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Cientistas encontram nova praga em produção de Pinus no interior de SP

Em uma visita a uma propriedade que abriga plantações de híbridos de Pinus utilizados na produção de resina, o engenheiro agrônomo Carlos Frederico Wilcken identificou que alguns dos seus plantios registravam alta infestação de uma espécie de praga inédita no Brasil.

Wilcken analisou árvores com respingos de resina no tronco, indicando que houve postura de ovos no local, e com orifícios circulares típicos da emergência de insetos adultos. Trata-se de uma vespa-da-madeira responsável pela mortalidade de aproximadamente 50% das árvores.

Galerias no tronco de uma árvore Pinus infectada por larvas da vespa-da-madeira (Crédito: Carlos Wilcken)

Denominada Sirex obesus, a nova praga é originária do sul dos Estados Unidos e do México, e foi detectada e identificada pela primeira vez no país pela equipe de pesquisadores do Departamento de Proteção Vegetal da Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA) da Unesp, no câmpus de Botucatu, do qual Wilcken é professor.

Devido à relevância econômica do Pinus, a descoberta de uma nova espécie de vespa-da-madeira que vem atacando plantações no Estado de São Paulo acendeu um sinal de alerta no setor florestal para o risco real de disseminação para outras áreas e potencial de gerar prejuízos significativos aos produtores. A árvore é a segunda espécie florestal mais plantada no país, atrás apenas do eucalipto, e seu plantio ocupa uma área de de 1.9 milhão de hectares, segundo o relatório de 2023 da Ibá (Indústria Brasileira de Árvores), associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas.

Até o momento, a presença da praga já foi confirmada em 16 municípios paulistas, entre eles Itararé, na divisa com o Paraná, o principal estado produtor de Pinus no Brasil. Os pesquisadores consideram muito alto o risco dessa nova espécie de vespa-da-madeira se dispersar para o estado vizinho e para a região sul em geral, onde se concentram mais de 80% das plantações da espécie. Existe ainda o risco da Sirex obesus chegar a outros países do Mercosul, como Argentina, Chile e Uruguai, que também são importantes produtores de Pinus.

Foto: Carlos Wilcken

O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) já foi notificado da existência da praga e o Programa de Proteção Florestal (Protef), programa de âmbito nacional relacionado com pragas florestais e vinculado ao IPEF (Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais), entidade que integra empresas, universidades e instituições de pesquisa voltadas para o setor florestal, já emitiu um comunicado redigido pelo professor Wilcken, alertando sobre a identificação do inseto.

A nova vespa-da-madeira tem potencial para causar vários danos às árvores de Pinus, inclusive a morte, que decorre da ação do fungo patogênico Amylostereum areolatum, inoculado no momento em que a fêmea do inseto deposita seus ovos no tronco da árvore. O fungo cresce dentro do tronco, matando as células da árvore e bloqueando os traqueídeos, os canais por onde a seiva circula. A árvore morre após 3 ou 4 meses do ataque do inseto.

Enquanto o fungo age, as larvas da praga se alimentam da madeira fazendo canais ou galerias que atingem tanto o cerne (a parte mais interior do tronco) quanto o alburno (a parte externa, mais nova e funcional, das plantas lenhosas). No momento da emergência dos insetos adultos, eles fazem orifícios de saída na madeira. As árvores atacadas também podem apresentar manchas na madeira, causada pelo fungo principal ou por outros fungos secundários. Portanto, mesmo que a árvore atingida não morra, os danos provocados pela praga tornam inviável o uso comercial da madeira.

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La Niña e a produção de soja 24/25

Os agricultores brasileiros estão de olho no céu e nas informações sobre o fenômeno La Niña.

Ao longo da safra 24/25 de soja os produtores podem enfrentar desafios por causa do clima. Após a catástrofe climática observada no Rio Grande do Sul e um período de seca em algumas localidades do centro-norte do país o indicativo da chegada de La Niña, representa um sinal de alerta para quem produz no país.

No centro-sul do Brasil pode ser observado a baixa e irregular distribuição das chuvas durante o cultivo da soja e aumento da chuva para áreas do centro norte do país.

La Niña é esperado no trimestre: Junho, Julho, Agosto, diz NOAA

Para Fernando Arnuti, especialista em genética, os agricultores precisarão se atentar a dois pontos fundamentais, que são a escolha da cultivar de soja mais apropriada e o escalonamento da época de semeadura como estratégias para minimizar o risco de perda de produtividade.

O primeiro critério a ser considerado na escolha de uma cultivar de soja é o grupo de maturação relativa (GMR), que representa a duração em dias do ciclo de desenvolvimento da soja. No Sul do Brasil, consultores e agricultores podem escolher conforme as peculiaridades de cada região as cultivares de soja com GMR entre 4,9 e 6,7. De modo geral, quanto maior for o GMR, maior será a duração do ciclo de desenvolvimento da cultivar.

O consultor comenta que cultivares com maior GMR são as mais apropriadas para anos de La Niña, pois apresentam maior duração na fase de desenvolvimento vegetativa, o que possibilita reduzir o risco de ocorrência de déficit hídrico durante o enchimento de grãos.

O segundo critério a ser considerado pelo agricultor é o escalonamento da época de semeadura, que visa modificar o ambiente de desenvolvimento da soja durante a estação de cultivo.

“Ao escalonar a época de semeadura o agricultor reduz a probabilidade de condições climáticas adversas nas duas principais fases de desenvolvimento da soja que são a germinação/emergência e floração/enchimento de grãos”, explica Arnuti.

Ainda de acordo com Arnuti, essas orientações não geram custos adicionais ao agricultor e auxiliam no planejamento e na tomada de decisão.

Escolha de cultivares deve estar aliada ao histórico da área

Arnuti pontua que a agricultura é uma atividade dinâmica, em que cada lavoura possui características químicas, físicas e biológicas únicas. Nesse cenário, a escolha da cultivar de soja baseada no relato de outros agricultores nem sempre é uma estratégia lucrativa.

“É recomendado escolher cultivares de soja que estejam de acordo com o histórico da área/talhão como por exemplo, tipo e nível da fertilidade do solo, a ocorrência de pragas/doenças, histórico de chuva e a média de produtividade e, assim, escolher a melhor estratégia para maximizar o seu potencial produtivo”, comenta.

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Trigo gaúcho apresenta bom desenvolvimento

A área semeada com o trigo aumentou 9% e alcançou 94% da projeção.  A área cultivada de trigo é de 1.312.488 hectares. A produtividade prevista é de 3.100 kg/há, de acordo a Emater/RS-Ascar.

O plantio está na reta final em algumas localidades que estão mais atrasadas, mas praticamente os trabalhos se voltam agora para o monitoramento da floração da cultura.

Fases do trigo

A partir do plantio, o ciclo do trigo segue fases importantes.  A duração do ciclo do trigo é de 100 a 170 dias, em média. A cultivar escolhida e as condições de clima e solo são alguns dos fatores que influenciam nessa variação. O ciclo do trigo é dividido em cinco fases: plântula, perfilhamento, alongamento, espigamento e maturação. Cada uma dessas etapas possui características e necessidades específicas para garantir o bom desenvolvimento da cultura.

Neste momento, o trigo gaúcho em sua maioria se encontra com a germinação e desenvolvimento vegetativo completo. A planta apresenta um verde mais intenso e uniforme às lavouras, além de melhorar significativamente seu aspecto geral. Em termos fitossanitários, observa-se o aparecimento de manchas foliares em algumas áreas, e os trabalhos se concentram no manejo preventivo e curativo com fungicidas. No noroeste gaúcho, onde o cultivo está mais antecipado, é realizado o controle de ervas daninhas, de pulgão e lagarta.

Fase da Floração e o monitoramento do clima

A próxima fase será o espigamento, a floração, frutificação e o início do enchimento do grão que tem uma duração média entre 12 e 16 dias. O produtor está de olho no clima para os próximos dias:

Uma frente fria irá avançar sobre o Rio Grande do Sul, de acordo com os meteorologistas da Climatempo.

Neste sábado (27/07), na Região das Missões, na Região Central, na Região dos Vales, Região Metropolitana de Porto Alegre, serra gaúcha, norte e noroeste do estado, o tempo fica instável, com possibilidade de episódios de chuva isolada ao longo das horas. Nas demais regiões da Campanha Gaúcha, Fronteira Oeste e Sul do estado, o dia ainda deve ser marcado pela condição de tempo mais estável, mas o fluxo de umidade em altitude já deve estimular a formação de mais nebulosidade sobre o céu. Em Porto Alegre, volta a condição de tempo instável, com possibilidade de episódios de chuva no período da manhã.

No domingo (28/07), instabilidades seguem atuando sobre todo o Rio Grande do Sul. Em áreas da Campanha Gaúcha, da Região Sul, Região dos Vales, Região Central, Região Metropolitana de Porto Alegre, litoral norte gaúcho, o dia deve ser chuvoso, com condições para pancadas de chuva a qualquer momento. Já na Fronteira Oeste, Região das Missões, Noroeste e Serra Gaúcha, o sol pode aparecer entre muitas nuvens ao longo do dia, com possibilidade de episódios de chuva isolada em alguns intervalos.

Na segunda-feira (29/07), o extremo sul do Rio Grande do Sul segue com condição de tempo estável, apenas sob forte presença de nuvens no decorrer do dia. Na Região das Missões, na Região Central, na Região dos Vales, na Região Metropolitana de Porto Alegre.

Na serra gaúcha e nas Regiões Norte e Noroeste, o dia permanece nublado, com condições para chuva a qualquer hora. Além disso, a entrada de uma forte massa de ar polar sobre o estado deve derrubar as temperaturas, impedindo a elevação dos termômetros durante o dia.

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EMSEA: Monitoramento e rastreabilidade são ferramentas para a sustentabilidade da pecuária

Neste episódio, Angela Ruiz conversa com Paulo Pianez, Diretor de Sustentabilidade da Marfrig. No bate papo, as ferramentas para a sustentabilidade da pecuária brasileira.

Pianez será painelista do EMSEA: Encontro Nacional Aplicado às Mudanças Climáticas que acontece no próximo dia 25 de Julho, no Parque de Inovação Tecnológico de São José dos Campos.

O painel irá abordar Impactos das Mudanças Climáticas no Agronegócio: Estratégias de Adaptação e Mitigação. Assista:

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Chuva atrasa semeadura do trigo no RS

As últimas chuvas registradas em algumas áreas produtoras do Rio Grande do Sul acabaram provocando um atraso na semeadura do trigo. A alta umidade do solo tem retardado a emergência e o desenvolvimento das lavouras. A situação reflete a diversidade climática do Estado e suas consequências para a cultura de trigo. O plantio avançou pouco no período e chegou a 85% da área, de acordo com dados da Emater/Ascar-RS.

Em Bagé, o plantio já está na fase de conclusão na Fronteira Oeste, mas há apreensão por parte dos produtores em razão dos custos elevados de produção e dos preços pouco atrativos do grão.

Em Caxias do Sul, as chuvas frequentes e a alta umidade do solo impediram a semeadura, que atingiu apenas 20% da área prevista. Muitos produtores pretendem desistir de semear as lavouras em decorrência do atraso, que comprometeria a colheita e a semeadura subsequente. As lavouras emergidas apresentam coloração pálida, causada pela falta de insolação.

Em Erechim, 95% da área estimada foram plantadas. As plantas emergidas estão em fase de desenvolvimento vegetativo, mas apresenta crescimento lento como consequência da baixa luminosidade e do excesso de umidade. Alguns produtores conseguiram realizar tratos culturais em uma breve janela de tempo, mantendo a expectativa de rendimento inicial de 3.600 kg/ha.

Foto: Getty Images

Em Frederico Westphalen, a umidade do solo atrasou a semeadura de 10% da área prevista, o que pode impactar a produtividade. As lavouras estabelecidas estão em fase de germinação e desenvolvimento vegetativo, mas a baixa radiação solar e o excesso de umidade têm gerado preocupações quanto ao estado fitossanitário das plantas. Apesar disso, a expectativa de produtividade se mantém em 3.390 kg/ha, sendo 10% superior a inicial.

Em Ijuí, a alta umidade impediu a continuidade da semeadura. As lavouras semeadas no final de junho apresentam emergência lenta, mas sem danos nas sementes. O desenvolvimento das plantas também continua lento e com coloração verde-pálida. Em Passo Fundo, 55% da área foi semeada, mas as operações estão atrasadas em função das condições climáticas adversas. Os produtores aguardam melhorias no clima para dar continuidade às operações de plantio.

Em Pelotas, o plantio está atrasado e apenas 49% da área foi semeada. As lavouras apresentam desenvolvimento vegetativo e sem problemas fitossanitários. O frio nesta fase é benéfico para a cultura.

Tendência do Clima

Nesta sexta-feira (19/07), segue a condição de tempo firme em todo Rio Grande do Sul. Não há previsão de chuva, e o sol deve predominar entre nuvens ao longo do dia. Há condição para neblina em áreas da região central, nos vales e na Região Metropolitana de Porto Alegre.

Condição se mantém favorável para ocorrência de geada em áreas do alto da serra gaúcha no início da manhã.

No sábado (20/07) e domingo (21/07), previsão de tempo firme e estável em todo o Rio Grande do Sul. Não há previsão de chuva em nenhuma das áreas do estado. Há condição para nevoeiro no início da manhã em áreas da campanha gaúcha, nos vales e na Região Metropolitana de Porto Alegre.

Veja também: Risco Climático na produção agrícola

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Pesquisa revela o tamanho do impacto econômico da tragédia gaúcha

Neste episódio, Angela Ruiz entrevista Antônio Daluz, economista-chefe da Farsul, que traz uma análise sobre uma pesquisa realizada pela Farsul sobre as perdas sofridas pelo estado do Rio Grande do Sul.

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Terceira Safra: MT planeja aumentar exponencialmente sua produção agrícola com irrigação

Imagine a produção agrícola do Brasil sem o estado de Mato Grosso no mapa da balança comercial agropecuária?

Isso causaria um impacto no aumento das emissões de CO2, na economia mundial, na segurança alimentar no presente e no futuro, no abastecimento de produtos diversos, na estabilidade ambiental ecológica do mundo inteiro porque não haveria fauna e flora que hoje é exclusivo do cerrado, pantanal e bioma amazônico.

Mato Grosso, o gigante da produção agrícola é um pilar da segurança global, produz alimentos e preserva o meio ambiente. Com áreas extensa, rico em fauna, flora, possui história construída e forjada na força do trabalho.

Com uma capacidade de desenvolvimento econômico busca agora crescer e diminuir seus gargalos e o impacto da mudança climática. “A seca deste ano trouxe prejuízos para agricultura do estado e precisamos fazer algo para adaptação e ao mesmo tempo crescer na produção”, comenta César Miranda, secretário de desenvolvimento econômico de Mato Grosso.

Um estudo sobre os rios subterrâneos: o aquífero do estado está sendo realizado pela pasta com o intuito de ampliar a área irrigada no estado.

“O objetivo desta análise dos rios é ter um raio x da quantidade de água disponível. A área irrigada no estado hoje é de 300 mil hectares e com esse planejamento e desenvolvimento passaria para 3 milhões de hectares”, disse Miranda.

“Os resultados da pesquisa são esperados com otimismo. Aliado a um plano eficiente, Mato Grosso aumentaria exponencialmente sua capacidade de produção com a terceira safra em até 10 anos com a irrigação, principalmente nas áreas mais suscetíveis ao déficit hídrico, revelou Miranda durante o Fórum das Cadeias Produtivas, durante a Expo Agro, em Cuiabá.

Confira a entrevista com o Secretário de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso:

Veja também: Clima contribuiu para o aumento de pragas e doenças em 2023

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Risco climático na produção agrícola

As mudanças climáticas representam um risco real para o produtor rural brasileiro. Veja o que foi discutido durante o Global Agrobusiness Fórum sobre como as mudanças do clima tem impactado no desenvolvimento do sistema agrícola:

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Mudanças climáticas exigem maior cuidado com preparo do solo

A chegada do inverno, o impacto das mudanças climáticas e as temperaturas cima da média sendo observadas em algumas áreas agrícolas do país tem preocupado o produtor rural brasileiro.

Nesse momento é importante dar atenção ao preparo do solo e a nutrição da cultura. “A aplicação dos chamados produtos ferticorretivos é fundamental para proteger o solo destas variações climáticas e reduzir o impacto na produtividade das culturas”, disse Eduardo Dahmer, agrônomo.

Segundo ele, os ferticorretivos são uma ótima opção, pois atendem a necessidade de liberação imediata do Cálcio (Ca) e do Magnésio (Mg), balanceando o tempo de reação do carbonato, que é mais lento.

Foto: Arquivo istock

“No caso de culturas ainda mais sensíveis, como os hortifruti, a correção do solo é ainda mais importante, pois o cultivo sofre mais ainda com as altas temperaturas fora de época”, disse Caroline Santiago, técnica agrícola.

Ela explica que os insumos escolhidos pelos produtores ajudam no desenvolvimento das raízes para manter folhas verdes por mais tempo. “Com raízes mais desenvolvidas a hortaliça melhora a absorção de água e nutrientes necessários para atingir seu máximo potencial produtivo”, finaliza Santiago.

Veja também: Clima contribuiu para o aumento de pragas e doenças em 2023

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GAFFFF: Quem não prevê, não planeja, diz Climatempo

O palco foi o estádio de futebol. Mas o que rolou não foi a bola e, sim a união entre o campo e a cidade. O Global Agrobusiness Festival trouxe para a capital paulista o maior festival de cultura Agro do mundo.

A Climatempo teve uma contribuição essencial, com foco na prevenção de riscos climáticos no setor agrícola. Em parceria com a Metos Brasil, instalou uma estação meteorológica para mostrar a tecnologia e as soluções climáticas aos visitantes.

Na área exclusiva do Fórum, o head de Agro da Climatempo, Caio Souza discursou sobre os impactos das mudanças climáticas na produção agrícola e a importância da prevenção de riscos climáticos para a agricultura.

“Quem não prevê, não planeja, disse o executivo Souza”.

Assista o vídeo sobre o evento:

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