Categorias
Noticias Agrícolas

Monitoramento climático é importante para mitigar estresse da planta

O setor de hortifrutícola do Brasil tem a responsabilidade de cuidar do que chega a mesa da população, buscando oferecer qualidade e quantidade suficiente para abastecer as famílias do Oiapoque ao Chuí. Mas, o que muita gente não sabe é que no campo antes, durante e depois o clima tem um papel fundamental na produção de alimentos.

Para que as plantas consigam superar condições adversas e extremas de clima durante seu desenvolvimento, como a falta de água ou as elevadas temperaturas é necessário o uso de biofertilizantes que são produtos feitos com substâncias naturais que atuam no metabolismo das plantas, ajudando-as a cumprir, com maior facilidade, seus processos produtivos. Eles ajudam a melhorar o sistema radicular, o crescimento vegetativo, a floração e o pegamento dos frutos, além de contribuir para o enchimento dos frutos e dos grãos.

Foto: Getty Images

O clima interfere na dinâmica da fisiologia da planta que tem uma capacidade de autoregulação, porém com uma demanda maior de energia. Entenda como acontece essa interferência e como a nutrição é uma aliada no processo:

O manejo nutricional ajuda a prever as perdas e antecipar uma possibilidade por estresse.

Veja a dica do Adelino Thomazini para nutrição das plantas:

Veja também: Mercado de fertilizantes e biológicos será de 50 bilhões de reais em 2030

Proteja seu negócio entendendo os riscos climáticos. Adquira o relatório de mudanças climáticas e tome decisões assertivas!

Está aberta a inscrição do II EMSEA – Encontro Nacional aplicado as Mudanças Climáticas. Venha participar

Categorias
Noticias Agrícolas

Mercado de fertilizantes e biológicos será de 50 bilhões de reais em 2030

Alimentos mais saudáveis, rico em nutrientes, melhor qualidade, alta produtividade, redução de perdas, economia de energia e água. As soluções para estes e outros desafios da horticultura foram apresentados durante a 29º Hortitec – Exposição Técnica de Horticultura que atraiu mais de 30 mil visitantes, em Holambra, no interior de São Paulo.

Destaque para a evolução tecnológica na cadeia produtiva de hortifrutis como sementes, fertilizantes, defensivos e bioinsumos. Na crescente tomada para uma agricultura sustentável e biotecnológico o mercado de nutrição e proteção de plantas chamou a atenção do agricultor.

Os bioinsumos e biofertilizantes não são novidade no Brasil mas o seu crescimento é exponencial. Dados do Ministério da Agricultura, mostram que até o primeiro semestre de 2023, o Brasil liderava o ranking de adoção de defensivos biológicos e biofertilizantes.

Foto: Getty Images

O tamanho do mercado brasileiro de fertilizantes é estimado em US$ 35,78 bilhões em 2024, segundo a Mordor Intelligence.

“Para 2030, a projeção é que o mercado fertilizantes e biológicos chegue a 50 bilhões de reais e o Brasil será o maior exportador de Biodefensivo no mundo”, afirmou João Pedro Cury, CEO do Grupo Santa Clara, durante a Hortitec.

O fato é que esse mercado irá apresentar um crescimento significativo durante o período de previsão (2024-2030), baseado na demanda pela agricultura de baixo impacto ambiental. Adelino Thomazini, diretor comercial do Grupo Santa Clara atribui o crescimento a tecnologia empregada. Veja:

O Grupo Santa Clara é composto hoje pela Santa Clara Agrociência que produz fertilizante especiais para o mercado, a Hidromol, onde atende outras empresas que buscam ter a sua marca de bioinsumos, a Inflora (indústria) e a Linax, empresa de óleos essenciais adquirida ano passado. Com uma patente adquirida e 5 em andamento a empresa que já se internacionalizou tem metas bastante agressivas até 2030.

Durante a Hortitec, anunciou que irá investir 125 milhões de reais na construção de um Centro de Inovação e Pesquisa e a expansão da Inflora, indústria de bioinsumos, em Jaboticabal, interior paulista.

Na natureza, tudo se tranforma

O Grupo está focado em produzir pesquisas com plantas que hoje são utilizadas para óleos essenciais e ampliar seu portfólio com novos produtos como os BioDefensivos de Alta Geração. Em parceria com a Embrapa Agroenergia desenvolvem um trabalho referente ao metabolismo de fungos e bactérias que colocam o Grupo na vanguarda desta que será a revolução da 3ª geração dos bioinsumos.

Ainda de acordo com Cury, o objetivo do Grupo é que até 2030, o faturamento alcance 1 bilhão de reais, sendo que 35% será da representatividade dos biológicos e 50% da nutrição de plantas. Para isso, pretende gerar novos empregos e continuar apoiando a agricultura neste cenário mundial.

A jornalista viajou a convite do Grupo Santa Clara

Categorias
Noticias Agrícolas

Clima adverso reduz projeção da safra de trigo em São Paulo

As expectativas para a próxima safra paulista de trigo são de retração. O motivo é o tempo quente e seco. A produção em terras paulistas exigirá resiliência do produtor.. As informações são da Câmara Setorial do Trigo.

De acordo com o presidente da Câmara, Nelson Montagna, o cenário representa um quadro claro e direto sobre os próximos meses: “Na última reunião da Câmara Setorial já havíamos pensado em uma safra menor e ela está se confirmando, ou seja, daqui para frente o maior problema, tanto para a produção quanto para a indústria, é saber o que será colhido em termos de quantidade e qualidade do cereal”.

Ao que se refere ao clima, o ano de 2024 já registrou um aumento de 2,52°C acima da média de 2023 – que esteve no limite considerado seguro para o plantio. “Essa mudança de temperatura tem gerado inúmeras consequências durante o processo produtivo do trigo”, comenta Júlio Antunes, representante da cooperativa Castrolanda.

“As chuvas até começaram no momento certo do início do plantio, no entanto, em contrapartida, as temperaturas elevadas causaram um considerável déficit hídrico. Essa situação possibilitou um aumento de Brusone nas folhas, assim como um maior acometimento por lagartas e o encurtamento de ciclos com baixo perfilhamentos nas lavouras”, explica Antunes.

Ele ainda ressalta que a identificação de Brusone nas folhas é um termômetro de que as condições climáticas podem favorecer um avanço da doença que, ao chegar na espiga, pode causar danos irreversíveis. 

Os principais desafios para o produtor estão relacionados às baixas perspectivas em produtividade e qualidade. “O trigo é uma cultura interessante em questão de rotação e estruturação de solo, mas precisa ser rentável, se não o produtor não se sente estimulado e entre outras opções de cultivo, ele pode ficar de escanteio”, destaca Nélio Uemura, da Cooperativa Agrícola de Capão Bonito (SP).

Foto: Getty Images

Produção no Brasil e no mundo

Ao analisar o atual posicionamento brasileiro na cadeia global do trigo, o representante da Aliança Agrícola, Douglas Araujo, pondera que o produto brasileiro, graças ao teor proteico, é muito bem-visto pelo demais compradores. Entre os clientes, constam países como Equador, Venezuela, Tailândia, Vietnã e Filipinas.

“O quadro de oferta e demanda do mercado nacional nos indica que o Brasil continuará sendo um forte importador de trigo, na ordem de 6 a 7 milhões de toneladas, mas também mostrará um expressivo potencial de exportação, com estimativa de embarque de 1,5 milhão de toneladas na próxima safra, principalmente por meio do Rio Grande do Sul – mesmo com uma produção menor”, explica Araujo.

Em relação aos principais mercados de trigo no mundo, o representante da Aliança Global também disse que o ano safra passará por um grande dilema: o consumo tende ser maior que a produção.

“Nas perspectivas atuais, os estoques mundiais continuam em queda, com uma maior concentração na China. O que nos faz pensar como alguns países dependentes de importações, como o Brasil, irão lidar com a situação de segurança alimentar”, ponderou.

A China, por exemplo, aprovou a compra do trigo argentino, já a Índia, tem recuperado estoques, mas os preços domésticos continuam pressionados, com forte intervenção estatal na comercialização do produto. A Europa tem apresentado uma produção abaixo dos anos anteriores, cenário atrelado ao alto índice de chuvas na França, o menor preço global do trigo pela Ucrânia e a entrada da Rússia na lista de sanção, o que dificulta o câmbio e o uso de instrumentos financeiros. A Romênia, em contrapartida, tem apresentado preços bem competitivos.

EUA já colheu 27% do trigo de Inverno

Os Estados Unidos já colheram 27% do trigo de inverno, com condições elevadas e a produção da primavera tem apresentado bom desempenho. As vendas do país se mostram aceleradas e competitivas para a 2024/25. Assim como a Austrália, com potencial incremento da produção, mediante ao clima positivo, similar ao da Argentina, e uma expressiva vantagem de vendas para o sudeste asiático por conta da proximidade geográfica.

Por fim, a Argentina tem como estimativa de plantio 6,92 milhões de hectares – superfície 25% maior que no ano anterior, com destaque para o crescimento na chamada região núcleo: as províncias de Buenos Aires (+18%), Córdoba (+30%) e Santa Fé (+25%).

“O país é o nosso principal fornecedor de trigo e conta com um plantio com alto em fertilizantes e insumos. Em condições adequadas de clima, é esperado uma colheita superior a 21 milhões de toneladas, muito acima as 15 milhões obtidas na última safra”, destaca Araújo.

Veja também: Clima contribuiu para o aumento de pragas e doenças em 2023

Proteja seu negócio entendendo os riscos climáticos. Adquira o relatório de mudanças climáticas e tome decisões assertivas!

Está aberta a inscrição do II EMSEA – Encontro Nacional aplicado as Mudanças Climáticas. Venha participar

Categorias
Noticias Agrícolas

Clima contribuiu para o aumento de pragas e doenças em 2023

As condições climáticas enfrentadas pelos produtores rurais em 2023 como El Niño, chuva em excesso e seca contribuíram para um aumento de pragas e doenças e consequentemente o Brasil expandiu área tratada.

Uma pesquisa encomendada pelo Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Vegetal (Sindiveg) trouxe resultados com novos dados sobre o cenário dos defensivos agrícolas. Acompanhe a matéria:

Resultado por Regiões

Ainda de acordo com a pesquisa, o consumo de defensivos agrícolas em 2023 foi dividido por Mato Grosso e Roraima (27%), São Paulo e Minas Gerais (18%), Bahia, Tocantins, Maranhão, Piauí e Pará (14%), Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná (11%), Goiás, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul (8%), outros (2%).

Expectativa para a safra 23/24

Em análise à safra 23/24 , a evolução dos cultivos em relação ao uso de defensivos agrícolas deve apresentar queda de 12,6% frente à safra 22/23, partindo de US$ 22 bilhões para US$ 19 bilhões de dólares. Essa redução não se deve ao volume de defensivos utilizados, mas a queda no valor unitário do produto. No entanto, no produto por área tratada (PAT), se espera um crescimento de 7,6%. A área cultivada com soja apresenta expectativa de alta de 4% com mais de 45 milhões de hectares. Os principais alvos para o tratamento de áreas se deve ao crescimento de pragas, como a mosca branca que de 22/23 para 23/24 saltou 131,8% em incidência, seguida de nematicidas (14,3%) e percevejos (12,6%).

Proteja seu negócio entendendo os riscos climáticos. Adquira o relatório de mudanças climáticas e tome decisões assertivas!

Está aberta a inscrição do II EMSEA – Encontro Nacional aplicado as Mudanças Climáticas. Venha participar

Foto: Getty Images

Categorias
Noticias Agrícolas

Possibilidade de queda de granizo

Nesta segunda-feira (24/06), o avanço de uma frente fria do Sul em direção ao Sudeste ainda vai provocar ventos fortes em algumas localidades da Região Sul e temporais entre Vales, Serra, norte do Rio Grande do Sul, em Santa Catarina até áreas do sudoeste do Paraná.

Com o deslocamento da frente fria a chuva se intensifica ainda mais na metade norte gaúcha, principalmente no noroeste, norte e serra, onde há previsão de temporais e chuva volumosa – com risco de transtornos. Por outro lado, na fronteira oeste, campanha e sul, o sol volta aparecer ainda com bastante variação de nuvem e o destaque é a diminuição das temperaturas, devido à entrada do ar polar.

A presença de ar frio polar na atmosfera, o que acontece quando temos a passagem de uma frente fria, facilita para que haja a formação do granizo.

Tempestades com queda de granizo podem causar grandes danos materiais nos centros urbanos e nas áreas rurais. Os produtores, a população de Santa Catarina e nas cidades na divisa com o Paraná devem estar atentos porque há uma possibilidade para ocorrência de queda de granizo ainda hoje (24/06), sobre estas áreas.

Foto: Daiana Albino- LosCedrales

Na terça-feira (25/06), o dia pode começar com geada na Campanha gaúcha. A temperatura pode ficar em torno de 4 °C em Bagé de manhã. Nas missões a condição é de pancadas de chuva a qualquer hora, enquanto em Porto Alegre o sol aparece entre muitas nuvens, mas as instabilidades aumentam à noite e pode chover fraco. No norte do estado, o risco de temporais diminui e há condição apenas de garoa ao longo do dia.

Na quarta-feira (26/06), uma nova área de baixa pressão se forma próximo à costa com uma frente fria associada, voltando a espalhar chuva por grande parte do Rio Grande do Sul. O dia será marcado por tempo bastante nublado e chuva a qualquer hora que pode vir com forte intensidade em alguns períodos. Mais uma vez não se descarta a possibilidade de ocorrência de granizo. Na fronteira oeste, o sol aparece entre muitas nuvens e chove a qualquer momento.

Como o granizo se forma?

Granizo são pedras de gelo que se formam dentro de nuvens de grande extensão vertical chamadas de cumulonimbus. Elas caem das nuvens quando ficam pesadas e as fortes correntes ascendentes que existem dentro das nuvens cumulonimbus não conseguem mais sustentá-las no ar.

Granizos podem ter vários tamanhos ao cair no chão, mas dentro das nuvens são enormes pedras de gelo. No caminho entre a base da nuvem e o chão vão derretendo, perdendo massa, e ainda assim podem chegar à superfície com um tamanho de bolas de tênis, ou com o tamanho de um ovo. A quantidade e tamanho das pedras de gelo são muito variáveis de um evento para outro e de um local para outro.

O granizo pode acontecer em qualquer época do ano, desde que as condições atmosféricas estejam favoráveis.

Proteja seu negócio entendendo os riscos climáticos. Adquira o relatório de mudanças climáticas e tome decisões assertivas!

Está aberta a inscrição do II EMSEA – Encontro Nacional aplicado as Mudanças Climáticas. Venha participar

Categorias
Noticias Agrícolas

Déficit hídrico reduz produtividade da cana no centro-sul em 3,5% até maio

A região Centro-Sul registra no acumulado até o mês de maio a produtividade média de 89,4 toneladas por hectare, cerca de 3,5% inferior à safra passada (92,6 t/ha). A queda é atribuída ao déficit hídrico observado no período, impactando principalmente as regiões do Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Noroeste do Estado de São Paulo.

Foto: Getty Images

Os destaques em produtividade nos dois primeiros meses da safra (abril/maio) ocorreram em Minas Gerais (102 t/ha), Ribeirão Preto (101,7 t/ha) e Piracicaba (100 t/ha).Já em relação à qualidade da matéria-prima, não houve alteração significativa, permanecendo na casa do 121 kg de ATR/t de cana.

Previsão do tempo para os próximos dias nas áreas de cana de açúcar

De acordo com os meteorologistas da Climatempo, nas principais áreas produtoras de cana não há expectativa de chuva no período de 21 a 25 de junho, principalmente nas áreas mais claras do mapa abaixo:

Proteja seu negócio entendendo os riscos climáticos. Adquira o relatório de mudanças climáticas e tome decisões assertivas!

Está aberta a inscrição do II EMSEA – Encontro Nacional aplicado as Mudanças Climáticas. Venha participar

Categorias
Noticias Agrícolas

Relatório do BID mostra o potencial da bioeconomia para reverter o desmatamento

Um novo relatório do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do Instituto Igarapé examina a bioeconomia dos oito países amazônicos e apresenta oportunidades para a criação de alternativas econômicas sustentáveis para quase 50 milhões de pessoas que vivem na região. O relatório traz informações sobre como proteger a floresta amazônica de um ponto de não retorno devido ao desmatamento e à degradação.

O relatório explora como uma compreensão mais profunda da bioeconomia local, acompanhada de legislação favorável, capital para rápida escala, e infraestrutura podem contribuir para uma bioeconomia regional próspera que ajudasse a desacelerar e, eventualmente, reverter a perda de biodiversidade.

“Um ponto de partida para escalar a bioeconomia da Amazônia é entender como ela é definida, mas uma definição rígida poderia ser contraproducente quando se trata de promover atividades econômicas sustentáveis”, disse Tatiana Schor, Chefe da Unidade Amazônica do BID.

Acesse aqui o relatório

Apesar das diferenças na forma como a bioeconomia é definida entre os oito países, existe um consenso crescente de que é fundamental cumprir as metas climáticas e de desenvolvimento, e ao mesmo tempo gerir de forma sustentável a biodiversidade nativa. O relatório mostra que uma bioeconomia amazónica mais robusta e resiliente exigirá financiamento misto, assistência técnica, colaboração intersetorial e entre países, bem como tecnologia e inovação. Felizmente, há um impulso crescente para alcançar estes objetivos na região.

Os atrasos científicos e tecnológicos e lacunas de infraestrutura ainda constituem um desafio na região. De acordo com o relatório, é necessária uma ação imediata para evitar a perda de oportunidades econômicas valiosas associadas à biodiversidade e aos recursos biológicos da Amazónia, especialmente porque os rápidos avanços na biologia sintética e na biologia computacional podem tornar as alternativas naturais cada vez menos lucrativas.

Veja também: Seca e temperatura acima da média afetam milho segunda safra no PR e oeste paulista

Proteja seu negócio entendendo os riscos climáticos. Adquira o relatório de mudanças climáticas e tome decisões assertivas!

Está aberta a inscrição do II EMSEA – Encontro Nacional aplicado as Mudanças Climáticas. Venha participar

Categorias
Noticias Agrícolas

Chuva continua nas áreas produtoras do RS neste primeiro final de semana de Inverno

O Inverno começou na última quinta-feira, dia 20 de Junho e as instabilidades mais intensas seguem atuantes sobre os extremos Sul e Norte do País. Entre o Norte e o Nordeste, as chuvas seguem muito restritas a faixa norte das duas regiões e sobre o leste Nordestino.

Enquanto isso, na maior parte do interior do Brasil, incluindo o Paraná, Sudeste, Centro-Oeste, metade sul da região Norte e interior Nordestino, uma massa de ar seco e quente continua a atuar e mantém o tempo aberto paras as atividades de colheita.

Porém, a situação de água disponível no solo acaba ficando cada vez mais restrita, as pastagens tendem a ficar mais secas e o risco para incêndios se acentua.

Chuva e temperatura amena no RS

Nesta sexta-feira, o escoamento de umidade e a atuação de áreas de instabilidades em altitude devem reforçar as condições de tempo instável sobre todo o Rio Grande do Sul. O céu permanece encoberto e há alerta para temporais a qualquer hora em parte da serra e da campanha gaúcha, sudeste, centro e vales. No sudoeste, noroeste, norte, nordeste, Região metropolitana de Porto Alegre e serra. Atenção para chuva entre moderada a forte intensidade com rajadas de vento persistentes variando entre 40 e 50km/h no noroeste, norte e Região metropolitana de Porto Alegre. Nas demais áreas do Estado, os ventos variam entre 51 e 70km/h.

No sábado (22/06), o tempo fica instável e com possibilidade de chuva a qualquer hora em parte dos vales, na campanha, oeste e sudeste do RS. Essa chuva pode variar de intensidade e vir acompanhada por eventuais descargas atmosféricas. Nas regiões da serra, norte, nordeste, noroeste e Região metropolitana de Porto Alegre, o tempo deve permanecer firme e apenas com variação de nebulosidade. Não deve haver muita amplitude térmica e as temperaturas continuam mais amenas ao longo do período diurno.

Getty Images

No domingo (23/06), tempo instável, nebulosidade variando ao longo do dia e possibilidade de chuva a qualquer momento em todo o estado do RS. Essa chuva deve vir por meio de pancadas, com potencial para alguns intervalos com chuva de forte intensidade. As temperaturas permanecem mais amenas em todo o Estado e não há muita amplitude térmica ao longo do dia.

Veja também: Seca e temperatura acima da média afetam milho segunda safra no PR e oeste paulista

Proteja seu negócio entendendo os riscos climáticos. Adquira o relatório de mudanças climáticas e tome decisões assertivas!

Está aberta a inscrição do II EMSEA – Encontro Nacional aplicado as Mudanças Climáticas. Venha participar

Categorias
Noticias Agrícolas

Seca e temperatura acima da média afetam milho segunda safra no PR e oeste paulista

A falta de chuva e a temperatura acima da média impactaram o milho segunda safra em algumas localidades do Paraná e do oeste paulista. Produtoras rurais reportaram ao Agroclima que os efeitos começam a ser sentidos dentro das lavouras.

É o caso de Giovana Florentino, que ao vistoriar sua safra de milho segunda safra já observa os efeitos do clima adverso em sua propriedade. “A seca e a alta temperatura já provocaram estragos nesta safra de milho aqui em Narandiba, oeste paulista. Aqui o plantio é mais tardio e na fase da cultura de enchimento de grão não choveu nada e isso, foi muito ruim pro milho. Estamos contabilizando colher cerca de 70 sc/alq”, comenta Florentino.

Esse calor diminui os riscos de geadas, mas aumenta a evapotranspiração, reduzindo a umidade do solo, um fator que pode afetar o fim do ciclo do milho safrinha.

No Paraná, a alta temperatura associado ao tempo seco também tem impactado o milho segunda safra. A umidade do solo está baixa em importantes regiões produtoras.

Débora Cristina, é produtora rural em Luiziania, no Paraná e já iniciou a colheita da segunda safra de milho. “Esse ano a seca judiou o milho. Foi bem ruim, não choveu nada na hora da fase de enchimento do grão. Aqui as terras são vermelhas argilosas e, normalmente colhemos de 370 a 400 sc/alq. Com o clima adverso, se der 200 sc/alq vai ser muito. Espero que a venda deste milho ajude a pagar os custos do adubo”, explica a produtora.

Previsão para os próximos dias no Paraná e oeste de SP

A semana vai terminando sem mudanças no padrão de tempo para o estado do Paraná e o oeste de SP. Sábado de sol e temperaturas elevadas em todo o estado do Paraná. O primeiro final de semana de inverno ainda vai ser seco. Não tem previsão de chuva no sábado para nenhuma região e a umidade no norte paranaense deve se manter abaixo dos 30%.

Domingo de calor. A condição de tempo aberto e baixa umidade do ar continua, principalmente no centro-oeste e norte do PR. A capital pode ter recorde de calor para junho com máxima prevista de 28 °C. Não há previsão de chuva em nenhuma região. As chances para chuva aumentam entre segunda (24/06) e terça-feira (25/06), com a passagem de uma frente fria.

Proteja seu negócio entendendo os riscos climáticos. Adquira o relatório de mudanças climáticas e tome decisões assertivas!

Está aberta a inscrição do II EMSEA – Encontro Nacional aplicado as Mudanças Climáticas. Venha participar

Categorias
Noticias Agrícolas

Encontro Nacional das Cooperativas Agropecuárias celebra 10 anos e atrai R$ 400 bilhões em negócios

O tradicional Encontro Nacional das Cooperativas Agropecuárias (ENCA), realizado pelo Grupo GPO Conecta completa 10 anos, nesta edição de 2024 e atraiu cerca de mil congressistas divididos em 400 cooperativas entre elas, pequenas, médias e grandes até Campinas, no interior paulista. Juntas, todas as cooperativas presentes atingiram a marca de R$400 bilhões em faturamento em 2024.

Luciana Martins, Diretora do GPO Conecta atribui o número ao crescimento e o profissionalismo que as cooperativas buscaram nos últimos anos.

Na pauta do evento destaque também para a expectativa do anúncio do Novo Plano Safra, anunciado para 1º de Julho. Paulo Sergio, superintendente de Agro da Caixa disse que há uma expectativa de uma taxa de juros menor e o governo federal está trabalhando e vai divulgar nos próximos dias.

Mudanças Climáticas

Durante o evento foram debatidos as tendências do setor, o cooperativismo, cenário econômico e o impacto das mudanças climáticas. A Climatempo esteve presente no evento com a equipe Agro para ampliar o relacionamento com seus clientes e antecipar algumas informações sobre o fenômeno La Niña durante o plantio da nova safra 24/25.

Luciana lembrou da importância de gerenciar o risco climático no planejamento dos cooperados.

Risco no Agronegócio e na Cooperativa

O ambiente do cooperativismo é seguro para o produtor e o cooperativismo está mais preparado para os riscos, define Martins. Veja a análise:

Reforma Tributária

Um dos temas abordados durante o evento foi a reforma tributária que segue no radar das cooperativas agropecuárias do Brasil. Durante a abertura do evento, o presidente da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (OCESP), Edivaldo Del Grande,  afirmou que o momento é crítico para o setor agropecuário. 

“O texto está muito ruim para as nossas cooperativas. Temos que nos mobilizar novamente. A sede arrecadatória do governo faz com que não enxergue as cooperativas como instrumentos para diminuir as desigualdades sociais”, opinou Del Grande.

Luciana Martins atua há bastante tempo com larga experiência no setor do cooperativismo e também é conselheira em multinacionais. A executiva comparou a onda da inteligência artificial com a revolução industrial e disse que haverá um salto importante na gestão das cooperativas com o uso desta ferramenta tecnológica capaz de automatizar processos financeiros dos cooperados, permitir análises mais preditivas e colaborar no desenvolvimento sustentável de toda a cooperativa.

Com mais de 20 horas de programação, a edição comemorativa de 10 anos superou os resultados estimados pelos organizadores. “Há uma década o ENCA tem a missão de levar ao cooperado uma segunda opinião sobre os fatos que acontecem no Brasil e no mundo. Esses temas e as personalidades são de muita relevância no cooperativismo. O agro tem somado cifras importantes, mas o cooperativismo tem multiplicado resultados. Isso traduz o sucesso do Enca”, finaliza Martins.

Foto: Divulgação Comunicativas/GPO Conecta