Categorias
Noticias Agrícolas

Período seco requer mais planejamento do pecuarista

Censo mostra que confinamento teve crescimento de 2,5% em 2024

As condições climáticas (chuvas e seca) tem desafiado o pecuarista brasileiro. Para garantir a oferta de alimentos ao rebanho bovino no período de instabilidade climática, independente do foco da fazenda (carne ou leite), o planejamento e a tecnologia empregada na dieta do animal tem contribuído para acrescentar mais uma arroba no resultado final do gado.

O consórcio pasto e confinamento para engorda dos animais é importante. A evolução do uso de tecnologia necessita de manejo e o monitoramento do clima participa desta gestão. É comprovado também que o uso de suplementos na dieta colaboram para o ganho de peso e trazem uma maior eficiência alimentar para o gado confinado.

Resultado do Censo de Confinamento

Dados mapeados por uma equipe técnica e de inteligência da dsm-firmenich, em colaboração com especialistas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), mostram que o Censo de Confinamento projeta um volume de 7,379 milhões de bovinos confinados em 2024, representando um aumento de 2,5% em comparação ao ano passado, quando foram mapeadas 7,205 milhões de cabeças.

Esses números refletem a tendência de crescimento do sistema intensivo da pecuária de corte no Brasil, que no ano passado registrou um aumento de 3,9% no abate de bovinos.

“O histórico de crescimento do volume de bovinos terminados em um sistema de produção intensivo mostra um movimento robusto em direção ao aumento da produtividade e da rentabilidade. E isso, invariavelmente, passa pela adoção de tecnologias de nutrição que ajudam a impulsionar os resultados zootécnicos e financeiros no campo,” avalia Walter Patrizi, gerente técnico de Confinamento para a América Latina.

A intensificação do confinamento vem crescendo e investir em tecnologias para a saúde animal de olho nas mudanças climáticas para um cenário de seca vai exigir do pecuarista um maior planejamento apoiado em tecnologias e soluções para impulsionar a pecuária brasileira.

Foto: Getty Images

Os cinco estados com maior volume de bovinos confinados são: Mato Grosso, com 1.571.870 animais (21% do total de bovinos confinados); São Paulo, com 1.227.965 animais (17%); Goiás, com 1.199.700 animais (16%); Minas Gerais com 840.870 animais  (11%) e Mato Grosso do Sul, com 811.265 mil animais (11%).

“Até o momento, percebemos um aumento do confinamento em alguns estados tradicionais da pecuária, mas queda em outras regiões. Nesse aspecto, o mapeamento desse rebanho nos ajuda a identificar as tendências do confinamento e conhecer as particularidades regionais,” explica Walter Patrizi.

Veranico nos próximos dias

Um novo bloqueio atmosférico vai se estabelecer no centro-leste do país nestes próximos dias, desta vez ficará posicionado sobre a Região Sudeste e esse sistema vai inibir a chegada de novas frentes frias e provocar condições de tempo quente e seco em boa parte do centro-sul do Brasil.

Na Região Sudeste ainda teremos noites mais frescas, até com sensação de frio em muitas áreas do estado de Minas Gerais e de São Paulo, e também algumas áreas no Brasil Central, entre Goiás, Distrito Federal e leste de Mato Grosso. Porém, durante as tardes as temperaturas vão subir bastante e ficam acima da média para esta época do ano.

As temperaturas devem ficar bem acima da média em áreas do oeste e sul de Mato Grosso do Sul e em parte da Região Sul, especialmente o Rio Grande do Sul, onde as temperaturas vão ficar entre 5 e 8 graus acima da média por um período bem prolongado.

Veja aqui a análise para todo o mês de Junho

Proteja seu negócio entendendo os riscos climáticos. Adquira o relatório de mudanças climáticas e tome decisões assertivas!

Está aberta a inscrição do II EMSEA – Encontro Nacional aplicado as Mudanças Climáticas. Venha participar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *