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Vem aí o maior festival de Agribusiness do mundo em SP

Sim, você leu certo. A cidade de São Paulo será palco do maior festival de cultura Agro do mundo. É a união entre o campo e a cidade. O local do evento é a arena Allianz Parque. No lugar da bola o que vai rolar em campo é a gastronomia, música e mais de 15 horas de conteúdo com especialistas nacionais e internacionais trazendo as inovações para melhorar a produtividade e o crescimento do setor.

Climatempo marca presença com um time de especialistas para levar a melhor consultoria climática para os visitantes. O Agrotalk conversou com Luiz Felipe Nastari, Diretor de Comunicação e Eventos da DATAGRO que trouxe um spoiller. Você não pode perder essa união do campo e da cidade. Veja:

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Morango: Clima atrasou colheita em MG, mas qualidade é considerada boa

Grande polo produtor da fruta, a região mineira de Pouso de Alegre, é conhecida por seu grande potencial e representatividade na produção de morangos. No inicio de 2024, as condições de clima desfavoráveis impactaram os trabalhos e a colheita da fruta sofreu atrasos. Esse impacto refletiu nos últimos meses, na elevação de preços.

Porém, mesmo com o atraso e as condições climáticas adversas, a nova safra está com boa qualidade. A estimativa para a produção anual será de aproximadamente 173 mil toneladas com produtividade média de 51,3 mil quilos por hectare, num total de área plantada de 3.381 hectares, de acordo com dados da Emater-MG.

Os maiores municípios produtores do Sul de Minas são Pouso Alegre (40 mil toneladas), Espírito Santo do Dourado (39,65 toneladas), Bom Repouso (29 mil toneladas), Estiva (19,2 mil toneladas) e Senador Amaral (16,5 mil toneladas).

“Este ano, tivemos um início de outono muito quente e com pouca chuva. Isso atrasou a florada, mas em compensação não tivemos nenhum problema sanitário. O pessoal está animado, porque, apesar do atraso, a nova safra veio com boa quantidade e qualidade”, comenta o coordenador regional de Culturas da Emater-MG, Hélio João de Farias.

Agricultura familiar lidera a produção de morango

Cerca de 9.500 agricultores familiares estão envolvidos na atividade na região de Pouso Alegre o que equivale a 97% da produção de morangos no Sul de Minas. “A rentabilidade é boa, mas é uma cultura que demanda muita mão-de-obra. Atualmente, o pessoal tem investido muito no plantio suspenso, porque é mais ergonômico, o produtor não tem de trabalhar agachado. Além disso, ocupa uma área menor, o manejo de doenças é facilitado e aumenta a longevidade dos substratos”, argumenta Hélio.

O coordenador ressalta que plantar morango no chão é mais barato, mas também mais trabalhoso. Como a mão-de-obra está ficando escassa na região, os produtores têm investido bastante em novas tecnologias. “O pessoal tem buscado fazer financiamentos via Pronaf ou outros empréstimos bancários para bancar os investimentos. Apesar do custo inicial, vale a pena pois é um investimento que se dilui no longo prazo e facilita muito a vida do produtor”, diz.

Bons preços

A região de Pouso Alegre tem sido fortemente beneficiada com a alta dos preços do morango, que crescem proporcionalmente à alta da demanda interna e externa. Devido a baixa oferta do produto nos últimos meses, a caixa com um quilo de morangos (com 4 bandejinhas) chegou a ser comercializada entre R$30 e R$35. “Com a entrada da nova safra, os preços devem reduzir um pouco. A expectativa é que o quilo do produto oscile em torno de R$25 a R$30”, opina Hélio.

Em 2023, também houve uma forte elevação nos preços do morango, segundo dados da Ceasa Minas. A média anual obteve crescimento de 29% em relação à média de preços praticada em 2022. Parte da alta se deu por conta do aumento dos custos com mão de obra, insumos e mudas, o que motivou alguns produtores a reduzirem a área destinada à cultura, reduzindo a oferta.

Exportação de morango

Os produtores mineiros também vêm ampliando a exportação de morango, que no ano passado teve um incremento de 196%. De acordo com o “Balanço do Agronegócio de Minas Gerais em 2023, divulgado no final de abril pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), com as movimentações nos mercados interno e externo, a cultura atingiu a cifra de 949,4 milhões, em 2022. De acordo com o estudo, o Sul de Minas responde por cerca de 90% da produção estadual de morangos e a região de Pouso Alegre, é responsável por 87,5% da safra mineira.

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VPB do agro paranaense cresce 11% em 2023

O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) do Paraná somou R$ 197,8 bilhões em 2023, de acordo com a análise preliminar dos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). Os números representam um crescimento nominal de 3% em relação ao VBP de 2022 (R$ 191,2 bilhões). Se considerada a inflação do período, o resultado foi 11% superior.

Clima favoreceu a agropecuária no Paraná

De acordo com o relatório, o clima favoreceu a maior parte da agropecuária no Estado. “Ao contrário da safra 21/22, na qual as condições climáticas afetaram drasticamente as produtividades das culturas de verão, na safra 22/23 esses produtos obtiveram excelentes resultados”, afirmou. A nota baixa foi representada pela 2.ª safra e por algumas culturas de inverno, como feijão e trigo, que registraram perdas de qualidade e produtividade.

Foto: Getty Images

A agricultura de forma geral foi responsável por 46,6% do faturamento bruto, somando R$ 92,1 bilhões, contra R$ 85,1 bilhões de 2022, quando as condições climáticas foram desastrosas. Nesse segmento prevaleceram os grãos e outras grandes culturas, com R$ 82,3 bilhões. O valor é 17% superior aos R$ 76,1 bilhões de 2022, em termos reais.

É aí que desponta a soja, principal cultura paranaense. Após amargar perda de aproximadamente 8 milhões de toneladas na safra 21/22, o produto alcançou recorde de 22,4 milhões de toneladas em 2023, com VBP de aproximadamente R$ 49 bilhões. “Só não foi maior em razão da desvalorização do preço médio de comercialização”, disse a coordenadora de Divisão de Estatística Básica do Deral. Em 2023 o preço médio da saca ficou em R$ 130,99, valor 15,5% inferior ao de 2022.

Na segunda colocação apareceu o milho, com produção de 17,8 milhões de toneladas nas duas safras. “Representou uma recuperação do potencial produtivo do cereal após ciclos problemáticos”, analisou Larissa. “Mas os preços médios de comercialização desvalorizaram, assim o VBP, de R$ 14,5 bilhões, reduziu em 23% em termos reais”. No ciclo anterior tinham sido R$ 20,2 bilhões.

A cana-de-açúcar, que tinha ficado na quarta colocação em 2022, assumiu no ano passado a terceira posição, com R$ 4,3 bilhões. Ela ultrapassou o trigo, que teve redução significativa de 34%. De R$ 5,4 bilhões passou para R$ 3,6 bilhões.

O segmento agrícola também foi incrementado com a participação de hortaliças, que somou VBP de R$ 6,7 bilhões. As batatas, que alcançaram R$ 1,8 bilhão, e o tomate, com R$ 1,1 bilhão, foram as espécies mais importantes. Na fruticultura, destaque para as laranjas, com R$ 752 milhões; e para morango, com R$ 505 milhões. Em flores o crescimento real foi de 20%, passando de R$ 224 milhões para R$ 250 milhões.

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Falta de chuva e estresse hídrico provocam perdas no milho segunda safra no MS

A estimativa é que a 2ª safra de milho no Mato Grosso do Sul seja 5,82% menor em relação ao ciclo passado (2022/2023), atingindo a área de 2,218 milhões de hectares. A produção é estimada em 11,485 milhões de toneladas, uma queda de 19,23%, e a produtividade é prevista em 86,3 sacas por hectare, uma retração de 14,25%. Os dados são da Aprosoja/MS.

Como está o milho segunda safra no MS?

De acordo com o boletim conjuntural, todas as regiões do estado estão em pleno desenvolvimento fenológico, tanto vegetativo quanto reprodutivo. Nas regiões oeste, norte, nordeste e sudoeste, as condições são majoritariamente boas, variando de 56,8% a 86,6%. As condições regulares nestas regiões variam entre 8,1% e 10,7%, e as condições ruins entre 5,3% e 33,2%. O estádio fenológico nestas regiões está entre V5 e R6.

Por outro lado, as regiões centro, sudeste, sulfronteira e sul apresentam condições abaixo do potencial das demais regiões. Nestas áreas, pode-se encontrar lavouras com até 55,9% em condições ruins. As condições regulares variam entre 17,6% e 41,6%, e as boas condições estão entre 14% e 55,9%. O estádio fenológico nestas regiões está entre VT e R6.

Na segunda safra de milho de 2023/2024, já se observa perdas significativas no potencial produtivo devido ao estresse hídrico. Essa situação adversa afetou uma área total de 705 mil hectares no estado de Mato Grosso do Sul. Os períodos de seca ocorreram entre março e abril (10 a 30 dias de estresse hídrico) e mais recentemente, entre abril e junho (10 a 60 dias sem chuva).

Veja também: Queimada aumenta mais de 100% no bioma cerrado

Veja aqui a análise para todo o mês de Junho

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Queimada aumenta mais de 100% no bioma cerrado

O último informativo de incêndios Florestais do estado de Mato Grosso do Sul, aponta que ocorreu um aumento de 154,9% na área queimada do Bioma Cerrado/MS e um aumento de 1886,4% no bioma do Pantanal/MS em relação ao ano de 2023.Os dados se referem ao período de 01 de Janeiro até 16 de Junho de 2024.

Os municípios de Corumbá (82,6%), Aquidauana (8,0%) e Porto Murtinho (6,2%) concentram 96,8% dos focos de calor no Pantanal, conforme dados do INPE. Ressalta-se que as plataformas de monitoramento de focos de calor por satélite não distinguem queimas prescritas ou queimas controladas de incêndios florestais. O CBMMS já está em atuação na região desde o dia 02/04/24 e já foram empregados um efetivo de 286 bombeiros e bombeiras militares nas ações de prevenção, preparação e combate aos incêndios florestais. A ocorrência de incêndios florestais atendidos pelo CBMMS aumentou 75,4% em relação ao ano passado.

Fire burns stubble on the field destroy summer.

Previsão para os próximos dias

Na maior parte do interior do Brasil, incluindo o Centro-Oeste, o predomínio é de uma massa de ar seco e quente, alertam os meteorologistas da Climatempo.

O tempo seco favorece as atividades no campo, mas por outro lado, a situação de água disponível no solo acaba ficando cada vez mais restrita, as pastagens tendem a ficar mais secas e o risco para incêndios se acentua. A chance para ocorrência de chuvas significativas é muito baixa.

De acordo co o CEMADEN, a previsão de probabilidade de fogo para o trimestre Junho-Julho-Agosto de 2024 mostra que a maior parte do território do estado do Mato Grosso do Sul encontra-se entre o nível de alerta de “Atenção” e “Alerta”. Já municípios das regiões central, leste, norte e nordeste do estado encontram-se no nível de “Alerta alto”.

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1º Prêmio Mulheres Positivas do Agronegócio

Você conhece o Movimento Mulheres Positivas?

Ecossistema global presente em 7 países, tem o objetivo de impulsionar o desenvolvimento pessoal e profissional das mulheres com três pilares principais: capacitação para crescimento pessoal e profissional, combate à violência de gênero e promoção de oportunidades de trabalho para independência financeira. No Brasil, a ação disponibiliza uma vasta gama de cursos através de um aplicativo com maior número de vagas de trabalho afirmativas para mulheres na América Latina, fortalecendo a liderança neste importante aspecto social.

Imagem/Foto: Mulheres Positivas Divulgação

O movimento também celebra eventos que possam homenagear mulheres que fazem a diferença em seu segmento pelo mundo. Entre eles: Positive Women em Nova York, Prêmio Women Plus na Itália, Mujeres Positivas no México e Colômbia, Femmes Positive na França, Positive Women and “She Said” em Dubai.

Prêmio brasileiro no Agronegócio

Aqui no Brasil, o Movimento Mulheres Positivas irá celebrar o 1º Prêmio Mulheres Positivas do Agronegócio, reconhecimento que evidencia empreendedoras que atuam no Agro. A participação feminina aumenta ano após ano no campo, enquanto 94% dos produtores reconhecem a importância da mulher no Agro, como mostrou a 8ª Pesquisa ABMRA, Hábitos do Produtor Rural.

Ricardo Nicodemos, presidente da ABMRA, explica que iniciativas como o 1º Prêmio Mulheres Positivas do Agronegócio são muito importantes para a pluralidade e valorização do setor. 

Sistema de Votação

O aplicativo do Movimento Mulheres Positivas está aberto para receber as indicações e votos do público. “São 30 mulheres indicadas que atuam no Agro. Destas, as 10 com maior votação irão ser homenageadas em suas categorias: Grãos, Pecuária, Granja, Frutas, Flores, Piscicultura, Hortaliças, Equinos, Óleos Medicinais e Apicultura”, explica Carol Gama, zootecnista e organizadora do evento.

A votação segue até quarta-feira (19/06) pelo aplicativo Mulheres Positivas que está disponível nas lojas Play Store e Apple Store e no site pelo endereço www.mulherespositivas.com.br/premio-agro. O resultado final com as 10 vencedoras será conhecido em um evento de premiação na Sociedade Rural Brasileira, no dia 26 de junho.

“Iniciamos uma fase muito importante, por isso convidamos toda a população a votar nas mulheres indicadas para o 1º Prêmio Mulheres Positivas do Agronegócio. Estamos muito ansiosas para saber quem serão as vencedoras”, comenta Fabiana Saad.

“Estamos muito entusiasmados para conhecer quem o público irá escolher para a premiação comenta a embaixadora do evento e pecuarista Sônia Bonato, com 29 anos em atividade na agricultura da Fazenda Palmeiras – Ipameri (GO).

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Climatempo e Metos BR se juntam à DATAGRO e XP para o maior festival de cultura agro do mundo

A Climatempo Stormgeo Company e a Metos Brasil estarão juntas no Global Agribusiness Festival (GAFFFF), maior festival de cultura agro do mundo, que será realizado no Allianz Parque, em São Paulo, nos dias 27 e 28 de junho.

“Vamos levar as soluções integradas em monitoramento climático e previsão do tempo para as safras agrícolas. O que há de mais moderno em monitoramento de risco em campo estará à disposição dos visitantes neste grande evento para o setor”, diz Caio Souza, Head de Agronegócios da Climatempo.

Souza adianta que a METOS Brasil instalou uma estação meteorológica dentro do Allianz Parque e juntamente com a Climatempo irá apresentar aos visitantes o que há de mais moderno em monitoramento e prevenção de riscos. A Climatempo também irá contribuir com informação e conhecimento em dois painéis. O primeiro painel 11B irá tratar dos Desafios e Oportunidades das Mudanças Climáticas, no dia 28/06, às 08h na arena. Neste mesmo dia, às 10h35, Souza irá ministrar a palestra Os Impactos das Mudanças Climáticas: como mitigar os eventos extremos, no Global Agribusiness Forum (GAF).

Estamos muito animados com o Festival, oportunidade de conectar o campo e a cidade com as informações climáticas que podem ser utilizadas para planejamento e tomada de decisão”, afirma Caio Souza, Head de Agronegócios da Climatempo. 

O festival, organizado pela DATAGRO, consultoria agrícola que atua em mais de 40 países, e apresentado pela XP, tem expectativa de reunir 25 mil pessoas. Os ingressos para o evento já estão à venda. Durante o GAFFFF, o Allianz Parque terá diferentes ambientes, com expositores e conteúdo para os participantes. Mais de 50 empresas, entre AgTechs e startups, vão apresentar inovações para melhorar a produtividade e acelerar a inovação no setor. 

Equipamentos e implementos, insumos agrícolas, serviços e iniciativas ESG também terão espaço no Festival. Chefs nacionais e internacionais vão agregar sabor e aroma ao evento, que terá ainda um festival de churrasco. 

“Vamos reunir, na maior cidade da América Latina, a gastronomia e a música que movem a cultura agro no Brasil, além das tecnologias e de todo conteúdo do Global Agribusiness Fórum (GAF), que promoverá o encontro de grandes nomes do agronegócio mundial para discutir os caminhos da economia global”, afirma Luiz Felipe Nastari, diretor de comunicação e eventos da DATAGRO. 

O evento debaterá mudanças climáticas, segurança alimentar, desperdício de alimentos, sustentabilidade, novas tecnologias, acesso a mercados, financiamentos, ESG e o futuro do agro brasileiro e mundial. Além dos patrocinadores, o Festival também tem apoio de entidades governamentais, associações e grupos de mídia. 

Realizadores 

O GAFFFF, assim como o Global Agribusiness Fórum, organizado desde 2012, é realizado em conjunto por: DATAGRO, Sociedade Rural Brasileira (SRB), Associação Brasileira de Produtores de Milho (Abramilho), Aliança Internacional do Milho (Maizall), Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), Bioenergia Brasil e União Nacional do Etanol de Milho (Unem). 

GAFFFF – Global Agribusiness Festival    

Data do Evento: 27 e 28 de junho     

Local: Allianz Parque     

Cidade: São Paulo, SP   

Preço do ingresso dia único (27 ou 28 de junho): R$ 800 

Preço da meia entrada dia único (27 ou 28 de junho): R$ 400 

Preço do PASS, passaporte para os dois dias do evento: R$ 1.280,00  

Preço pista premium dia único, acesso apenas aos shows: R$ 200 

Meia entrada pista premium dia único, acesso apenas aos shows: R$ 100 

Mais informações: https://gaffff.com/

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Clima desfavorável no final de maio impactou o ritmo de moagem da cana no PR e MS

Na segunda quinzena de maio, as unidades produtoras de cana da região Centro-Sul processaram 45,19 milhões de toneladas ante a 46,77 milhões da safra 2023/2024 – o que representa uma queda de 3,36%. No acumulado desde o início da safra 2023/2024 até 1º de junho, a moagem atingiu 140,74 milhões de toneladas, ante 126,62 milhões de toneladas registradas no mesmo período no ciclo 2023/2024 – um avanço de 11,15%.

O diretor de Inteligência Setorial da UNICA, Luciano Rodrigues, explica que a retração constatada no processamento de cana no final de maio se deve à condição climática desfavorável para colheita, que impactou o ritmo de moagem em algumas áreas no Paraná, Mato Grosso do Sul e na região de Assis em São Paulo.

“Esse movimento foi parcialmente compensado pelo clima seco que favoreceu a colheita em Minas Gerais, Goiás e na região central do Estado São Paulo”, conclui Rodrigues.

Na segunda metade de maio, quatro unidades deram início à safra 2024/2025. Ao término da quinzena, permanecem em operação 249 unidades no Centro-Sul, sendo 232 unidades com processamento de cana-de açúcar, nove empresas que fabricam etanol a partir do milho e oito usinas flex. Em relação à qualidade da matéria-prima, o nível de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) registrado na segunda quinzena de maio atingiu 129,85 kg de ATR por tonelada de cana-de-açúcar, contra 134,95 kg por tonelada na safra 2023/2024 – variação negativa de 3,78%. No acumulado da safra, o indicador marca 122,07 kg de ATR por tonelada (-1,92%).

Tendência do Clima para os próximos dias

Na Região Sudeste e Centro-Oeste, especialmente nas áreas produtoras de cana de açúcar, as condições do tempo são favoráveis para a colheita. A partir de 20 de junho, espera-se chuva moderada em partes de São Paulo.

Na Região do MATOPIBA o tempo seco e temperaturas de 3 a 5°C acima da média favorecem as atividades como o corte e moagem da cana de açúcar.

No Paraná, a nebulosidade aumenta neste sábado (15/06), em algumas áreas do sudoeste do estado. Dia ainda quente, com sol entre nuvens em Foz do Iguaçu. A condição ainda é de tempo firme no estado, sem mudanças na capital e no litoral e com temperaturas elevadas à tarde. 

No domingo, uma mudança no padrão da circulação de ventos, em decorrência do deslocamento de uma frente fria em alto mar, vai aumentar a umidade em algumas áreas do sudoeste do Paraná. O dia ainda vai ser marcado por sol, mas, voltam ocorrer pancadas mais irregulares entre tarde e noite, nestas regiões. Já nas demais áreas, o ar seco mantém a condição de tempo firme.

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Probabilidade de ocorrência de La Niña sobe para 65%

A NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica ), em seu último relatório mensal publicado nesta última quinta-feira (13/06), que no trimestre julho/agosto/setembro, sobe para 65% a probabilidade de La Niña. Desta forma, é bastante provável que o fenômeno se instale oficialmente durante o inverno.

Tendência do La Niña e o impacto para a Agricultura safra 24/25

A tendência é que o fenômeno La Niña persista durante todo o restante do ano de 2024, com pico provável para a primavera (trimestre de outubro/novembro/dezembro), e deverá ainda atuar até o verão de 2025.

Neste período de inverno, os primeiros efeitos do La Niña serão mais evidentes no que se refere à umidade baixa, pois o fenômeno favorece condições mais secas até meados da primavera, com chances de prolongamento do período seco até o início de outubro em áreas do interior do Brasil. O tempo seco persistente também favorecerá, neste primeiro momento, temperaturas mais altas e acima da média, com prováveis ondas de calor entre agosto e outubro.

No extremo norte, o La Niña deverá contribuir com um retorno antecipado das chuvas quando comparamos ao mesmo período de 2023; grandes porções do Norte do país podem ter chuvas acima da média já a partir de meados de outubro. Já no Sul, há maior propensão a tempo seco especialmente a partir da primavera. A chuva ainda poderá vir volumosa durante alguns períodos no inverno, mas a primavera e o início do próximo verão tendem a ser mais secos do que o mesmo período em 2023 nos estados do Sul do país.

As frentes frias e as massas de ar frio que as acompanham também ficam mais frequentes sob atuação do fenômeno, mas durante o inverno elas deverão esbarrar na grande massa de ar seco que se estabelece no interior do país. Dessa forma, temperaturas dentro a abaixo da média só são prováveis no extremo sul do Brasil. Áreas do Sudeste, especialmente sul e leste da região, terão aumento mais evidente no número de dias frios a partir de agosto – mas sempre alternando com períodos mais longos de temperaturas acima do normal.

Efeitos nas temperaturas médias, com valores mais próximos das médias históricas, tendem a ser mais evidentes apenas no final de 2024 e início de 2025.

Fim do El Niño e período de neutralidade

Ainda de acordo com o relatório da NOAA, atualmente a indicação é de fim do fenômeno El Niño e a atual vigência da neutralidade, condição que deverá persistir ainda no início do inverno. A previsão probabilística indica chances de 60% de continuidade da fase neutra no trimestre junho/julho/agosto. Neste período de neutralidade, o resfriamento do Pacífico equatorial continuará acontecendo de forma gradual.

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Clima afeta e volume da produção de grãos 23/24 apresenta queda de 7%

A produção de grãos para a safra 23/24 está projetada em 297,54 milhões de toneladas, uma redução de 7% em relação à temporada anterior, de acordo com a nova estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Isso representa uma diminuição de 22,27 milhões de toneladas. A queda na produção é atribuída às condições climáticas adversas que afetaram as principais regiões produtoras do país. Os cultivos de segunda safra, que tiveram a colheita iniciada, têm apresentado melhores produtividades.

Milho

Principal cultura da 2ª safra, o milho tem uma estimativa de produção de 88,12 milhões de toneladas. A colheita do produto neste ciclo atinge cerca de 7,5% da área semeada.

Em Mato Grosso do Sul, São Paulo e parte do Paraná, a redução e/ou falta de chuvas durante longos períodos no ciclo do milho 2ª safra provocaram quedas no potencial produtivo.

Em Mato Grosso, Pará, Tocantins e parte de Goiás, as precipitações bem distribuídas ao longo do desenvolvimento da cultura e a tecnologia usada pelo produtor têm resultado em boas produtividades nos talhões colhidos e boas perspectivas nas áreas ainda em maturação. Com isso, a estimativa para a produção total do grão está em 114,14 milhões de toneladas.

Tendência do Clima para os próximos dias

No Sudeste, Centro-Oeste, um bloqueio atmosférico tem impedido o avanço de frentes frias, resultando em ar seco e quente, com temperaturas 3 a 5°C acima da média. Essa condição favorece a colheita e secagem de grãos de café, cana, milho segunda safra e algodão, mas acentua o déficit hídrico para as lavouras em desenvolvimento.

No estados do Centro-oeste episódios isolados de chuvas esparsas são esperados após 20 de junho, beneficiando lavouras mais tardias de milho segunda safra. Em partes de São Paulo, sul de Minas e Rio de Janeiro, a chuva pode cair de forma moderada o que beneficiará as lavouras tardias de milho segunda safra. Uma massa de ar polar trará um acentuado declínio nas temperaturas.

No Matopiba, o tempo seco favorece atividades como o corte e moagem da cana de açúcar e a colheita do milho 1° safra. Na faixa leste e norte do Nordeste, há previsão de chuvas frequentes com volumes maiores de até 100mm no norte do Amazonas e Roraima, melhorando as condições para as lavouras na região.

No Sul, uma mudança significativa no tempo é esperada no próximo fim de semana. Entre 15 e 18 de junho, volumes superiores a 70 mm são esperados no interior gaúcho. Chuvas generalizadas e moderadas estão previstas para o Paraná e Rio Grande do Sul após 20 de junho. O avanço de uma massa de ar polar pode provocar geadas no interior gaúcho e sul paranaense.

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