corte no Brasil, que no ano passado registrou um aumento de 3,9% no abate de bovinos.

“O histórico de crescimento do volume de bovinos terminados em um sistema de produção intensivo mostra um movimento robusto em direção ao aumento da produtividade e da rentabilidade. E isso, invariavelmente, passa pela adoção de tecnologias de nutrição que ajudam a impulsionar os resultados zootécnicos e financeiros no campo,” avalia Walter Patrizi, gerente técnico de Confinamento para a América Latina.

A intensificação do confinamento vem crescendo e investir em tecnologias para a saúde animal de olho nas mudanças climáticas para um cenário de seca vai exigir do pecuarista um maior planejamento apoiado em tecnologias e soluções para impulsionar a pecuária brasileira.

Foto: Getty Images

Os cinco estados com maior volume de bovinos confinados são: Mato Grosso, com 1.571.870 animais (21% do total de bovinos confinados); São Paulo, com 1.227.965 animais (17%); Goiás, com 1.199.700 animais (16%); Minas Gerais com 840.870 animais  (11%) e Mato Grosso do Sul, com 811.265 mil animais (11%).

“Até o momento, percebemos um aumento do confinamento em alguns estados tradicionais da pecuária, mas queda em outras regiões. Nesse aspecto, o mapeamento desse rebanho nos ajuda a identificar as tendências do confinamento e conhecer as particularidades regionais,” explica Walter Patrizi.

Veranico nos próximos dias

Um novo bloqueio atmosférico vai se estabelecer no centro-leste do país nestes próximos dias, desta vez ficará posicionado sobre a Região Sudeste e esse sistema vai inibir a chegada de novas frentes frias e provocar condições de tempo quente e seco em boa parte do centro-sul do Brasil.

Na Região Sudeste ainda teremos noites mais frescas, até com sensação de frio em muitas áreas do estado de Minas Gerais e de São Paulo, e também algumas áreas no Brasil Central, entre Goiás, Distrito Federal e leste de Mato Grosso. Porém, durante as tardes as temperaturas vão subir bastante e ficam acima da média para esta época do ano.

As temperaturas devem ficar bem acima da média em áreas do oeste e sul de Mato Grosso do Sul e em parte da Região Sul, especialmente o Rio Grande do Sul, onde as temperaturas vão ficar entre 5 e 8 graus acima da média por um período bem prolongado.

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Exportações de soja caem em 2024

Foi revisado para baixo as projeções para as exportações brasileiras do complexo soja em 2024. A indicação é de retração se comparado a 2023. De acordo com o economista da DATAGRO Grãos, Flávio Roberto de França Junior, os novos cortes estão associados a estimativa de produção e no recuo das projeções dos preços FOB de exportação médios em todo o complexo soja.

De volume, estima-se 113,000 milhões de toneladas, queda de 10,9% na comparação com o ano passado. “Ainda assim, o segundo maior da história”, destaca França Junior.  

Leva-se em conta a estimativa de embarques de 88,000 mi de t de soja, baixa de 13,6% na comparação com o ano anterior; 23,000 mi de t de farelo de soja (+1,7%); e 2,000 mi de t de óleo de soja (-14,9%). No que diz respeito à receita, os números iniciais apontam para US$ 51,095 bilhões, o que representaria recuo de 24,2% sobre o ano que passou. 

Seriam US$ 38,720 bi decorrentes das vendas de soja em grão (-27,4%); US$ 10,465 bi das comercializações de farelo (-9,1%); e US$ 1,910 bi das vendas de óleo (-25,2%). 

“Além dos volumes menores, a estimativa de limitação nos ganhos de receita acontece também por conta da previsão de preços médios caindo”, explica o economista da DATAGRO Grãos.  

Estimativa de safra

A atual estimativa para a safra a ser colhida neste ano aponta para 147,571 mi de t, 8% abaixo das 160,834 mi de t colhidas em 2023 – volume recorde. “Resultado da combinação de aumento em 3% na área semeada, positiva tecnologia utilizada nas lavouras, mas quadro climático amplamente irregular e problemático”, diz França Junior.  

Essa indicação de retração na receita do complexo soja tende a resultar também em redução na participação das exportações do setor na pauta geral do Brasil para 15,5%, contra 19,8% em 2023, aquém dos 16,2% da média dos últimos 10 anos, sendo a menor desde os 14,8% verificados em 2019.  

Para chegar a essa projeção de participação, considera-se retração na estimativa para as exportações totais do País, que cairiam a US$ 330,000 bi, diminuição de 2,9% na comparação com 2023. 

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El Niño: safra de grãos de MG poderá sofrer queda de 10,2%

De acordo com o último 8º levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a estimativa é de queda de 10,2% na produção de grãos safra 23/24 em Minas Gerais. 

A produtividade prevista para a safra de grãos de Minas Gerais apresenta redução devido às condições climáticas adversas em ano de ocorrência de El Niño.

A produção de grãos até o momento está estimada em 16,8 milhões de toneladas em uma área de 4,3 milhões de hectares, com produtividade de 3.872 kg/ha.  Milho e soja são os principais grãos produzidos no estado e juntos correspondem por 84% nesta safra, cerca de 14,2 milhões de toneladas.

Tendência do Clima para os próximos dias em Minas Gerais

Na quarta (05/06) e na quinta-feira (06/06), só há condições de chuva em áreas mineiras que fazem divisa com o sul da Bahia. Na faixa leste do estado, observa-se uma grande variação de nuvens, mas sem chuva expressiva. Nas demais áreas do estado, o sol aparece e não chove.

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Clima: colheita da batata poderá ter um volume 5% menor

Muito sujeito às condições climáticas, o tomate e a batata são duas culturas muito representativas para o estado do Paraná. De acordo com o engenheiro agrônomo Paulo Andrade, do Departamento de Economia Rural (Deral), a batata e o tomate são as principais culturas entre os 51 produtos olerícolas mais tradicionais do Estado.

Por causa do clima, a batata de segunda safra, plantada em 10,5 mil hectares, pode render 317,8 mil toneladas, volume 5% menor que as 334,5 mil toneladas colhidas no ciclo anterior.

Colheita do tomate primeira safra está concluída

Já o tomate de primeira safra terá uma pequena elevação. A estimativa é colher 146 mil toneladas, um aumento de 1% em relação às 145 mil toneladas do ano passado. A colheita está praticamente terminada.

Já, o tomate segunda safra, que tem 66% dos 1,6 mil hectares colhidos, pode chegar a 109 mil toneladas, ficando dentro das previsões.

Foto: Getty Images

A mandioca não sofreu com intempéries climáticas e pode ter produção 6% superior, saindo de 3,4 milhões de toneladas para 3,7 milhões de toneladas, segundo o levantamento do Deral.

Leia também: Trigo apresenta bom desenvolvimento no Paraná

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Trigo apresenta bom desenvolvimento no Paraná

No Paraná, a expectativa para o trigo continua de alta, com previsão de se colher 3,8 milhões de toneladas, ultrapassando em 4% os 3,6 milhões de toneladas da safra 2022/23. Por enquanto foram plantados 59% da área e o desenvolvimento é bom para 82% das sementes que já estão a campo.

Foto: Débora Cristina – Luiziana – PR – trigo em desenvolvimento no campo

Cevada

De acordo com o Departamento de Economia Rural, a cevada deve ter boa produção, com previsão de 334,6 mil toneladas, o que representa crescimento de 20% sobre as 278 mil toneladas do ciclo anterior. A principal queda em área aconteceu na região de Guarapuava, que deve perder para a regional de Ponta Grossa a liderança em produção do grão.

Cana de açucar

A cana-de-açúcar, que teve produção excelente na safra 2022/23, com 35 milhões de toneladas, caminha para apresentar uma boa safra agora, com previsão de 33 milhões de toneladas.

Queda no café

O último levantamento do Deral aponta uma perspectiva de queda na produção de café paranaense, passando de 44 mil toneladas para 41,7 mil toneladas.

Clima provoca decréscimo no arroz irrigado

O arroz irrigado também apresenta decréscimo de produção em razão das fortes chuvas nos meses finais de 2023, o que obrigou ao replantio em algumas áreas. Ele foi plantado em 18,3 mil hectares, com previsão de produzir 126,8 mil toneladas, volume 17% menor que as 152,6 mil toneladas da safra 2022/23.

Tendência para a previsão do tempo nos próximos dias no Paraná

Nesta segunda-feira (03/06), faz um pouco de calor à tarde. Nas cidades mais ao norte do estado, tempo segue firme e seco. Na capital, no litoral, centro-sul e oeste do estado pode chover de forma fraca e isolada a partir da tarde. 

Na terça-feira (04/06), o dia começa com céu encoberto e chance de chuviscos a qualquer momento do dia em Curitiba e no litoral do estado. Na região central, a umidade aumenta, com muitas nuvens intercalando períodos de céu nublado. Não há expectativa de chuva. No norte, noroeste e oeste paranaense o sol aparece e não chove.

Na quarta-feira (05/06), o dia começa com nevoeiro em algumas localidades. Porém, o predomínio será de sol em todo o estado. No litoral e em Curitiba o dia pode começar com muitas nuvens, mas a partir da tarde essa nebulosidade diminui.

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Safra de feijão no Paraná deve ser superior ao ciclo passado

De acordo com o Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral), a expectativa é de uma produção de feijão superior à da safra anterior. A estimativa aponta para uma previsão de 39,9 milhões de toneladas, volume 13% menor que as 45,9 milhões de toneladas do ciclo anterior.

O feijão, importante cultura do período no Paraná, teve aumento de área na segunda safra, passando de 294,7 mil hectares no ciclo 2022/23, para 402,9 mil hectares agora, ocupando basicamente área do trigo. No entanto, de 800 mil toneladas projetadas inicialmente, agora estima-se que sejam colhidas 646 mil toneladas. Mas apesar da queda no potencial, a produção deve ser superior em 34% relativamente ao ciclo anterior, quando foram colhidas 481 mil toneladas na segunda safra.

Foto: Getty Images

Com isso, o total produzido de feijão no Estado será de 818 mil toneladas. “Essa grande oferta momentânea de produção pressiona os preços recebidos pelo produtor, que vem recuando desde março, no início da colheita”, afirmou o analista da cultura no Deral, Carlos Hugo Godinho. “Isso também se reflete no mercado atacadista e varejista, sendo que no varejo os preços estão no patamar mais baixo deste ano, tanto para o feijão preto quanto para o carioca”.

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Calor impacta produção de milho segunda safra no PR

A segunda safra de milho do Paraná está no campo. A nova estimativa de safra aponta uma produção de 13,2 milhões de toneladas. A colheita, que normalmente iniciava em junho, já está em andamento com 4%, de acordo com levantamento do Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral).

“As consequências do calor bastante forte do início do ciclo devem ser observadas à medida que a colheita for evoluindo, com tendência de queda na produção”, ponderou Edmar Gervásio, analista da cultura no departamento, que faz parte da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. Do que está em campo, cerca de 51% podem ser considerados em condições boas, 32%, médias e 17% em situação ruim. “Isso é um indicativo de produção menor”, disse Gervásio.

O milho foi plantado mais cedo em razão da antecipação na cultura da soja, e ocupa parte do espaço daquela. No caso da oleaginosa, a colheita já encerrou com produção de aproximadamente 18,4 milhões de toneladas.

Foto: Débora Cristina – Roncador – PR

Tendência do clima para os próximos dias no Paraná

O sábado (01/06), pode começar com névoa/nevoeiro em parte do leste e litoral do Paraná. O final de semana será marcado por sol, principalmente no norte paranaense. O risco para geada já diminui, mas as primeiras horas do dia será gelada com tardes que continuam frias, porém, sem previsão de chuva.

O domingo (02/06), será com temperaturas mais baixas, porém durante à tarde, com a presença do sol, as máximas voltam a subir de forma gradual. Não há previsão de chuva para nenhuma região e nas cidades mais ao norte a umidade do ar pode ficar baixa. 

O Clima de Junho de 2024 no Brasil

A chuva fica abaixo da média no norte, centro e oeste do Paraná e também no sul do estado, mas as anomalias mais significativas ficam ali para as regiões de fronteira com o Paraguai, também na divisa com o Mato Grosso do Sul e oeste do estado de São Paulo, onde a chuva vai ser bem pouco expressiva, pouco frequente e pouco volumosa. A chuva pode ficar um pouco acima da média em áreas da grande Curitiba e também no litoral do estado por conta da passagem mais oceânica das frentes frias. As temperaturas ficam acima da média no oeste e norte do Paraná e um pouco acima da média em áreas do centro-leste, mais próximo da normalidade no litoral. 

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