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Novas tecnologias podem aumentar em mais de 30% produtividade da cana até 2040

O crescimento da produtividade poderá gerar um adicional de 22 milhões de crédito de descarbonização de biocombustíveis no período

Até 2040, as novas tecnologias a serem disponibilizadas pela ciência da cana brasileira podem elevar a produtividade média do setor entre 33%, passando de 75 toneladas por hectare para 100 toneladas por hectare. A projeção é Centro de Tecnologia Canavieira (CTC).

O crescimento da produtividade poderá gerar um adicional de 22 milhões de CBIos (Crédito de Descarbonização de Biocombustíveis) no período.

Criada em 2017, a Política Nacional de Biocombustíveis (Renovabio) está ajudando o país a atingir as metas de redução das emissões de CO2. Cada CBIo representa uma tonelada de CO2 que deixou de ser emitida quando comparada ao combustível fóssil. A meta de descarbonização definida pelo Governo para o ano de 2023 é de 37,47 milhões de CBIos.

De acordo com o Relatório de Sustentabilidade do CTC, o aumento da produtividade poderá evitar a expansão de cerca de 3 milhões de hectares de plantio, que representam 36% da área de cana que deverá ser colhida no Brasil na safra atual (8,410 milhões de hectares), reduzindo também o consumo de diesel, defensivos e fertilizantes.

Foto: Getty Images

“As nossas tecnologias estão focadas no desenvolvimento de melhoramento genético, biotecnologia, solução de plantio do projeto Sementes, entre outras técnicas disruptivas para o setor sucroenergético”, diz Denise Francisco, diretora do CTC.

Segundo Denise, ao desenvolver novas tecnologias que proporcionem maior eficiência na produção de alimentos e energia limpa, o CTC contribui para a competitividade e o crescimento sustentável da economia brasileira, reduzindo o impacto ambiental da lavoura de cana. Investir em sua produtividade com melhores variedades traz muito benefício ao meio ambiente.

O Relatório de Sustentabilidade do CTC (safras 20/21 e 21/22) traz dados sobre a conjuntura do setor sucroenergético e o seu potencial de crescimento. São eles:

1- O Brasil é o maior produtor global, com 585 milhões de toneladas processadas (safra 21/22).

2 – Nas últimas décadas, a cultura passou por uma revolução tecnológica, com ampliação de práticas sustentáveis, levando em consideração a baixa pegada de carbono e as melhores práticas ambientais em toda a cadeia de valor.

3 – A cana é uma importante fonte de energia renovável no país. Ao final da safra 21/22, correspondia à 18% da matriz nacional, aumentando a participação para 19,1% (ou 39% de toda a energia renovável ofertada) em 2023. Isso posiciona o Brasil acima da média mundial, que é de 14%, e dos países desenvolvidos pertencentes à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que alcançam 11% e reforça o papel brasileiro na vanguarda do uso de energias limpas e renováveis.

4 – Hoje, o Brasil conta com domínio pleno de tecnologia nos campos agrícola e industrial, com vasto estoque de inovações ainda possíveis de implementação e grande potencial para um novo salto de produtividade no setor sucroenergético.

Tendência do clima

O tempo seco e frio predomina sobre o centro-sul do país, enquanto as instabilidades mais intensas atuam entre o Norte do país e áreas litorâneas do Nordeste. Os acumulados podem ultrapassar 100 mm até o final de semana em algumas áreas produtoras entre Sergipe e Alagoas.

Nesta sexta feira (23/06) estão previstos episódios de chuva sobre o Paraná, que devem provocar paralisações pontuais nas atividades no campo. Sobre o Sudeste e o Centro-Oeste o tempo não deve sofrer grandes mudanças.

Durante o final de semana as instabilidades se afastam e o tempo seco volta a ganhar força sobre grande parte do centro-sul do Brasil. Acompanhando a passagem da frente fria se espera um ligeiro declínio das temperaturas sobre o centro-sul do País entre a sexta-feira(23) e o final de semana, mas o frio não deve ser tão acentuado como nos últimos dias e não há previsão para ocorrência de geadas. A maior parte da próxima semana será marcada pelo predomínio do tempo seco e gradativa elevação das temperaturas entre o interior da região Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

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